INSTITUTO MARIA IMACULADA FACULDADES INTEGRADAS MARIA IMACULADA CENTRO DE MOGI GUAÇU/SP



Documentos relacionados
Diretrizes curriculares nacionais e os projetos pedagógicos dos cursos de graduação

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão

Bacharelado em Serviço Social

Portaria Inep nº 249, de 02 de junho de Publicada no Diário Oficial da União em 04 de junho de 2014.

ESTRUTURA CURRICULAR

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 MISSÃO DO CURSO

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão. Objetivo Geral

FACULDADE ESTÁCIO MONTESSORI DE IBIÚNA ESTÁCIO FMI SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1

CURSO DE GRADUAÇÃO PRESENCIAL SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UTFPR

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N , DE 12 DE DEZEMBRO DE 2013

Universidade do Grande Rio Prof. José de Souza Herdy ESCOLA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - ECT

Currículo do Curso de Licenciatura em Filosofia

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão

R E S O L U Ç Ã O. Fica alterado o Regulamento de Estágio Supervisionado do Curso de Psicologia, do. São Paulo, 26 de abril de 2012.

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Missão. Objetivos Específicos

PROGRAMA DE APOIO E APERFEIÇOAMENTO PEDAGÓGICO AO DOCENTE

Diretrizes curriculares nacionais e os projetos pedagógicos dos cursos de graduação

Curso de Graduação. Dados do Curso. Administração. Contato. Modalidade a Distância. Ver QSL e Ementas. Universidade Federal do Rio Grande / FURG

GRADUAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING DENOMINAÇÃO: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING / ÁREA PROFISSIONAL: GESTÃO E NEGÓCIOS.

RESOLUÇÃO CONSEPE 47/99

CURSO TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

CURSO DE GRADUAÇÃO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Escola Superior de Ciências Sociais ESCS

Coordenação de Pós-Graduação e Extensão. Legislação sobre cursos de Pós-graduação Lato Sensu e Credenciamento da FACEC

FACULDADES INTEGRADAS CAMPO GRANDENSES INSTRUÇÃO NORMATIVA 002/

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 MISSÃO DO CURSO

Resolução nº 2/2006 3/2/2006 RESOLUÇÃO CNE Nº 2, DE 2 DE FEVEREIRO DE 2006 DOU

NORMATIZAÇÃO E REGULAÇÃO DOS DOCUMENTOS OFICIAIS DAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO SUPERIOR LASSALISTA CURSOS DE GRADUAÇÃO

A Câmara Superior de Ensino do Conselho Universitário da Universidade Federal de Campina Grande, no uso de suas atribuições,

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CENTRO DE ESTUDO DE PÓS-GRADUAÇÃO PROPOSTA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

INSTITUTO MARIA IMACULADA FACULDADES INTEGRADAS MARIA IMACULADA CENTRO DE MOGI GUAÇU/SP PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO TECNÓLOGO EM GESTÃO AMBIENTAL

CURSO: ENFERMAGEM. Objetivos Específicos 1- Estudar a evolução histórica do cuidado e a inserção da Enfermagem quanto às

O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

Bacharelado em Humanidades

Dimensão 1 - Organização Didático-Pedagógica do Curso

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 2, DE 27 DE SETEMBRO DE

Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE NIVELAMENTO (PIN) DA FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE UBERABA UBERABA 2012

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

Faculdade de Alta Floresta - FAF REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PEDAGOGIA DA FACULDADE DE ALTA FLORESTA - FAF

REGULAMENTO DE ESTÁGIOS DO CURSO DE BIOMEDICINA I. INTRODUÇÃO

(Anexo II) DESCRIÇÃO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO

CURSO DE GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS. RECONHECIDO conforme PORTARIA nº 295, de 25 de Junho de 2008.

RESOLUÇÃO Nº 05/12 CAEPE

Normas das Atividades Complementares do Curso de Ciência da Computação

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 MISSÃO DO CURSO

MANUAL DE ESTÁGIO CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Profa. LUCIANE ALVES FERNANDES. Coordenação de Estágio e Trabalho de Conclusão.

