ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS DO ENSINO PARTICULAR E COOPERATIVO

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1. O despacho normativo n.º 13/2014, de 15 de setembro, regulamenta dois processos:

Transcrição:

ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS DO ENSINO PARTICULAR E COOPERATIVO Relatório Jardim Infantil O Filhote Autorização Definitiva DREN/N.º 31, de 04-12-2000 Processo NUP 10.03.24/00012/EMN/18 Área Territorial de Inspeção do Norte

I. ENQUADRAMENTO 1. Preâmbulo A atividade Organização e Funcionamento dos Estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo (OFEEPC) integra o plano de atividades da Inspeção-Geral da Educação e Ciência, visando: Assegurar o cumprimento do dever de transparência 1. Verificar a existência das estruturas de gestão pedagógica. Confirmar o cumprimento das matrizes curriculares. Apreciar a fiabilidade dos registos de avaliação e de certificação. Analisar a organização dos procedimentos administrativos. Verificar o cumprimento dos requisitos aplicáveis ao nível: dos recursos humanos; dos recursos materiais; dos procedimentos de segurança. Verificar a correção dos procedimentos de execução dos contratos de apoio à família. De acordo com a metodologia desta atividade, em resultado de cada intervenção é elaborado um projeto de relatório, o qual é remetido ao estabelecimento de educação e ou ensino intervencionado, para pronúncia no prazo de 10 dias, podendo, neste período, ser demonstrada a correção de eventuais desconformidades. Esta pronúncia é refletida no documento, que então se converte em relatório, o qual é homologado e remetido à escola. Se o relatório identificar eventuais incumprimentos em matérias que não são da competência da IGEC, o documento homologado é igualmente remetido à(s) entidade(s) competente(s) nessa(s) matéria(s). Após a receção, pela escola, do relatório homologado, decorre um período de 60 dias para implementação das medidas necessárias ao cumprimento das recomendações nele incluídas, devendo a escola comunicar à IGEC as diligências efetuadas nesse sentido, apresentando os correspondentes comprovativos. Findo este prazo, a IGEC verifica o cumprimento das supramencionadas recomendações (intervenção sequencial) e, caso persistam situações não corrigidas, comunica esse facto à tutela, ou aos serviços da administração educativa competentes. 2. Introdução A presente intervenção foi determinada por despacho de 12 de janeiro de 2018, da chefe da 1 Artigo 39.º do Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo de nível não superior, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 152/2013, de 4 de novembro 1

Equipa Multidisciplinar da Área Territorial de Inspeção do Norte, e foi executada pela equipa de inspeção constituída pelos inspetores Alberto Tavares da Silva Roque e Irene Gonçalves Marques, entre os dias 16 e 19 de janeiro de 2018. Ao longo das três etapas da intervenção (preparação, trabalho de campo e elaboração do relatório) foram consultados documentos diversos da escola (autorização de funcionamento, projeto educativo, regulamento interno, documentos de planificação e operacionalização do currículo, processos individuais das crianças, processos individuais das docentes, listas e horários dos grupos, medidas de autoproteção contra incêndios em edifícios, licenças e relatórios das inspeções de segurança, documentação relativa a contratos e apoio à família), foram realizadas entrevistas com a representante da entidade titular e responsável pela segurança, com a diretora pedagógica e com uma educadora, e foi realizada uma visita às instalações. A equipa regista a atitude de mobilização dos responsáveis e educadores do estabelecimento com quem interagiu no decurso da intervenção. 3. Audiência prévia Em 25-05-2018, pelo decurso do prazo de audiência prévia sem que esse direito tenha sido exercido, o projeto de relatório converteu-se em relatório, sem qualquer alteração no seu teor. II. RELATÓRIO 1. Identificação e caracterização da escola Autorização de funcionamento: Autorização definitiva DREN n.º 31, emitida pela Direção Regional de Educação do Norte, em 04-12-2000 Designação: Jardim Infantil O Filhote, adiante designado por estabelecimento Endereço: Rua Vila de Este, n.º 308, 4430-569, Vilar de Andorinho Entidade titular: Jardim Infantil O Filhote, Lda. Oferta educativa: Educação pré-escolar Direção pedagógica: Direção pedagógica singular, a cargo de Helena Cristina Meireles Pinto, tal como consta da autorização de funcionamento. Contratos e ou acordo celebrados com o Estado: 2

