Programação Econômica e Financeira (Aula-2015/02/13) 13/2/2015. Plano De Ensino. Plano De Ensino. Prof. Johnny 1 PROGRAMAÇÃO ECONÔMICA E FINANCEIRA



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Transcrição:

UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Ciências Econômicas Introdução Professor : Johnny Luiz Grando Johnny@unochapeco.edu.br UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Área: Área de Ciências Sociais e Aplicadas Curso: 1015 - ENGENHARIA QUÍMICA Matriz: 247 - ENGENHARIA QUÍMICA Componente Curricular: 6020598 -PROGRAMAÇÃO ECONÔMICA E FINANCEIRA Turma: A Período: 7 Carga horária: 54 h/a Ano/Semestre: 2015 / 1 Professor (a): Johnny Luiz Grando Email: johnny@unochapeco.edu.br 2 1. EMENTA Sistema Econômico: Inflação, sistemas de amortização, juros simples, juros compostos, desconto, valor do dinheiro no tempo. Análise das demonstrações contábeis: Estrutura das demonstrações contábeis, Análise por meio de índices. A função financeira das empresas: O capital de giro, administração das disponibilidades, administração dos estoques, administração de contas a receber, análise do ponto de equilíbrio, planejamento e controle financeiro. 2. JUSTIFICATIVA O conteúdo temático da disciplina aporta-se, em especial, nos aspectos históricos e reais da prática de atuação do profissional em Engenharia Química. Na prática, o cotidiano de atuação profissional em Engenharia Química nas organizações e também em outros ambientes de seu labor, cobra deste, múltiplos conhecimentos em Engenharia Química, mas também cobra conhecimentos e habilidades práticas nas áreas de administração, de economia, da contabilidade e direito/legislação. Neste contexto, se justifica o conteúdo programático da disciplina, haja vista sua intensidade com o cotidiano laboral do profissional em Engenharia Química. 3 1

3 OBJETIVOS 3.1 Objetivo Geral Proporcionar aos acadêmicos de Engenharia Química uma visão geral dos conceitos relativos à administração financeira nas organizações. 3.2 Objetivos Específicos a) Desenvolver no aluno habilidades básicas relacionadas à gestão administrativa na Engenharia Química; b) Estudar critérios e estruturar demonstrações contábeis para fins administrativos; c) Apresentar ao aluno as principais técnicas, práticas e ferramentas de controle contábil aplicáveis em Engenharia Química. 4 4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Economia e Sistema Econômico Matemática Financeira: a) Introdução à economia; b) microeconomia c) macroeconomia d) Inflação Análise de investimentos: a) Porcentagem; b) Sistemas de amortização; c) Juros simples; d) Capitalização Simples; e) Juro Exato e Juro Comercial; f) Desconto; g) Desconto Racional ou por dentro; h) Desconto Comercial ou desconto por fora; i) Juros Compostos; j ) Valor presente líquido; k) Taxa interna de retorno; 5 4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução às Demonstrações Contábeis a) Contas Patrimoniais e contas de Resultado; b) Estrutura das Demonstrações Contábeis; (BP, DRE, DLPA) c) Análise por meio de índices; d)análise geral da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e Balanço patrimonial (BL). Noções sobre a Função Financeira das Empresas a) Capital de giro; b) Administração das disponibilidades; c) Administração dos estoques; d) Administração de contas a receber e a Pagar (Fluxo de Caixa); e) Análise do ponto de equilíbrio (Contábil, Financeiro e Econômico); f) Planejamento e controle financeiro; 6 2

