PROJETO DE LEI N.º 5.666, DE 2013 (Do Sr. Andre Vargas)



Documentos relacionados
atos relacionados: Lei nº 6437, de 20 de agosto de 1977 revoga: Resolução RDC nº 15, de 21 de fevereiro de 2000

RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 264, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005.

revoga: Resolução nº 14 de junho de 1978 Resolução nº 15 de abril de 1978 RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 268, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005.

RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 273, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005.

Resolução RDC nº 273, de 22 de setembro de 2005

RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 269, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005.

prorrogada(o) por:resolução RDC nº 182, de 03 de outubro de 2006

RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 269, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005.

RESOLUÇÃO-ANVISA Nº 263, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005

RESOLUÇÃO - RDC Nº 23, DE 4 DE ABRIL DE 2012

Mulher: antes que você planeje engravidar...

RESOLUÇÃO - RDC Nº. 18, DE 27 DE ABRIL DE Dispõe sobre alimentos para atletas.

Multivitamínicos Minerais. Regulamentação no Brasil

PROJETO DE LEI N.º 4.194, DE 2012 (Do Sr. Onyx Lorenzoni)

considerando que os regulamentos técnicos da ANVISA de padrões de identidade e qualidade de alimentos devem priorizar os parâmetros sanitários;

Anvisa - Alimentos - Informes Técnicos

PROJETO DE LEI N.º 605, DE 2015 (Do Sr. Lobbe Neto)

RESOLUÇÃO N 02, DE 07 DE JANEIRO DE 2002

RESOLUÇÃO RDC Nº 59, DE 10 DE OUTUBRO DE Dispõe sobre os nomes dos medicamentos, seus complementos e a formação de famílias de medicamentos.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

RESOLUÇÃO - RDC Nº 91, DE 18 DE OUTUBRO DE 2000

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 36, DE 25 DE JULHO DE 2013.

Perspectivas legais de alegações de propriedades funcionais e ou de saúde

RESOLUÇÃO RDC ANVISA Nº 345, DE 16 DE DEZEMBRO DE (D.O.U. de 19/12/02)

PROJETO DE LEI N.º 7.966, DE 2014 (Do Sr. Valmir Assunção)

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO - RDC Nº 29, DE 12 DE MAIO DE 2008

RESOLUÇÃO - RDC Nº 40, DE 26 DE AGOSTO DE 2015

RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA RDC Nº 45, DE 19 DE SETEMBRO DE (Alterada pela Resolução RDC n 48, de 25 de setembro de 2014.

Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico de Avaliação de Matérias Macroscópicas e Microscópicas Prejudiciais à Saúde Humana em Alimentos Embalados.

Informe Técnico n. 67, de 1º de setembro de 2015.

PROJETO DE LEI N.º 6.872, DE 2013 (Do Sr. Ricardo Izar)

RESOLUÇÃO RDC Nº 104, DE 31 DE MAIO DE 2001 (*).

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO. PROJETO DE LEI Nº 419, DE 2011

Resolução DC/ANVISA nº 45, de DOU de

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador MARCELO CRIVELLA I RELATÓRIO

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº D, DE O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 21, DE 28 DE MARÇO DE 2012

PROJETO DE LEI /2009 dos Vereadores Claudio Fonseca (PPS) e Jose Police Neto (PSD) Consolida a legislação municipal sobre alimentação escolar,

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N.º 142, DE 2015 (Do Sr. Max Filho)

atos relacionados: Lei nº 6437, de 20 de agosto de 1977 revoga: especial, o item Alimentos Enriquecidos da Resolução CNNPA nº 12/78.

Diário Oficial da União Seção 1 DOU 11 de dezembro de 2013 [Páginas 76-77]

COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS PLS

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 07, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2011

adota a seguinte Consulta Pública e eu, Diretor Presidente, determino a sua publicação:

ROTULAGEM DE ALIMENTOS

PROJETO DE LEI N.º 2.560, DE 2011 (Do Sr. Paulo Wagner)

RESOLUÇÃO RDC N 7, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2011

PORTARIA N 29, DE 13 DE JANEIRO DE 1998

PROJETO DE LEI N.º 866, DE 2015 (Do Sr. Izalci)

RESOLUÇÃO - RDC Nº. 176, DE 21 DE SETEMBRO DE 2006.

PROJETO DE LEI N.º 2.271, DE 2015 (Do Sr. Carlos Manato)

AÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA SOBRE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS

RESOLUÇÃO RDC/ANVISA Nº 161, de 23 de junho de 2004.

