Conteúdo Uma visão social O que é? Dá certo? Custos Recomendações Apresentação Ricardo Gazoni Semiotic Systems Página 2
Uma visão social História da computação: o começo de tudo 1936 década de 40 Máquina de Turing: conceituação teórica e matemática do computador. Entscheidungsproblem, teorema de Church-Turing; tese de Church-Turing Primeiros computadores eletrônicos: II guerra mundial. Proposição da arquitetura de von Neumann. década de 50 Primeiros computadores construídos: universidades e grandes empresas. década de 60 Exploração comercial. Nesse momento da história o computador é o recurso que torna possível realizar as operações matemáticas computáveis. Resolver problemas matemáticos com os recursos computacionais disponíveis. Algoritmos (conceitos matemáticos por trás dos programas de computador) são como teoremas: não tem dono. A implantação do algoritmo tem. Há consenso que o difícil é fazer a máquina. Página 3
Uma visão social História da computação: ecossistema no início dos anos 70 academia Solução dos problemas teóricos: (software: quais procedimentos são computáveis?) pesquisa publicada: licença acadêmica Equipamento construtores Implantação do procedimento computável no equipamento. desenvolvedores Problemas, cuja solução é um procedimento computável. usuários Computabilidade: o problema tem solução? Página 4
Uma visão social História da computação: a revolução Hobby: Altair 8800 TRS 80 Apple Microsoft Hobby; entretenimento; utilitários (VisiCalc) Software comercial Desenvolvimento de sistemas - retroalimentação! Usabilidade : utilizar sem treinamento prévio Página 5
Uma visão social Como ficou o conhecimento em software Científico: livre e grátis Unix TCP/IP (internet) Compiladores Padrões Foco: computabilidade Aplicações comerciais específicas Proprietário e pago: Office Windows Foco: usabilidade Como garantir que as pessoas não vão usar sem pagar? Página 6
Uma visão social Como ficou o conhecimento em software Científico: livre e grátis Unix TCP/IP (internet) Compiladores Padrões Foco: computabilidade Aplicações comerciais específicas Proprietário e pago: Office Windows Foco: usabilidade Como garantir que as pessoas não vão usar sem pagar? manobras desleais Conflito ideológico (!) Página 7
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O que é? Free Software Foundation Liberdades (GNU GPL): Liberdade 0 Liberdade para rodar o programa, para qualquer propósito, em qualquer número de dispositivos sem nenhuma restrição. Liberdade 1 A liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo às suas necessidades. Necessita o código-fonte. Liberdade 2 A liberdade de redistribuir cópias do software. Qualquer um pode distribua cópias do software, de graça ou não. Liberdade 3 Liberdade de melhorar o programa e disponibilizar as melhorias. Necessita o código-fonte. O problema: Apesar das licenças acadêmicas permitirem que tudo isso ocorra, elas não impedem que o programa melhorado seja distribuído como software proprietário!! Página 9
O que é? Exemplos: Acadêmico ( BSD, MIT ) Domínio público.» Pode usar para o que quiser.» Nem os autores nem a universidade se responsabilizam pelo resultado.» Não pode usar o nome da universidade em propaganda.» Em algumas, se for redistribuir, manter essa licença. GNU GPL (GNU General Public License) Free Software Foundation. Garante que o copyright dos programas e dos códigos fontes não serão privatizados : proíbe a utilização em software proprietário. Força o modelo free software. Usar em soluções sem alternativa proprietária correspondente. GNU LGPL (GNU Lesser General Public License) Free Software Foundation. Permite a utilização em software proprietário. Potencializa melhorias. Usar em casos que concorrem com alternativa proprietária. Página 11
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Dá certo? Inúmeros casos de sucesso: Mozilla Firefox GNU / Linux Apache OpenOffice / BrOffice Ingres, PostgreSQL, MySQL... Visão dos especialistas: Hype Cycle (Gartner) Pico de expectativas infladas Visibilidade B A Surgimento C Platô de produtividade Adoção: A Tecnologia é estratégia B Tecnologia é competitividade C Tecnologia é custo Vale das desilusões Tempo Página 13
Dá certo? Gartner Open Source Hype Cycle 2010 Página 14