5. METODOLOGIA Se desenvolverá mediante: Aulas expositivas e dialogadas, seguidas de exercícios e debates; Utilização de recursos de multimídia, além do quadro branco, Discussão de textos publicados em revistas, periódicos e na internet relacionados aos conteúdos expostos em aula; Seminários, trabalhos individuais e em grupo. 7. AVALIAÇÃO A nota G1 será formada pelas atividades realizadas pelos alunos (Trabalhos, exercícios e atividades em sala de aula).com Peso (5,0) e uma Prova com peso (5,0). O conteúdo programático da prova de G1 será teórico-prático e abrangerá os assuntos ministrados em aula teórica e prática até a data anterior a prova. Anota G2seráformada por uma Provacom todo oconteúdo individualesem consultapeso9,0eumalista deexercícioscompeso 1,0 7 8.1. Referência Básica GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira: essencial. 2. ed. / reimpr., 2006. Porto Alegre: Bookman, MONTORO FILHO, André Franco; PINHO, Diva Benevides; VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Manual de economia. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 606 p. SILVA, José Pereira da.análise financeira das empresas. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 585 p. ISBN 8.2. Referência Complementar GROPPELLI, A. A.; NIKBAKHT, Ehsan. Administração financeira. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.496p. IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Curso de contabilidade para não contadores: para áreas de administração, economia, direito, engenharia,. São Paulo: Atlas, 1998. 282 p. ISBN 85-224- 1777-6 KUHNEN, Osmar Leonardo. Finanças empresariais. São Paulo: Atlas, 2008. 386 p. MATHIAS, Washington Franco; GOMES, José Maria. Matemática financeira. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 455 p. VASCONCELLOS, Marco Antonio S.; GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. xii,332 p. 8 1. Introdução à Economia 1.1 1.2 1.3 1.4 Evolução Histórica e Conceito Agentes Econômicos Problemas Econômicos Fundamentais Princípios Econômicos 3

Economia - Introdução A sobrevivência do homem, sempre foi um problema ligado intimamente com a história da sua evolução, não como indivíduo, mascomomembrodeumgruposocial No decorrer dos séculos encontrou apenas três caminhos para evitar estes colapsos e a sobrevivência dos meios econômicos: Organização da sociedade através da tradição(de pai para filho); Pela imposição(decretos); Arranjos econômicos(sistema de mercado) Caberia então aos economistas descobrir este ultimo arranjo o qual, foi denominados sistema de mercado e a regra era de uma simplicidade decepcionante; cada qual poderia fazer o que lhe fosse mais vantajoso monetariamente 10 Antiguidade Grécia Antiga: Aristóteles (384-322 a.c.) oikonomía/ Platão (427-347 a.c.) e Xenofonte(440-335 a.c.) Roma não deixou nenhum escrito notável na área de Economia Séculos seguintes até a época dos descobrimentos questões referentes a justiça e moral lei da usura e lucro justo 11 Definição Deriva do grego óikonomia (óiko = casa, nómos = lei): aquele que administra o lar. Economia é uma ciência social que estuda a produção, a circulação e o consumo dos bens e serviços que são utilizados para satisfazer as necessidades humanas. - A ciência que estuda a escassez. - A ciência que estuda o uso dos recursos escassos na produção de bens alternativos. - O Estudo da forma pela qual a sociedade administra seus recursos escassos. 12 4

Mercantilismo 1ª escola econômica -A partir do sécxvi Para os mercantilistas, a riqueza de um país era dada pelo seu estoque de metais preciosos. Com isso, buscava estabelecer os princípios de como fomentar o comércio exterior no intuito de entesourar tais metais Estímulo a guerras, exacerbação do nacionalismo, presença do Estado em assuntos econômicos 13 Fisiocracia (Organicistas) Séc XVIII Reação ao Mercantilismo A riqueza consistia em bens produzidos com ajuda da natureza em atividades econômicas como a lavoura, a pesca e a mineração. Em suma,sóaterrateriaacapacidadedemultiplicarariqueza Obra: Tableau Économique François Quesnay divisão da economia em setores SécXX(anos1940) Leontief SistemaI/O 14 Clássicos Predominaram entre o final do século XVIII e início do século XIX, consolidando a economia como corpo científico próprio. Lançaram as bases do liberalismo econômico, em que prevaleceram as forças de mercado, sem intervenção governamental. Seus expoentes foram Adam Smith, David Ricardo, John Stuart Mill, Jean-Baptiste Say. 15 5

