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Transcrição:

Obra n.º: 10192 Data 19-05-2015 CONTRATO DE EMPREITADA Entre PRIMEIRA CONTRANTE Vítor do Canto, com morada na Rua da Penha de França, nº 219-2º dtº, 1170-304 Lisboa, freguesia de Penha de França, concelho de Lisboa, portado do BI/Cartão de Cidadão número 05039187, Contribuinte Fiscal número 107704498, adiante designado por DONO DE OBRA E SEGUNDA CONTRATANTE - FFP, Construção Civil, com sede em Praceta Avelar Brotero, 22, 2º Dto, Alto do Seixalinho, Barreiro, Contribuinte Fiscal número 137723415 e sob o mesmo número matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Setúbal, titular do Título de Registo número 100078, representada por Fernando Manuel Pereira Flores Piçarra, na qualidade de Gerente, adiante também designada por EMPREITEIRO, É estabelecido e reciprocamente ajustado o presente CONTRATO DE EMPREITADA, que se rege pelas cláusulas seguintes: 1ª CLÁUSULA (OBJECTO DO CONTRATO) 1 Pelo presente contrato o DONO DE OBRA adjudica ao EMPREITEIRO, que aceita, a execução da empreitada de Remodelação de apartamento T2, sito na Rua da Penha de França, nº 219-2º dtº, 1170-304 Lisboa, nos termos constantes do ANEXO I, que constitui anexo ao contrato e dele é parte integrante. 2 - Pelo presente contrato, o DONO DE OBRA contrata ao EMPREITEIRO, a execução dos trabalhos de Construção Civil da Empreitada referida no número anterior.

3 - O EMPREITEIRO tem perfeito conhecimento dos trabalhos a executar quer através dos contatos preliminares efetuados durante a elaboração da sua proposta quer das cláusulas do Caderno de Encargos da mencionada Empreitada, obrigando-se a dar satisfação às respectivas disposições, especificações e requisitos constantes no Mapa de Trabalhos e Quantidades, no Projeto, no Caderno de Encargos e no Plano de Trabalhos, de modo que o DONO DE OBRA não possa ser tido por responsável pelo seu não cumprimento, na parte que com este contrato se relacionar. 4 Para a execução dos trabalhos ora contratados, o EMPREITEIRO inspecionou o local da obra e está inteirado de todas as dificuldades e exigências associadas à execução da mesma, nomeadamente, no que respeita a materiais, equipamento, mão-de-obra e acessibilidades, bem como aos demais factores que possam interferir nos trabalhos a executar. 2ª CLÁUSULA (NATUREZA DOS TRABALHOS) Os trabalhos adjudicados ao EMPREITEIRO, no âmbito do presente contrato, serão executados conforme mapas de medição e lista de preços unitários, constantes no ANEXO I do presente contrato. 3ª CLÁUSULA (PREÇO) 1 - O EMPREITEIRO obriga-se a executar todos os trabalhos do presente contrato, pela quantia de 5.110,87 Euros, (cinco mil, cento e dez euros e oitenta e sete cêntimos), apurado pelo produto das quantidades de trabalho do projecto pelos respectivos preços unitários, constantes na lista de preços (ANEXO I), com IVA incluído. 2 - No preço para execução dos trabalhos estão incluídos todos os encargos com os meios de mãode-obra, materiais e equipamentos necessários e adequados para satisfação do objecto do contrato. 3 - Estão incluídos nos preços deste contrato, sendo da inteira responsabilidade do EMPREITEIRO, para além dos pagamentos de salários do pessoal ao seu serviço e respectivos encargos sociais e os

