Conteúdo. Política Nacional de Resíduos Sólidos. Características do lixo domiciliar. Resíduos de Construção Civil.
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- Nathalia Tuschinski Pinhal
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1 RESÍDUOS SÓLIDOSS 1
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3 Conteúdo Política Nacional de Resíduos Sólidos. Características do lixo domiciliar. Resíduos de Construção Civil 3
4 Lei /10 Política Nacional de Resíduos Sólidos Artigo 1 Esta Lei institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis. 4
5 Lei /10 Política Nacional de Resíduos Sólidos Artigo 1 1 Estão sujeitas à observância desta Lei as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, responsáveis, direta ou indiretamente, pela geração de resíduos sólidos e as que desenvolvam ações relacionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento de resíduos sólidos. 5
6 Lei /10 Política Nacional de Resíduos Sólidos Artigo 3º: Para os efeitos desta Lei, entende-se por: XV - rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada; Uma nova Conceituação (Art. 3º) 6
7 Lei /10 Política Nacional de Resíduos Sólidos Artigo 3º: Para os efeitos desta Lei, entende-se por: XVI - resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível; Um antigo conceito (Art. 3º) 7
8 Lei /10 Política Nacional de Resíduos Sólidos Artigo 3º: Para os efeitos desta Lei, entende-se por: VII - destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e do Suasa, entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos; 8
9 Lei /10 Política Nacional de Resíduos Sólidos Artigo 3º: Para os efeitos desta Lei, entende-se por: VIII - disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos; 9
10 Lei /10 Política Nacional de Resíduos Sólidos Art. 9º Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: 10
11 Conteúdo Política Nacional de Resíduos Sólidos. Características do lixo domiciliar. Resíduos de Construção Civil 11
12 Composição do lixo domiciliar -Brasil 12
13 Composição do lixo domiciliar -RJ Centro de Pesquisas da COMLURB (2011) 52,68% 19,29% 16,84% Matéria orgânica (do total, em peso) Plástico (do total, em peso) Papel (do total, em peso) 11,19% Vidro, metal, material inerte, folha, madeira, borracha, pano, couro, osso, coco, parafina e eletro-eletrônico. 13
14 Resolução CONAMA nº275 de 25 de abril de 2001 Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva. 14
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17 Plano de Gerenciamento do RCC 17
18 O QUE É O PGR É o documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo do resíduo sólido, observadas suas características e riscos, no âmbito dos estabelecimentos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, bem como as ações de proteção à saúde e ao ambiente. (PGR-Passos Gineusa) 18
19 PGRCC é OBRIGATÓRIO por Resolução Conama 19
20 Resolução CONAMA 307:2002 RESOLUÇÃO CONAMA nº 307, de 5 de julho de 2002 Publicada no DOU no 136, de 17 de julho de 2002, Seção 1, páginas RESOLUÇÃO CONAMA n 348, de 16 de agosto de
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22 Resolução CONAMA Resíduo da construção civil: são os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimentos asfálticos, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha. 22
23 Resolução CONAMA 307:2002 Transportadores: são as pessoas, físicas ou jurídicas, encarregadas da coleta e do transporte dos resíduos entre as fontes geradoras e as áreas de destinação Geradores: são pessoas, físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, responsáveis por atividades ou empreendimentos que gerem os resíduos definidos nesta Resolução; 23
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25 Resolução CONAMA 307:2002 Art. 4o Os geradores deverão ter como objetivo prioritário a não geração de resíduos e, secundariamente, a redução, a reutilização, a reciclagem e a destinação final. 1o Os resíduos da construção civil não poderão ser dispostos em aterros de resíduos domiciliares, em áreas de bota fora, em encostas, corpos d água, lotes vagos e em áreas protegidas por Lei, obedecidos os prazos definidos no art. 13 desta Resolução. 2o Os resíduos deverão ser destinados de acordo com o disposto no art. 10 desta Resolução. 25
26 Resolução CONAMA 307:2002 Reutilização: é o processo de reaplicação de um resíduo, sem transformação do mesmo; Reciclagem: é o processo de reaproveitamento de um resíduo, após ter sido submetido à transformação; 26
27 Teixeira, 2009 REDUÇÃO NA FONTE É a diminuição na geração de resíduo através programas que promovam redução no consumo. REUTILIZAÇÃO Consiste no aproveitamento do resíduo nas condições em que é descartado, sem qualquer alteração física, submetendo-o a pouco ou nenhum tratamento; exigindo apenas operações de limpeza, embelezamento, identificação, entre outras, modificando ou não a sua função original. Material NÃO MUDA. RECICLAGEM É o processo através do qual o resíduo retorna ao sistema produtivo como matéria prima. Pode ser considerada como uma forma de tratamento de parte do resíduo sólido gerado. Este retorno ao processo produtivo pode ser de forma artesanal ou industrial. Material MUDA. 27
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29 Resolução CONAMA 307:2002 Art. 3o Os resíduos da construção civil deverão ser classificados, para efeito desta Resolução, da seguinte forma: 29
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31 Classe A são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como: a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem; 31
32 Classe A b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto; e, 32
33 Classe A c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças prémoldadas em concreto (blocos, tubos, meio fios etc.) produzidas nos canteiros de obras; 33