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE ACOMPANHAMENTO E ORIENTAÇÃO DO ESTÁGIO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM REDES DE COMPUTADORES CAPÍTULO I

Pedagogia Estácio FAMAP

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 1, DE 6 DE JANEIRO DE 2015

Letras - Língua Portuguesa

REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP. Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico

ANEXO III. Regulamentação da Educação Profissional Técnica de Nível Médio Integrado na Modalidade Educação de Jovens e Adultos. Capítulo I Da admissão

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N DE 06 DE MARÇO DE 2008

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DO ESTÁGIO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING CAPÍTULO I

ORIENTADOR EDUCACIONAL

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONSELHO UNIVERSITÁRIO CÂMARA SUPERIOR DE ENSINO

Faculdades Integradas do Vale do Ivaí

Documento orientador de um curso que traduz as políticas acadêmicas institucionais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO COLEGIADO DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

Faculdade HSM Núcleo de Prática Acadêmica (NPA) Manual de orientações para o cumprimento das horas de Atividades Complementares

FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA REGULAMENTO DE MONITORIA DO CURSO DE PEDAGOGIA

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

RESOLUÇÃO CONSEPE 30/2005

Manual do Estagiário 2008

Projeto Pedagógico do Bacharelado em Ciência da Computação. Comissão de Curso e NDE do BCC

III-Compreender e vivenciar o funcionamento e a dinâmica da sala de aula.

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

Instituto de Educação

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO. Concepção do Curso de Administração

RESOLUÇÃO Nº 6, DE 10 DE MARÇO DE 2004 (*)

Mais do que faculdade, uma escola de empreendedores. Regulamento das Atividades Práticas da Faculdade Montes Belos

FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DOM BOSCO CURSO DE PEDAGOGIA ATIVIDADES TEÓRICO-PRÁTICAS - NORMAS -

Área das Engenharias

Licenciatura em Educação Física

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação?

ENGENHARIA DA PRODUÇÃO 2.0

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 5, DE 2 DE FEVEREIRO DE

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM CONTABILIDADE DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA (NEPEC/UCB)

ENADE e CPC Como compreender seu desempenho e estratégias de melhoria de resultados. PROF. AMÉRICO DE ALMEIDA FILHO aalmeidaf@yahoo.com.

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

QUESTIONÁRIO DE SONDAGEM DA PRÁTICA PEDAGÓGICA DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

ESTÁGIO CURRICULAR. Segue descrito abaixo o Regulamento de Estágio Curricular. REGULAMENTO DE ESTÁGIO PARA INICIAÇÃO PROFISSIONAL

Relações Internacionais

Regulamento das Atividades Complementares do Curso de Gastronomia

Transcrição:

/SP PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO: ENGENHARIA CIVIL Mogi Guaçu/SP 2014

SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 3 2. OBJETIVOS DO CURSO... 4 2.1. Geral... 4 2.2. Específicos... 5 3. PERFIL DO EGRESSO... 6 4. ESTRUTURA CURRICULAR... 7 5. AVALIAÇÕES... 13 5.1. Avaliação Do Ensino E Da Aprendizagem... 13 5.2. Avaliação Do Curso... 14 5.3. Avaliação Do Processo De Ensino E Aprendizagem... 15 2

1. INTRODUÇÃO O Instituto Maria Imaculada localizado na cidade de Mogi Guaçu apresenta seu projeto de Bacharel em Engenharia Civil a ser ministrado nas Faculdades Integradas Maria Imaculada (FIMI), no município de Mogi Guaçu, Estado de São Paulo. Com, seu primeiro curso em funcionamento no ano de 1966, a Faculdade desenvolve e experiência diferentes enfoques e práticas gerenciais refletindo o ambiente dinâmico onde está inserida. Interagir com este ambiente exige inovação constante da estrutura organizacional e a Instituição responde a este desafio analisando permanentemente as expectativas e demandas do contexto social, econômico e do mercado de trabalho, assim como as alterações no perfil dos discentes, de maneira a estabelecer estratégias organizacionais e pedagógicas que consolidem a formação de profissionais capazes de influir decisivamente no contexto visando transformá-lo. No entanto, defende, a formação humana é a base na qual se assenta esta empreitada, pois como afirma Nóvoa (1995:16), As escolas são instituições de um tipo muito particular, que não podem ser pensadas como uma qualquer fábrica ou oficina: a educação não tolera a simplificação do humano (das suas experiências, relações e valores).... Neste processo, um ator fundamental é o docente, motivo pelo qual a Instituição desenvolve estratégias voltadas ao seu aprimoramento permanente, uma vez que, conforme enfatiza Tarcia (2006), o corpo discente transita atualmente de uma posição passiva para uma posição ativa, crítica, questionadora como decorrência do próprio incremento nos sistemas de comunicação social com a consequente facilidade de acessibilidade a uma quantidade cada vez maior de informações, o que requisita do docente competência teórica e técnica específica da área, pedagógica na utilização de diferentes linguagens; visão interdisciplinar e 3