pagamentos aos seus fornecedores, todos os encargos decorrentes com seguros contra riscos de acidentes de trabalho, seguro de responsabilidade civil, seguros de equipamentos e máquinas. 4 Incluem-se ainda nos preços do contrato, os encargos com os serviços de medicina, higiene e segurança no trabalho, licenças e impostos legais e demais obrigatoriedades legais que o EMPREITEIRO tenha de satisfazer no exercício da sua actividade. 5 - Os preços do contrato consideram-se fixos até à completa extinção do mesmo, não havendo lugar a alteração ou revisão de preços. 6 Nos pagamentos deverão ser observadas os seguintes pontos: 6.1 A título de pré-adjudicação o DONO DE OBRA deverá proceder no prazo de 05 dias após a assinatura do presente contrato ao pagamento de 30 % do valor global da empreitada; 6.2 Os restantes pagamentos serão efetuados pelo DONO DE OBRA conforme Plano de Pagamentos que consta do ANEXO II que para os devidos efeitos faz parte integrante deste contrato. 7 Os pagamentos serão efetuados mediante transferência bancária para a conta bancária a que se encontra associado o NIB: 0035 0581 00002484730 13 ou Número de conta da CGD: 0581 002484730, ou outra que entretanto vier a ser comunicada, por escrito, pelo EMPREITEIRO ao DONO DE OBRA. 4ª CLÁUSULA (ALTERAÇÕES E TRABALHOS A MAIS) 1 Apenas haverá lugar a trabalhos a mais, quer sejam da mesma natureza e espécie dos agora contratados, quer sejam de natureza imprevista e espécie diferente mas necessários à satisfação do objeto do contrato, desde que venham a ser solicitados por escrito pelo DONO DE OBRA. 2 O EMPREITEIRO deverá apresentar ao DONO DE OBRA proposta correspondente aos trabalhos solicitados onde conste a sua natureza, quantidade, preço e prazo de execução. 3 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, e no caso de efetivamente haver lugar a trabalhos a mais, estes serão pagos: i) Se forem da mesma natureza e espécie dos agora contratados de acordo com os preços que constem da lista de preços unitários anexa a este contrato; ii) Se forem de natureza e espécie diversa dos agora contratados mediante acordo entre o EMPREITEIRO e o DONO DE OBRA, tendo por base os preços de mercado.

4 O EMPREITEIRO só poderá executar os trabalhos a mais após acordo por escrito do DONO DE OBRA, devendo a proposta acordada entre as partes, após rubricada ser apensa ao presente contrato de empreitada. 5 O EMPREITEIRO aceita que o DONO DE OBRA introduza alterações ou adaptações ao projeto de empreitada, com eventual majoração ou diminuição do preço global da mesma, desde que no caso de diminuição, o valor não exceda 10% do preço global da empreitada. 6 Sempre que esta diminuição ocorra após o início dos trabalhos e seja superior a 10% do preço global da empreitada, o EMPREITEIRO poderá exigir ao DONO DE OBRA uma indemnização correspondente a 20% do montante dos trabalhos objeto desta diminuição. 7 Quando por discordância do DONO DE OBRA esta indemnização não for aceite e não havendo acordo entre as partes poderá o EMPREITEIRO se assim o entender proceder à rescisão do presente contrato, devendo para tal comunicá-lo por escrito nos 5 dias subsequentes à decisão do DONO DE OBRA. 8 O EMPREITEIRO não poderá introduzir alterações ou modificações ao projeto da empreitada sem o prévio consentimento do DONO DE OBRA. 5ª CLÁUSULA (PRAZO DE EXECUÇÃO) 1 O prazo de execução dos trabalhos é de 30 dias, com início a 01-05-2015 e término a 30-05- 2015. 2 Para os devidos efeitos a contagem do prazo de execução dos trabalhos só poderá ocorrer cinco dias após o pagamento do montante definido no art.º 6.1 da cláusula 3ª deste contrato. 3 Se houver lugar à execução de trabalhos a mais o prazo de execução destes trabalhos é o que ficar estipulado no acordo previsto no ponto 4 da cláusula 4ª deste contrato. 3 Sempre que por motivos alheios ao EMPREITEIRO, se verifique incumprimento do disposto no número anterior o prazo definido no ponto 1 desta cláusula será prorrogado em igual período de dias correspondente ao atraso que se vier a verificar. 4 - O EMPREITEIRO obriga-se a mobilizar os meios necessários, em dotação e natureza adequados, para que os trabalhos sejam executados em total conformidade com este prazo. 5 - No caso da ocorrência de atraso na execução dos trabalhos deste contrato, deverá a EMPREITEIRO reforçar os meios empregues em obra ou aumentar o período de duração diária da