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

PROJETO DE LEI N.º 6.458, DE 2009 (Do Sr. Edmar Moreira)

RESOLUÇÃO Nº 027/2014 DE 25 DE ABRIL DE 2014

PROJETO DE LEI N.º 1.442, DE 2015 (Da Sra. Clarissa Garotinho)

adota a seguinte Consulta Pública e eu, Diretor Presidente, determino a sua publicação:

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 655, DE 2011

A Importância do Trigo na Alimentação Humana

PROJETO DE LEI Nº, DE 2008 (Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame)

Resolução - RDC nº 260, de 23 de setembro de 2002 D.O.U de 03/10/2002

revogada(o) por: Resolução RDC nº 263, de 22 de setembro de 2005

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DIRETORIA COLEGIADA RDC N 24, DE 8 DE JUNHO DE 2015

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador WALDEMIR MOKA

Legislação Sanitária. Segmento de FLV Higienizados Minimamente Processados

Profa Tânia Maria Leite da Silveira

PROJETO DE LEI N.º 3.984, DE 2012 (Do Sr. Jorge Tadeu Mudalen)

Regulamento Geral das Atividades Complementares do CENTRO UNIVERSITÁRIO SANT ANNA

RESOLUÇÃO VISA/SMSA-SUS/BH Nº 002/00

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 6, DE 18 DE AGOSTO DE 2014

PROJETO DE LEI N.º 1.006, DE 2015 (Do Sr. Takayama)

ATUAÇÃO DA ANVISA NO CONTROLE SANITÁRIO DE ALIMENTOS Previsões 2014

RESOLUÇÃO ANVISA Nº 22, DE 17 DE JUNHO DE 2010 DOU

Regulamentação das águas no Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)

RESOLUÇÃO - RDC Nº 40, DE 26 DE AGOSTO DE (DOU Seção 1, nº 164, pag. 47, ) (Retificação DOU Seção 1, nº 165, pag. 69,

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Consulta Pública n 05, de 28 de janeiro de 2015 D.O.U de 29/01/2015

PROJETO DE LEI Nº...

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA. PROJETO DE LEI N o 6.083, DE 2009 I RELATÓRIO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS

LEI Nº 740, DE 03 DE NOVEMBRO DE 2009.

DECRETO Nº , DE 23 DE JANEIRO DE 2015

Alimentos Minimamente Processados : controle sanitário e legislação

GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMARA DE NEGOCIAÇÃO DEDESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

CÂMARA MUNICIPAL DE SABOEIRO-CE

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N.º 171, DE 2012 (Do Sr. Carlos Bezerra)

Projeto Lobby Day. Isabel d Avila Coordenadora de Advocacy

AGÊNCIA REGULADORA DE ÁGUAS, ENERGIA E SANEAMENTO BÁSICO DO DISTRITO FEDERAL PUBLICADA NO BOLETIM ADMINISTRATIVO Nº 03, DE 02/02/2015, PÁGINAS 03 A 08

Regimento Interno da Comissão de Avaliação e Gestão de Projetos de Pesquisa e Inovação - CAGPPI

Consulta Pública nº 21/2013. Recolhimento de. Suzany Portal S. Moraes Gerência Geral de Alimentos. Brasília, 3 de abril de 2014.

RESOLUÇÃO SESA nº 331/2009

b) preparado contendo laranja (fruta) e banana (fruta) corresponde a um ingrediente característico;

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA CONSELHO UNIVERSITÁRIO

PROJETO DE LEI N.º 3.394, DE 2012 (Do Sr. Manoel Junior)

Efeito da adição de ferro nas características sensoriais de bebidas elaboradas com polpa de frutos tropicais e soro lácteo.

Proposta de Consulta Pública referente à RDC que dispõe sobre rotulagem de alergênicos em alimentos. Brasília, 29 de maio de 2014

Transcrição:

CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 5.666, DE 2013 (Do Sr. Andre Vargas) Dispõe sobre suplementação medicamentosa de ácido fólico, para prevenir má-formação fetal. DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE: SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA; FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO (ART. 54 RICD) E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD) APRECIAÇÃO: Proposição sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões - Art. 24 II PUBLICAÇÃO INICIAL Art. 137, caput - RICD