Têm sido celebrados com o Estado contratos de desenvolvimento de apoio à família, cujo regime tem sido divulgado. O último contrato completamente encerrado reporta-se ao ano letivo 2016-2017. Transparência: O estabelecimento não divulga publicamente informação rigorosa e suficiente sobre autorização de funcionamento, projeto educativo, regulamento interno, modalidades e níveis de ensino ministrados, órgãos de direção, corpo docente, direitos e deveres das crianças, incluindo as mensalidades e demais encargos por elas devidos. Assim, não é respeitado o disposto no n.º 2 do artigo 39.º do Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo de nível não superior, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 152/2013, de 4 de novembro, adiante designado por Estatuto. O sítio do estabelecimento encontra-se inativo e a informação disponível não vai além de simples contactos e endereço. A tabela dos serviços obrigatórios e facultativos é elaborada e entregue aos encarregados de educação Livro de reclamações: O estabelecimento dispõe de livro de reclamações e a sua existência encontra-se publicitada mediante letreiro afixado. Todavia, foi adotado um único livro, abrangendo as valências de creche e de educação pré-escolar, figurando no letreiro de publicitação, enquanto entidade competente para apreciar as reclamações, o Instituto da Segurança Social, I. P. Uma vez que a entidade competente, no âmbito da educação pré-escolar, é a Inspeção-Geral da Educação e Ciência, esta situação não respeita os termos do fixado na subalínea ii) da alínea c) do n.º 1 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 156/2005, de 15 de setembro, alterado e republicado pelo Decreto- Lei n.º 74/2017, de 21 de junho. Outros aspetos relevantes: No estabelecimento, além da educação pré-escolar, também se encontra em funcionamento a valência creche, com a licença de funcionamento n.º 11/2012, do Instituto da Segurança Social, I. P. 2. Comunidade escolar A lotação global autorizada é de 75 crianças, nos termos do registado na autorização de funcionamento, sendo o estabelecimento frequentado no ano letivo em curso por 74 crianças, distribuídas por três grupos/salas: sala dos três anos, com 24 crianças; sala dos quatro anos e sala dos cinco anos, com 25 crianças cada. As crianças têm idades compreendidas entre os três anos e a idade de ingresso no ensino básico. O corpo docente compreende quatro educadoras, uma por sala, a que acresce uma que apoia a sala dos cinco anos, no âmbito de um estágio profissional promovido pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (Gaia). Uma das educadoras responsáveis por sala também desempenha as funções de diretora pedagógica. A comunidade escolar compreende, ainda, uma representante da entidade titular, uma coordenadora técnica responsável pelas funções de natureza administrativa, duas auxiliares da 3