sua utilização e ainda, a laborar a sábados, domingos e feriados, sem que por esse facto resulte aumento de encargos ou assunção de quaisquer outras responsabilidades para o DONO DE OBRA. 6ª CLÁUSULA (RESPONSABILIDADES) 1 É da responsabilidade do EMPREITEIRO assumir os seguintes encargos: a) A execução dos trabalhos em conformidade com as especificações do Mapa de Trabalhos e Quantidades, do Projeto, do Caderno de Encargos da Empreitada e ainda, com observância das melhores regras de construção e em total respeito das Normas e Regulamentos nacionais em vigor e que estejam relacionados com a natureza dos trabalhos a executar; b) O fornecimento de mão-de-obra, materiais, máquinas e equipamentos em dotação necessária e suficiente à realização dos trabalhos nas quantidades, ritmos e prazos estabelecidos neste contrato; c) A coordenação de todos os trabalhos dados a executar, com supervisão por responsável devidamente identificado pelo EMPREITEIRO, o qual deverá estar presente em todas as reuniões para que for solicitado; d) Ressarcir o DONO DE OBRA de todas as despesas e encargos em que este incorra perante terceiros e ou quaisquer entidades licenciadoras oficiais, por atos praticados pelo pessoal ao seu serviço, pelos seus fornecedores ou por equipamentos empregues na execução da obra e seus acessos; e) A reparação e a indemnização de todos os prejuízos a que der origem, por trabalhos incorrectamente executados ou por atos praticados durante a execução dos trabalhos deste contrato; f) Apresentar apólice de seguro de responsabilidade civil; g) Subscrever apólice de seguro contra riscos de acidentes de trabalho do pessoal que emprega ao seu serviço e que venha a ser mobilizado para a execução dos trabalhos deste contrato; h) A organização, limpeza e boa ordem do estaleiro e de todos locais onde actuou, bem como das máquinas ou ferramentas utilizadas, de propriedade do DONO DE OBRA; i) Exercer a guarda e vigilância sobre os materiais, máquinas e equipamentos que empregue em obra e a subscrever, se assim o entender, apólice de seguro contra riscos da sua danificação ou desaparecimento;

j) Providenciar para que a utilização de espaços pertença do DONO DE OBRA só possam ser ocupados após o seu prévio consentimento. 2 - É da responsabilidade do DONO DE OBRA: a) Assegurar que ao EMPREITEIRO sejam prestadas todas as informações que por ele venham a ser solicitadas, relativas a eventuais erros, omissões ou falta de definição no Projecto e Caderno de Encargos da Empreitada ou ainda relacionadas com a execução do contrato; b) Proceder ao pagamento ao EMPREITEIRO, das importâncias que lhe sejam devidas nos termos deste contrato. 7ª CLÁUSULA (EXCLUSÕES) 1 - Exclui-se da responsabilidade do EMPREITEIRO o não cumprimento por casos de força maior, entendendo-se como tal atos de guerra ou subversão, epidemias, ciclones, tremores de terra ou outros que impossibilitem de todo a execução dos trabalhos. 2 Para efeitos do disposto no número anterior, só poderão ser reconhecidos como casos de força maior aqueles que como tal forem reconhecidos pela Legislação Legal em Vigor. 8ª CLÁUSULA (FACTURAÇÃO E PAGAMENTO) 1 - O pagamento dos trabalhos do contrato será feito por prestações variáveis, em função dos montantes definidos no Plano de Pagamentos constante do ANEXO II do presente contrato. 2 - As faturas a emitir pelo EMPREITEIRO deverão fazer referência ao número deste contrato, ser elaboradas em duplicado e serem entregues no domicílio do DONO DE OBRA, identificado no preâmbulo deste contrato. 3 Salvo se tal estiver previsto no ANEXO II deste contrato, as faturas a que se refere o número anterior não carecem de ser acompanhadas de autos de medição. 4 No entanto, sempre que haja lugar à apresentação de autos de medição, estes devem ser elaborados pela EMPREITEIRO até ao 25º dia do mês a que digam respeito, submetendo-os à aprovação do DONO DE OBRA que disporá de 10 dias úteis para a sua aprovação ou rejeição, a qual a ocorrer deverá ser devidamente fundamentada por escrito. 5 - Só serão levadas a pagamento as facturas que se encontrem corretamente elaboradas, assistindo ao DONO DE OBRA o direito de devolver as facturas que não se encontrem nessa situação.