2 O Congresso Nacional decreta: Art. 1º O Sistema Único de Saúde disponibilizará, gratuitamente, na dosagem especificada pelo Poder Executivo para a prevenção da má-formação fetal, a suplementação medicamentosa de ácido fólico: I para as gestantes, desde a comprovação da gravidez; II para as mulheres no período preconcepcional, por indicação médica. Art. 2º O Poder Executivo promoverá campanhas educativas e para a divulgação da importância da suplementação medicamentosa de ácido fólico antes e durante a gravidez. Art. 2º Caberá ao Poder Executivo a regulamentação desta Lei. Art. 3º. Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação. JUSTIFICAÇÃO Os defeitos no tubo neural devem ser considerados como epidemia passível de prevenção. Embora as causas desses problemas não sejam completamente conhecidas, estudos científicos indicam que a nutrição deficiente das gestantes em ácido fólico constitui o mais importante fator de risco para os defeitos no tubo neural. O ácido fólico tem uma vitamina do complexo B que tem papel fundamental no processo da multiplicação celular. Imprescindível durante a gravidez, o ácido fólico previne, além dos defeitos no tubo neural, outras deficiências congênitas, como a fissura labial, a fenda palatina e a má-formação dos membros inferiores e posteriores. Além disso, o ácido fólico pode contribuir para a prevenção de doenças cardiovasculares e de câncer. A fim de prevenir defeitos de tubo neural, existe, na comunidade científica internacional, claro movimento para que a suplementação medicamentosa com ácido fólico seja implementada universalmente. Na literatura médica, há provas

3 consistentes de que a incidência da má-formação no tubo neural é significativamente reduzida pela suplementação medicamentosa de ácido fólico durante a periconcepção (período entre três meses antes da concepção e o final do primeiro trimestre da gestação). A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) atesta que o consumo de ácido fólico reduz em até 75% o risco de o bebê nascer com anencefalia e espinha bífida. Os efeitos benéficos do ácido fólico motivaram o Governo Federal a determinar a fortificação de alimentos com essa substância. Em 2002, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) editou a Resolução RDC nº 344, que determina a adição 150 microgramas de ácido fólico em cada 100 g de farinha de trigo e de milho. Embora o Estado tenha imposto a fortificação de alimentos, o Sistema Único de Saúde ainda não está legalmente obrigado a disponibilizar suplementação medicamentosa de ácido fólico para mulheres na periconcepção. Cabe salientar que, segundo pesquisas científicas, a suplementação medicamentosa de ácido fólico em dosagem moderada não apresenta riscos à saúde. Apenas a ingestão da substância em quantidades excessivamente elevadas, acima de oitocentas microgramas por dia, associada a preexistência de lesões neoplásicas, pode influir no desenvolvimento do câncer. Ao contrário, a disponibilidade moderada de ácido fólico assume papel de agente de proteção do câncer, por aumentar a estabilidade genética. Ante a inequívoca contribuição deste Projeto de Lei para amenizar o sofrimento das crianças afetadas por defeitos no tubo neural, de suas famílias e dos profissionais envolvidos em seu atendimento, solicito o apoio dos ilustres Pares, para aprovar a proposição nesta Casa. Sala das Sessões, em 28 de maio de 2013 Deputado ANDRÉ VARGAS PT/PR

4 LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI RESOLUÇÃO - RDC Nº 344, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2002 O Diretor-Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária no uso da atribuição que lhe confere o inciso IV do art. 13 do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto nº 3.029, de 16 de abril de 1999, considerando a necessidade de constante aperfeiçoamento das ações de prevenção e controle sanitário na área de alimentos, visando à saúde da população; considerando as recomendações da Organização Mundial da Saúde-OMS e Organização Panamericana da SaúdeOPAS de fortificação de produtos alimentícios com ferro e ácido fólico; considerando as atribuições emanadas da Comissão Interinstitucional de Condução e Implementação das Ações de Fortificação de Farinhas de Trigo e Farinhas de Milho, coordenada pelo Ministério da Saúde; considerando os benefícios que advém da prática de adoção de fortificação de farinhas, conforme comprovados em estudos científicos; considerando que a anemia ferropriva representa um problema nutricional importante no Brasil, com severas conseqüências econômicas e sociais; considerando que o ácido fólico reduz o risco de patologias do tubo neural e da mielomeningocele; considerando que as farinhas de trigo e as farinhas de milho são largamente consumidas pela população brasileira; considerando a urgência do assunto, adoto, ad referendum, a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada e determino a sua publicação: Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico para a Fortificação das Farinhas de Trigo e das Farinhas de Milho com Ferro e Ácido Fólico, constante do anexo desta Resolução. Art. 2º As empresas têm o prazo de 18 (dezoito) meses a contar da data de publicação deste Regulamento para adequação de seus produtos. Art. 3º O descumprimento aos termos desta Resolução constitui infração sanitária sujeitando os infratores às penalidades previstas na Lei n.º 6.437, de 20 de agosto de 1977 e demais disposições aplicáveis. Art. 4º Fica revogada a Resolução - RDC nº 15, de 21 de fevereiro de 2000, DOU de 25 de fevereiro de 2000.

