DELIBERAÇÃO Nº 135/2017-CEAP

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Transcrição:

REFERÊNCIA : PC CF-0893/2017 INTERESSADO : Francisco Salema Reis Ataíde Cordeiro ASSUNTO : Registro de profissional diplomado no exterior, Engenheiro Civil ORIGEM : Crea-SP DELIBERAÇÃO Nº 135/2017-CEAP A em sua 3ª Reunião Ordinária, realizada em Rio Branco-AC, na sede do Crea-AC, de 3 a 5 de abril de 2017, após análise do assunto em epígrafe, e Considerando que trata o processo de registro de Francisco Salema Reis Ataíde Cordeiro, português, diplomado com o grau de Licenciado em Ciências de Engenharia Engenharia Civil e Mestre em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa, de Portugal; Considerando que o diploma foi revalidado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, de acordo com o disposto no art. 48 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, concedendo ao interessado o equivalente ao diploma do curso de Engenharia Civil, registrado sob o n 31815; Processo nº 23079.033941/12-00, em 5 de fevereiro de 2013; Considerando que alínea b do art. 2 da Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, estabelece que o exercício, no País, da profissão de engenheiro ou engenheiroagrônomo, observadas as condições de capacidade e demais exigências legais, é assegurado aos que possuam, devidamente revalidado e registrado no País, diploma de faculdade ou escola estrangeira de ensino superior de engenharia ou agronomia; Considerando que para efeito de instrução de processos de registro de profissional diplomado por estabelecimento estrangeiro de ensino superior, no que diz respeito à análise curricular e às implicações quanto a eventuais restrições nas atribuições a serem concedidas, os Conselhos Regionais adotam os modelos matriciais constantes da Decisão Normativa n 12, de 1983, do Confea, com as devidas adaptações em função da Resolução CNE/CES nº 11, de 2002; Considerando que as habilitações profissionais são conferidas pelo currículo escolar, sendo necessária sua análise quanto aos conteúdos das disciplinas e respectivas cargas horárias, objetivando verificar a concessão da atribuição inicial de campo de atuação do Engenheiro Civil, constantes no art. 28 do Decreto n 23.569, de 11 de dezembro de 1933, art. 7º da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e art. 7 da Resolução n 218, de 29 de junho de 1973, na forma da Resolução nº 1.073, de 2016; Considerando que não obstante a análise de equivalência curricular constante dos autos, foi efetuada nova análise curricular baseada na Resolução CNE/CES n 11, de 2002, apresentando os seguintes resultados: Núcleo de conteúdos básicos: 1.064 horas, Núcleo de conteúdos profissionalizantes: 1.470 horas e Núcleo de conteúdos específicos: 812 horas; Considerando que o interessado cursou 3.346 horas na integralização do currículo; Considerando que o Conselho Nacional de Educação CNE, respondendo consulta formulada pela Confea acerca da exigência de verificação de carga horária mínima de 3.600 horas nos processos de revalidação de diploma de graduação expedido por instituições estrangeiras, esclarece que não cabe a exigência de verificação de carga horária mínima nos processos de revalidação de diploma de graduação obtido no exterior, tendo em DELIBERAÇÃO Nº 135/2017-CEAP 1

vista que a análise da equivalência deve ser feita de forma ampla (Protocolo CF- 4248/2014); Considerando, ademais, que a Procuradoria Jurídica do Confea já se manifestou inúmeras vezes sobre o assunto referente à carga horária prevista na resolução CNE para diplomados no exterior; Considerando que, no entendimento da PROJ, o atendimento às Resoluções do MEC dirige-se tão somente aos cursos nacionais, ou seja, para a autorização do curso as instituições devem atender à disciplina das resoluções, que, obviamente, não são aplicáveis fora do território nacional; Considerando que a PROJ argumenta também que, nestes termos, aos Creas cabe tão-somente avaliar as atribuições profissionais cabíveis em função do currículo cursado, visto que o registro deve ser concedido indistintamente àqueles que apresentarem seu diploma devidamente revalidado, acompanhado da documentação estabelecida pela Resolução nº 1.007/2003; Considerando que, segundo a procuradoria, não resta dúvida acerca da necessidade de concessão do registro àqueles que apresentem o diploma revalidado e registrado no país, independentemente da carga horária apresentada pelo curso; Considerando que a PROJ conclui pela desnecessidade de atendimento à Resolução nº 2/2007 CNE para concessão do registro profissional, tendo em vista se tratar de norma dirigida aos cursos dentro do território nacional, sendo elemento estranho aos pressupostos estabelecidos pela Lei 5.194/66; Considerando que a Câmara Especializada de Engenharia Civil e o Plenário do Crea-SP concederam ao interessado o registro com o título de Engenheiro Civil, com as atribuições do art. 7 da Resolução n 218, de 1973, e do art. 28 do Decreto n 23.569, de 1933; Considerando que não foram encontradas disciplinas que subsidiassem a concessão das competências referentes a irrigação, barragens e diques, pontes, portos e grandes estruturas; Considerando que a Resolução n 1073, de 19 de abril de 2016; que regulamenta a atribuição de títulos, atividades, competências e campos de atuação profissionais aos profissionais registrados no Sistema Confea/Crea para efeito de fiscalização do exercício profissional no âmbito da Engenharia e da Agronomia; Considerando o Parecer nº 327/2017-GTE; e Considerando que o presente caso se enquadra no art. 10, inciso IV, e no caput do art. 6º da Resolução nº 1.073, de 2016, DELIBEROU: Propor ao Plenário do Confea: 1) Homologar o registro profissional de FRANCISCO SALEMA REIS ATAÍDE CORDEIRO, português, com o título de ENGENHEIRO CIVIL (Cód. 111-02-00), no Crea-SP, e com as atribuições previstas no art. 28 do Decreto nº 23.569, de 1933, alíneas a ; b ; c ; d ; e (referente a drenagem), g (referente a rios, canais e aeroportos), h i e alíneas j e k aplicadas às alíneas citadas, bem como as previstas no art. 7º da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, combinadas com as atividades relacionadas no art. 5º da Resolução nº 1.073, de 2016, para o desempenho das competências relacionadas no art. 7 da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, do Confea, com exceção das competências referentes a irrigação, barragens e diques, pontes, portos e grandes estruturas; e DELIBERAÇÃO Nº 135/2017-CEAP 2

2) Determinar ao Regional que atente para a validade da cédula de identidade de estrangeiro, devendo, caso o interessado não apresente novo documento válido quando da expiração do prazo, tomar providências para cancelar o seu registro profissional. Rio Branco-AC, 5 de Abril de 2017. Conselheiro Federal Osmar Barros Júnior Coordenador Conselheiro Federal Célio Moura Ferreira Membro Conselheiro Federal Paulo Laércio Vieira Membro DELIBERAÇÃO Nº 135/2017-CEAP 3