ação educativa e uma cozinheira. 3. Documentos estruturantes O estabelecimento formalizou o seu projeto educativo, intitulado Crescer Saudável, assim como o seu regulamento interno, tendo enviado estes documentos, para conhecimento, aos serviços competentes do Ministério da Educação. As planificações existentes, elaboradas mensalmente, não respeitam as novas orientações curriculares homologadas pelo Despacho n.º 9180/2016, de 19 de julho, disponibilizadas na página da Direção-Geral de Educação, atentos os domínios que integram a Área de Expressão e Comunicação, em particular a sua articulação, assim como a insuficiente ênfase na continuidade das aprendizagens. O regulamento interno identifica os direitos e deveres dos encarregados de educação, mas não integra a definição completa dos serviços de utilização obrigatória e de utilização facultativa nem especifica as normas e condições a observar quanto à sua frequência, contrariando o fixado no ponto 4.º da Portaria n.º 809/93, de 7 de setembro. 4. Organização do currículo Os três grupos da educação pré-escolar não garantem o cumprimento de 25 horas semanais de atividades educativas. De acordo com a rotina diária fixada para as salas, as atividades educativas confinam-se a 17 horas e 30 minutos por semana e a atividade de natação, duas vezes por semana (80 minutos), sobrepõe-se às atividades educativas. Assim, não foi tido em conta o previsto nas orientações constantes da Circular n.º 17/DSDC/DEPEB/2007, de 10 de outubro, aplicável na medida em que o estabelecimento integra a rede da educação pré-escolar, nos termos do artigo 9.º da Lei n.º 5/97, de 10 de fevereiro (Lei Quadro da Educação Pré-Escolar), e que, nos termos do artigo 8.º do mesmo diploma, [o] Estado define as orientações gerais a que deve subordinar-se a educação pré-escolar, nomeadamente nos seus aspetos pedagógico e técnico. 5. Avaliação Embora existam evidências da realização da avaliação das aprendizagens, os instrumentos utilizados apresentam de forma simplista os resultados e não proporcionam evidências sobre a coerência do processo de avaliação e sobre o progresso das aprendizagens. Por sua vez, a comunicação da avaliação aos pais/encarregados de educação não é descritiva, de forma a evidenciar, em cada período letivo, o que as crianças sabem e são capazes de fazer. Deste modo, considera-se que a avaliação das aprendizagens das crianças não respeita integralmente os princípios das orientações curriculares homologadas pelo Despacho n.º 9180/2016, de 19 de julho. 4

6. Organização dos serviços administrativos O estabelecimento dispõe de serviços administrativos adequados. Foi analisada uma amostra aleatória de processos individuais das crianças. Estes estão organizados, reúnem os elementos fundamentais de identificação, mas não integram elementos sobre as aprendizagens mais significativas realizadas por cada uma. Os processos estão arquivados nos serviços administrativos, de forma a preservar a sua confidencialidade, mas não acompanham as crianças quando estas transitam para o 1.º ciclo de escolaridade, contrariando o disposto no n.º 2 do artigo 56.º do Estatuto. Todas as crianças estão abrangidas por seguro escolar. Foi analisada a documentação referente a uma amostra de docentes selecionada aleatoriamente. Os processos das educadoras não se encontram organizados e individualizados, estando toda a documentação arquivada num único dossiê, pelo que não está a ser dado cumprimento ao disposto no n.º 1 do artigo 48.º do Estatuto. Atenta a forma de organização dos referidos processos, não é garantida a confidencialidade dos dados de cada docente ao serviço, incorrendo pois a entidade em incumprimento do disposto no n.º 4 do artigo 48.º do Estatuto. Uma educadora, no que se reporta a habilitações profissionais e académicas, apresentou um mero certificado de disciplinas e outra não tem comprovativo de robustez física e perfil psíquico, não se podendo afirmar que são respeitados os artigos 45.º e 43.º do Estatuto. O controlo de assiduidade é efetuado mediante registo biométrico e também através de livro de ponto. Todavia não são elaborados registos mensais do serviço prestado pelos docentes, contrariando o fixado na alínea a) do n.º 3 do artigo 48.º do Estatuto. Foi fornecida aos serviços competentes do Ministério Educação a relação discriminada dos docentes ao serviço do estabelecimento. Os certificados de registo criminal de todos os trabalhadores encontram-se arquivados e estão isentos dos registos mencionados nas alíneas a), b) e c) do n.º 4 do artigo 2.º da Lei n.º 113/2009, de 17 de setembro, alterada pela Lei n.º 103/2015, de 24 de agosto. 7. Instalações e equipamentos educativos As medidas de autoproteção contra incêndios em edifícios foram apresentadas à Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), tendo esta entidade emitido parecer favorável em 18-10-2013, condicionado à efetiva implementação das mesmas. O edifício onde se encontra instalado o estabelecimento foi assinalado como pertencendo à 2.ª categoria de risco, de acordo com a classificação constante do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de 9 de outubro. A única vistoria às medidas de autoproteção contra incêndios em edifícios foi efetuada pela Companhia de Bombeiros Sapadores de Gaia, no âmbito da preparação e apresentação do Plano de Segurança Interno à ANPC. Atento o parecer favorável emitido, datado de 18-10-2013, e a classificação do edifício na 2.ª categoria de risco, ainda não se encontra esgotado o prazo 5

