Investimentos no Sistema Nacional de Pós- Graduação para o período 2011-2020

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Transcrição:

e Inovação Investimentos no Sistema Nacional de Pós- Graduação para o período 2011-2020 Guilherme Sales Melo (UnB) Diretor de Engenharias, Ciências Exatas, Sociais e Humanas CNPq XXVII ENPROP - Encontro Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação Belém PA - 01/12/11

Introdução Agradecer o convite para participar XXVII ENPROP - Encontro Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação Agradecer em nome do CNPq (60 anos) e do Presidente do CNPq Prof. Glaucius Oliva (USP) Estamos a disposição no CNPq

PAUTA Apresentação do CNPq Ações do CNPq no Fomento a Pesquisa; Programa Ciência Sem Fronteiras; Avaliação da Produção Tecnológica e de Inovação;

Mesa 1 - A Avaliação da Pós-Graduação Mesa 2: Investimentos no SNPG - período 2011-2020 Mesa 3: Programas de PG em Associação e em Redes Mesa 4: Assimetrias no SNPG Mesa 5: Integração Universidade-Indústria (Inov. Tecn.) Mesa 6: Internacionalização da Pós-Graduação Conferência: O Plano Nacional de PG 2011-2020

Almirante Álvaro Alberto - Criador do CNPq - Idealizador e primeiro presidente, do então Conselho Nacional de Pesquisas. Foi representante brasileiro na Comissão de Energia Atômica (CEA) das Nações Unidas e presidiu a Academia Bras. de Ciências (ABC).

O CNPq " Agência do MCTI (Minist. da Ciência e Tecnologia e Inovação) - 60 anos (criado em 15/01/1951) " Fomento da pesquisa científica e tecnológica e a formação de RH para a pesquisa no país " Sua história está ligada ao desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil

Ciência, Tecnologia, e Inovação (MCTI) Unidades de Pesquisa

Estrutura Organizacional Conselho Deliberativo Presidência do CNPq DEHS Engenharias, Exatas, Humanas e Sociais DABS Agrárias, Biológicas e Saúde DCOI Cooperação Institucional DGTI Gestão e Tecnologia da Informação

DEHS Diretoria de Engenharias, Ciências Exatas e Humanas e Sociais DEHS CGECT Engenharia, Capacitação Tecnológica e Inovação CGCEX Pesquisa em Ciências Exatas CGCHS Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

Principais Metas para o CNPq 2011-2014 Ø Programa Ciência sem Fronteiras 75000 bolsas em 4 anos Capes / MEC; CNPq / MCT (IC, SWE, PDE, Estágios,..) Ø Aumentar o número de Editais (Expontâneos e Induzidos); Pesquisa de Alto Risco Ø Programa Estimulo à Formação de Engenheiros, em parceria com MEC/CAPES e CNI (FORMA Engenharia) Ø Aumentar o número (e valor) das bolsas

Plano de Ação 2007-2010 Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional Ampliação do Sistema Federal de Universidades Universidades Federais: 2009 Sedes ( ) = 59 Outros campi ( ) = 171 Total = 230 Inserção de 14.000 novos pesquisadores no sistema

Crescimento e descentralização da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica

BOLSAS em Curso Modalidade Quantidade Bolsas de Apoio Técnico 3.495 Bolsas de Desenvolvimento Científico e Regional 227 Bolsas de Desenvolvimento Tecnológico e Industrial 4.642 Bolsas de Doutorado 9.940 Bolsas de Extensão em Pesquisa 1.053 Bolsas de Fixação de Doutores 484 Bolsas de Iniciação Científica 43.250 Bolsas de Iniciação Tecnológica e Industrial 3.289 Bolsas de Mestrado 10.814 Bolsas de Pesquisador/Especialista Visitante 108 Bolsas de Pós-doutorado 1.443 Bolsas de Produtividade em Pesquisa e Tecnologia 14.637 TOTAL 93.382