REFERÊNCIA : PC CF-0616/2017 INTERESSADO : Andrea Margarita González Campuzano ASSUNTO : Registro de profissional diplomada no exterior, Engenheira Mecânica ORIGEM : Crea-PR DELIBERAÇÃO Nº 136/2017-CEAP A em sua 3ª Reunião Ordinária, realizada em Rio Branco-AC, na sede do Crea-AC, de 3 a 5 de abril de 2017, após análise do assunto em epígrafe, e Considerando que trata o processo de registro de Andrea Margarita González Campuzano, colombiana, diplomada com o título de Ingeniera Mecánica pela Universidad Nacional de Colombia, da Colômbia; Considerando que o diploma foi revalidado pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná, de acordo com o disposto no art. 48 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, concedendo ao interessado o equivalente ao diploma do curso de Engenharia Mecânica, registrado sob o n 021-REV, Livro 001/REV, em 1 de dezembro de 2015; Considerando que alínea b do art. 2 da Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, estabelece que o exercício, no País, da profissão de engenheiro ou engenheiroagrônomo, observadas as condições de capacidade e demais exigências legais, é assegurado aos que possuam, devidamente revalidado e registrado no País, diploma de faculdade ou escola estrangeira de ensino superior de engenharia ou agronomia; Considerando que para efeito de instrução de processos de registro de profissional diplomado por estabelecimento estrangeiro de ensino superior, no que diz respeito à análise curricular e às implicações quanto a eventuais restrições nas atribuições a serem concedidas, os Conselhos Regionais adotam os modelos matriciais constantes da Decisão Normativa n 12, de 1983, do Confea, com as devidas adaptações em função da Resolução CNE/CES nº 11, de 2002; Considerando que as habilitações profissionais são conferidas pelo currículo escolar, sendo necessária sua análise quanto aos conteúdos das disciplinas e respectivas cargas horárias, objetivando verificar a concessão do desempenho das atividades descritas no art. 5 da Resolução n 1.073, de 2016, aplicadas às competências do Engenheiro Mecânico, constantes do art. 12 da Resolução nº 218, de 1973, na forma da Resolução nº 1.073, de 2016; Considerando que não obstante a análise de equivalência curricular constante dos autos, foi efetuada nova análise curricular baseada na Resolução CNE/CES n 11, de 2002, apresentando os seguintes resultados: Núcleo de conteúdos básicos: 3.696 horas, Núcleo de conteúdos profissionalizantes: 3.408 horas e Núcleo de conteúdos específicos: 1.152 horas; Considerando que a interessada cursou 8.256 horas na integralização do currículo; Considerando que a Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalúrgica e o Plenário do Crea-PR concederam a interessada o registro com o título de Engenheira Mecânica e as atribuições de acordo com o art. 7 da Lei n 5.194, de 1966, e com o art. 12 da Resolução n 218, de 1973; Considerando que a Resolução n 1073, de 19 de abril de 2016; que regulamenta a atribuição de títulos, atividades, competências e campos de atuação DELIBERAÇÃO Nº 136/2017-CEAP 1

profissionais aos profissionais registrados no Sistema Confea/Crea para efeito de fiscalização do exercício profissional no âmbito da Engenharia e da Agronomia; Considerando o Parecer nº 326/2017-GTE; e Considerando que o presente caso se enquadra no art. 10, inciso IV, e no 1º do art. 6º da Resolução nº 1.073, de 2016, DELIBEROU: Propor ao Plenário do Confea: 1) Homologar o registro profissional de ANDREA MARGARITA GONZÁLEZ CAMPUZANO, colombiana, com o título de ENGENHEIRA MECÂNICA (Cód. 131-08-00), no Crea-PR, e com as atribuições previstas no art. 7º da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, combinadas com as atividades relacionadas no art. 5º da Resolução nº 1.073, de 2016, para o desempenho das competências relacionadas no art. 12 da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, do Confea; e 2) Determinar ao Regional que atente para a validade da cédula de identidade de estrangeiro, devendo, caso o interessado não apresente novo documento válido quando da expiração do prazo, tomar providências para cancelar o seu registro profissional. Rio Branco-AC, 5 de Abril de 2017. Conselheiro Federal Osmar Barros Júnior Coordenador Conselheiro Federal Célio Moura Ferreira Membro Conselheiro Federal Paulo Laércio Vieira Membro DELIBERAÇÃO Nº 136/2017-CEAP 2

REFERÊNCIA : PC CF-0892/2017 INTERESSADO : Rui Miguel Cordeiro Rolo Mendes Pinheiro ASSUNTO : Registro de profissional diplomado no exterior, Engenheiro Civil ORIGEM : Crea-SP DELIBERAÇÃO Nº 137/2017-CEAP A em sua 3ª Reunião Ordinária, realizada em Rio Branco-AC, na sede do Crea-AC, de 3 a 5 de abril de 2017, após análise do assunto em epígrafe, e Considerando que trata o processo de registro de Rui Miguel Cordeiro Rolo Mendes Pinheiro, português, diplomado em Engenharia Civil, com o grau de licenciado, pelo Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa, Portugal; Considerando que o diploma foi revalidado pela Universidade de Taubaté concedendo ao interessado o equivalente ao diploma do Curso de Graduação em Engenharia Civil, apostila registrada sob nº 021892, processo nº 1352/2013, em 29 de maio de 2013; Considerando que a alínea b do art. 2 da Lei n 5.194, de 1966, estabelece que o exercício, no País, da profissão de engenheiro ou engenheiro-agrônomo, observadas as condições de capacidade e demais exigências legais, é assegurado aos que possuam, devidamente revalidado e registrado no País, diploma de faculdade ou escola estrangeira de ensino superior de engenharia ou agronomia; Considerando que para efeito de instrução de processos de registro de profissional diplomado por estabelecimento estrangeiro de ensino superior, no que diz respeito à análise curricular e às implicações quanto a eventuais restrições nas atribuições a serem concedidas, os Conselhos Regionais adotam os modelos matriciais constantes da Decisão Normativa n 12, de 1983, do Confea, com as devidas adaptações em função da Resolução CNE/CES nº 11, de 2002, do Ministério da Educação; Considerando que as habilitações profissionais são conferidas pelo currículo escolar, sendo necessária sua análise quanto aos conteúdos das disciplinas e respectivas cargas horárias, objetivando verificar a concessão da atribuição inicial de campo de atuação do Engenheiro Civil, constantes no art. 28 do Decreto n 23.569, de 11 de dezembro de 1933, art. 7º da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e art. 7 da Resolução n 218, de 29 de junho de 1973, na forma da Resolução nº 1.073, de 2016; Considerando que não obstante a análise de equivalência curricular constante dos autos, foi efetuada nova análise curricular baseada na Resolução CNE/CES n 11, de 2002, apresentando os seguintes resultados: Núcleo de conteúdos básicos: 1.197 horas, Núcleo de conteúdos profissionalizantes: 1.260 horas e Núcleo de conteúdos específicos: 1.134 horas; currículo; Considerando que o interessado cursou 3.591 horas na integralização do Considerando que o Conselho Nacional de Educação CNE, respondendo consulta formulada pela Confea acerca da exigência de verificação de carga horária mínima de 3.600 horas nos processos de revalidação de diploma de graduação expedido por instituições estrangeiras, esclarece que não cabe a exigência de verificação de carga horária mínima nos processos de revalidação de diploma de graduação obtido no exterior, tendo em DELIBERAÇÃO Nº 137/2017-CEAP 1