sistêmica, de pesquisa e formação de perfil pesquisador; enfim, de mudança de uma postura de gestor do processo de ensino para gestor de situações de aprendizagem. O currículo é ação, vida, reflexão, construção e reconstrução. Cada participante do processo (docente e discente) deve estar aberto à comunicação, à troca, à reflexão, aos desafios. O indivíduo constrói conhecimento usando não apenas a razão, mas a intuição e as emoções; não devemos descartar o conhecimento que o discente carrega consigo. Educar, então, significa respeitar o conjunto de inteligências que cooperam harmoniosamente entre si. A educação, nesta perspectiva deve ajudar os participantes do processo ensino-aprendizagem a conhecer a sua própria natureza humana, percebendo os seus conceitos, competências, habilidades, carências e emoções, visando a orientálos de forma construtiva em direção ao bem comum. Esta concepção implica revisão de valores, que envolvem melhorias na qualidade dos relacionamentos, levando à justiça social, solidariedade e fraternidade. Daí a importância do espaço da Faculdade ser um ambiente de aprendizagem, no qual as atenções estejam voltadas para o resgate do ser humano e para a busca de novas formas de pensar, de conviver, compreender o mundo e de valorar as questões ético-pedagógicas. Coerente com esta posição, as Faculdades Integradas Maria Imaculada, em seus quase 48 anos de existência, realizam projetos educacionais baseados em pesquisas com participação ativa da comunidade acadêmica e da sociedade local e regional 2. OBJETIVOS DO CURSO 2.1. Geral Formar engenheiros civis preparados para gerar e gerir conhecimento e para atender as demandas do mundo contemporâneo com criatividade, compromisso e ética profissional, respeitando o multiculturalismo, fazendo uso adequado da tecnologia, promovendo o desenvolvimento de habilidades relativas ao trabalho, a 4

humanização da ciência e à sua aplicação consciente. 2.2. Específicos Desenvolver a capacidade de aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à Engenharia Civil; Capacitar o aluno a identificar, formular e resolver problemas relacionados à Engenharia Civil; Capacitar o aluno a planejar, projetar, conduzir experimentos e interpretar resultados relacionados às atividades do Engenheiro Civil; Capacitar o aluno a conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos ligados a edificação, saneamento, transporte, tráfego e mobilidade, geotecnia, recursos hídricos, estruturas e hidráulica; Capacitar o aluno a planejar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia civil; Capacitar o aluno a atuar na supervisão de operação e manutenção de sistemas e processos ligados a Engenharia Civil além de avaliá-los criticamente; Capacitar o futuro profissional a mensurar e avaliar os impactos físicos, ambientais, sociais e econômicos dos empreendimentos de engenharia, preocupando-se com o campo da saúde, da segurança, do direito, do trabalho e do respeito ao meio ambiente; Capacitar o aluno a avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia; Desenvolver no aluno habilidades para se comunicar com eficiência nas formas escrita, oral e gráfica e para atuar em equipes multidisciplinares; Desenvolver no aluno a compreensão e a postura ética e de responsabilidade profissionais. 5