5 Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. GONZALO VECINA NETO ANEXO Regulamento Técnico para Fortificação das Farinhas de Trigo e das Farinhas de Milho com Ferro e Ácido Fólico 1. ALCANCE 1.1. Objetivo Tornar obrigatória a fortificação das farinhas de trigo e das farinhas de milho com ferro e ácido fólico. 1.2. Âmbito de Aplicação O presente Regulamento Técnico se aplica a obrigatoriedade da fortificação das farinhas de trigo e das farinhas de milho com ferro e ácido fólico. Excluem-se deste Regulamento, devido a limitações de processamento tecnológico, os seguintes produtos: farinha de bijú ou farinha de milho obtida por maceração; flocão; farinha de trigo integral e farinha de trigo durum. 2. DEFINIÇÕES 2.1. Para efeito deste Regulamento Técnico entende-se por farinhas de milho: os fubás e os flocos de milho. 3. REFERÊNCIAS 3.1. BRASIL. Decreto-Lei nº 986, de 12 de outubro de 1969. Institui Normas Básicas sobre alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, 21 de outubro de 1996. 3.2. BRASIL. Portaria SVS/MS nº 540, de 27 de outubro de 1997. Aprova o Regulamento Técnico: Aditivos Alimentares - Definições, Classificação e Emprego. Diário Oficial da União, Brasília, 28 de outubro de 1997. 3.3. BRASIL. Portaria SVS/MS nº 27, de 14 de janeiro de 1998. Regulamento Técnico referente à Informação Nutricional Complementar. Diário Oficial da União, Brasília 16 de janeiro de 1998. 3.4. BRASIL. Portaria SVS/MS nº 31, de 13 de janeiro de 1998. Regulamento Técnico para Fixação de Identidade e Qualidade de Alimentos Adicionados de Nutrientes Essenciais. Diário Oficial da União, Brasília, 30 de março de 1998. 3.5. BRASIL. Portaria SVS/MS nº 33, de 13 de janeiro de 1998. Tabelas de Ingestão Diária Recomendada IDR. Diário Oficial da União, Brasília, 16 de janeiro de 1998. 3.6. BRASIL. Portaria SVS/MS nº 42, de 14 de janeiro de 1998. Regulamento Técnico para Rotulagem de Alimentos Embalados. Diário oficial da União, Brasília, 16 de janeiro de 1998. 3.7. BRASIL. Resolução nº 23, de 15 de março de 2000. Regulamento Técnico sobre o Manual de Procedimentos Básicos para o Registro e Dispensa da Obrigatoriedade de Registro de Produtos Pertinentes à Área de Alimentos.

6 Diário Oficial da União, Brasília, 16 de março de 2000. 3.8. BRASIL. Resolução- RDC nº 39, de 21 de março de 2001. Tabela de Valores de Referência para Porções de Alimentos e Bebidas Embalados para fins de Rotulagem Nutricional. Diário oficial da União, Brasília, 22 de março de 2001. 3.9. BRASIL. Resolução- RDC nº 40, de 21 de março de 2001. Regulamento Técnico para Rotulagem Nutricional Obrigatória de Alimentos e Bebidas Embalados. Diário Oficial da União, Brasília, 22 de março de 2001. 3.10. BRASIL. Resolução nº 385, de 05 de agosto de 1999. Regulamento Técnico que Aprova o uso de Aditivos Alimentares, estabelecendo suas funções e seus Limites Máximos para a Categoria de Alimentos 6- Cereais e Produtos de ou a Base de Cereais. Diário Oficial da União, Brasília, 09 de agosto de 1999. 3.11. ATA da I Reunião Ordinária da Comissão Interinstitucional de Condução e Implementação das Ações de Fortificação de Farinhas de Trigo e de Milho e seus Subprodutos. Brasília, 19 de Abril de 2002. Documento digitado. 3.12. BRASIL. Portaria - MS/GM nº 14, de 03 de janeiro de 2002. Institui a Comissão insterinstitucional de Condução e Implementação das Ações de Fortificação de Farinhas de Trigo e de Milho e seus Subprodutos. Diário Oficial da União, Brasília, 08 de janeiro de 2002. 3.13. BRASIL. Portaria - MS nº 291, de 08 de fevereiro de 2002. Inclui no art. 2º da Portaria nº 14 MS/GM. Diário Oficial da União, Brasília, 13 de fevereiro de 2002. 3.14. Manual de fortificação de farinha de trigo com ferro. Rio de Janeiro: Embrapa Agroindústria de Alimentos, 2001, 56p. Documentos, ISSN 0103-6068; 46. 3.15. Manual de fortificação de fubá e flocos de milho com ferro. Rio de Janeiro: Embrapa Agroindústria de Alimentos, 2001, 56p. Documentos, ISSN 0103-6068; 47. 3.16. BRASIL. Portaria - MS nº 710, de 10 de junho de 1999. Aprova a Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Diário Oficial da União, Brasília, 11 de junho de 1999. 3.17. BRASIL. Resolução CNNPA nº 12 de 1978. Aprova os Padrões de Identidade e Qualidade para os alimentos (e bebidas) constantes desta Resolução. Diário Oficial da União, Brasília, 24 de julho de 1978. 3.18. The Prevention of Neural Tube Defects with Folic Acid. Pan American Health Organization / Word Health Organization, Division of Health Promotion and Protection, Food and Nutrition Program. Centers for Disease Control and Prevention, Birth Defects and Pediatric Genetics- CDC. p. 5-15. 3.19. Iron Fortification: Where Are We in Terms of Iron Compounds a PAHO/FNP/USAID Techinical Consultation. Nutrition Reviews, v. 60, n. 7 (part II), jul. 2002. 61p. 4. PRINCÍPIOS GERAIS