6 - O pagamento da factura relativa aos trabalhos de conclusão da empreitada ora contratada só será efetuado após entrega ao DONO DE OBRA da documentação necessária à compilação técnica da obra e referente aos trabalhos realizados pelo EMPREITEIRO, quando esta integre o objeto da adjudicação, ou quando o DONO DE OBRA considere que os mesmos se encontrem concluídos. 9ª CLÁUSULA (RECEPÇÃO PROVISÓRIA, PRAZO DE GARANTIA E RECEPÇÃO DEFINITIVA) 1 - A recepção provisória dos trabalhos deste contrato ocorre na data da recepção provisória dos trabalhos da empreitada, a qual se realizará quando o DONO DE OBRA informar o EMPREITEIRO de que os trabalhos se encontram concluídos. 2 Para os devidos efeitos será elaborado um auto de receção provisório que deverá ser assinado pelas partes. 3 - O prazo de garantia pela boa execução da obra é de 10 anos para elementos construtivos estruturais, 5 anos para elementos construtivos não estruturais e instalações técnicas e 2 anos para equipamentos, a contar da data da respetiva receção provisória, durante a qual o EMPREITEIRO se compromete a proceder à sua custa e logo que tal lhe seja solicitado, à eliminação dos defeitos que eventualmente se verifiquem na obra e não constituam depreciação consequente do seu uso normal, substituindo os materiais ou equipamentos e executando todos os trabalhos de reparação necessários 4 - O prazo para a execução das reparações a que haja lugar é de 15 dias após a comunicação que lhe seja dirigida pelo DONO DE OBRA, o que a não ocorrer confere ao DONO DE OBRA a prerrogativa de se substituir ao EMPREITEIRO na execução dos trabalhos a que haja lugar e de ser ressarcido das importâncias resultantes do apuramento do custo desses trabalhos. 5 - A receção definitiva dos trabalhos deste contrato ocorrerá na data da receção definitiva da empreitada, a qual se realizará quando estiverem decorridos os prazos de garantia definidos no ponto 3 desta cláusula. 10ª CLÁUSULA (FISCALIZAÇÃO) 1 Compete ao DONO DE OBRA assegurar a fiscalização das obras através de um seu representante ou de fiscais que esse seu representante entenda nomear para trabalhos específicos.