3. PERFIL DO EGRESSO Segundo os referenciais nacionais dos cursos de engenharia publicados pela Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação: O Engenheiro Civil é um profissional de formação generalista, que atua na concepção, planejamento, projeto, construção, operação e manutenção de edificações e de infraestruturas. Suas atividades incluem: supervisão, coordenação e orientação técnicas; estudo, planejamento, projeto e especificação; estudo de viabilidade técnico-econômica; assistência, assessoria e consultoria; direção, execução e fiscalização de obra e serviço técnico; vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico. Pode desempenhar cargos e funções técnicas, elaborar orçamentos e cuidar de padronização, mensuração e controle de qualidade. Pode coordenar equipes de instalação, montagem, operação, reparo e manutenção. Executa desenho técnico e se responsabiliza por análise, experimentação, ensaio, divulgação e produção técnica especializada. Coordena e supervisiona equipes de trabalho, realiza estudos de viabilidade técnico-econômica, executa e fiscaliza obras e serviços técnicos; e efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em suas atividades, considera a ética, a segurança, a legislação e os impactos ambientais. (Resolução CNE/CES nº 11 de 11 de março de 2002) O curso de Engenharia Civil das Faculdades Integradas Maria Imaculada destina-se à formação de profissionais empreendedores, capacitados à assumir posições de liderança, desenvolver projetos em prol do desenvolvimento socioeconômico, científico e tecnológico, executando-os no âmbito das atribuições que lhes são conferidas pela Lei N.º 5.194 de 24/12/66 que regulamenta o exercício desta profissão. A formação de engenheiros civis segue diretrizes da Resolução CNE/CES nº 11 de 11 de março de 2002. Com base neste princípio, o curso propõe ofertar ao mercado profissionais capazes de planejar e elaborar projetos, e empreender obras nas áreas de edificações, geotecnia, recursos hídricos, saneamento, estruturas, infraestrutura urbana, transportes e trânsito e para diversos setores do mercado: construções de 6

pequeno, médio e grande porte, escritórios de projetos e consultorias, poder público, empresas de manutenção civil e indústrias, instituições de ensino e de pesquisa. O engenheiro civil tem uma inserção social estratégica para o desenvolvimento nacional. Com essa visão, a proposta do curso é formar profissionais generalistas mas, ao mesmo tempo, capazes de atuar crítica e reflexivamente nos problemas que lhe são afetos. Para tanto o curso aborda considerável quadro de conhecimentos gerais e específicos que, na linha metodológica proposta levará o aluno a desenvolver capacidade intelectual e emocional para tratar os problemas de forma racional e crítica, humanística e ética, analisando-os e propondo soluções relevantes para a sociedade e para o meio ambiente. 4. ESTRUTURA CURRICULAR O curso de graduação em Engenharia Civil é ministrado em duração plena de no mínimo 10 (dez) e no máximo 16 (dezesseis) semestres letivos. O curso oferece 100 (cem) vagas anuais e o ingresso acontece uma vez por ano, por meio de processo seletivo, por transferência de outra instituição ou por retorno. O regime acadêmico é semestral, portanto com matrículas sempre semestrais. O núcleo de conteúdos do curso é dividido em três categorias, segundo a Resolução CNE/CES nº 11 de 11/03/2002: 4.1. Núcleo de conteúdos básicos (FB) Permitem ao aluno desenvolver conceitos teóricos e metodológicos essenciais ao prosseguimento do curso, e que envolvem teoria e laboratório. Este núcleo forma cerca de 30% da carga horária mínima. 7

4.2. Núcleo de conteúdos profissionalizantes (FP) Com cerca de 15% de carga horária mínima, abrange vários tópicos discriminados pela Resolução CNE/CES 11/2002, e definirá a modalidade da Engenharia escolhida pela IES para ser ofertada como curso de graduação. 4.3. Núcleo de conteúdos específicos (FE) De acordo com a Resolução CNE/CES nº 11/2002, este componente se constitui em extensões e aprofundamentos do núcleo de conteúdos profissionalizantes, bem como de outros conteúdos destinados a caracterizar a modalidade da Engenharia que a IES pretende oferecer. Os tópicos de conteúdos específicos formam o restante da carga horária total e devem garantir o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas nas diretrizes do Conselho Nacional de Educação. A esses núcleos de conteúdos somam-se os seguintes componentes curriculares: 4.4. Atividades Complementares As atividades complementares estão previstas na Resolução CNE/CES nº 11/2002 e têm por objetivos desenvolver a autonomia intelectual do aluno, favorecendo sua participação em atividades de estudos diversificados que contribuam para a sua formação e atuação profissional; encorajar as habilidades e competências adquiridas fora do ambiente escolar; fortalecer a articulação da teoria com a prática; incentivar a participação do aluno em projetos de extensão universitária, tanto acadêmica como comunitária. 4.5. Estágio Supervisionado Obrigatório Também previsto na Resolução CNE/CES nº 11/2002, o Estágio Supervisionado Obrigatório compreende atividades de aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionadas ao acadêmico pela participação em situações reais e simuladas, realizadas em entidades de direito público e privado que atuam no campo da Engenharia Civil, sob a responsabilidade e coordenação da IES. Os objetivos do Estágio Supervisionado Obrigatório são: permitir o desenvolvimento de 8

