MANEJO E GESTÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL (RCD) Ministério das Cidades Secretaria de Saneamento Ambiental



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Transcrição:

MANEJO E GESTÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL (RCD)

RESOLUÇÃO CONAMA 307 Art. 3 o Os resíduos da construção civil deverão ser classificados, para efeito desta Resolução, da seguinte forma: I-Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como: a)de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;

b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc), argamassa e concreto; c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos,meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras;

II- Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros(urbanos); III- Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações econômicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso; IV - Classe D - são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como: tintas,solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros.

Art. 4 o Os geradores deverão ter como objetivo prioritário a não geração de resíduos e, secundariamente, a redução, a reutilização, a reciclagem e a destinação final. 1 Os resíduos da construção civil não poderão ser dispostos em aterros de resíduos domiciliares, em áreas de "bota fora", em encostas, corpos d água, lotes vagos e em áreas protetegidas por lei:

Art. 9 o Os Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil deverão contemplar as seguintes etapas: I - caracterização: nesta etapa o gerador deverá identificar e quantificar os resíduos; II- triagem: deverá ser realizada, preferencialmente, pelo gerador na origem, ou ser realizada nas áreas de destinação licenciadas para essa finalidade, respeitadas as classes de resíduos estabelecidas no art. 3 o desta Resolução; III- acondicionamento: o gerador deve garantir o confinamento dos resíduos após a geração até a etapa de transporte, assegurando em todos os casos em que seja possível, as condições de.reutilização e de reciclagem;

IV Art. 10. Os resíduos da construção civil deverão ser destinados das seguintes formas: I- Classe A: deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados, ou encaminhados a áreas de aterro de resíduos da construção civil, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura; II Classe B: deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura;

III- Classe C: deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas especificas. IV- Classe D: deverão ser armazenados, transportados, reutilizados e destinados em conformidade com as normas técnicas especificas.

IX- Aterro de resíduos da construção civil: é a área onde serão empregadas técnicas de disposição de resíduos da construção civil Classe "A" no solo, visando a preservação de materiais segregados de forma a possibilitar seu uso futuro e/ou futura utilização da área, utilizando princípios de engenharia para confiná-los ao menor volume possível, sem causar danos à saúde pública e ao meio ambiente; X- Áreas de destinação de resíduos: são áreas destinadas ao beneficiamento ou à disposição final,

GESTÃO DE RCD - PROBLEMAS

O uso atual de recursos naturais do planeta, considerados o consumo de alimentos, materiais e energia, já ultrapassa em 42,5% a capacidade de renovação da biosfera. Fonte: Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente Fonte: Planeta Água

A cadeia produtiva da construção civil consome entre 14 e 50% dos recursos naturais extraídos de todo o planeta (26% a 50% de toda a madeira consumida) Fonte: Sjostrom, 1996 (citado por John, V M, 2000) EXTRAÇÃO MINERÁRIA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I M P A C T O S CONSTRUÇÃO Reforma Demolição ENTULHO DE OBRAS A M B I E N T A I S

RCD 61% DOM 28% outros 11% Composição dos resíduos sólidos urbanos REFORMAS 59% RESIDÊNCIA NOVA 20% Características dos agentes geradores de RCD PRÉDIOS NOVOS 21% Fonte: Pinto, TP, 2005

Extração de Areia em Guarulhos - SP Fonte: Pinto, TP, 2005

Aterro de Itatinga - São Paulo Desperdício de Materiais e de Espaço Agressão à Paisagem Urbana Fonte: Prefeitura Municipal de São Paulo

Deposição irregular na Av. do Estado, na RMSP Fonte: Pinto, TP, 2005

Deposição irregular em São Paulo - SP. Fonte: Prefeitura Municipal de São Paulo

Deposição irregular em Santos - SP Fonte: Pinto, TP, 2005

Deposição irregular em cursos d água Fonte: Pinto, TP, 2005

Bota Foras em Piracicaba e na Via Dutra - SP Fonte: Pinto, TP, 2005

Bota Fora Jundiaí-SP Desperdício de recursos naturais Fonte: Pinto, TP, 2005

Bota Fora Piracicaba/SP Descompromisso na destinação Fonte: Pinto, TP, 2005

Instrumentos de gestão de RCD na Europa e Japão Taxação de Aterros para o incentivo da reciclagem Taxação de matérias primas Limitação de quantidade de substâncias perigosas nos materiais de construção (Holanda) Programa de incentivo a moradias com alto nível de durabilidade (Japão) Política de incentivo ao uso de materiais recicláveis e reciclados (Alemanha, Coréia e Japão)

INEXISTÊNCIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS Limpeza Pública ineficaz Desperdício de recursos orçamentários Desperdício de Recursos Naturais

POLÍTICAS PÚBLICAS

POLÍTICAS PÚBLICAS PROGRAMA DE GESTÃO EM BELO HORIZONTE - MG A experiência de Belo Horizonte Inspirando a Resolução CONAMA Inspirando Políticas em outros Municípios

A Resolução CONAMA 307 A Resolução n o 307, aprovada pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente em 2002, visa disciplinar as atividades relacionadas com estes resíduos, criando os instrumentos para superar esse quadro de degradação.