2 O EMPREITEIRO responde, na execução dos trabalhos deste contrato, perante a fiscalização do DONO DE OBRA ou dos agentes que para o efeito por ele forem indicados. 11ª CLÁUSULA (INCUMPRIMENTOS) 1 - O EMPREITEIRO incorre em incumprimento do presente contrato, nomeadamente, quando: a) Não der início à execução dos trabalhos deste contrato no prazo definido no ponto 1 e 2 da cláusula 5ª deste contrato; b) Interromper, por sua iniciativa, a execução dos trabalhos por mais de três dias seguidos e desde que a interrupção não resulte de facto que configure algumas das situações previstas na cláusula 7.ª; c) Se atrasar, em mais de 5 dias, ao prazo de execução dos trabalhos incluindo eventuais prorrogações de prazo graciosas ou legais concedidas pelo DONO DE OBRA ou a qualquer outro prazo parcelar fixado neste contrato; d) Abandonar a obra; considerando-se como abandono (i) a ausência da obra do pessoal e/ou do representante designado pelo EMPREITEIRO durante 2 (dois) dias úteis consecutivos, (ii) a não comparência daquele em obra no dia designado pelo DONO DE OBRA para reuniões para que esteja convocado e/ou para início da reparação das anomalias detetadas durante o período de garantia; e) Não der execução aos trabalhos de reparação que lhe sejam exigidos nos termos e para observância do disposto no número 3 da cláusula 9ª, deste contrato; f) Não proceder ao pagamento das importâncias que lhe sejam fixadas para indemnizar ou ressarcir o DONO DE OBRA dos prejuízos a que tenha dado causa, nos termos deste contrato; g) Desrespeitar quaisquer obrigações que lhe sejam exigíveis, nos termos da Lei e/ou do presente contrato. 2 - A suspensão total ou parcial dos trabalhos por causas não imputáveis ao DONO DE OBRA, não confere ao EMPREITEIRO direito a qualquer indemnização ou compensação. 3 - O DONO DE OBRA incorre em incumprimento do presente contrato, sempre que se verifique um atraso superior a cinco dias: a) Na colocação em obra de materiais de fornecimento a seu cargo; b) Na resposta relativamente ao prazo definido nos pedidos de esclarecimento apresentados por escrito pelo EMPREITEIRO;

c) Na entrega dos elementos de projeto (peças escritas ou desenhadas) solicitadas pelo EMPREITEIRO e necessárias ao normal execução dos trabalhos previstos neste contrato. 4 Incorre ainda o DONO DE OBRA em incumprimento sempre por factos não imputáveis ao EMPREITEIRO, não proceda aos pagamentos nas datas e nos montantes definidos no ANEXO II deste contrato. 12ª CLÁUSULA (PENALIDADES) 1 - O incumprimento do presente contrato pelo EMPREITEIRO, confere ao DONO DE OBRA o direito de resolver o mesmo. 2 - Sem prejuízo do disposto no número anterior o DONO DE OBRA terá direito a exigir indemnização pelos prejuízos sofridos, bem como a proceder, por si ou por intermédio de terceiro ao cumprimento da prestação em falta ou em mora ou à eliminação dos defeitos da prestação efectuada, consoante o caso, debitando ao EMPREITEIRO os correspondentes encargos. 3 Caso se verifique o incumprimento referido na alínea c) da cláusula anterior, o DONO DE OBRA poderá, se assim o entender, aplicar ao EMPREITEIRO as seguintes multas por violação dos prazos contratuais: a) Multa diária correspondente a 1 (um por mil) do preço global da empreitada, no período correspondente aos primeiros 30 dias de calendário de atraso; b) Em cada período subsequente de igual duração, a multa sofrerá um aumento de 1 (um por mil), até atingir o máximo de 3 (três por mil) do preço global da empreitada, sem contudo e na sua globalidade, poder vir a exceder 10% do valor da adjudicação; c) Acrescem proporcionalmente às multas estabelecidas nas alíneas anteriores os encargos que o DONO DE OBRA incorrer com a Fiscalização até à conclusão e receção da obra, calculados com base no preço global dos serviços de Fiscalização previstos para a empreitada; d) Quando o acumulado das multas e encargos referidos nas alíneas anteriores atingir o montante de 15% do preço global da empreitada ou for superior aos créditos não liquidados ao EMPREITEIRO, o DONO DE OBRA poderá resolver de imediato o contrato. 4 Quaisquer sanções pecuniárias aplicadas pelas entidades fiscalizadoras competentes, decorrentes, nomeadamente, de má sinalização dos trabalhos, de infracções à legislação ambiental, laboral ou às normas de higiene e segurança, imputáveis ao EMPREITEIRO, serão integralmente suportadas por este.

