Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Consulta Pública n 05, de 28 de janeiro de 2015 D.O.U de 29/01/2015
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1 Agência Nacional de Vigilância Sanitária Consulta Pública n 05, de 28 de janeiro de 2015 D.O.U de 29/01/2015 A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe confere os incisos III e IV, do art. 15 da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, bem como o inciso III e 1 e 3 do art. 5º do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria nº 650 da ANVISA, de 29 de maio de 2014, publicada no DOU de 02 de junho de 2014, tendo em vista o disposto nos incisos III, do art. 2º, III e IV, do art. 7º da Lei nº 9.782, de 1999, o art. 35 do Decreto nº 3.029, de 16 de abril de 1999, o Programa de Melhoria do Processo de Regulamentação da Agência, instituído por meio da Portaria nº 422, de 16 de abril de 2008, resolve submeter à consulta pública, para comentários e sugestões do público em geral, proposta de ato normativo em Anexo, conforme deliberado em reunião realizada em 22 de janeiro de 2015, e eu, Diretor-Presidente Substituto, determino a sua publicação. Art. 1º Fica estabelecido o prazo de 30(trinta) dias para envio de comentários e sugestões ao texto da proposta de Resolução que dispõe sobre o controle das substâncias sujeitas a controle especial, bem como dos medicamentos que as contenham, em centros de Equivalência Farmacêutica e centros de Biodisponibilidade/Bioequivalência, conforme Anexo. Parágrafo único. O prazo de que trata este artigo terá início 7 (sete) dias após a data de publicação desta Consulta Pública no Diário Oficial da União. Art. 2º A proposta de ato normativo estará disponível na íntegra no portal da Anvisa na internet e as sugestões deverão ser enviadas eletronicamente por meio do preenchimento de formulário específico, disponível no endereço: 1º As contribuições recebidas são consideradas públicas e estarão disponíveis a qualquer interessado por meio de ferramentas contidas no formulário eletrônico, no menu resultado, inclusive durante o processo de consulta. 2º Ao término do preenchimento do formulário eletrônico será disponibilizado ao interessado número de protocolo do registro de sua participação, sendo dispensado o envio postal ou protocolo presencial de documentos em meio físico junto à Agência. 3º Em caso de limitação de acesso do cidadão a recursos informatizados será permitido o envio e recebimento de sugestões por escrito, em meio físico, durante o prazo de consulta, para o seguinte endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária/CPCON/GGFIS/SUCOM, SIA trecho 5, Área Especial 57, Brasília-DF, CEP º Excepcionalmente, contribuições internacionais poderão ser encaminhadas em meio físico, para o seguinte endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Assessoria de Assuntos Internacionais (ASINT), SIA trecho 5, Área Especial 57, Brasília-DF, CEP Art. 3º Findo o prazo estipulado no art. 1º, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária promoverá a análise das contribuições e, ao final, publicará o resultado da consulta pública no portal da Agência. Parágrafo único. A Agência poderá, conforme necessidade e razões de conveniência e oportunidade, articular-se com órgãos e entidades envolvidos com o assunto, bem como aqueles que tenham manifestado interesse na matéria, para subsidiar posteriores discussões técnicas e a deliberação final da Diretoria Colegiada. JAIME CESAR DE MOURA OLIVEIRA
2 PROPOSTA EM CONSULTA PÚBLICA Processo nº: / Assunto: Dispõe sobre o controle das substâncias sujeitas a controle especial, bem como dos medicamentos que as contenham, em centros de Equivalência Farmacêutica e centros de Biodisponibilidade/Bioequivalência. Agenda Regulatória : Tema nº 44. Regime de Tramitação: Comum Área responsável: CPCON/GGFIS/SUCOM Relator: Renato Alencar Porto RESOLUÇÃO RDC Nº, DE XX DE JANEIRO DE Dispõe sobre o controle das substâncias sujeitas a controle especial, bem como dos medicamentos que as contenham, em centros de Equivalência Farmacêutica e centros de Biodisponibilidade/Bioequivalência. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe conferem os incisos III e IV, do art. 15, da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, inciso V e 1º e 3º do art. 5º do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria nº 650 da ANVISA, de 29 de maio de 2014, publicada no DOU de 02 de junho de 2014, tendo em vista o disposto nos incisos III, do art. 2º, III e IV, do art. 7º da Lei nº 9.782, de 1999, e o Programa de Melhoria do Processo de Regulamentação da Agência, instituído por Portaria nº 422, de 16 de abril de 2008, em reunião realizada em (data da reunião da DICOL)..., adota a seguinte Resolução da Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente Substituto, determino a sua publicação. Art. 1º Os centros de Equivalência Farmacêutica habilitados e os centros de Biodisponibilidade/Bioequivalência certificados pela Anvisa devem obter Autorização Especial, prevista na Portaria SVS/MS n. 344/98 ou a que vier substituí-la, para a realização de quaisquer atividades que envolvam substâncias sujeitas a controle especial, bem como os medicamentos que as contenham. Art. 2º A compra dos medicamentos que contenham substâncias sujeitas ao controle especial da Portaria SVS/MS n. 344/98 ou a que vier substituí-la, para realização de estudos de Biodisponibilidade/Bioequivalência, incluindo suas análises prévias in vitro e estudos piloto, de Bioisenção, de ensaios de Equivalência Farmacêutica e de Perfil de Dissolução deverá ocorrer exclusivamente em distribuidoras, drogarias e farmácias. Parágrafo único. Para aquisição em drogarias e farmácias é indispensável a obtenção de Autorização para Aquisição de Medicamentos Sujeitos a Controle Especial, que deve ser apresentada no ato da compra. Art. 3º O Centro ou a empresa patrocinadora somente poderá adquirir medicamentos em quantidade compatível com o Estudo ou Ensaio a ser realizado. Art. 4º Os centros que realizem atividades com substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial devem possuir um profissional farmacêutico como responsável técnico, inscrito no Conselho Regional de Farmácia. Art. 5º O estabelecimento deverá solicitar Autorização para Aquisição de Medicamentos Sujeitos a Controle Especial (AMC) nas seguintes situações: I - compra, pelo centro, em drogaria ou farmácia. II - compra de medicamento pela empresa patrocinadora do estudo, quando se tratar de estudo a ser realizado em centros fora do território nacional. 1º Para aquisição de concentrações e formas farmacêuticas diferentes do mesmo medicamento poderá ser solicitada apenas uma AMC.
3 2º É vedado o parcelamento da compra de que tratam os incisos I e II deste artigo. Art. 6º A AMC deve ser requerida mediante apresentação dos seguintes documentos: I - formulário de petição preenchido, no que couber (ANEXO I); II - resumo do(s) estudo(s) a ser(em) realizado(s); III - justificativa técnica detalhada com o objetivo do(s) estudo(s). IV - comprovante de pagamento da taxa de fiscalização sanitária. 1 O resumo do estudo de equivalência farmacêutica deve discriminar as quantidades que serão utilizadas em cada ensaio. 2 O resumo do estudo de Biodisponibilidade/Bioequivalência deve informar o número de voluntários, a dose utilizada e o número de períodos de administração do medicamento. Art. 7º A empresa patrocinadora do estudo a ser realizado em centros certificados fora do território nacional deverá atender às exigências descritas na Portaria SVS/MS n. 344/98 ou a que vier substituí-la para a exportação de medicamentos. Art. 8º Em caso de terceirização de etapa do Ensaio de Equivalência Farmacêutica, quando necessário solicitar AMC, o centro responsável pelo estudo poderá requerer a quantidade total para a realização do ensaio. Parágrafo único. O centro deverá preencher o campo 08 do Formulário de Petição (ANEXO I) com os dados do estudo e do centro habilitado que realizará a etapa terceirizada. Art. 9º A AMC será expedida em até 4 (quatro) vias, as quais terão os seguintes destinatários: I - II - III - IV - primeira via: Anvisa; segunda via: centro ou empresa patrocinadora; terceira via: estabelecimento fornecedor; quarta via: centro terceiro, se houver. Art. 10 A AMC terá a validade de 6 (seis) meses contados a partir da data de sua emissão. Art. 11 É vedada a transferência de medicamentos entre centros que não possuam Autorização Especial. Art. 12 Os responsáveis técnicos devem registrar, por meio do Livro de Registro Específico (ANEXO XVIII da Portaria SVS/MS n. 344/98), a movimentação das substâncias sujeitas a controle especial e dos medicamentos que as contenham. Art. 13 Qualquer movimentação de substâncias sujeitas a controle especial, bem como dos medicamentos que as contenham, incluindo os medicamentos teste, mesmo quando enviados aos centros pela empresa contratante, deverá ser realizada mediante emissão de Nota Fiscal ou documento equivalente. Art. 14 Os centros deverão atender às demais exigências previstas na Portaria SVS/MS n. 344/98 e na Portaria n. 06/99, ou as que vierem substituí-las, no que se refere ao controle, transporte, guarda, escrituração, arquivamento, destinação de medicamentos não utilizados, encerramento de atividades, doação e responsabilidade técnica, dentre outros. Art. 15 A suspensão da habilitação ou da certificação do Centro acarreta na interrupção imediata das atividades relacionadas às substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial destinadas à execução de ensaios de Equivalência Farmacêutica e estudos de Biodisponibilidade/Bioequivalência, até a sua regularização. Art. 16 Os estabelecimentos terão o prazo de 1 (um) ano para a adequação ao disposto no Artigo 1º e o