habilidades técnico-científicas, visando uma melhor qualificação profissional; propiciar condições para aquisição de maiores conhecimentos e experiências no campo profissional; subsidiar os colegiados de curso com informações que permitam adaptações e reformulações curriculares, quando necessárias; promover a integração entre a Faculdade e a comunidade técnica e científica. 4.6. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) Este componente é obrigatório de acordo com a Resolução CNE/CES nº 11/2002. Seu objetivo é aprofundar, enriquecer, recriar ou avançar a cultura acadêmica que está representada no currículo de formação do profissional de Engenharia Civil. O TCC consiste em estudo de pesquisa bibliográfica e/ou pesquisa de campo sobre um único tema acadêmico e profissionalmente relevante, orientado e relatado sob a forma de trabalho científico, em qualquer área do conhecimento da Engenharia Civil. Com esta atividade o aluno tem a oportunidade de demonstrar o grau de habilitação adquirida, aprofundar seu conhecimento temático, dar estímulo à sua produção científica, lidar com a bibliografia especializada e o aprimorar sua capacidade de interpretação e crítica. Desta forma o TCC contribui para diferenciar a formação teórico - prática do Curso de Engenharia Civil, permitindo o avanço na formação desses profissionais no que diz respeito à capacidade de integrar numa visão ampla e global de Engenharia Civil os desempenhos especializados, que são próprios de diferentes áreas e níveis de atuação; ao desenvolvimento científico da profissão; ao conhecimento das demandas técnicas e sociais da comunidade. Além disso, o TCC aprimorar o processo de formação dos alunos contribuindo para o desenvolvimento de competências pessoais e para a formação permanente. 9

Tabela 1. Estrutura Curricular do Curso de Engenharia Civil 10

Tabela 2. Resumo dos componentes curriculares Totais do Curso Horas Efetivas Componentes Curriculares 3.660 Estágio Supervisionado 180 Atividades Complementares 180 Trabalho de Conclusão de Curso 120 Carga horária total do Curso 4.140 4.7. Ciclo de Aprofundamento O curso de graduação em Engenharia Civil conta com um núcleo de aprofundamento no qual as turmas podem optar pela área de atividade profissional de sua preferência, elegendo componentes curriculares livremente (componente curricular Eletivo), de, pelo menos, de três ofertas, consagrando-se, assim, a flexibilidade prevista como princípio norteador do currículo. Assim, no núcleo de aprofundamento incluem-se as seguintes disciplinas: Tabela 3. Componentes Curriculares Eletivos. Componente Curricular Eletivo A/S CH Língua Brasileira de Sinais LIBRAS* 2 30 Relações Étnico-raciais e História e Cultura Afro-brasileira e Indígena** 2 30 Engenharia, Ciência e Sociedade 2 30 Perspectivas Profissionais para Engenheiros 2 30 Iniciação Científica em Engenharia Civil 2 30 Introdução à Lógica 2 30 Introdução à Filosofia da Ciência 2 30 Gramática 2 30 Laboratório de Microinformática para Engenheiros 2 30 Programação de Computadores - Engenharia Civil 2 30 Bombas e Estações Elevatórias 2 30 Controle de perdas em redes de distribuição de água 2 30 Engenharia de Irrigação 2 30 Estudos de Enchentes 2 30 Golpe de Aríete em Linhas de Recalque 2 30 Obras Fluviais 2 30 Tópicos de Drenagem Urbana I 2 30 Tópicos de Drenagem Urbana II 2 30 Complementos de Tratamento de Águas de Abastecimento 2 30 11

