Universidade Federal do Rio Grande do Sul Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva PPGCol



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Transcrição:

OFERTA CURRICULAR 2014/1 Professor Responsável: Tatiana Engel Gerhardt 1. Atividade de Ensino: Seminário Integrador Título: Introdução a antropologia da saúde* Nº Créditos: 03 Código da Respectiva UPP: ENF 522 Aproveitamento como obrigatória da COL021 *O aluno deve solicitar a matrícula diretamente no PPGEnf. 2. Horário da disciplina: Dia(s) da semana: terça-feira Horário: 8h30 às 11h30 Calendário: 11/03 à 17/06/2014 3. Súmula: Súmula: A disciplina antropologia da saúde possibilita a compreensão da saúde e da doença como conceitos complexos que aproximam o biológico e o social e se inscrevem no contexto histórico de cada sociedade e na experiência concreta de cada sujeito. Trata da compreensão dos processos sociais que envolvem a saúde e a doença, aprofundando o conhecimento das suas influências, das suas diversidades e das suas estratégias de enfrentamento. Objetivos: Introduzir o aluno nas bases conceituais da Antropologia da Saúde e como método de investigação científica, necessário ao estudo da origem, evolução e resolução dos problemas de saúde; introduzir elementos que possibilitem a compreensão dos diferentes fatores envolvidos no processo de adoecimento através da análise dos aspectos culturais e das relações entre saúde e sociedade.

Conteúdo Programático: Projeto Científico da Antropologia: 1. Os primórdios da Antropologia 2. Contextualização das correntes antropológicas e seus principais conceitos (cultura, etnocentrismo, alteridade, estranhamento e familiaridade): conceitos centrais para compreender o funcionamento social 3. O mundo social fora e dentro do indivíduo 4. Os objetos representados: o exemplo do corpo 5. Questões éticas: pesquisador e seu "objeto -sujeito". Primeiros questionamentos e a antropologia da saúde hoje: 1. Os primeiros questionamentos a partir de categorias da biomedicina 2. A biomedicina: um sistema cultural 3. Para o antropólogo: procurar a «verdade» do Outro 4. Antropologia Médica x Antropologia da Saúde 5. Sistemas culturais e terapêutica; racionalidades médicas Elementos de metodologia: 1. Abordagem holística: trabalhar todos os elementos de um sistema social 2. Elementos conscientes e não conscientes 3. Do saber disponível à colocação em prática deste saber no exercício cotidiano 4. Toda pesquisa parte de uma questão central 5. Representatividade ou ilustratividade no qualitativo? 6. Métodos e técnicas em antropologia: etnografia, entrevistas e observação (Exercício etnográfico); Temas de interesse para antropologia da saúde: Gênero, cultura e saúde; Higiene e cultura; Corpo e cultura; Doença e cultura; Doença Mental e cultura; Dor e cultura; Morte e cultura; Medicamento e cultura; Reprodução, sexualidade e cultura; Alimentação e cultura; Religião e cultura.

Procedimentos e/ou critérios de avaliação: Freqüência 75%, conforme Regimento do PPGENF. Apresentação e relatório de seminário temático Método de trabalho (principais atividades pedagógicas): Aulas expositivo-dialogadas; seminários temáticos; leituras de textos; fornecimento de uma relação bibliográfica complementar de apoio. Bibliografia: ALVES, PC, MINAYO, MCS. (Orgs.). Saúde e doença. Um olhar antropológico. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1994. ALVES, P.C, RABELO, M.C. (Orgs.). Antropologia da saúde. Traçando identidade e explorando fronteiras. Rio de Janeiro: Fiocruz/Relume-Dumará, 1998. AUGÉ, M. Le sens du mal. Antrhopologie, histoire et sociologie de la maladie. Paris: Archives Contemporaines, 1984. BARATA, R.B., BRICEÑO-LÉON, R. (Org.). Doenças endêmicas. Abordagens sociais, culturais e comportamentais. Rio de Janeiro: Fiocruz. 2000. CANESQUI, A.M. (Org.). Ciências sociais e saúde para o ensino médico. São Paulo: Hucitec- Fapesp, 2000. CANESQUI, A.M. Os estudos de antropologia da saúde/doença no Brasil na década de 1990. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 8(1):109-124, 2003. CORBIN, A. Saberes e odores. O Olfato e o imaginário social nos séculos XVIII e XIX. São Paulo : Cia das Letras, 1987. CZERESNIA, D. Ciência, técnica e cultura: relações entre risco e práticas de saúde. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 20(2): 447-455, mar./abr., 2004. DUARTE, L.F.D, LEAL, O.F. (Orgs.). Doença, sofrimento, perturbação: perspectivas etnográficas. Rio de Janeiro: Fiocruz. 1998. EISENBERG, L. Disease and illness. Distinctions between professional and popular ideas of sickness. Culture, Medecine and Psychiatry, v. 1, p. 9-23, 1977. FONSECA, C. Família, fofoca e honra. Etnografia de relações de gênero e violência em grupos

populares. Porto Alegre : Editora da Universidade/UFRGS. 2000. GERHARDT, T.E. Situações de vida, pobreza e saúde: estratégias alimentares e práticas sociais no meio urbano. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 8, n. 3, p. 713-726, 2003. GERHARDT, T.E. Itinerários terapêuticos em situações de pobreza: diversidade e pluralidade. Cadernos de Saúde Pública, 22(11):2449-2463, 2006. GOLDENBERG, M. De perto ninguém é normal. Estudos sobre corpo, sexualidade, gênero e desvio na cultura brasileira. Rio de Janeiro/São Paulo: Ed. Record, 2005. HELMAN, C.G. Cultura, saúde e doença. 2.ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. LEAL, O.F. Corpo e significado. Ensaios de antropologia social. Editora da Universidade/UFRGS. 1995. LEIBING, A. Tecnologias do corpo. Uma antropologia das medicinas no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. NAU, 2004. LOPES, M.J.M., MEYER, D.E., WALDOW, V.R. Gênero e saúde. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. MASSÉ, R. Culture et santé publique. Montréal: Gaëtan Morin Éditeur, 1995. MINAYO, M.C.S. Contribuições da antropologia para pensar e fazer saúde. Campos, G.W.S. et al. Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo:Hucitec; Rio de Janeiro:Fiocruz, 2006, pp.201-230. OLIVEIRA, F.A. Antropologia nos serviços de saúde: integralidade, cultura e comunicação. Interface - Comunicação, Saúde Educação, v.6, n.10, p. 63-74, 2002. PIETRUKOWICZ, M.C.L.C. Apoio social e religião: uma forma de enfrentamento dos problemas de saúde. Dissertação de Mestrado em Saúde Pública. Departamento de Endemias Samuel Pessoa. Pós-graduação em Saúde Pública. Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. 2001. 129p. POULAIN, J.P., PROENÇA, R.P.C. O espaço social alimentar: um instrumento para o estudo dos modelos alimentares. Revista de Nutrição, Campinas, 16(3): 245-256, jul./set., 2003. POULAIN, J.P., PROENÇA, R.P.C. Reflexões metodológicas para o estudo das práticas alimentares. Revista de Nutrição, Campinas, 16(4): 365-386, out./dez., 2003. RABELO, M. C. Religião e Cura: Algumas reflexões Sobre a experiência religiosa das classes populares urbanas. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 9 (3): 316-325, jul/sep, 1993.

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