Plataforma Lattes Total de Currículos Lattes 2.284.128 Total de Currículos com pelo menos uma produção em CT&A Total de Currículos com pelo menos um artigo publicado Total de Currículos com pedido de patente registrado 1.461.344 377.452 8.142 Total de Currículos com Mestrado ou Doutorado 432.275

Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil

(Pólo São Carlos 2006)

Pólo São Carlos Início em 2006 Para implementar tecnologias desenvolvidas na universidade, podem ser criadas empresas: 1) Spin-off Empresa surge de outra organização, mas que permanece possuída e administrada por seus geradores 2) Spin-out Empresa surge de outra organização, mas seu gerador não permanece como dono majoritário e, portanto, não exerce controle gerencial

Importância dos temas (1/2): Inovação; Indução quando necessária; Avaliação da Produção Científica e Técnica (Inovação); Problemas / abordagens multidisciplinares; Assimetrias regionais? Parcerias regionais incentivadas; Internacionalização.

Importância dos temas (2/2): Destaque para os Parques Tecnológicos; Iniciação Científica; Iniciação Tecnológica - (Interação com empresas); Empresas que nascem em IES Empreendedores.

O Papel do CNPq Formação e Capacitação de RH para C,T&I 80.000 70.000 60.000 50.000 40.000 30.000 20.000 10.000 0 Histórico Anual de Bolsas no CNPq 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010

CNPq- Investimentos 1996-2010 Fonte:http://www.cnpq.br/img/estatistica/graf_invest_2011/image001.gif

Orçamento CNPq Executado 2002-2010

CNPq: Recursos de programas de apoio à pesquisa

CNPq- Bolsas por modalidade Fonte:http://www.cnpq.br/img/estatistica/graf_invest_2011/image003.gif

CNPq - Bolsas no País Fonte: http://www.cnpq.br/img/estatistica/graf_invest_2011/image019.gif

CNPq Apoio a Pesquisa

Bolsas de Mestrado Brasil e SP 12000 10000 8000 6000 4000 Brasil São Paulo 2000 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Brasil 7978 8339 9005 10129 10315 10898 São Paulo 2544 2620 2730 2982 3021 3252

Bolsas Doutorado Brasil e SP 10000 8000 6000 4000 2000 Brasil São Paulo 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Brasil 7426 7706 7989 8481 8890 9970 São Paulo 2732 2810 2837 2912 2994 3435

Bolsas IC breve histórico Existem desde da fundação do CNPq, em 1951 Fortalecer a pesquisa e evitar a evasão cientistas Região Norte 1980 - Quota de bolsas IC p/ cada instituição, para fortalecer a atuação de doutores contribuir p/ sua fixação nas regiões Para alunos de graduação interessados na carreira acadêmica. Despertar jovens talentos para a ciência (participação em projetos de pesquisa) Recentemente estendeu-se ao Ensino Médio - Foco principal na educação para a ciência.

Evolução da Produção Científica no Brasil 1981-2009 Crescimento médio anual de 10,5% em 28 anos 3 x média mundial 2,7% publicações do mundo em 2009

Contribuição relativa da Ciência Brasileira 1981-2009

Ranking da produção científica - 2009

A Iniciação Científica e Tecnologica Pibic forma de operar INSTITUCIONAL Pibic Ações Afirmativas PIBITI Iniciação Tecnológica IC Jr (Convênios, Termos de Cooperação Técnica com as FAPs) PIBIC EM Ensino Médio PICME (OBMEP) (OBM) - Matemática

Iniciação Científica Júnior IC-Jr Modalidade de bolsa criada em 2003. São três os programas de IC-Jr: com as FAPs, o PIBIC Ensino Médio (PIBIC EM) e o PIC- OBMEP. Procura despertar nos estudantes do ensino fundamental, médio e profissional da rede pública o gosto pela pesquisa. Em parceria com as Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs), são firmados Termos de Cooperação Técnica. As FAPs são incentivadas a oferecer uma contrapartida em recursos, o que agrega esforços para ampliar o atendimento do Programa.