4 prazo de 3 (três) meses para a adequação aos demais itens desta Resolução, a partir da data de sua publicação. Art. 17 As petições de Autorização Especial Simplificada que tenham sido protocoladas na Anvisa até a data de publicação desta norma, serão analisadas pela área técnica competente conforme a legislação vigente à época do protocolo. Parágrafo único. As Autorizações emitidas poderão ser utilizadas para aquisição dos medicamentos autorizados, em distribuidoras, drogarias e farmácias, dentro do prazo de validade da mesma. Art. 18 Somente dentro do prazo de adequação para a obtenção da Autorização Especial (1 ano), poderá ser solicitada a AMC para aquisição de medicamentos sujeitos a controle especial também em distribuidoras. Parágrafo único. Após o prazo de adequação de que trata o caput, somente serão aceitos os pedidos de AMC cujo processo de concessão de Autorização Especial ainda esteja em trâmite na Anvisa. Art. 19 O descumprimento das disposições contidas nesta Resolução constitui infração sanitária, nos termos da Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, sem prejuízo das responsabilidades civil, administrativa e penal cabíveis. Art. 20 Fica revogada a RDC nº 197/2004. Art. 21 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. JAIME CÉSAR DE MOURA OLIVEIRA ANEXO I MINISTÉRIO DA SAÚDE Agência Nacional de Vigilância Sanitária FORMULÁRIO DE PETIÇÃO (Autorização para Aquisição de Medicamentos Sujeitos a Controle Especial para utilização em Estudos de Equivalência Farmacêutica, Perfil de Dissolução e Bioequivalência/Biodisponibilidade) 01. Tipo de Petição 02. Assunto Concessão Autorização para Aquisição de Medicamentos Sujeitos a Controle Especial para Ensaios de Equivalência Farmacêutica. Cancelamento Autorização para Aquisição de Medicamentos Sujeitos a Controle Especial para Estudos de Biodisponibilidade/Bioequivalência. Aditamento Autorização para Aquisição de Medicamentos Sujeitos a Controle Especial para Estudos de Perfil de Dissolução. Recurso administrativo por reconsideração do indeferimento 2ª via do documento 03. Identificação do Solicitante Razão Social N. Autorização Especial Autorização para Aquisição de Medicamentos Sujeitos a Controle Especial para Ensaios de Equivalência Farmacêutica, com etapa terceirizada. Autorização para Aquisição de Medicamentos Sujeitos a Controle Especial para Bioisenção.
5 C.N.P.J. N. DO EQFAR Bairro CEP UF DDD TELEFONE DDD FAX 04. Dados do Centro Internacional Certificado (quando aplicável) Nome UF Caixa Postal País DDI TELEFONE DDI FAX 05. Dados do Patrocinador do Estudo Razão Social C.N.P.J. UF Caixa Postal País DDD/DDI TELEFONE DDD/DDI FAX 06. Dados do Medicamento de Referência ou do Medicamento Comparador Nome Comercial Substância(s) Ativa(s) Apresentação Detentor do Registro Quantidade a ser Adquirida (compatível com as apresentações registradas) Unidade
6 07. Dados do Medicamento Teste (preencher no que couber) O medicamento teste será: Adquirido no mercado Adquirido do patrocinador do estudo (medicamento não registrado) Nome Comercial Substância(s) Ativa(s) Apresentação Fabricante Quantidade a ser Adquirida Unidade 08. Dados do Centro Terceiro (quando aplicável) Razão Social N. Autorização Especial C.N.P.J. N. DO EQFAR Bairro CEP UF DDD/DDI TELEFONE DDD/DDI FAX Responsável Técnico Número de Inscrição no C.R.F. Detalhamento do estudo Quantidade Unidade 09. Informações Complementares 10. Termo de Responsabilidade
7 Assumimos, civil e criminalmente, inteira responsabilidade pela veracidade das informações aqui prestadas, bem como cumpriremos com todos os procedimentos sanitários estabelecidos nos Regulamentos Técnicos em vigor. Responsável Legal ou Pesquisador Principal (Assinatura e Carimbo) Responsável Técnico/CRF (Assinatura e Carimbo)
adota a seguinte Consulta Pública e eu, Diretor-Presidente Substituto, determino a sua publicação:
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