TÍTULO: PROVA PRATICA DE (PCR) PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA, TRABALHO DE EQUIPE SALVA VIDA : UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.

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Transcrição:

TÍTULO: PROVA PRATICA DE (PCR) PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA, TRABALHO DE EQUIPE SALVA VIDA : UM RELATO DE EXPERIÊNCIA. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO ÍTALO-BRASILEIRO AUTOR(ES): MADLEY OLIVEIRA DOS ANJOS, EDSON DO NASCIMENTO SOUZA, THAIS ALVES RODRIGUES PEREIRA, VIVIANE DE LIMA FREITAS ORIENTADOR(ES): CAIO LUISI, LAURA CRISTINA FERREIRA CUVELLO COLABORADOR(ES): PEDRO BRITO DE OLIVEIRA

RESUMO Introdução: Às emergências cardiovasculares merecem ampla discussão, pelas características peculiares que em geral, em fases avançadas e/ou em manifestações agudas, apresentam complicações graves e letais, chegando a parada cardiorrespiratória OBJETIVO: Relatar a experiência vivida durante a aula prática de Urgência e Emergência com tema Parado Cardiorrespiratório - PCR. MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência da disciplina de Urgência e Emergência durante a execução da prova prática de PCR. Discussão e Resultados: A experiência prática relatada entre os aluno será o enfrentada no dia-a-dia após a formação acadêmica, desencadeando a capacidade de raciocínio clínico, e habilidades na prática real. CONCLUSÃO: Este modelo de aula aumenta a expectativa dos alunos a se tornar mais compenetrados ao aprendizado, executando com maior destreza suas funções enquanto profissional, com capacitação e consciência de suas atividades. Contudo, a necessidade de aprimoramento e execução da teoria na prática se faz também necessário por toda vida. INTRODUÇÃO As emergências cardiovasculares merecem ampla discussão, pelas características peculiares que em geral, em fases avançadas e/ou em manifestações agudas, apresentam complicações graves e letais, chegando a parada cardiorrespiratória (PCR). (SILVA, et al., 2015). A PCR é súbita e inesperada, tendo como sinais alterações dos batimentos cardíacos, consequentemente levando a ausência. Inconsciência, ausência de respostas a estímulos, apneia e ausência de pulso palpável são os principais sinais e sintomas. Sendo considerado um evento grave e letal a falta de conhecimento e habilidade dos profissionais pode gerar altos índices de morbidade e mortalidade. Sendo essencial o conhecimento das novas diretrizes da RCP. Em caso de emergência a avaliação da vítima e seu suporte devem ser eficazes, reduzindo as sequelas e o aumento da sobrevida (ALVES, 2011 e MORAES, et al., 2015). Faz-se necessário o incentivo às instituições de ensino superior de saúde a

implantarem conteúdos programáticos de sua natureza (emergência) nos cursos de graduação, extensão e treinamento, além de oferecerem atualização contínua para profissionais que já estão no mercado de trabalho (ALVES, 2013). A prontidão eficiente, inteligente e coesa da equipe é crucial no momento em que qualquer detalhe despercebido ou erro pode agravar as chances de morte ou sequelas de um paciente. Nessa ótica, a liderança é um instrumento gerencial fundamental para o trabalho do enfermeiro, pois é ela quem faz a coordenação do trabalho de enfermagem e a intermediação entre os diferentes profissionais da equipe de saúde. Ela pode ser compreendida e desenvolvida, desde que haja interesse e iniciativa (FERNADES, et al., 2015). Entre as emergências que ameaçam a vida, a parada cardiorrespiratória (PCR) mostra-se como a mais temida e receosa, visto que a probabilidade de sobrevida está diretamente associada ao atendimento rápido, seguro e eficaz (RIEGEL, 2015). Frente ao exposto, tornam-se imprescindíveis estudos que avaliem o conhecimento dos enfermeiros acerca das manobras de ressuscitação, uma vez que as diretrizes que norteiam o atendimento à PCR mudam a cada cinco anos, o que exige, desses profissionais, atualização constante na área (ALVES, 2013). Os cursos de Suporte básico de vida (SBV) e Suporte avançado de vida (SAV) são oferecidos regularmente no Brasil, hoje, sob a permissão e supervisão da American Heart Association (AHA), propiciando o conhecimento com tecnologia adequada e certificação da atuação dos profissionais, porém, muitas vezes, estão fora das possibilidades financeiras dos interessados. (BELLAN, 2010 e TAVARES, et. al., 2015). OBJETIVO Relatar a experiência vivida durante a aula pratica de Urgência e Emergência com tema Parada Cardiorrespiratória (PCR). MÉTODO Trata-se de um relato de experiência da disciplina de Urgência e Emergência

