Política Gerenciamento de Risco de Crédito, de Concentração e de Contraparte dos Fundos e Carteiras Geridos pelo Sicredi

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Transcrição:

Política dos Fundos e Carteiras Geridos pelo Sicredi Período de Vigência De: 06/11/2018 Até: Indeterminado

ÍNDICE 1. OBJETIVO... 3 2. DEFINIÇÕES E ORIENTAÇÕES... 3 2.1 Variáveis de avaliação de risco de crédito... 3 2.2 Análises de Risco... 4 2.3 Disponibilização da informação... 4 2.4 Limites de exposição... 4 2.5 Aprovação... 5 2.6 Desenquadramento... 5 2.7 Descumprimento de limites... 5 3. BASE REGULATÓRIA / LEGISLAÇÃO APLICÁVEL... 6 4. DISPOSIÇÃO FINAL... 7 Página 2 de 7

1. OBJETIVO Estabelecer os critérios e procedimentos adotados para o controle e gerenciamento do risco de crédito, de concentração e de contraparte dos fundos e carteiras de investimento geridos pela área responsável por gestão de recursos da Confederação das Cooperativas do Sicredi, em atendimento à regulamentação vigente estabelecida pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pela AMBIMA e em concordância com as diretrizes do Normativo de Gerenciamento de Riscos dos Fundos e Carteiras Geridos pelo Sicredi. 2. DEFINIÇÕES E ORIENTAÇÕES O risco de crédito pode ser entendido como a possibilidade de o credor incorrer em perdas, em razão das obrigações assumidas pelo tomador ou pela contraparte não serem liquidadas nas condições pactuadas, incluindo o risco de default do emissor. Cabe ao Sicredi realizar uma gestão eficiente com intuito de mitigar estes riscos, adequando as exposições aos níveis aceitáveis pela administração. Os itens a seguir estabelecem as regras para a mitigação, mensuração e monitoramento da exposição ao risco de crédito, concentração e contraparte dos fundos e carteiras geridos pelo Sicredi. 2.1 Variáveis de avaliação de risco de crédito Para a gestão do risco de crédito, concentração e contraparte, tanto no acompanhamento da carteira como na aprovação de novos limites de exposição a contrapartes, devem ser analisados os seguintes fatores: Classificação de risco do emissor, conforme modelo interno; Tamanho da exposição; Prazo da exposição; Concentração em relação a um dado fator ou segmento. Página 3 de 7

2.2 Análises de Risco O levantamento e acompanhamento de informações pertinentes à análise dos riscos tratados neste Normativo é feito pela equipe do Terceiro Contratado e submetido para apreciação do Comitê de Crédito Privado, considerando os dois tipos de emissores abaixo: a) Instituições Financeiras A análise é realizada em periodicidade mínima anual. Os limites e prazos de exposição são revisados seguindo o modelo interno de análise e classificação de risco. b) Emissores Não Financeiros A análise é realizada mediante solicitação da equipe responsável pela gestão de recursos da Confederação das Cooperativas do Sicredi para cada emissão. A capacidade econômico-financeira das companhias é avaliada por meio das demonstrações financeiras publicadas. No caso de novas informações relevantes disponíveis, relacionadas ao cenário macroeconômico ou a eventos corporativos, um novo parecer de crédito poderá ser submetido à apreciação do Comitê de Crédito Privado, quando julgada pertinente à alteração dos limites ou por solicitação dos membros desse comitê. 2.3 Disponibilização da informação O Terceiro Contratado é responsável por disponibilizar os dados relevantes para análise aos membros do Comitê de Crédito Privado e aos demais colaboradores que atuem diretamente com a gestão de recursos de fundos e carteiras. A informação deve ser disponibilizada com a mesma periodicidade com que são revisadas, por meio de relatório eletrônico. 2.4 Limites de exposição As alocações de recursos de terceiros em títulos ou valores mobiliários não podem ser realizadas sem que, antecipadamente, tenha sido feita análise do emissor e deliberado limite por meio do Comitê de Crédito Privado. Página 4 de 7

2.5 Aprovação Cabe ao Comitê de Crédito Privado a aprovação dos limites dos emissores para operações com os fundos e carteiras geridas pela área responsável pela gestão de recursos da Confederação das Cooperativas do Sicredi. Ainda, cabe ao Comitê aprovação das contrapartes aptas a realizar intermediação de operações destes fundos e carteiras, de acordo com requisitos mínimos estabelecidos. O Comitê tem seu rito definido no Regulamento do Comitê de Crédito Privado e as deliberações seguirão o protocolo desse regulamento. 2.6 Desenquadramento Ativo: descumprimento decorrente da ação ou omissão do Administrador ou do Gestor; Passivo: descumprimento decorrente de fatos exógenos e alheios à vontade do Administrador e do Gestor, que causem alterações imprevisíveis e significativas no patrimônio líquido do Fundo ou nas condições gerais do mercado de capitais. 2.7 Descumprimento de limites O acompanhamento do enquadramento dos fundos e carteiras geridos aos limites de crédito é feito diariamente com base em relatórios disponibilizados eletronicamente. Para tanto, diariamente é gerado relatório com apontamento de desenquadramento e, no mínimo semanalmente, é disponibilizado relatório de utilização dos limites para monitoramento das carteiras. Os relatórios são enviados para: Diretor responsável pela Gestão de Riscos e Compliance, equipe responsável pela Gestão de Riscos das carteiras de valores mobiliários sob gestão e equipe responsável por compliance; Diretor e equipe responsável pela Gestão de Recursos das carteiras de valores mobiliários sob gestão; Diretor e equipe responsável pela Administração Fiduciária das carteiras de valores mobiliários sob gestão. Deverá ser reportado ao Comitê de Riscos e Compliance, trimestralmente, os desenquadramentos aos limites de crédito dos fundos e carteiras geridos. Página 5 de 7

Em caso de descumprimento aos limites ou nos casos onde a deterioração da qualidade de crédito das contrapartes ou demais eventos correlacionados gerem uma elevação na probabilidade de perdas, o Gestor de Recursos deve apresentar justificativa tempestiva, assim como plano de ação para ajuste das posições excessivas, a depender do evento: Desenquadramento Ativo: o gestor deve apresentar justificativa no dia da apuração do desenquadramento e elaborar plano de ação em até 2 dias úteis após a data de apuração; Desenquadramento Passivo: o gestor deve apresentar justificativa no dia da apuração do desenquadramento e elaborar plano de ação em até 8 dias úteis após a data de apuração. A justificativa e plano de ação devem ser remetidas ao: Diretor responsável pela Gestão de Riscos e Compliance e equipe responsável pela Gestão de Riscos das carteiras de valores mobiliários sob gestão; Diretor e equipe responsável pela Administração Fiduciária das carteiras de valores mobiliários sob gestão. Cabe ao Comitê de Crédito Privado e à área responsável pelo monitoramento de risco de crédito dos fundos e carteiras geridos pelo Sicredi o acompanhamento do plano de ação elaborado pelo gestor. Caso necessário, poderão ser propostas novas ações para mitigação dos riscos e adequação da exposição. 3. BASE REGULATÓRIA / LEGISLAÇÃO APLICÁVEL Instrução CVM nº 555, de 17 de dezembro de 2014; Instrução CVM nº 558, de 26 de março de 2015; Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas de Fundos de Investimento. Página 6 de 7

4. DISPOSIÇÃO FINAL Este Normativo deve ser revisto e aprovado, no mínimo, a cada 24 meses e deve estar disponível para conhecimento dos clientes e investidores por meio do site do Gestor de Recursos. Página 7 de 7