Disposição e Tratamento de Resíduos Sólidos 2 30 Impactos Ambientais e Obras Civis 2 30 Laboratório de Saneamento 2 30 Tópicos de Direito Ambiental 2 30 Tratamento de Esgotos Domésticos 2 30 Estática dos Estaqueamentos 2 30 Estruturas Metálicas de Edifícios Industriais 2 30 Estruturas Metálicas Especiais 2 30 Estruturas pré-moldadas de concreto 2 30 Fôrmas e Cimbramentos 2 30 Implantação e gestão de canteiro de obras I 2 30 Implantação e gestão de canteiro de obras II 2 30 Infraestrutura de Loteamentos 2 30 Introdução a Gestão de Resíduos de Construção Civil 2 30 Introdução à Iluminação Natural de Edifícios 2 30 Manutenção Predial 2 30 Organização da Administração Municipal 2 30 Patologia das Construções 2 30 Sistemas de Impermeabilização 2 30 Sistemas Prediais Especiais 2 30 Tópicos especiais de conforto ambiental 2 30 Aterros Sobre Solos Moles 2 30 Barragens de Terra e Enrocamento 2 30 Dimensionamento de Pavimentos Flexíveis 2 30 Ensaios IN-SITU e Instrumentação de Obras Geotécnicas 2 30 Estudo do Comportamento de Estacas 2 30 Fundações Especiais 2 30 Complementos de Construção de Estradas 2 30 Drenagem Superficial de Estradas 2 30 Drenagem Subterrânea de Estradas 2 30 Portos, Rios e Canais 2 30 Aeroportos 2 30 * De acordo com o Decreto 5.626, de 22 de dezembro de 2005, artigo 3 inciso 2 fica estabelecido que a disciplina de libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos cursos de educação superior e na educação profissional. ** De acordo com a Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008 e Resolução CNE/CP nº 01, de 17 de junho de 2004, artigo 1º determina que seja abordado durante a formação, na forma de componente curricular ou conteúdo as relações étnico-raciais e o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena. 12

5. AVALIAÇÕES Uma das principais características que diferenciam o homem é o fato dele ser capaz de aprender com o passado, imaginar um mundo diferente no futuro e modificar suas atitudes visando atingir esse estado desejado. É a certeza de que hoje fazemos melhor que no passado e que amanhã faremos melhor do que hoje. A Comissão Própria de Avaliação CPA, da Faculdades Integradas Maria Imaculada, tem a finalidade de avaliar a capacidade institucional, o processo de ensino e produção do conhecimento, o processo de aprendizagem e a sua responsabilidade social. Tem também o objetivo de assegurar o caráter público de todos os processos e procedimentos avaliativos, mantendo o respeito à identidade e à diversidade de seus cursos, promovendo a participação do corpo discente, docente e técnico administrativo, bem como da sociedade civil, por meio de suas representações e a análise global e integrada das dimensões: estruturas, relações, compromisso social, atividades, finalidades e responsabilidades sociais dos cursos da IES. Para se aprender com o passado, faz-se necessário realizar uma reflexão sobre como vinhamos executando nossas atividades. O exercício da auto-avaliação é, antes de tudo, o primeiro passo para o processo de aprendizagem e de transformação. Quanto mais preciso e metodológico ele for, mais benefícios serão obtidos. Diante do exposto, a Faculdades Integradas Maria Imaculada irá encarar as avaliações como um processo que utiliza informações para formular juízos de valor, diante dos quais se tomam decisões. 5.1. Avaliação do Ensino e da Aprendizagem Dentro do enfoque do ensino como medição na construção do conhecimento e da avaliação como feedback, ela não pode estar restrita à memorização de conteúdos, mas deve ser estendida ao conjunto de habilidades a serem desenvolvidas, sendo que a pergunta não deve ser simplesmente quem deve 13