5 Sem prejuízo do disposto nos pontos anteriores, a resolução do contrato, determina, de imediato, a suspensão dos pagamentos ao EMPREITEIRO e o apuramento definitivo de saldos credores e devedores, mediante elaboração de auto de medição dos trabalhos. 6 - A requerimento do EMPREITEIRO ou por iniciativa do DONO DE OBRA, as multas contratuais poderão ser reduzidas a montantes adequados, sempre que se mostrem desajustadas em relação aos prejuízos reais sofridos pelo DONO DE OBRA. 7 - A aplicação de multas contratuais nos termos dos números anteriores será precedida de comunicação por escrito do DONO DE OBRA ao EMPREITEIRO, notificando-o para, no prazo de oito dias, deduzir a sua defesa ou impugnação. 8 O incumprimento do presente contrato pelo DONO DE OBRA, confere ao EMPREITEIRO o direito de resolver o mesmo. 9 Sem prejuízo do disposto no número anterior o EMPREITEIRO terá direito a exigir indemnização pelos prejuízos sofridos, debitando ao DONO DE OBRA os correspondentes encargos. 10 A título de compensação, sempre que ocorra incumprimento por parte do DONO DE OBRA que se traduza num atraso na execução da obra superior a 5 dias, terá o EMPREITEIRO direito à aplicação das seguintes multas por violação dos prazos contratuais: a) Multa diária correspondente a 1 (um por mil) do preço global da empreitada, no período correspondente aos primeiros 30 dias de calendário de atraso; b) Em cada período subsequente de igual duração, a multa sofrerá um aumento de 1 (um por mil), até atingir o máximo de 3 (três por mil) do preço global da empreitada, sem contudo e na sua globalidade, poder vir a exceder 10% do valor da adjudicação; c) Acrescem às multas estabelecidas nas alíneas anteriores os encargos que o EMPREITEIRO incorrer com taxas e licenças que sejam da sua responsabilidade ao abrigo do presente contrato até à conclusão e receção da obra, calculados com base nos valores estabelecidos para as mesmas tendo em vista o prazo de execução definido para execução da empreitada. d) Quando o acumulado das multas e encargos referidos nas alíneas anteriores atingir o montante de 15% do preço global da empreitada ou o montante dos encargos for superior aos valores não liquidados pelo DONO DE OBRA poderá o EMPREITEIRO resolver de imediato o contrato. 11 - Sem prejuízo do disposto nos pontos anteriores, a resolução do contrato, determina, de imediato, a suspensão dos trabalhos pelo EMPREITEIRO e o apuramento definitivo de saldos credores e devedores, mediante elaboração de auto de medição dos trabalhos.

12 - A requerimento do DONO DE OBRA ou por iniciativa do EMPREITEIRO, as multas contratuais poderão ser reduzidas a montantes adequados, sempre que se mostrem desajustadas em relação aos prejuízos reais sofridos pelo EMPREITEIRO. 13ª CLÁUSULA (SEGURANÇA HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO) 1 O EMPREITEIRO obriga-se a dar cumprimento às obrigações impostas por toda a legislação referente a saúde, higiene e segurança, a vigorar em obra e, em especial às decorrentes do Decreto- Lei n.º 273/2003 de 29 de Outubro e subsequentes atualizações, declinando o DONO DE OBRA toda e qualquer responsabilidade pela sua não observância e incumprimento. 2 O EMPREITEIRO obriga-se a dar cumprimento a todas as práticas definidas no Plano de Segurança e Saúde se tal estiver previsto na Empreitada. 3 O EMPREITEIRO obriga-se a não ter ao seu serviço, na obra objeto do presente contrato, qualquer trabalhador estrangeiro em situação irregular. 4 O EMPREITEIRO obriga-se a fornecer a todo o pessoal por si contratado os Equipamentos de Proteção Individual necessários e adequados aos trabalhos a desenvolver, de acordo com a legislação em vigor e, bem assim, a assegurar a sua efetiva utilização. 5 A EMPREITEIRO obriga-se, igualmente, a assegurar a utilização de Equipamentos de Proteção Coletiva pelo pessoal por si contratado, nos termos da legislação em vigor. 6 Correm por conta da EMPREITEIRO todas as despesas ou encargos relativos ao pagamento de coimas e outras sanções que forem aplicadas ao DONO DE OBRA pelo incumprimento de qualquer uma das obrigações acima referidas, podendo este recorrer à compensação automática entre esses valores e os créditos do EMPREITEIRO. 14ª CLÁUSULA (GESTÃO AMBIENTAL) 1 Na execução dos trabalhos objecto da presente empreitada é obrigação do EMPREITEIRO o estrito cumprimento das prescrições atinentes à gestão de resíduos, nomeadamente as prescritas: no Decreto-Lei n.º 178/2006 de 5 de Setembro; na Portaria n.º 335/97 de 16 de Maio referente ao