vista que a análise da equivalência deve ser feita de forma ampla (Protocolo CF- 4248/2014); Considerando, ademais, que a Procuradoria Jurídica do Confea já se manifestou inúmeras vezes sobre o assunto referente à carga horária prevista na resolução CNE para diplomados no exterior; Considerando que, no entendimento da PROJ, o atendimento às Resoluções do MEC dirige-se tão somente aos cursos nacionais, ou seja, para a autorização do curso as instituições devem atender à disciplina das resoluções, que, obviamente, não são aplicáveis fora do território nacional; Considerando que a PROJ argumenta também que, nestes termos, aos Creas cabe tão-somente avaliar as atribuições profissionais cabíveis em função do currículo cursado, visto que o registro deve ser concedido indistintamente àqueles que apresentarem seu diploma devidamente revalidado, acompanhado da documentação estabelecida pela Resolução nº 1.007/2003; Considerando que, segundo a procuradoria, não resta dúvida acerca da necessidade de concessão do registro àqueles que apresentem o diploma revalidado e registrado no país, independentemente da carga horária apresentada pelo curso; Considerando que a PROJ conclui pela desnecessidade de atendimento à Resolução nº 2/2007 CNE para concessão do registro profissional, tendo em vista se tratar de norma dirigida aos cursos dentro do território nacional, sendo elemento estranho aos pressupostos estabelecidos pela Lei 5.194/66; Considerando que a Câmara Especializada de Engenharia Civil e o Plenário do Crea analisaram o processo e concederam ao interessado o registro com o título de Engenheiro Civil, código 111-02-00, com as atribuições elencadas no art. 28 da Decreto nº 23.569, de 1933, acrescidas das atribuições do artigo 7 da Resolução 218, de 1973, do Confea; Considerando que ao se observar os conteúdos programáticos das disciplinas cursadas pelo interessado, e que foram apresentados para análise, constata-se que os referidos conteúdos não contemplam assuntos correspondentes a estradas de ferro, máquinas e fábricas, irrigação, portos, aeroportos, pontes e grandes estruturas, o que implica restrições para essas competências; Considerando o Parecer nº 339/2017-GTE; e Considerando que o presente caso se enquadra no art. 10, inciso IV, e no caput do art. 6º da Resolução nº 1.073, de 2016, DELIBEROU: Propor ao Plenário do Confea: 1) Homologar o registro profissional de Rui Miguel Cordeiro Rolo Mendes Pinheiro, português, com o título de ENGENHEIRO CIVIL (Cód. 111-02-00), no Crea-SP, e com as atribuições previstas no art. 28 do Decreto nº 23.569, de 1933, alíneas a ; b ; c ; d ; e (referente a drenagem), f (referente a aproveitamento de energia), g (referente a rios e canais), h, i e alíneas j e k aplicadas às alíneas citadas, bem como as previstas no art. 7º da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, combinadas com as atividades relacionadas no art. 5º da Resolução nº 1.073, de 2016, para o desempenho das competências relacionadas no art. 7 da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, do DELIBERAÇÃO Nº 137/2017-CEAP 2

Confea, com exceção das competências referentes a irrigação, portos, aeroportos, pontes e grandes estruturas; e 2) Determinar ao Regional que atente para a validade da cédula de identidade de estrangeiro, devendo, caso o interessado não apresente novo documento válido quando da expiração do prazo, tomar providências para cancelar o seu registro profissional. Rio Branco-AC, 5 de Abril de 2017. Conselheiro Federal Osmar Barros Júnior Coordenador Conselheiro Federal Célio Moura Ferreira Membro Conselheiro Federal Paulo Laércio Vieira Membro DELIBERAÇÃO Nº 137/2017-CEAP 3

REFERÊNCIA : PC CF-0838/2017 INTERESSADO : Carlos Adolfo Castelo Rojas ASSUNTO : Registro de profissional diplomado no exterior, Engenheiro Civil ORIGEM : Crea-SP DELIBERAÇÃO Nº 138/2017-CEAP A em sua 3ª Reunião Ordinária, realizada em Rio Branco-AC, na sede do Crea-AC, de 3 a 5 de abril de 2017, após análise do assunto em epígrafe, e Considerando que trata o processo de registro de Carlos Adolfo Castelo Rojas, boliviano, diplomado em Engenharia Civil pela Universidad Mayor de San Simon, em Cochabamba, Bolívia; Considerando que o diploma foi revalidado pela Universidade de Taubaté concedendo ao interessado o equivalente ao diploma do Curso de Graduação em Engenharia Civil, apostila registrada sob nº 016898, processo nº 863/2011, em 19 de dezembro de 2011; Considerando que a alínea b do art. 2 da Lei n 5.194, de 1966, estabelece que o exercício, no País, da profissão de engenheiro ou engenheiro-agrônomo, observadas as condições de capacidade e demais exigências legais, é assegurado aos que possuam, devidamente revalidado e registrado no País, diploma de faculdade ou escola estrangeira de ensino superior de engenharia ou agronomia; Considerando que para efeito de instrução de processos de registro de profissional diplomado por estabelecimento estrangeiro de ensino superior, no que diz respeito à análise curricular e às implicações quanto a eventuais restrições nas atribuições a serem concedidas, os Conselhos Regionais adotam os modelos matriciais constantes da Decisão Normativa n 12, de 1983, do Confea, com as devidas adaptações em função da Resolução CNE/CES nº 11, de 2002, do Ministério da Educação; Considerando que as habilitações profissionais são conferidas pelo currículo escolar, sendo necessária sua análise quanto aos conteúdos das disciplinas e respectivas cargas horárias, objetivando verificar a concessão da atribuição inicial de campo de atuação do Engenheiro Civil, constantes no art. 28 do Decreto n 23.569, de 11 de dezembro de 1933, art. 7º da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e art. 7 da Resolução n 218, de 29 de junho de 1973, na forma da Resolução nº 1.073, de 2016; Considerando que não obstante a análise de equivalência curricular constante dos autos, foi efetuada nova análise curricular baseada na Resolução CNE/CES n 11, de 2002, apresentando os seguintes resultados: Núcleo de conteúdos básicos: 2.080 horas, Núcleo de conteúdos profissionalizantes: 1.800 horas e Núcleo de conteúdos específicos: 2.080 horas; Considerando que o interessado cursou 5.960 horas na integralização do currículo; Considerando que a Câmara Especializada de Engenharia Civil e o Plenário do Crea analisaram o processo e concederam ao interessado o registro com o título de Engenheiro Civil, com as atribuições do art. 28 do Decreto nº 23.569, de 1933, acrescidas das atribuições do art. 7º da Resolução nº 218, de 1973, do Confea; Considerando que ao se observar os conteúdos programáticos das disciplinas cursadas pelo interessado, e que foram apresentadas para análise, constata-se que os referidos conteúdos não contemplam assuntos correspondentes a aeroportos, portos e irrigação, o que implica restrições para estas competências; DELIBERAÇÃO Nº 138/2017-CEAP 1