Iniciação Científica Institucional 2010-2011/ 2011-2012 Nº Inst Nº Bolsas PIBIC 271 23.983 IC INSTITUCIONAL 2010/2011 "bolsas concedidas" PIBITI 143 3.010 PIBIC Af 61 800 PIBIC EM 86 5.657 PICME 28 654 IC Junior 20 3.656 TOTAL IC INSTITUCIONAL 609 37.760

PIBIC 2010 Nº de Instituições por Região CENTRO-OESTE 8% SUDESTE 48% NORDESTE 17% NORTE 8% SUL 19% Junho de 2011 REGIÃO Nº INSTITUIÇÕES Nº BOLSAS NORTE 21 1.550 NORDESTE 46 5.377 CENTRO-OESTE 22 2.237 SUDESTE 130 10.708 SUL 53 4.111 TOTAL 272 23.983

PIBIC 2010 - Número de Bolsas por Região CENTRO-OESTE 9% SUDESTE 46% NORDESTE 22% NORTE 6% SUL 17% Junho de 2011 REGIÃO Nº INSTITUIÇÕES Nº BOLSAS NORTE 21 1.550 NORDESTE 46 5.377 CENTRO-OESTE 22 2.237 SUDESTE 130 10.708 SUL 53 4.111 TOTAL 272 23.983

INICIAÇÃO CIENTÍFICA Enriquece o aluno e produz ótimos resultados em sua formação. Novas perspectivas e contatos profissionais, e que podem levar em sua rápida colocação no mercado de trabalho. O estudante de graduação ligado à IC desperta para a pesquisa e prossegue no mestrado e doutorado. Reduzir o tempo médio de titulação de mestres e doutores.

INICIAÇÃO CIENTÍFICA Resultados - Sergio Rezende Programa de bolsas em Inic. Cient. - participação importante: - dos 129.550 bolsistas no período de 1994 a 2006, 33.703 (26%) alunos se titularam no mestrado até 2008 Entrosamento alunos de Graduação com a PG e contribui para o encaminhamento de alunos para a PG Mais da metade dos bolsistas convidados pelo orientador.

Dist. % dos titulados no mestrado, bolsistas e não bolsistas PIBIC segundo a idade ao titular-se 20% 18% 16% 14% Em percentuais 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0% 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 53 Fonte: CNPq/AEI. PIBIC - Titulados no mestrado no período 1996-2008 que foram bolsistas PIBIC no período 1992-2008. Não PIBIC - Titulados no mestrado no período 1996-2008, não bolsistas no período 1992-2008. PIBIC Não PIBIC

Fig. 7 Dist. % dos titulados no mestrado, bolsistas e não bolsistas PIBIC segundo a faixa-etária ao titular-se 80 60 Em percentuais 40 20 0 Até 29 [30,34] [35,39] [40,44] 45 ou + Fonte: CNPq/AEI. PIBIC - Titulados no mestrado no período 1996-2008 que foram bolsistas PIBIC no período 1992-2008. Não PIBIC - Titulados no mestrado no período 1996-2008, não bolsistas no período 1992-2008. PIBIC Não PIBIC

Tempo entre graduação e pós-graduação (em anos) 9 Anos 8 7 6 5 4 3 2 1 0 Agrárias Biológicas Exatas/terra Humanas Saúde Soc.Aplicadas Engenharias Ling.Letr.Art TOTAL Com IC Sem IC Fonte: NESUB/UNB

Iniciação Científica 2010

PIBIC - Evolução das Bolsas 280 255 257 271 23.983 230 230 205 217 21.659 180 172 186 17.962 18.782 19.684 155 130 105 14.175 120 14.187 121 14.191 121 14.500 121 14.500 121 12.084 118 14.431 123 149 14.904 16.694 80 55 30 5-20 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Quantidade de Instituições Quantidade de Quotas

PIBIC AF (Ações Afirmativas ) O PIBIC - Ações Afirmativas dirigido às universidades públicas e que têm programa de ações afirmativas. Complementar as ações afirmativas já existentes nas universidades. Possibilidade de participação em atividades acadêmicas de iniciação científica. Parceria entre o CNPq/MCT e a Subsecret. Políticas de Ações Afirmativas (SPAA) da Secret. Especial de Promoção da Igualdade Racial da Presid. da República (SEPPIR-PR).