transporte dos resíduos; e no Decreto-Lei n.º 46/2008 de 12 de Março, enquanto produtor de resíduos de construção e demolição. 2 As emissões sonoras do equipamento utilizado na execução da empreitada deverão obedecer ao prescrito no Decreto-Lei n.º 76/2002 de 26 de Março. 3 O EMPREITEIRO obriga-se ao cumprimento de todas as práticas definidas no Plano de Gestão Ambiental se tal estiver previsto no presente contrato de empreitada. 4 A violação do disposto na presente cláusula confere ao DONO DE OBRA o direito de rescindir o contrato de empreitada, sem prejuízo da indemnização pelos prejuízos sofridos, sendo que, para ressarcimento dos mesmos, o DONO DE OBRA poderá recorrer à compensação automática entre os respectivos valores e os créditos do EMPREITEIRO. 15ª CLÁUSULA (HORÁRIO) 1 - O EMPREITEIRO deve fazer cumprir ao seu pessoal o horário de trabalho em vigor na obra. 2 - Sempre que necessário e com prévia autorização escrita do DONO DE OBRA, o EMPREITEIRO poderá recorrer à prestação de trabalho suplementar, incluindo sábados, domingos e feriados de forma a recuperar eventuais atrasos no cumprimento do programa de trabalhos. 16ª CLÁUSULA (GARANTIA DA QUALIDADE) 1 Os materiais e/ou os trabalhos a cargo do EMPREITEIRO deverão ter a qualidade e a resistência necessárias ao fim a que se destinam, de acordo com o Mapa de Trabalhos e Quantidades, as diversas peças do projecto e com o Caderno de Encargos, ficando sujeitos à aprovação da Fiscalização, do DONO DA OBRA e de quaisquer entidades ou organismos que superintendam a Empreitada. 2 - O EMPREITEIRO obriga-se à apresentação dos Certificados de Conformidade dos materiais aplicados ou equipamentos utilizados, quando solicitados pelo DONO DE OBRA, sempre em conformidade com as normas do Caderno de Encargos e o estabelecido no Mapa de Trabalhos e Quantidades. 3 O EMPREITEIRO obriga-se ainda, caso lhe seja solicitado, a efectuar inspecções e ensaios necessários a aferir a garantia da qualidade da Empreitada ora adjudicada e ao correspondente