Considerando o Parecer nº 334/2017-GTE; e Considerando que o presente caso se enquadra no art. 10, inciso IV, e no caput do art. 6º da Resolução nº 1.073, de 2016, DELIBEROU: Propor ao Plenário do Confea: 1) Homologar o registro profissional de Carlos Adolfo Castelo Rojas, boliviano, com o título de ENGENHEIRO CIVIL (Cód. 111-02-00), no Crea-SP, e com as atribuições previstas no art. 28 do Decreto nº 23.569, de 1933, alíneas a ; b ; c (referente a estradas de rodagem); d ; e (referente a drenagem), f (referente a aproveitamento de energia), g (referente a rios e canais), h e alíneas j e k aplicadas às alíneas citadas, bem como as previstas no art. 7º da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, combinadas com as atividades relacionadas no art. 5º da Resolução nº 1.073, de 2016, para o desempenho das competências relacionadas no art. 7 da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, do Confea, com exceção das competências referentes a aeroportos, portos e irrigação; e 2) Determinar ao Regional que atente para a validade da cédula de identidade de estrangeiro, devendo, caso o interessado não apresente novo documento válido quando da expiração do prazo, tomar providências para cancelar o seu registro profissional. Rio Branco-AC, 5 de Abril de 2017. Conselheiro Federal Osmar Barros Júnior Coordenador Conselheiro Federal Célio Moura Ferreira Membro Conselheiro Federal Paulo Laércio Vieira Membro DELIBERAÇÃO Nº 138/2017-CEAP 2

REFERÊNCIA : PC CF-0848/2017 INTERESSADO : Rafael Diegues de Jesus ASSUNTO : Registro de profissional diplomado no exterior, Engenheiro Civil ORIGEM : Crea-SP DELIBERAÇÃO Nº 139/2017-CEAP A em sua 3ª Reunião Ordinária, realizada em Rio Branco-AC, na sede do Crea-AC, de 3 a 5 de abril de 2017, após análise do assunto em epígrafe, e Considerando que trata o processo de registro de Rafael Diegues de Jesus, português, diplomado com o título de Mestre em Engenharia Civil pela Universidade do Porto Faculdade de Engenharia, cidade do Porto Portugal; Considerando que o diploma foi revalidado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Estado do Rio de Janeiro, em 10 de novembro de 2015, sob o título de Engenheiro Civil nos termos do 1º, art. 48 da Lei nº 9.394/96, de 20/12/1996, registrado sob o nº 49939, Processo nº 23079.032453/2015-81, datado de 24 de novembro de 2015; Considerando que a alínea b do art. 2 da Lei n 5.194, de 1966, estabelece que o exercício, no País, da profissão de engenheiro ou engenheiro-agrônomo, observadas as condições de capacidade e demais exigências legais, é assegurado aos que possuam, devidamente revalidado e registrado no País, diploma de faculdade ou escola estrangeira de ensino superior de engenharia ou agronomia; Considerando que para efeito de instrução de processos de registro de profissional diplomado por estabelecimento estrangeiro de ensino superior, no que diz respeito à análise curricular e às implicações quanto a eventuais restrições nas atribuições a serem concedidas, os Conselhos Regionais adotam os modelos matriciais constantes da Decisão Normativa n 12, de 1983, do Confea, com as devidas adaptações em função da Resolução CNE/CES nº 11, de 2002, do Ministério da Educação; Considerando que as habilitações profissionais são conferidas pelo currículo escolar, sendo necessária sua análise quanto aos conteúdos das disciplinas e respectivas cargas horárias, objetivando verificar a concessão da atribuição inicial de campo de atuação do Engenheiro Civil, constantes no art. 28 do Decreto n 23.569, de 11 de dezembro de 1933, art. 7º da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e art. 7 da Resolução n 218, de 29 de junho de 1973, na forma da Resolução nº 1.073, de 2016; Considerando que foi efetuada análise curricular baseada na Resolução CNE/CES n 11, de 2002, apresentando os seguintes resultados: Núcleo de conteúdos básicos: 627 horas, Núcleo de conteúdos profissionalizantes: 1.893 horas e Núcleo de conteúdos específicos: 819 horas; Considerando que o interessado cursou 3.339 horas na integralização do currículo; Considerando que o Conselho Nacional de Educação CNE, respondendo consulta formulada pela Confea acerca da exigência de verificação de carga horária mínima de 3.600 horas nos processos de revalidação de diploma de graduação expedido por instituições estrangeiras, esclarece que não cabe a exigência de verificação de carga horária mínima nos processos de revalidação de diploma de graduação obtido no exterior, tendo em vista que a análise da equivalência deve ser feita de forma ampla (Protocolo CF- 4248/2014); Considerando, ademais, que a Procuradoria Jurídica do Confea já se manifestou inúmeras vezes sobre o assunto referente à carga horária prevista na resolução CNE para diplomados no exterior; DELIBERAÇÃO Nº 139/2017-CEAP 1