PIBITI Programa Instit. Bolsas de Iniciação em Desenv. Tec. e Inovação Criado em 2005. Contribuir para a formação e inserção de estudantes em atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação e ao fortalecimento da capacidade inovadora das empresas do País.

PIBITI

Iniciação Científica Júnior IC-Jr Modalidade de bolsa criada em 2003. São três os programas de IC-Jr: com as FAPs, O PIBIC Ensino Médio (PIBIC EM) e o PIC- OBMEP. Procura despertar nos estudantes do ensino fundamental, médio e profissional da rede pública o gosto pela pesquisa. Em parceria com as Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs), são firmados Convênios ou Termos de Cooperação Técnica. PIBIC EM à É dirigido aos estudantes do ensino médio e profissional com a finalidade de despertar vocação científica e de incentivar talentos potenciais, mediante sua participação em atividades de educação científica e/ou tecnológica. PIC- OBMEP à Premiados das Olimpíadas Brasileiras de Matemática para as Escolas Públicas (OBMEP) coordenado pelo IMPA.(Ensino Médio)

O Papel do CNPq " Entre 2007 e 2010 o CNPq lançou 198 editais " Recursos disponibilizados: R$ 2,53 bilhões " Selecionadas mais de 35 mil propostas 2.000,0 1.853,2 1.800,0 177,9 1.600,0 1.480,0 em milhões de reais 1.400,0 1.200,0 1.000,0 800,0 600,0 400,0 200,0 632,5 57,6 38,9 536,0 1.093,2 1.039,4 942,2 83,2 864,4 98,0 801,3 98,0 226,9 84,5 177,2 87,6 131,5 121,8 110,3 603,5 658,1 712,8 764,1 783,1 1.284,9 109,5 485,6 689,8 135,4 469,3 875,4 677,6 997,8 Outras Unidades FNDCT CNPq 0,0 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Prêmio Jovem Cientista Histórico: " 30 anos de existência 1º ganhador em 1981 " Em 2011 XXV Edição

INCT Instituto Nacionais de Ciência e Tecnologia

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA E INOVAÇÃO INDUSTRIAL EMBRAPII (projeto piloto) 1. Atender a demandas das empresas 2. Foco na fase pré- compe@@va do processo inova@vo: escalonamento, prova de conceito, planta demonstração 65

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA E INOVAÇÃO INDUSTRIAL EMBRAPII (projeto piloto) 1. Atender a demandas das empresas 2. Foco na fase pré- compe@@va do processo inova@vo: escalonamento, prova de conceito, planta demonstração 66

Editais Específicos Bolsa RHAE - Pesquisador na Empresa Apoiar atividades de pesquisa tecnológica e de inovação, por meio da inserção de mestres ou doutores; Empresas de micro, pequeno e médio porte; Atendendo objetivos do Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação, e as prioridades da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP). Ø

1.200 Nº Propostas 1.000 800 600 400 200 0 COCTC Propostas Solicitadas Propostas Recomendadas Propostas Aprovadas Gráfico 6 Demanda de propostas do Edital 62/2009 RHAE

Editais Específicos Programa um computador por aluno - PROUCA Ø Projetos de pesquisa científica ou tecnológica ou de inovação e relacionada ao uso de laptop em escolas participantes do Programa Um Computador Por Aluno PROUCA (Fase II). Popularização da C,T&I e melhoria do ensino de Ciências " Projetos que visem ampliar e desenvolver a rede de popularização da C,T&I no país por meio da criação de novos espaços científicos e culturais, como museus e centros de CT, do desenvolvimento dos espaços já existentes e da articulação entre si. (Edital contingenciado em 2010)

Editais Temáticos Apoio a Olimpíadas de Ciências " Desde 2007 - Instrumento para a melhoria dos ensinos fundamental e médio, bem como de identificação de jovens talentosos que podem ser estimulados a seguir carreiras científico-tecnológicas (Editais 12/2007, 49/2008, 53/2009 e 65/2010). Apoio a Projetos para Espaços Científico-culturais e Museus de Difusão e Popularização a C&T " Seleção pública de propostas para realização de Feiras de Ciências e Mostras Científicas, Planetários, Jardins Zoobotânicos e instituições similares (Editais 64/2009 e 51/2010).