passar ou ficar retido, mas como devemos trabalhar e orientar nossos alunos para que eles alcancem os resultados desejados. Avaliar não se resume à mecânica do conceito formal e estatístico; não é, simplesmente, atribuir notas, obrigatórias à decisão de avanço ou retenção em determinada disciplina. Os instrumentos de avaliação, imprescindíveis à verificação do aprendizado efetivamente realizado pelo aluno devem fornecer subsídios ao trabalho docente, direcionando o esforço empreendido no processo de ensino e aprendizagem de forma a contemplar a melhor abordagem pedagógica e o mais pertinente método didático adequados à disciplina - mas não somente, à medida que considerem, igualmente, o contexto sócio- político no qual o grupo está inserido e as condições individuais do aluno, sempre que possível. Neste contexto, a avaliação, sob o enfoque formativo e de forma contínua, mais do que simples atribuição de um conceito formal (nota), servirá à percepção, tanto do professor quanto do aluno, dos progressos e carências de seus respectivos trabalhos, permitindo a aplicação de estratégias de aperfeiçoamento ou de redirecionamento do processo de ensino-aprendizagem. Uma boa avaliação alimenta os tomadores de decisões com as informações necessárias para escolhas abalizadas, e os professores com um feedback útil para o desenvolvimento de seus trabalhos. 5.2. Avaliação do Curso A avaliação do curso será feita por uma Comissão de Avaliação Institucional com a atribuição de proceder às avaliações docentes e discentes, apresentando o resultado ao Conselho de Curso. A avaliação do curso utiliza, inicialmente, três instrumentos: no primeiro, o discente avalia as disciplinas e a prática docente; no segundo, avalia o curso e a Instituição; e, no terceiro, o docente realiza uma auto-avaliação, avalia os discentes e avalia a instituição. A compilação dos dados é efetuada de modo a constituir ações que objetivem a melhoria de possíveis deficiências. 14

5.3. Avaliação do processo de ensino e aprendizagem Há uma preocupação pela realização de avaliações de aprendizagem freqüentes, por considerar que a avaliação é um instrumento que oferece subsídios ao professor para analisar sua prática e ao aluno para reconhecer seu deslocamento no processo, sendo, portanto, um valioso instrumento na ação educativa. Ao entender a avaliação como uma prática processual, pretende-se, assim, criar condições para que o aluno, durante as aulas e não apenas em um momento do bimestre, possa ter um retorno sobre seu aprendizado e o aprimoramento das habilidades elencadas nos objetivos de cada componente curricular do curso de Engenharia Civil. O professor realiza, durante o primeiro e segundo bimestre, atividades de avaliação contínua em sala de aula (exercícios, projetos, seminários, pesquisas, debates, concursos etc.) de forma individual ou em grupo. No segundo semestre de cada ano, os alunos participam da Faculdade Aberta, e cada turma do 2º ao 10º semestre elabora uma sala temática referente ao assunto determinado por um professor orientador, definido no início do semestre anterior. A apresentação da sala ocorre em data agendada no calendário escolar. Esse momento visa a integração universitária e instituição, como alternativas diferenciadas para divulgar as atividades desenvolvidas nos cursos para a comunidade, colaborando com uma formação cidadã. Assim, o sistema de avaliações é norteado pelo Regimento das Faculdades Integradas Maria Imaculada e as avaliações da aprendizagem do aluno durante o Semestre serão compostas de duas notas, sendo: a primeira nota no 1 Bimestre, e a segunda no 2 Bimestre. Cálculo da Média Semestral média (1º nota 1) (2º nota 2) semestral 3 5,0 O aluno que não atingir a nota semestral mínima para aprovação, poderá se submeter ao processo de recuperação, conforme as normas fixadas pelo Conselho 15

de Curso, desde que sua média semestral, por disciplina, não seja inferior a 4,0 (quatro). Para se submeter ao processo de recuperação o aluno deverá ter a freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) das aulas dadas. Não poderá se submeter ao processo de recuperação o aluno que não alcançar a média mínima exigida para aprovação em, pelo menos, 50% (cinqüenta por cento) das disciplinas oferecidas no semestre letivo. A nota mínima de aprovação para o aluno que se submeter ao processo de recuperação será igual ou superior a 5,0 (cinco) observada a seguinte fórmula: ( média. semestral ) ( resultado. da. recuperação ) Nota. final. recuperação 5,0 2 16