Considerando que, no entendimento da PROJ, o atendimento às Resoluções do MEC dirige-se tão somente aos cursos nacionais, ou seja, para a autorização do curso as instituições devem atender à disciplina das resoluções, que, obviamente, não são aplicáveis fora do território nacional; Considerando que a PROJ argumenta também que, nestes termos, aos Creas cabe tão-somente avaliar as atribuições profissionais cabíveis em função do currículo cursado, visto que o registro deve ser concedido indistintamente àqueles que apresentarem seu diploma devidamente revalidado, acompanhado da documentação estabelecida pela Resolução nº 1.007/2003; Considerando que, segundo a procuradoria, não resta dúvida acerca da necessidade de concessão do registro àqueles que apresentem o diploma revalidado e registrado no país, independentemente da carga horária apresentada pelo curso; Considerando que a PROJ conclui pela desnecessidade de atendimento à Resolução nº 2/2007 CNE para concessão do registro profissional, tendo em vista se tratar de norma dirigida aos cursos dentro do território nacional, sendo elemento estranho aos pressupostos estabelecidos pela Lei 5.194/66; Considerando que tanto a Câmara Especializada de Engenharia Civil (CEEC), quanto o Plenário do Crea-SP, aprovaram o registro do interessado sob o título de Engenheiro Civil, Código 111-02-00, com as atribuições do art. 28 do Decreto nº 23.569/1933 c/c o art. 7º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, do Confea; Considerando, entretanto, que não foram encontradas disciplinas com conteúdos referentes a irrigação, barragens e diques, portos e aeroportos; Considerando o Parecer nº 343/2017-GTE; e Considerando que o presente caso se enquadra no art. 10, inciso IV, e no caput do art. 6º da Resolução nº 1.073, de 2016, DELIBEROU: Propor ao Plenário do Confea: 1) Homologar o registro profissional de Rafael Diegues de Jesus, português, com o título de ENGENHEIRO CIVIL (Cód. 111-02-00), no Crea-SP, e com as atribuições previstas no art. 28 do Decreto nº 23.569, de 1933, alíneas a ; b ; c (referente a estradas de rodagem); d ; e (referente a drenagem), g (referente a rios e canais), h, i e alíneas j e k aplicadas às alíneas citadas, bem como as previstas no art. 7º da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, combinadas com as atividades relacionadas no art. 5º da Resolução nº 1.073, de 2016, para o desempenho das competências relacionadas no art. 7 da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, do Confea, com exceção das competências referentes a irrigação, barragens e diques, portos e aeroportos; e 2) Determinar ao Regional que atente para a validade da cédula de identidade de estrangeiro, devendo, caso o interessado não apresente novo documento válido quando da expiração do prazo, tomar providências para cancelar o seu registro profissional. Rio Branco-AC, 5 de Abril de 2017. Conselheiro Federal Osmar Barros Júnior Coordenador Conselheiro Federal Célio Moura Ferreira Membro Conselheiro Federal Paulo Laércio Vieira Membro DELIBERAÇÃO Nº 139/2017-CEAP 2

REFERÊNCIA : PC CF-2866/2016 INTERESSADO : Gustavo Fernando Dorregaray Portilla ASSUNTO : Registro de profissional diplomado no exterior, Engenheiro Mecânico ORIGEM : Crea-RJ DELIBERAÇÃO Nº 140/2017-CEAP A em sua 3ª Reunião Ordinária, realizada em Rio Branco-AC, na sede do Crea-AC, de 3 a 5 de abril de 2017, após análise do assunto em epígrafe, e Considerando que trata o processo de registro de Gustavo Fernando Dorregaray Portilla, peruano, diplomado o título de Bachiller en Ciencias con menciòn en Ingenieria Mecànica pela Pontificia Universidad Catolica del Peru, cidade de Lima, República do Peru; Considerando que o diploma foi apostilado pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP, com o título de Engenheiro Mecânico, sob o registro nº 177845, Processo nº 678/50/01/2013, data 04/09/2013, com base na Lei nº 9394, art. 48, 1º, de 20 de Dezembro 1996; Considerando que a alínea b do art. 2 da Lei n 5.194, de 1966, estabelece que o exercício, no País, da profissão de engenheiro ou engenheiro-agrônomo, observadas as condições de capacidade e demais exigências legais, é assegurado aos que possuam, devidamente revalidado e registrado no País, diploma de faculdade ou escola estrangeira de ensino superior de engenharia ou agronomia; Considerando que para efeito de instrução de processos de registro de profissional diplomado por estabelecimento estrangeiro de ensino superior, no que diz respeito à análise curricular e às implicações quanto a eventuais restrições nas atribuições a serem concedidas, os Conselhos Regionais adotam os modelos matriciais constantes da Decisão Normativa n 12, de 1983, do Confea, com as devidas adaptações em função da Resolução CNE/CES nº 11, de 2002, do Ministério da Educação; Considerando que as habilitações profissionais são conferidas pelo currículo escolar, sendo necessária sua análise quanto aos conteúdos das disciplinas e respectivas cargas horárias, objetivando verificar a concessão do desempenho das atividades descritas no art. 5 da Resolução n 1.073, de 2016, aplicadas às competências do Engenheiro Mecânico, constantes do art. 12 da Resolução nº 218, de 1973, na forma da Resolução nº 1.073, de 2016; Considerando que não obstante a análise de equivalência curricular feita pelo Crea-RJ, constante dos autos, procedeu-se a nova análise curricular baseada na Resolução CNE/CES n 11/2002, IES Engenharia, apresentando os seguintes resultados: Núcleo de conteúdos básicos: 2.032,5 horas, Núcleo de conteúdos profissionalizantes: 1.168 horas, Núcleo de conteúdos específicos: 314 horas e Trabalho de Graduação: 188 horas; Considerando que o interessado cursou 3.702,5 horas na integralização do currículo; Considerando que tanto a Câmara Especializada de Engenharia Mecânica CEEM quanto o Plenário do Confea decidiram pelo registro do requerente Gustavo Fernando Dorregaray com o título de Engenheiro Mecânico, código 131-08-00, sendo concedidas as atribuições profissionais estabelecidas no artigo 12 da Resolução nº 218/73 do Confea; Considerando o Parecer nº 320/2017-GTE; e DELIBERAÇÃO Nº 140/2017-CEAP 1