7 4.1. É obrigatória a adição de ferro e de ácido fólico nas farinhas de trigo e nas farinhas de milho pré-embaladas na ausência do cliente e prontas para oferta ao consumidor, as destinadas ao uso industrial, incluindo as de panificação e as farinhas adicionadas nas pré-misturas, devendo cada 100g de farinha de trigo e de farinha de milho fornecerem no mínimo 4,2 mg (quatro vírgula dois miligramas) de ferro e 150 mcg (cento e cinqüenta microgramas) de ácido fólico. 4.2. As farinhas de trigo e as farinhas de milho fortificadas utilizadas como ingredientes em produtos alimentícios industrializados, onde comprovadamente o ferro e ou ácido fólico causem interferências, poderão ser isentas da adição de ferro e ou ácido fólico. A empresa deve manter a disposição do Órgão de Vigilância Sanitária, os estudos que comprovem essa interferência. 4.3. A escolha dos compostos de ferro para fortificação é de responsabilidade das indústrias, que devem garantir a estabilidade destes nas farinhas de trigo e nas farinhas de milho dentro dos prazos de validade das mesmas. 4.4. As empresas devem assegurar que os compostos de ferro de grau alimentício sejam biodisponíveis. 4.5. As empresas poderão utilizar os seguintes compostos de ferro de grau alimentício: sulfato ferroso desidratado (seco); fumarato ferroso; ferro reduzido - 325 mesh Tyler; ferro eletrolítico - 325 mesh Tyler; EDTA de ferro e sódio (NaFeEDTA); e ferro bisglicina quelato. Podem ser usados outros compostos desde que a biodisponibilidade não seja inferior a dos compostos listados. 4.6. As empresas deverão utilizar o ácido fólico de grau alimentício, garantindo a estabilidade deste nas farinhas de trigo e nas farinhas de milho dentro do prazo de validade das mesmas. 5. ROTULAGEM 5.1. As farinhas de trigo e as farinhas de milho devem ser designadas usando-se o nome convencional do produto de acordo com a legislação específica, seguido de uma das seguintes expressões: fortificada(o) com ferro e ácido fólico ou enriquecida(o) com ferro e ácido fólico ou rica(o) com ferro e ácido fólico. 5.2. As farinhas de trigo e as farinhas de milho fortificadas usadas como ingredientes deverão ser declaradas na lista de ingredientes da rotulagem com as seguintes expressões: farinha de trigo fortificada ou enriquecida ou rica com ferro e ácido fólico; e farinha de milho fortificada ou enriquecida ou rica com ferro e ácido fólico. 5.3. Os produtos processados que contém como ingrediente as farinhas de trigo e ou as farinhas de milho fortificadas

8 com ferro e ácido fólico e queiram usar as denominações citadas no item anterior, devem atender as disposições estabelecidas no Regulamento Técnico para Fixação de Identidade e Qualidade de Alimentos Adicionados de Nutrientes Essenciais. 6. ADITIVOS É permitida a utilização dos aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia previstos legislação específica. FIM DO DOCUMENTO