durante a execução da prova prática de PCR, descrevendo as ações dos alunos frente a situação de alta gravidade, e a demonstração das percepções em momento de alta pressão psicológica. A prova foi realizada no laboratório de Enfermagem em um Centro Universitário da região Sul na cidade de São Paulo. O laboratório foi organizado e dividido para as situações cotidianas que os alunos irão enfrentar em exercício da profissão. Realizado sorteio do tipo de local a ser prestado atendimento, para os 9 grupos a ação foi cumprida, os componentes por volta de 5 alunos em cada, realizavam as técnicas de ressuscitação cardiorrespiratória (RCP). As abordagens a serem executadas pelos alunos envolviam o poder de decisão rápida, a organização no atendimento, e conhecimento científico adquirido e acumulado durante a preparação pelo docente, a fim de observar o enfoque no aprendizado com os Fundamentos de Enfermagem utilizando de cuidados com as técnicas, manobras e equipamentos disponibilizados para ser usado em cada tipo de atendimento intra e extra ambiente hospitalar, durante a parada cardiorrespiratória, sendo gerenciadas pelo Enfermeiro de cada equipe, sequenciando o desenvolvimento das técnicas com habilidades e destreza, conforme foi desenvolvido durante o semestre e priorizar atendimento com menor malefício ao paciente, execução precisa utilizando do risco benefício ao cliente, demonstrando a importância do profissional bem capacitado e com precisão para prestar o atendimento ágil, prático e seguro. Grupo dividido e organizado entre as prováveis funções, e as habilidades demonstradas anteriormente nas aulas práticas, atendimento ao paciente com asfixia por engasgo, como consequência evoluindo para uma parada cardiorrespiratória. Entre a componente enfermeira, que acionou ao membro da equipe socorrista C, iniciou a manobra Heimlich no cliente, houve perda da consciência, prostrado em decúbito dorsal, avaliação do nível de consciência, não houve resposta verbal, ausência da expansibilidade torácica e de pulso carotídeo, manobras de RCP realizadas, o socorrista A utilizou bolsa válvula máscara para execução da ventilação (2 a cada 30 compressões). Médico protagonizado estipulava o ritmo cardíaco, para questionamento a equipe, excitando relatar o

conhecimento adquirido. O aprendizado e a postura dos alunos, como: avaliação do ambiente, e conduta final no exercício da prática foi expressamente voltado a aumento do conhecimento, atingindo assim o objetivo do docente. Discussão e Resultados A fim de tornar um profissional treinado e com consciência da importância das atividades práticas, como execução do salvamento com a utilização de ressuscitação cardiopulmonar em condições de emergência extrema no ambiente extra hospitalar. A realização deste processo demonstrou efetiva após avaliação do docente. Com o significativo aumento na frequência da PCR, há necessidade de qualificação de todos os profissionais de saúde, pois a sobrevivência do cliente necessita de conhecimento e início imediato das manobras de ressuscitação cardiopulmonar (BELLAN, 2010). A importância do profissional com conhecimento sobre as ações básicas para manutenção da vida, que poderiam ser aplicadas até a chegada do atendimento préhospitalar (APH), se faz necessário ainda em ambiente universitário (MORAES, 2016). Iniciado a prática observada as lacunas no conhecimento acerca dos ritmos identificados na parada cardiorrespiratória, sequência de atendimento, número de ciclos compressão versus ventilação, abertura das vias aéreas, local de colocação das pás do desfibrilador, procedimento a ser realizado imediatamente após o choque, e cargas, em joules, recomendadas para a desfibrilação. Recomenda-se a reavaliação e capacitação contínua dos enfermeiros para adequado desempenho no atendimento em parada cardiorrespiratória, contribuindo para a sobrevida da população (ALVES, 2013). Ao término da prova foi aplicado feedback pelo docente, entre acertos e erros a prática e a teoria são levadas comunhão a fim de executar o atendimento conforme a necessidade do cliente. O principal aspecto negativo foi considerado manuseio da bolsa válvula máscara, em mãos não treinadas e/ou sem confiança para o uso, sua eficiência é minimizada e torna-