Considerando que o presente caso se enquadra no art. 10, inciso IV, e no 1º do art. 6º da Resolução nº 1.073, de 2016, DELIBEROU: Propor ao Plenário do Confea: 1) Homologar o registro de GUSTAVO FERNANDO DORREGARAY PORTILLA, peruano, com o título de Engenheiro Mecânico (código 131-08-00) no Crea-RJ, com as atribuições previstas no art. 7º da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, combinadas com as atividades relacionadas no art. 5º da Resolução nº 1.073, de 2016, para o desempenho das competências relacionadas no art. 12 da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, do Confea; e 2) Determinar ao Regional que atente para a validade da cédula de identidade de estrangeiro, devendo, caso o interessado não apresente novo documento válido quando da expiração do prazo, tomar providências para cancelar o seu registro profissional. Rio Branco-AC, 5 de Abril de 2017. Conselheiro Federal Osmar Barros Júnior Coordenador Conselheiro Federal Célio Moura Ferreira Membro Conselheiro Federal Paulo Laércio Vieira Membro DELIBERAÇÃO Nº 140/2017-CEAP 2

REFERÊNCIA : PC CF-0740/2017 INTERESSADO : Manuel Moreno Ruiz Poveda ASSUNTO : Registro de profissional diplomado no exterior, Engenheiro Florestal ORIGEM : Crea-SP DELIBERAÇÃO Nº 141/2017-CEAP A em sua 3ª Reunião Ordinária, realizada em Rio Branco-AC, na sede do Crea-AC, de 3 a 5 de abril de 2017, após análise do assunto em epígrafe, e Considerando que trata o processo de registro de Manuel Moreno Ruiz Poveda, espanhol, diplomado com o título de Engeniero de Montes pela Universidad Politécnica de Madrid, Madrid, Espanha; Considerando que o diploma foi revalidado pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR, de acordo com o disposto no art. 48 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, concedendo ao interessado o equivalente ao diploma do curso de Engenharia Florestal, em 30 de março de 2015, registrado sob o n 645341; Processo nº 3133/2013-07; Considerando que alínea b do art. 2 da Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, estabelece que o exercício, no País, da profissão de engenheiro ou engenheiroagrônomo, observadas as condições de capacidade e demais exigências legais, é assegurado aos que possuam, devidamente revalidado e registrado no País, diploma de faculdade ou escola estrangeira de ensino superior de engenharia ou agronomia; Considerando que para efeito de instrução de processos de registro de profissional diplomado por estabelecimento estrangeiro de ensino superior, no que diz respeito à análise curricular e às implicações quanto a eventuais restrições nas atribuições a serem concedidas, os Conselhos Regionais adotam os modelos matriciais constantes da Decisão Normativa n 12, de 1983, do Confea, com as devidas adaptações em função da Resolução CNE/CES nº 3, de 2 de fevereiro de 2006, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia Florestal; Considerando que as habilitações profissionais são conferidas pelo currículo escolar, sendo necessária sua análise quanto aos conteúdos das disciplinas e respectivas cargas horárias, objetivando verificar a concessão do desempenho das atividades descritas no art. 5 da Resolução n 1.073, de 2016, aplicadas às competências do Engenheiro Florestal, constantes do art. 10 da Resolução nº 218, de 1973, na forma da Resolução nº 1.073, de 2016; Considerando que não obstante a análise de equivalência curricular constante dos autos, foi efetuada nova análise curricular baseada na Resolução CNE/CES n 3, de 2006, apresentando os seguintes resultados: Núcleo de conteúdos básicos: 1.515 horas, Núcleo de conteúdos profissionalizantes: 2.445 horas e Núcleo de conteúdos específicos: 750 horas; Considerando que o interessado cursou 4.710 horas na integralização do currículo; Considerando que, apesar de a Câmara Especializada de Agronomia e de o Plenário do Crea-SP terem concedido ao interessado o registro com o título de Engenheiro Florestal e as atribuições do art. 5º da Resolução nº 218, de 1973, sem estabelecer qualquer tipo de restrição, em análise ao rol das disciplinas cursadas pelo interessado, bem como ao conteúdo de cada uma delas, verificou-se não apresentar disciplinas de formação DELIBERAÇÃO Nº 141/2017-CEAP 1

profissional com conteúdo programático correspondente a melhoramento florestal, tais como genética básica e melhoramento florestal; Considerando que a solicitação do interessado em relação à anotação dos títulos referentes às pós-graduações por ele cursadas é de competência do Regional, na forma da Resolução nº 1.007, de 2003; Considerando o Parecer nº 384/2017-GTE; e Considerando que o presente caso se enquadra no art. 10, inciso IV, e no 1º do art. 6º da Resolução nº 1.073, de 2016, DELIBEROU: Propor ao Plenário do Confea: 1) Homologar o registro profissional de Manuel Moreno Ruiz Poveda, espanhol, com o título de Engenheiro Florestal (Cód. 311-04-00), no Crea-SP, com as atribuições previstas no art. 7º da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, combinadas com as atividades relacionadas no art. 5º da Resolução nº 1.073, de 2016, para o desempenho das competências relacionadas no art. 10 da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, do Confea, com exceção das competências referentes a melhoramento florestal; e 2) Determinar ao Regional que atente para a validade da cédula de identidade de estrangeiro, devendo, caso o interessado não apresente novo documento válido quando da expiração do prazo, tomar providências para cancelar o seu registro profissional. Rio Branco-AC, 5 de Abril de 2017. Conselheiro Federal Osmar Barros Júnior Coordenador Conselheiro Federal Célio Moura Ferreira Membro Conselheiro Federal Paulo Laércio Vieira Membro DELIBERAÇÃO Nº 141/2017-CEAP 2