registo de resultados, de acordo com o Plano de Inspeções e Ensaios se tal estiver previsto no presente contrato de empreitada. 17ª CLÁUSULA (AUTORIZAÇÕES ESPECIAIS) 1 Sem prejuízo da colaboração do EMPREITEIRO sempre que o mesmo seja solicitado, incumbe ao DONO DE OBRA a obtenção das autorizações e licenças necessárias, designadamente camarárias, para ligação da obra a redes gerais de esgotos, de eletricidade, de água, gás, telefone, sendo tais autorizações e licenças pagas pelo DONO DE OBRA. 2 Concluída a empreitada, não será o EMPREITEIRO responsável por eventuais atrasos nas ligações finais de eletricidade, água, gás e telefones que sejam a cargo das respetivas empresas concessionárias, ainda que esses eventuais atrasos sejam suscetíveis de afetar as condições de habitabilidade e conforto dos espaços intervencionados a que se referem os trabalhos objeto deste contrato. A responsabilidade será porém do EMPREITEIRO se tais atrasos resultarem de deficiências de execução da obra ou outros motivos que a ele sejam imputáveis, devendo o EMPREITEIRO eliminar todas as deficiências assinaladas e fazer o que for necessário para corrigir devidamente a situação no prazo máximo de 15 dias após notificação por parte do DONO DE OBRA. 3. Para os devidos efeitos a contagem do prazo de execução da empreitada só poderá ocorrer se à data do início dos trabalhos, conforme disposto na cláusula 5º deste contrato, todas as licenças e autorizações necessárias forem apresentadas pelo DONO DE OBRA. 4. Todas as coimas ou multas que venham a ser aplicadas pelas entidades licenciadoras por incumprimento das disposições legais referidas no ponto 1 desta cláusula são da inteira responsabilidade do DONO DE OBRA, bem como eventuais atrasos que decorram da suspensão dos trabalhos pelas mesmas entidades, podendo o EMPREITEIRO ao abrigo no disposto no ponto 9 da cláusula 12ª ser ressarcido dos prejuízos daí decorrentes. 18ª CLÁUSULA (DOCUMENTAÇÃO) 1 - Com a assinatura do contrato deverá o EMPREITEIRO, para além da documentação legalmente exigível, apresentar: i) Cópia da Apólice de Seguro de acidentes de Pessoal; ii) Cópia da Apólice de Seguro de Responsabilidade Civil;

iii) Cópia do alvará ou Título de Registo. 2 Este contrato tem 2 ANEXOS que fazem parte integrante do mesmo. 3 Para além da documentação e respectivos Anexos referidos nos números anteriores, fazem ainda parte integrante do presente contrato todos os documentos que foram apresentados pelo DONO DE OBRA e que serviram de base para a elaboração da proposta do EMPREITEIRO, nomeadamente: Caderno de Encargos e Projetos. 19ª CLÁUSULA (DISPOSIÇÕES APLICÁVEIS) Em tudo o omisso no presente contrato e seus anexos aplicar-se-ão as disposições do Código Civil, designadamente as que regulam os contratos de empreitada. 20ª CLÁUSULA (LITIGIOS E CONTENCIOSO) Cada uma das partes compromete-se a submeter à apreciação da outra parte, para resolução amigável, todas as questões emergentes deste contrato, designadamente as relativas à sua interpretação e execução, sendo que, não chegando as partes a acordo, será exclusivamente competente para dirimir quaisquer litígios um Tribunal Arbitral, funcionando em Lisboa de acordo com o Regulamento do Tribunal Arbitral do Centro de Arbitragem Comercial da Associação Comercial de Lisboa, sendo esse Tribunal Arbitral composto por um ou mais árbitros nomeados de acordo com esse Regulamento, e de cujas resoluções, não haverá recurso. 21ª CLÁUSULA (EFEITOS DO CONTRATO) 1. O presente contrato produz efeitos a partir da data da sua assinatura. 2. O presente contrato é inteiramente aceite pelos signatários que dele tomaram perfeito conhecimento, foi escrito em 16 (dezasseis) páginas que vão por eles ser rubricadas, à exceção da desta por conter as assinaturas. A PRIMEIRA CONTRATANTE A SEGUNDA CONTRATANTE

ANEXO I MAPAS DE QUANTIDADES E LISTA DE PREÇOS UNITÁRIOS

ANEXO II PLANO DE PAGAMENTOS As partes acordam para os devidos efeitos que o presente Plano de Pagamentos fica sujeito à apresentação de autos de medição mensais, os quais serão elaborados com base na lista de preços deste contrato, devendo corresponder à quantidade de obra realizada e seu respetivo valor no referido período de tempo.