se ineficaz. O principal aspecto positivo foi a execução do ritmo cardíaco apresentado evidenciando a necessidade do aumento de treinamento prático conciliado ao teórico, e assim relatado com assertividade; a interação e união da equipe, demonstra alta qualidade na capacidade de liderança de enfermagem. A proposta do docente foi promover uma abordagem prática realística sendo considerada uma forma de aprendizagem eficaz, facilitando o entendimento dos alunos e demonstrando aumento de interesse e absorção das aulas práticas em classe e laboratório prático, assim habilitando os alunos a serem profissionais capacitados e interessado ao crescimento em busca do conhecimento. CONCLUSÃO A realização de aulas e atividades prática em ambiente universitário tem grande mérito, a fim de tornar alunos em grandes profissionais. Este modelo de aula aumenta a expectativa dos alunos a se tornar mais compenetrados ao aprendizado, executando com maior destreza suas funções enquanto profissional, com capacitação e consciência de suas atividades. Contudo, a necessidade de aprimoramento e execução da teoria na prática se faz também necessário por toda vida. REFERÊNCIAS ALVES, C. A.; BARBOSA, C. N. S.; FARIA, H. T. G. A parada cardiorespiratória e enfermagem: O conhecimento a cerca do suporte básico de vida. Cogitare Enferm. São Sebastião do Paraíso. v.18, n.2, p.296-301. abr/jun. 2013. Disponível em http://www.redalyc.org/html/4836/483649271013. ALVES, F. G.; MAIA, S. F. L; ALVES, F.G.; MAIA L. F. S. A importância do treinamento em PCR e RCP para os profissionais de enfermagem em unidade de terapia intensiva. Revista Recien. São Paulo, v.1, n.2, p.11-16. 2011. Disponível em http://www.recien.com.br/index.php/recien/article/view/21. BELLAN, M. C. B.; ARAÚJO, I. I. M.; SEBASTIÃO ARAÚJO, S. Capacitação teórica do enfermeiro para o atendimento da parada cardiorrespiratória. Revista Brasileira de

Enfermagem. São Paulo. v.63, n.6. nov/dez. 2010. Disponível em http://www.redalyc.org/html/2670/267019463023/ FERNADES, L. S.; LIRA, M. C. L. S.; et al. Conhecimento teórico-prático da enfermagem sobre eletrocardiograma. Revista Baiana de Enfermagem. Salvador. v.29, n.2, p.98-105. 2015. Disponível em https://search.proquest.com/openview/c20fa46b007389b784fb746a281f4fb7/1?pqorigsite=gscholar&cbl=2040112. MORAES, C. L. K. M.; PAULA, G. M. A.; SILVA, J. R.; RODRIGUES, M. C. L.; et al. Capacitação teórica do enfermeiro para o atendimento da parada cardiorespiratória. Revista Eletrônica Estácio Saúde. São Paulo. v.5, n.1, p.98-105. Abr./Jun. 2016. Disponivel em http://revistaadmmade.estacio.br/index.php/saudesantacatarina/index - ISSN1983-1617. RIEGEL, F.; SIQUEIRA, D. S.; LEOPOLDINO, M. A. A.; TIGRE, A. Assistência de enfermagem ao paciente com parada cardiorrespiratória: Relato de experiência. Revista cuidado em enfermagem-cesuca. Rio Grande do Sul. v.1, n.1, p.40-47, Ago. 2015. Disponível em http://ojs.cesuca.edu.br/index.php/revistaenfermagem/article/view/862. SILVA, D. V.; JESUS, A. P. S.; LIMA, A. A.; SANTOS, M. S. A.; ALVES, S. L. Conhecimento de graduandos em enfermagem sobre suporte básico de vida. Revista Baiana de Enfermagem. Salvador, v. 29, n.2, p.125-134, Abr./Jun. 2015. Disponível em http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online. TAVARES, L. F. B.; BEZERRA, I. M. P.; OLIVEIRA, F. R.; et. al. Conhecimento de estudantes de graduação em ciências da saúde em testes objetivos sobre suporte básico de vida. Journal of Human Growth and Development. São Paulo. v.25, n.3, p.297-306. 2015. Disponível em https://pdfs.semanticscholar.org/dbc6/8a36d5c887c0726bc6305c82d4db04ac7908.pdf.