REFERÊNCIA : PC CF-0837/2017 INTERESSADO : Edgardo Olivares Gómez ASSUNTO : Registro de profissional diplomado no exterior, Engenheiro Mecânico ORIGEM : Crea-SP DELIBERAÇÃO Nº 142/2017-CEAP A em sua 3ª Reunião Ordinária, realizada em Rio Branco-AC, na sede do Crea-AC, de 3 a 5 de abril de 2017, após análise do assunto em epígrafe, e Considerando que trata o processo de registro de Edgardo Olivares Gómez, brasileiro, diplomado com o título de Ingeniero Mecánico pelo Instituto Superior Politécnico Julio Antonio Mella, de Cuba; Considerando que o diploma foi revalidado pela Universidade do Estado do Amazonas, de acordo com o disposto no art. 48 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, concedendo ao interessado o equivalente ao diploma do curso de Engenharia Mecânica, registrado sob o n 004_RENGMEC, Livro RENMEC, Processo n 2015/00042439, em 22 de junho de 2016; Considerando que alínea b do art. 2 da Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, estabelece que o exercício, no País, da profissão de engenheiro ou engenheiroagrônomo, observadas as condições de capacidade e demais exigências legais, é assegurado aos que possuam, devidamente revalidado e registrado no País, diploma de faculdade ou escola estrangeira de ensino superior de engenharia ou agronomia; Considerando que para efeito de instrução de processos de registro de profissional diplomado por estabelecimento estrangeiro de ensino superior, no que diz respeito à análise curricular e às implicações quanto a eventuais restrições nas atribuições a serem concedidas, os Conselhos Regionais adotam os modelos matriciais constantes da Decisão Normativa n 12, de 1983, do Confea, com as devidas adaptações em função da Resolução CNE/CES nº 11, de 2002; Considerando que as habilitações profissionais são conferidas pelo currículo escolar, sendo necessária sua análise quanto aos conteúdos das disciplinas e respectivas cargas horárias, objetivando verificar a concessão do desempenho das atividades descritas no art. 5 da Resolução n 1.073, de 2016, aplicadas às competências do Engenheiro Mecânico, constantes do art. 12 da Resolução nº 218, de 1973, na forma da Resolução nº 1.073, de 2016; Considerando que não obstante a análise de equivalência curricular constante dos autos, foi efetuada nova análise curricular baseada na Resolução CNE/CES n 11, de 2002, apresentando os seguintes resultados: Núcleo de conteúdos básicos: 2.004 horas, Núcleo de conteúdos profissionalizantes: 1.262 horas e Núcleo de conteúdos específicos: 821 horas; Considerando que o interessado cursou 4.087 horas na integralização do currículo; Considerando que, apesar de a Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalúrgica e o Plenário do Crea-SP terem concedido ao interessado o registro com o título de Engenheiro Mecânico e as atribuições do art. 12 da Resolução nº 218, de 1973, sem estabelecer qualquer tipo de restrição, analisando o conteúdo programático das disciplinas cursadas pelo interessado, bem como ao conteúdo de cada uma delas, constatou-se não DELIBERAÇÃO Nº 142/2017-CEAP 1

apresentar disciplinas de formação profissional com conteúdo programático correspondente a veículos automotores; Considerando que a Resolução n 1073, de 19 de abril de 2016; que regulamenta a atribuição de títulos, atividades, competências e campos de atuação profissionais aos profissionais registrados no Sistema Confea/Crea para efeito de fiscalização do exercício profissional no âmbito da Engenharia e da Agronomia; Considerando o Parecer nº 406/2017-GTE; e Considerando que o presente caso se enquadra no art. 10, inciso IV, e no 1º do art. 6º da Resolução nº 1.073, de 2016, DELIBEROU: Propor ao Plenário do Confea homologar o registro profissional de EDGARDO OLIVARES GÓMEZ, brasileiro, com o título de ENGENHEIRO MECÂNICO (Cód. 131-08-00), no Crea-SP, e com as atribuições previstas no art. 7º da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, combinadas com as atividades relacionadas no art. 5º da Resolução nº 1.073, de 2016, para o desempenho das competências relacionadas no art. 12 da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, do Confea, com exceção das competências referentes a veículos automotores. Rio Branco-AC, 5 de Abril de 2017. Conselheiro Federal Osmar Barros Júnior Coordenador Conselheiro Federal Célio Moura Ferreira Membro Conselheiro Federal Paulo Laércio Vieira Membro DELIBERAÇÃO Nº 142/2017-CEAP 2

REFERÊNCIA : PC CF-0847/2017 INTERESSADO : Óscar Augusto dos Santos Marques ASSUNTO : Registro de profissional diplomado no exterior, Engenheiro Civil ORIGEM : Crea-SP DELIBERAÇÃO Nº 143/2017-CEAP A em sua 3ª Reunião Ordinária, realizada em Rio Branco-AC, na sede do Crea-AC, de 3 a 5 de abril de 2017, após análise do assunto em epígrafe, e Considerando que trata o processo de registro de Óscar Augusto dos Santos Marques, português, diplomado com o grau Licenciado em Engenharia Civil pela Universidade Técnica de Lisboa - Instituto Superior Técnico, Lisboa Portugal; Considerando que o diploma foi revalidado pela Universidade de São Paulo USP, de acordo com o disposto no art. 48 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, concedendo ao interessado o equivalente ao diploma do curso de Engenharia Civil, portanto ENGENHEIRO CIVIL, em 20 de março de 2015, homologado pela Pró-Reitoria de Graduação, registrado sob o n 125651, Processo nº 2014.1.18104.1.6, em 15 de abril de 2015; Considerando que alínea b do art. 2 da Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, estabelece que o exercício, no País, da profissão de engenheiro ou engenheiroagrônomo, observadas as condições de capacidade e demais exigências legais, é assegurado aos que possuem, revalidado e registrado no País, diploma de faculdade ou escola estrangeira de ensino superior de engenharia ou agronomia; Considerando que para efeito de instrução de processos de registro de profissional diplomado por estabelecimento estrangeiro de ensino superior, no que diz respeito à análise curricular e às implicações quanto a eventuais restrições nas atribuições a serem concedidas, os Conselhos Regionais adotam os modelos matriciais constantes da Decisão Normativa n 12, de 1983, do Confea, com as devidas adaptações em função da Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia; Considerando que as habilitações profissionais são conferidas pelo currículo escolar, sendo necessária sua análise quanto aos conteúdos das disciplinas e respectivas cargas horárias, objetivando verificar a concessão da atribuição inicial de campo de atuação do Engenheiro Civil, constantes no art. 28 do Decreto n 23.569, de 11 de dezembro de 1933, art. 7º da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e art. 7 da Resolução n 218, de 29 de junho de 1973, na forma da Resolução nº 1.073, de 2016; Considerando que não obstante a análise de equivalência curricular constante dos autos, foi efetuada nova análise curricular baseada na Resolução CNE/CES n 11, de março de 2002, apresentando os seguintes resultados: Núcleo de conteúdos básicos: 1.204 horas, Núcleo de conteúdos profissionalizantes: 1.624 horas e Núcleo de conteúdos específicos: 560 horas; currículo; Considerando que o interessado cursou 3.367 horas na integralização do Considerando que o Conselho Nacional de Educação CNE, respondendo consulta formulada pela Confea acerca da exigência de verificação de carga horária mínima DELIBERAÇÃO Nº 143/2017-CEAP 1