máximo de cinco anos para a realização de uma inspeção regular obrigatória, conforme o determinado no n.º 3 do artigo 19.º do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de 9 de outubro. Encontram-se atualizados os certificados comprovativos da realização de vistorias às instalações de gás e aos extintores de incêndio. Na cozinha estão a ser implementados os princípios da análise dos perigos e do controlo dos pontos críticos (HACCP). Embora o estabelecimento disponha de uma rampa de acesso e de equipamentos para pessoas com mobilidade condicionada, não foi exibido qualquer documento comprovativo do cumprimento das condições de acessibilidade constantes no Decreto-Lei n.º 163/2006, de 8 de agosto, alterado pelos decretos-leis n.º 136/2014, de 9 de setembro, e n.º 125/2017, de 4 de outubro. Os espaços reservados para salas de atividades, sala polivalente, vestiários das crianças, instalações sanitárias e recreio ao ar livre mostram-se adequados, organizados e suficientemente equipados. 8. Contratos de apoio à família O contrato de desenvolvimento de apoio à família do ano letivo 2016-2017 encontra-se encerrado, tendo abrangido 75 crianças, 67 do 1.º escalão e oito do 2.º escalão, num montante global de financiamento de 78 056,69. Tendo por base uma análise por amostragem de 19 processos (25%), constatou-se que o valor da comparticipação do Estado foi integralmente entregue às famílias beneficiárias. O valor da anuidade declarado no mapa resumo (anexo II) do processo de candidatura ao contrato de desenvolvimento não está calculado de acordo com o ponto 5.º da Portaria n.º 809/93, de 7 de setembro (matrícula/inscrição + seguro escolar + mensalidade referente às atividades e aos serviços curriculares obrigatórios x 10), uma vez que se reporta ao valor de uma única mensalidade (174,36 ). III. RECOMENDAÇÕES 1. Promover a divulgação pública de informação rigorosa e suficiente, nos termos do n.º 2 do artigo 39.º do Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo de nível não superior, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 152/2013, de 4 de novembro, sobre: 1.1. Autorização de funcionamento (alínea a)). 1.2. Projeto educativo e o respetivo regulamento interno (alínea b)). 1.3. Modalidades e níveis de ensino e oferta formativa (alínea c)). 1.4. Órgãos de direção da escola (alínea d)). 1.5. Corpo docente (alínea e)). 2. Adotar um livro de reclamações para a educação pré-escolar e ou inscrever no respetivo 6