Editais Temáticos Projetos de pesquisa nas áreas de relações de gênero, mulheres e feminismos " Estimulando e fortalecendo a produção de pesquisas e estudos relacionados aos temas relações de gênero, mulheres e feminismos, buscando contemplar a intersecção com as seguintes abordagens: classe social, geração, raça, etnia e sexualidade. (Editais 57/2008 e 20/2010). Projetos de formação de recursos humanos em áreas estratégicas " Apoio a programas que ampliem e fortaleçam a formação de recursos humanos para áreas estratégicas, tais como o Programa de Expansão da Pós-Graduação em Áreas Estratégicas PGAEST e o Programa Nacional de Pós-Doutorado PNPD (Editais 70/2009 e 28/2010).

UM PROGRAMA ESPECIAL DE MOBILIDADE INTERNACIONAL EM CIÊNCIA, TECNOLOGIA e INOVAÇÃO.

Porque investir em Bolsas no Exterior para estudantes e pesquisadores brasileiros? Melhor aproveitamento do conhecimento desenvolvido nas melhores instituições de ensino e pesquisa do mundo; Exposição dos melhores talentos nacionais a um ambiente educacional e profissional onde inovação, empreendedorismo e competitividade já são o padrão; Preparação dos jovens brasileiros para um mundo e sua economia cada vez mais globalizados Maior visibilidade e inserção dos avanços nacionais; Maior conhecimento dos produtos brasileiros

Objetivos Avanço da ciência, tecnologia, inovação e competitividade industrial através da expansão da mobilidade internacional Aumentar a presença de estudantes e pesquisadores brasileiros em instituições de excelência no exterior Promover maior internacionalização das universidades brasileiras Aumentar o conhecimento inovador do pessoal das indústrias brasileiras Atrair jovens talentos e pesquisadores altamente qualificados para trabalhar no Brasil

5. Seleção das Ins@tuições com IGC igual a 4 ou 5 Instituições IGC 4 e 5 Quantidade Universidade pública 43 Universidade privada 7 Instituto Federais 11 Centros Universitários e Faculdades (privadas) 14 Centros Universitários e Faculdades (públicas) 5 TOTAL 80

Áreas Prioritárias Engenharias / áreas tecnológicas; Ciências Exatas e da Terra: Física, Quím., Geociências Biologia, Ciências Biomédicas e da Saúde Comput. tecnol. informaç Tecnologia Aeroespacial; Fármacos; Prod. Agrícola Sustentável; Petróleo Gás Carv Mineral Energias Renováveis; Tecnologia Mineral; Tecnologia Nuclear Biotecnologia Nanotecnologia e Novos materiais; Tecn. Prevenção Mitigação Desastres Naturais Tecn. transição para a economia verde Biodivers. / Bioprospecção Ciências do Mar; Indústria criativa; Nv Tecn. Eng. Construtiva Formação de Tecnólogos.

Modalidades de Bolsas e Metas Globais Graduação- sanduíche Doutorado- sanduíche Doutorado integral no exterior Pós- doutorado no exterior Estágio Senior no Exterior Treinamento de Especialistas de Empresas no Exterior Jovens cien@stas de grande talento Pesquisadores Visitantes Especiais (grandes lideranças cien[ficas) Total 27.100 24.600 9.790 8.900 2.660 700 860 390 75.000

O Brasil Exemplos do impacto posidvo da C,T&I no sucesso da economia do Brasil atual Prof. Richard H. Smith, chefe do Departamento de Aeronáutica do MIT +

O Brasil Exemplos do impacto posidvo da C,T&I no sucesso da economia do Brasil atual Embraer desde quando ainda estatal inves@u fortemente em inovação e tornou- se um dos maiores fabricantes de aeronaves voltadas para nichos de mercado importantes