de 3.600 horas nos processos de revalidação de diploma de graduação expedido por instituições estrangeiras, esclarece que não cabe à exigência de verificação de carga horária mínima nos processos de revalidação de diploma de graduação obtido no exterior, tendo em vista que a análise da equivalência deve ser feita de forma ampla (Protocolo CF- 4248/2014); Considerando, ademais, que a Procuradoria Jurídica do Confea já se manifestou inúmeras vezes sobre o assunto referente à carga horária prevista na resolução CNE para diplomados no exterior; Considerando que, no entendimento da PROJ, o atendimento às Resoluções do MEC dirige-se tão somente aos cursos nacionais, ou seja, para a autorização do curso as instituições devem atender à disciplina das resoluções, que, obviamente, não são aplicáveis fora do território nacional; Considerando que a PROJ argumenta também que, nestes termos, aos Creas cabe tão-somente avaliar as atribuições profissionais cabíveis em função do currículo cursado, visto que o registro deve ser concedido indistintamente àqueles que apresentarem seu diploma devidamente revalidado, acompanhado da documentação estabelecida pela Resolução nº 1.007/2003; Considerando que, segundo a procuradoria, não resta dúvida acerca da necessidade de concessão do registro àqueles que apresentem o diploma revalidado e registrado no país, independentemente da carga horária apresentada pelo curso; Considerando que a PROJ conclui pela desnecessidade de atendimento à Resolução nº 2/2007 CNE para concessão do registro profissional, tendo em vista se tratar de norma dirigida aos cursos dentro do território nacional, sendo elemento estranho aos pressupostos estabelecidos pela Lei 5.194/66; Considerando que a Câmara Especializada de Engenharia Civil CEEC, e o Plenário do Crea-SP concederam ao interessado o registro com o título de Engenheiro Civil e as atribuições do art. 7º da Resolução nº 218, de 1973 e do artigo 28 do Decreto nº 23.569, de 1933, sem estabelecer qualquer tipo de restrição; Considerando que em análise ao rol das disciplinas cursadas pelo interessado, bem como ao conteúdo de cada uma delas, constatou-se não apresentar disciplinas de formação profissional com conteúdo programático para as competências referentes a irrigação, aeroportos, portos, barragens e diques, pontes e grandes estruturas, bem como estradas de ferro e aproveitamento de energia e trabalhos relativos às máquinas e fábricas; e Considerando que o presente caso se enquadra no art. 10, inciso IV, e no caput do art. 6º da Resolução nº 1.073, de 2016, DELIBEROU: Propor ao Plenário do Confea: 1) Homologar o registro profissional de Óscar Augusto dos Santos Marques, português, com o título de ENGENHEIRO CIVIL, código (111-02-00), no Crea-SP, com as atribuições previstas no art. 28 do Decreto nº 23.569, de 1933, alíneas a ; b ; c (referente a estradas de rodagem); d ; e (referente a drenagem), g (referente a rios e canais), h, i e alíneas j e k aplicadas às alíneas citadas, bem como as previstas no art. 7º da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, combinadas com as atividades relacionadas no art. 5º da Resolução nº 1.073, de 2016, para o desempenho das DELIBERAÇÃO Nº 143/2017-CEAP 2

competências relacionadas no art. 7 da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, do Confea, com exceção das competências referentes a irrigação, aeroportos, portos, barragens e diques, pontes e grandes estruturas; e 2) Determinar ao Regional que atente para a validade da cédula de identidade de estrangeiro, devendo, caso o interessado não apresente novo documento válido quando da expiração do prazo, tomar providências para cancelar o seu registro profissional. Rio Branco-AC, 5 de Abril de 2017. Conselheiro Federal Osmar Barros Júnior Coordenador Conselheiro Federal Célio Moura Ferreira Membro Conselheiro Federal Paulo Laércio Vieira Membro DELIBERAÇÃO Nº 143/2017-CEAP 3

REFERÊNCIA : PC CF-0890/2017 INTERESSADO : George Gabriel ASSUNTO : Registro de profissional diplomado no exterior, Engenheiro Civil ORIGEM : Crea-SP DELIBERAÇÃO Nº 144/2017-CEAP A em sua 3ª Reunião Ordinária, realizada em Rio Branco-AC, na sede do Crea-AC, de 3 a 5 de abril de 2017, após análise do assunto em epígrafe, e Considerando que trata o processo de registro de George Gabriel, brasileiro, diplomado como Engenheiro Civil pela Universidade Técnica de Darmstadt, Alemanha; Considerando que o diploma foi revalidado pela Universidade de São Paulo - USP, de acordo com o disposto no art. 48 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, concedendo ao interessado o equivalente ao diploma do curso de Engenharia Civil, registrado sob o n 125980, Processo nº 2011.1.22993.1.3, em 24 de maio de 2016; Considerando que alínea b do art. 2 da Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, estabelece que o exercício, no País, da profissão de engenheiro ou engenheiroagrônomo, observadas as condições de capacidade e demais exigências legais, é assegurado aos que possuam, devidamente revalidado e registrado no País, diploma de faculdade ou escola estrangeira de ensino superior de engenharia ou agronomia; Considerando que para efeito de instrução de processos de registro de profissional diplomado por estabelecimento estrangeiro de ensino superior, no que diz respeito à análise curricular e às implicações quanto a eventuais restrições nas atribuições a serem concedidas, os Conselhos Regionais adotam os modelos matriciais constantes da Decisão Normativa n 12, de 1983, do Confea, com as devidas adaptações em função da Resolução CNE/CES nº 11, de 2002; Considerando que as habilitações profissionais são conferidas pelo currículo escolar, sendo necessária sua análise quanto aos conteúdos das disciplinas e respectivas cargas horárias, objetivando verificar a concessão da atribuição inicial de campo de atuação do Engenheiro Civil, constantes no art. 28 do Decreto n 23.569, de 11 de dezembro de 1933, art. 7º da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e art. 7 da Resolução n 218, de 29 de junho de 1973, na forma da Resolução nº 1.073, de 2016; Considerando que não obstante a análise de equivalência curricular constante dos autos, já acrescido das disciplinas cursadas pelo interessado na USP, por exigência daquela instituição de ensino, foi efetuada nova análise curricular baseada na Resolução CNE/CES n 11, de 2002, apresentando os seguintes resultados: Núcleo de conteúdos básicos: 1.299 horas, Núcleo de conteúdos profissionalizantes: 2.107 horas e Núcleo de conteúdos específicos: 42 horas; Considerando que o interessado cursou 3.448 horas na integralização do currículo; Considerando que o Conselho Nacional de Educação CNE, respondendo consulta formulada pela Confea acerca da exigência de verificação de carga horária mínima de 3.600 horas nos processos de revalidação de diploma de graduação expedido por instituições estrangeiras, esclarece que não cabe à exigência de verificação de carga horária mínima nos processos de revalidação de diploma de graduação obtido no exterior, tendo em vista que a análise da equivalência deve ser feita de forma ampla (Protocolo CF- 4248/2014); DELIBERAÇÃO Nº 144/2017-CEAP 1