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35 Classe B são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos; papel/papelão; metais; vidros; madeiras; e, outros; 35
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37 Classe C são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso; 37
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39 Classe D são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à saúde. (nova redação dada pela Resolução n 348/04). 39
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45 Resolução CONAMA 307:2002 Art. 10. Os resíduos da construção civil deverão ser destinados das seguintes formas: I - Classe A: deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados, ou encaminhados a áreas de aterro de resíduos da construção civil, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura; 45
46 Resolução CONAMA 307:2002 II - Classe B: deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura; 46
47 Resolução CONAMA 307:2002 III - Classe C: deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas específicas. 47
48 Resolução CONAMA 307:2002 IV - Classe D: deverão ser armazenados, transportados, reutilizados e destinados em conformidade com as normas técnicas específicas. 48
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50 Resolução CONAMA 307:2002 Art. 9o Os PGRCC deverão contemplar as seguintes etapas: I - caracterização: nesta etapa o gerador deverá identificar e quantificar os resíduos; II - triagem: deverá ser realizada, preferencialmente, pelo gerador na origem, ou ser realizada nas áreas de destinação licenciadas para essa finalidade, respeitadas as classes de resíduos estabelecidas no art. 3 o desta Resolução; 50
51 III - acondicionamento: o gerador deve garantir o confinamento dos resíduos após a geração até a etapa de transporte, assegurando em todos os casos em que seja possível, as condições de reutilização e de reciclagem; IV - transporte: deverá ser realizado em conformidade com as etapas anteriores e de acordo com as normas técnicas vigentes para o transporte de resíduos; V - destinação: deverá ser prevista de acordo com o estabelecido nesta Resolução. 51
52 Resolução CONAMA 307:2002 Art. 9o Os PGRCC deverão contemplar as seguintes etapas: I - caracterização: nesta etapa o gerador deverá identificar e quantificar os resíduos; II - triagem: deverá ser realizada, preferencialmente, pelo gerador na origem, ou ser realizada nas áreas de destinação licenciadas para essa finalidade, respeitadas as classes de resíduos estabelecidas no art. 3 o desta Resolução; 52
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55 Data: Fomato: dd/mm 55
56 Local Depositado: Denominação e/ou Descrição 56
57 Tipo de Serviço: ( Assinalar com X ) ON REF PES MAN 57
58 Legenda da Planilha ON Obra Nova REF Reforma PES Pesquisa na C. Civil MAN - Manutenção 58
59 Executor do Serviço: ( Assinalar com X ) TER UP MP 59
60 Legenda da Planilha TER Empresa Terceirizada UP Unidade/Órgão com Equipe Própria MP Manutenção da Prefeitura do Campus 60
61 Fiscalizador do Serviço: ( Assinalar com X ) UT UP MP FP 61
62 Legenda da Planilha UT Unidade/Órgão com Empresa Terceirizada UP Unidade/Órgão com Equipe Própria MP Manutenção da Prefeitura do Campus FP Fiscalização da DPO-PRDU (antiga CINFRA) 62
63 CLASSE A: Solos: Limpo: Solo resultante de terraplenagem (corte), escavação de valas, etc. 63
64 CLASSE A: Solos: Misturado: Raspagem e limpeza de terreno; terra misturada com outros materiais, etc. 64
65 CLASSE A: Alvenaria; concreto; materiais cerâmicos; argamassas; etc. 65
66 CLASSE B: Madeira: Divisórias em madeira; madeiramento de telhados; madeiras em geral utilizados no processo da construção civil; lambril em madeira; etc. 66
67 CLASSE B: Vidros: Vidros resultantes de demolições ou sobra dos processos de construção civil; etc. 67
68 CLASSE B: Metal: Aço de construção (vergalhão, ferro de construção); janelas de ferro/alumínio; portas de ferro/alumínio; tubos (cobre, aço); luminárias metálicas; telhas metálicas; pregos; telas metálicas; ferragens; latas sem resíduo; fios; etc. 68
69 CLASSE B: Plástico: Tubos de PVC; embalagens plásticas de produtos utilizados; pisos vinílicos; telas plásticas; forro plástico; etc. 69
70 CLASSE B: Papel: Saco vazio de cimento; embalagens de produtos da construção civil em papel ou papelão; etc. 70
71 CLASSE C: Gesso e divisórias de gesso 71
72 CLASSE C: Outros materiais que não tenham forma de destinação estabelecida (Identifique) 72
73 CLASSE D: Vasilhames com resíduos de tintas, óleos, colas e solventes 73
74 CLASSE D: Telhas e divisórias com amianto em sua composição 74
75 Legenda da Planilha Quant Quantidade observada e estimada Un Código de referência para o volume 75
76 Legenda para o Código de Referência para o Volume 76
77 Legenda do Usuário para Preenchimento Identificação do código de referência para o volume 77
78 Diretrizes para Preenchimento da Planilha O período para a observação e registro será de 30 dias corridos (excetuando-se sábados e domingos), iniciando-se em 03/05/2010 e finalizando os registros em 03/06/2010; Registrar em planilha apenas os dias e eventos em que há RCC a ser caracterizado e quantificado; Deverá ser entregue à CGU/Célula Operacional de Resíduos, até o dia 12/06/2010 uma planilha preenchida em papel e outra em versão digital encaminhada por (residuos@reitoria.unicamp.br). 78
79 Exemplo para preenchimento da planilha
80 Exemplo para preenchimento da planilha
81 Exemplo para preenchimento da planilha
82 Volume de Sólidos 82
83 Exemplos: V (m 3 ) = a(m) x b(m) x c(m) b base menor A base maior h altura L - Profundidade V (m 3 ) = b (m) + A (m) x h(m) x L(m) 2 83
84 Exemplos: R raio h altura V (m 3 ) = 1,047 x R(m) x R(m) x h(m) R raio h altura V (m 3 ) = 3,142 x R(m) x R(m) x h(m) 84
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