Dá certo? Gartner Open Source Hype Cycle 2010 mais visível visibilidade Ferramentas para integração de dados PC GNU/Linux consumidores (mercados emergentes) Plataformas de virtualização GNU/Linux no desktop empresas Tecnologia transacional massiva Aplicações E-learning Linux em IBM zseries Java EE Application Servers PC GNU/Linux como entrada de dados Aplicativos missão crítica GNU/Linux em servidores 16 a 64 núcleos Gerenciador de Banco de Dados Produtos Office Sistemas de gerenciamento operacional de telecomunicações Surgimento Pico das expectativas Vale da desilusão Rampa da iluminação Platô da produtividade tempo Anos para adoção mainstream menos de 2 anos 2 a 5 anos 5 a 10 anos mais de 10 anos obsoleto antes do platô Página 15
Conteúdo Uma visão social O que é? Dá certo? Custos Recomendações Apresentação Ricardo Gazoni Semiotic Systems Página 16
Custos Software livre Software proprietário Licenciamento Página 17
Custos Software livre Software proprietário Licenciamento Usabilidade Página 18
Custos Software livre Software proprietário Licenciamento Usabilidade Tradução Página 19
Custos Software livre Software proprietário Licenciamento Usabilidade Tradução Escolha Página 20
Custos Software livre Software proprietário Licenciamento Usabilidade Tradução Escolha Suporte Página 21
Custos Software livre Software proprietário Licenciamento Usabilidade Tradução Escolha Suporte Evolução Página 22
Custos Software livre Software proprietário Licenciamento Usabilidade Tradução Escolha Suporte Evolução TI Página 23
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Recomendações Como escolher: Critérios simples: Situação legal do software e da licença. Adequação tecnológica. Popularidade. Qualidade do código e da documentação. Frequência das atualizações. Força da comunidade. Facilidade para propor e conseguir as modificações desejadas, mesmo as que desenvolver internamente. Reusar parte ou todo o código. Evitar: Modificar código que não vai ser publicado; sendo imprescindível: Modifique o mínimo necessário. Em locais específicos do código. Mantenha o estilo do código original, bem como a documentação. Assim que possível, contribua para o projeto. Página 25
Recomendações Maiores chances de sucesso de projetos de software livre: Quando o software é um meio, e não o fim. Aumenta a chance de encontrar gente disposta a contribuir gratuitamente por um motivo comum. Por exemplo, empresas de telemarketing participando de um projeto de software livre para gerenciamento do atendimento telefônico. Outro exemplo é o desenvolvimento de bibliotecas de programação. Quando o problema é interessante. Muitas pessoas participam de projetos de software livre como hobby (!) quando acham que o problema é interessante. Se levarmos em conta que a produtividade de um bom programador é de 5 a 10 vezes maior que a de um programador mediano... (fonte: Fred Brooks, The Mythical Man-month ). Software por uma causa. Software produzido para auxiliar entidades envolvidas em causa humanitárias. Página 26
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Ricardo Gazoni Envolvido em TI há quase 30 anos O primeiro device programável: calculadora Casio FX-602P. Em 1.983 fez seu CP300 (da Prológica, lembra?) falar, usando o mesmo princípio dos atuais gravadores digitais. Sócio da Semiotic Systems. Como não nerd : Consultor (RH, TI) da PricewaterhouseCoopers Consultor do Gartner Consultor da Controlbanc (instituições financeiras) Responsável pela área de vendas da IntergralTrust Serviços Página 28
Semiotic Systems Atuamos desde 1.995 oferecendo Consultoria, Sistemas e Metodologias (Resolução 3.380). Alguns clientes instituições financeiras e afins. Mais de 20 anos de experiência em consultoria, por grandes empresas e por atuação própria. Página 29
Semiotic Systems A Semiotic Systems atua em três frentes: Desenvolvimento de produtos Criação de aplicativos que implementem na prática soluções para problemas cada vez mais sofisticados. Pesquisa teórica Desenvolvimento de conhecimento para aplicação da Ciência da Informação na informática. Suporte a soluções Trabalho conjunto com clientes e parceiros na geração de negócios alavancados pela nova tecnologia. Página 30