letreiro de publicitação a identificação completa e atualizada da entidade competente para apreciar a reclamação (Inspeção-Geral da Educação e Ciência) nos termos do fixado na subalínea ii) da alínea c) do n.º 1 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 156/2005, de 15 de setembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 74/2017, de 21 de junho. 3. Proceder à planificação da atividade educativa com as crianças obedecendo às orientações curriculares para a educação pré-escolar homologadas pelo Despacho n.º 9180/2016, de 19 de julho. 4. Incluir no regulamento interno a definição clara dos serviços de utilização obrigatória e dos serviços de utilização facultativa, nos termos do ponto 4.º da Portaria n.º 809/93, de 7 de setembro. 5. Incluir no regulamento interno a definição clara das normas e condições a observar na utilização dos serviços obrigatórios e dos serviços facultativos, nos termos do ponto 4.º da Portaria n.º 809/93, de 7 de setembro. 6. Organizar a atividade educativa de forma a garantir 25 horas semanais e cinco horas diárias, como previsto nas orientações constantes da Circular n.º 17/DSDC/DEPEB/2007, de 10 de outubro, aplicável na medida em que o estabelecimento integra a rede da educação préescolar, nos termos do artigo 9.º da Lei n.º 5/97, de 10 de fevereiro (Lei Quadro da Educação Pré-Escolar), e que, nos termos do artigo 8.º do mesmo diploma, [o] Estado define as orientações gerais a que deve subordinar-se a educação pré-escolar, nomeadamente nos seus aspetos pedagógico e técnico. 7. Organizar as atividades educativas e as atividades de animação e de apoio às famílias assegurando a não sobreposição entre umas e outras, de modo a que sejam disponibilizadas, a todas as crianças, 25 horas semanais de atividades educativas, como previsto nas orientações constantes da Circular n.º 17/DSDC/DEPEB/2007, de 10 de outubro, aplicáveis na medida em que o estabelecimento integra a rede da educação pré-escolar, nos termos do artigo 9.º da Lei n.º 5/97, de 10 de fevereiro (Lei Quadro da Educação Pré-Escolar), e que, nos termos do artigo 8.º do mesmo diploma, [o] Estado define as orientações gerais a que deve subordinar-se a educação pré-escolar, nomeadamente nos seus aspetos pedagógico e técnico. 8. Proceder à avaliação das aprendizagens das crianças da educação pré-escolar, respeitando os princípios das orientações curriculares homologadas pelo Despacho n.º 9180/2016, de 19 de julho. 9. Assegurar a atualização dos processos individuais das crianças, nomeadamente pela inclusão de documento(s) com a informação global das aprendizagens mais significativas e do contrato de prestação de serviços, dando cumprimento ao disposto no n.º 1 do artigo 56.º do Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo de nível não superior, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 152/2013, de 4 de novembro. 10. Instituir procedimentos que garantam que o processo individual das crianças as acompanha sempre que mudam de estabelecimento de educação, em cumprimento do disposto no n.º 2 do artigo 56.º do Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo de nível não superior, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 152/2013, de 4 de novembro. 11. Instituir normas que garantam a organização e atualização do processo individual de cada docente que se encontre ao serviço, no sentido de dar cumprimento ao disposto no n.º 1 do artigo 48.º do Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo de nível não superior, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 152/2013, de 4 de novembro, neles incluindo comprovativos de habilitações profissionais. 7

12. Regularizar a situação relativa à educadora sem habilitações académicas e profissionais para a docência da educação pré-escolar, em cumprimento do disposto no artigo 45.º do Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo de nível não superior, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 152/2013, de 4 de novembro. 13. Assegurar a existência de comprovativos de robustez física e perfil psíquico de todos os docentes ao serviço, nos termos do artigo 43.º do Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo de nível não superior, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 152/2013, de 4 de novembro. 14. Instituir normas que garantam a confidencialidade do processo individual de cada docente que se encontre ao serviço, no sentido de dar cumprimento ao disposto no n.º 4 do artigo 48.º do Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo de nível não superior, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 152/2013, de 4 de novembro. 15. Proceder ao registo mensal do serviço prestado pelos docentes, nos termos da alínea a) do n.º 3 do artigo 48.º do Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo de nível não superior, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 152/2013, de 4 de novembro. IV. PROPOSTAS Propõe-se que: 1. O relatório seja homologado, nos termos do n.º 1 do artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 276/2007, de 31 de julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 32/2012, de 13 de fevereiro, e pela Lei n.º 114/2017, de 29 de dezembro. 2. O relatório homologado seja remetido: 2.1. Ao Jardim Infantil O Filhote, para conhecimento e cumprimento das recomendações apresentadas no capítulo III deste relatório. 2.2. À Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, para os devidos efeitos, atendendo ao exposto no 6.º parágrafo da secção II.7 supra. 3. Seja dado conhecimento à Direção-Geral da Administração Escolar, para os devidos efeitos, do exposto no 3.º parágrafo da secção II.8 supra. Local: Porto 25-05-2018 A equipa: Alberto Roque Irene Marques 8

V. HOMOLOGAÇÃO Concordo. À consideração do Senhor Inspetor-Geral da Educação e Ciência, para homologação. A Chefe de Equipa Multidisciplinar da Área Territorial de Inspeção do Norte Madalena Moreira 25-05-2018 Homologo. O Subinspetor-Geral da Educação e Ciência Por subdelegação de competências do Senhor Inspetor-Geral da Educação e Ciência nos termos do Despacho n.º 10918/2017, de 15 de novembro, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 238, de 13 de dezembro de 2017 9