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Déficits Comerciais Concentrados em Cinco Setores Críticos Na indústria de alta e média-alta intensidade tecnológica, cinco setores respondem por 80% do déficit comercial. Déficit Comerciais Setoriais - Indústria de alta e média-alta intensidade tecnológica (US$ Bilhões) SETORES 2002 2005 2008 2010 Farmacêutico 1,89 2,28 4,64 6,38 Equipamentos de rádio, TV e comunicação 1,45 3,88 9,79 11,39 Instrumentos médicos de ótica e precisão 1,62 2,41 5,51 5,65 Produtos químicos,excl. farmacêuticos 4,49 6,17 20,11 16,12 Máquinas e equipamentos mecânicos n. e. 2,51 0,35 8,16 12,73 84 Fonte: SCEX / MDIC

Investimento em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) % P&D / PIB Em US$ Bilhões Estados Unidos (2008) 2,79 398,2 Japão (2008) 3,44 148,7 China (2008) 1,54 120,6 Alemanha (2009) 2,82 84,0 BRASIL (2009) 1,19 24,2 86 Fontes: Main Science and Technology Indicators (MSTI), 2010-2, da Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD); para o Brasil: www.mct.gov.br/indicadores.

Crescimento das publicações cien[ficas 18 16 14 Aumento de 11,3%/ano 4,8 x a média mundial e 2,12% da produção mundial em 2008 12 Valor relativo 10 8 6 4 Brasil Mundo 2 1 0 1981 1984 1987 1990 1993 1996 1999 2002 2005 2008 Ano

Produção Científica todas as áreas 1981-2006 Produção Científica de todas as áreas no período de 1981 a 2006 (Brasil, China, India, Singapura, Coréia do Sul, Espanha e Taiwan) 75000 70000 65000 BRASIL CHINA 60000 55000 INDIA 50000 45000 SINGAPURA 40000 Nº de Artigos 35000 30000 25000 20000 15000 10000 5000 0 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 Anos 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 CORÉIA DO SUL ESPANHA TAIWAN

Produção Científica de todas as áreas no Período de 1981 a 2006 (Austria, Bélgica, Brasil, Dinamarca, Finlandia, Israel, Noruega, Polônia, Escócia) 18000 16000 14000 AUSTRIA BELGICA 12000 BRASIL 10000 DINAMARCA Nº de Artigos 8000 6000 FINLANDIA ISRAEL NORUEGA POLÔNIA 4000 ESCÓCIA 2000 0 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Ano

Patentes Número por milhão de habitantes 100 114.8 118.0 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Fonte: OECD Factbook 2010: Economic, Environmental and Social Statistics - ISBN 92-64-08356-1 - OECD 2010

Brasil tem polí@ca de C&T bem sucedida 45.000 40.000 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 Mestres e Doutores titulados anualmente 38,8 mil mestres* titulados em 2009 11,4 mil doutores titulados em 2009 0 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09

Pesquisadores por milhão de habitantes 2002 2007 Baseado em dados do UNESCO Report, 2010

Número de concluintes de cursos de graduação, 2000 a 2009 Total e Engenharias e participação percentual das Engenharias 900.000 800.000 717.858 736.829 756.799 800.318 700.000 626.617 600.000 500.000 400.000 324.734 352.307 395.988 466.260 528.233 300.000 200.000 Engenharias 100.000 0 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% 0,0% 99 22.873 24.165 25.310 28.024 30.456 33.148 36.918 41.491 47.016 47.098 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 7,0% 6,9% 6,4% 6,0% 5,8% 5,3% 5,1% Par@cipação das Engenharias 5,6% 6,2% 5,9% 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Conclusão Agradecer novamente em nome do CNPq (60 anos) o convite para participar: XXVII ENPROP - Encontro Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação Compromisso do CNPq com o SNPG Importância de Inovação, Avaliação e Qualidade

Obrigado!! E- mail : DEHS@cnpq.br