PLANO INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL (Resolução CONAMA nº 307) Programa Municipal Projetos de de Gerenciamento Gerenciamento de GERADORES GERADORES Resíduos Pequenos geradores DE DE Grandes geradores descartam em áreas cadastradas (Pontos de Entrega) Art. 6, I PEQUENOS VOLUMES GRANDES VOLUMES auto-declaram compromisso de uso de transportadores Art. 7 cadastrados e áreas de manejo licenciadas Linha de corte a critério técnico do sistema de limpeza urbana local

REDE PARA PEQUENOS VOLUMES Pontos de Entrega Guarulhos - SP Fonte: Pinto, TP, 2005

REDE PARA PEQUENOS VOLUMES Pontos de Entrega Guarulhos - SP Fonte: Pinto, TP, 2005

REDE PARA PEQUENOS VOLUMES Unidades de Recebimento de Pequenos Volumes - Belo Horizonte - MG Fonte: Pinto, TP, 2005

REDE PARA PEQUENOS VOLUMES Ponto de Entrega Voluntária São Paulo - SP Fonte: Prefeitura Municipal de São Paulo

REDE PARA PEQUENOS VOLUMES Projeto Carroceiros Belo Horizonte MG 1085 628 420 150 1998 1999 2000 2001 TOTAL 2.283 ANIMAIS VACINADOS Fonte: Pinto, TP, 2005

REDE PARA PEQUENOS VOLUMES ANTES 100 DEPOIS 200 preventiva corretiva 50 50 0 0 set/03 Custo médio: R$ 31,25/ton Fonte: Pinto, TP, 2005 corretiva 100 25 ago/03 preventiva 150 ton 75 ago/04 set/04 Custo médio: R$ 15,86/ton

REDE PARA GRANDES VOLUMES ÁREA PRIVADA DE TRANSBORDO E TRIAGEM ATT BASE São Paulo/SP Recepção e triagem Resíduos Classe A Resíduos triturados para venda Fonte: Prefeitura Municipal de São Paulo

REDE PARA GRANDES VOLUMES ÁREA PRIVADA DE TRANSBORDO E TRIAGEM -ATT Multilix Guarulhos/SP ATT Multilix Fonte: ATT - MULTILIX

REDE PARA GRANDES VOLUMES ÁREA PRIVADA DE RECICLAGEM - URBEM S. B. Do Campo/SP Fonte: Miranda L, 2005

REDE PARA GRANDES VOLUMES ÁREA PÚBLICA DE RECICLAGEM Piracicaba/SP Fonte: Pinto, TP, 2005

REDE PARA GRANDES VOLUMES ÁREA PÚBLICA DE RECICLAGEM Belo Horizonte/ MG Fonte: Pinto, TP, 2005

ÁREA DE TRANSBORDO E TRIAGEM LICENCIADA Fonte: Pinto, TP, 2005

PLANO INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL (Resolução CONAMA nº 307) Programa Municipal Projetos de de Gerenciamento Gerenciamento de GERADORES GERADORES Resíduos Pequenos geradores DE DE Grandes geradores descartam em áreas cadastradas (Pontos de Entrega) Art. 6, I PEQUENOS VOLUMES GRANDES VOLUMES auto-declaram compromisso de uso de transportadores Art. 7 cadastrados e áreas de manejo licenciadas Linha de corte a critério técnico do sistema de limpeza urbana local

GERADORES DE GRANDES VOLUMES - PROJETOS DE GERENCIAMENTO DE RESOLUÇÃO RESOLUÇÃO CONAMA CONAMA 307 307 LEI LEI MUNICIPAL MUNICIPAL ESPECÍFICA ESPECÍFICA DECRETO DECRETO REGULAMEN- REGULAMEN- TADOR TADOR MEMORIAL MEMORIAL DESCRITIVO DESCRITIVO ESPECIFICAÇÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA TÉCNICA RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO OBRAS OBRAS PRIVADAS PRIVADAS PROJETOS PROJETOS DE DE GERENCIAMENTO GERENCIAMENTO DE DE RESÍDUOS RESÍDUOS ALVARÁ ALVARÁ DE DE CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO OBRAS OBRAS PÚBLICAS PÚBLICAS PROJETOS PROJETOS DE DE GERENCIAMENTO GERENCIAMENTO DE DE RESÍDUOS RESÍDUOS EDITAL EDITAL DE DE LICITAÇÃO LICITAÇÃO OBRAS OBRAS PRIVADAS PRIVADAS COMPROVAÇÃO COMPROVAÇÃO DE DE TRANSPORTE TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DESTINAÇÃO ADEQUADAS ADEQUADAS ALVARÁ ALVARÁ DE DE CONCLUSÃO CONCLUSÃO OBRAS OBRAS PÚBLICAS PÚBLICAS COMPROVAÇÃO COMPROVAÇÃO DE DE TRANSPORTE TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DESTINAÇÃO ADEQUADAS ADEQUADAS MEDIÇÕES MEDIÇÕES DE DE CONTRATO CONTRATO

PROJETOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO 1) caracterizaçã ção o dos resíduos 2) procedimentos para triagem, acondicionamento, transporte e destinaçã ção 3) procedimentos para minimizaçã ção o e reutilizaçã ção CAMPOS OBRIGATÓRIOS NO FORMULÁRIO: 4) obras com atividades de demoliçã ção o = compromisso com prévia desmontagem seletiva dos componentes 5) procedimentos para resíduos eventualmente gerados em ambulatórios, refeitórios rios e sanitários 6) contratantes de transporte, triagem e destinaçã ção deverão o especificar os agentes responsáveis, definidos entre os licenciados pelo poder públicop 7) os projetos poderão o prever o deslocamento de resíduos classe A entre empreendimentos licenciados

PROJETOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO FISCALIZAÇÃO EM CURSO Fonte: Pinto, TP, 2005

TRANSPORTADOR INFORMADOR Transportadores são obrigados a informar seus usuários sobre aspectos essenciais da lei (informações no corpo do próprio CTR) Transportador obrigado a retornar via do CTR ao gerador, com aceite do receptor.

RECICLAGEM DE MADEIRA Recepção, triagem e destinação de madeira em ATTs - Áreas de Transbordo e Triagem Fonte: Pinto, TP, 2005

RECUPERAÇÃO DE SOLO Fonte: Pinto, TP, 2005

USO DE AGREGADOS RECICLADOS ATERROS Combate à erosão Av. Raja Gabaglia, BH Preparo de vias e células em aterros sanitários Aterro BR 040, BH Fonte: Pinto, TP, 2005

USO DE AGREGADOS RECICLADOS - PIRACICABA Pavimentação e produção de artefatos Fonte: Pinto, TP, 2005

RECICLAGEM DE RCD CLASSE A - CONSTRUTORA SETIN Fonte: Pinto, TP, 2005

USO DE AGREGADOS RECICLADOS Construtora Setin Obra: Villaggio Maia (390 unidades) Guarulhos - SP Reciclagem 12.000 m 3 Fonte: Pinto, TP, 2005

CIA CITY - LOTEAMENTO CITY PIRITUBA PEs - PONTOS DE ENTREGA Fonte: Pinto, TP, 2005 LOCALIZAÇÃO DOS PEs

PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL DE RESÍDUOS EM CANTEIROS DE OBRA SINDUSCON - SP Fonte: SINDUSCON SÃO PAULO, 2005

Fonte: SINDUSCON SÃO PAULO, 2005

USO DE AGREGADOS RECICLADOS PAVIMENTAÇÃO - TABELA DE CUSTOS SIURB / PMSP (JULHO 2003) Serviços Com Agregados Reciclados (R$ 21,91 por m 3 ) Item descrição 1 Fundação de agregado reciclado 2 Revestimento primário com agregado reciclado misturado ao solo local 3 Base de agregado reciclado 4 Reforço do sub-leito/sub-base de solo melhorado com agregado reciclado 10% a 60% em volume 5 Lastro de agregado reciclado 6 Dreno de agregado reciclado Fonte: Prefeitura Municipal de São Paulo

IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS

Como os municípios podem implantar um Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil? O Manual de Orientação para Manejo e Gestão de Resíduos da Construção Civil, construído em base às diversas experiências bem sucedidas em municípios brasileiros, dá as diretrizes para a implantação do Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil.

Com a ajuda do Manual de Orientação, os municípios poderão elaborar, passo a passo, o diagnóstico da situação local e dimensionar um sistema de gerenciamento adequado a cada realidade, nos moldes definidos pela Resolução 307. O manual estará disponível para cópia na página da CAIXA (www.caixa.gov.br).

É possível obter financiamento para as atividades previstas no Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil? Sim. O Governo Federal criou modalidade de financiamento para os agentes públicos (suspenso temporariamente por Resolução do CMN) e privados, com recursos do FGTS, voltada para as atividades previstas no Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, incluindo equipamentos e instalações para coleta, triagem, reciclagem e aterro. O interessado deverá buscar informações junto às agências da CAIXA que encaminhará carta-consulta ao Ministério das Cidades.

Quais os requisitos para a obtenção desses recursos? 1. aprovação, por lei municipal, do Plano Integrado de Gerenciamento dos Resíduos da Construção Civil (O manual técnico apresenta um conjunto de minutas indicativas para este fim) ; 2. regulamentação, por decreto municipal, do uso preferencial de agregados reciclados em obras públicas; 3. adequação dos projetos pelas normas técnicas brasileiras (ABNT).

Objetivos da Política Pública para os RCD Minimização do consumo de matérias primas Otimização da vida útil dos aterros Melhoria da limpeza da cidade e da saúde pública Melhor utilização dos recursos orçamentários Distribuição equilibrada dos custos de transporte e destinação dos RCD

www.cidades.gov.br