Neoclássicos Escola quesedesenvolveu a partir da segunda metadedoséc XIX einíciodosécxx Formulação analítica em Economia e pelo uso intensivo da Matemática alocação ótima dos recursos Teoria do valor-utilidade: o valor dos bens é formado a partir do grau de satisfação Marshall, Walras, Schumpeter, Pareto, Pigou, Edgeworth, entre outros 16 John Maynard Keynes(1883-1946) A teoria Keynesiana TeoriaGeraldoEmprego,dosJurosedaMoeda 1936 Lei de Say vs. Princípio da demanda efetiva. Segundo a Lei de Say ( A oferta cria sua própria demanda ) o aumento da produção transformar-se-ia em renda dos trabalhadores e empresários, que seria gasta na compra de outras mercadorias e serviços. Isto é negado pelo princípio da demanda efetiva que afirma que não existem forças de auto-ajustamento na economia, sendo portanto necessária uma intervenção do governo através de uma política de gastos públicos. 17 Os debates teóricos sobre o trabalho de Keynes duram até hoje. Destacam-se 3 grupos: os monetaristas, os fiscalistas e os póskeynesianos Monetaristas: a melhor política que a autoridade monetária tem em seu poder é manter um controleda oferta de moeda, mantendo apenas um leve crescimento da mesma para compensar o crescimento econômico Fiscalistas: acreditam que a política fiscal pode ser utilizada como um instrumento de suavização do ciclo econômico Pós-keynesianos: enfatizam o papel da especulação financeira e, como Keynes, defendem um papel ativo do Estado na condução da atividade econômica. 18 6

Marxistas Abordagens alternativas Escola baseada nos trabalhos de Karl Marx, desenvolvidos na segunda metade do século XIX. Fazem uma crítica ao capitalismo, observando que o desenvolvimento tecnológico em regimes capitalistas levaria à marginalização dos trabalhadores. Baseiam sua análise a partir da luta entre capitalistas e trabalhadores. Os marxistas têm como seu pilar a obra de Karl Marx, calcada no Valor Trabalho, na apropriação de excedente produtivo (maisvalia) e seu impacto no processo de acumulação de capital e na evolução das relações entre classes sociais. 19 Conceitos: Ciência do abastecimento que trata da arte da aquisição (Aristóteles) Economia é o ramo do conhecimento essencialmente voltado para a melhor administração do Estado, sob o objetivo central de promover seu fortalecimento (autores pós-renascentistas) Ciência Social que estuda a administração/alocação dos recursos escassos entre usos alternativose fins competitivos. Paul Samuelson. Ciência Social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem (escolhem) como empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas. Marco A. Vasconcellos ; Economia, é a arte de pensar. Antonio Delfim Neto. A Economia examina a ação individual e social, em seus aspectos mais estritamente ligados à obtenção e ao uso dos elementos materiais do bem estar. Assim, de um lado, é um estudo da riqueza; e, de outro, e mais importante, uma parte do estudo do homem (Alfred Marshall) 20 O estudo de como os indivíduos e sociedades decidem no uso dos recursos escassos que a natureza e gerações passadas proveram O estudo de como as pessoas fazem escolhas. As escolhas das pessoas quando agregadas traduzem-se em escolhas sociais Palavra chave: Escolha 21 7

Sua concepção: A economia repousa sobre os atos humanos e é por excelência uma ciência social. Apesar da tendência atual ser a de se obter resultados cada vez mais precisos para os fenômenos econômicos é quase que impossível se fazer análises puramente frias e numéricas, isolando as complexas reações do homem no contexto das atividades econômicas. 22 Agentes Econômicos São pessoas de natureza física ou jurídica que por meios de suas ações contribuem para o funcionamento econômico: As Famílias: são todos os indivíduos que consomem diversos tipos de bens e serviços atendendo suas necessidades. Na qualidade de proprietários, fornecem os fatores de produção; terra, trabalho, capital e capacidade empresarial as firmas e recebem salários, alugueis, juros e lucros e com esta renda compram os bens ofertados pelas firmas; As Firmas: são unidades encarregadas de produzir e comercializar os bens e serviços produzidos através da combinação dos fatores produtivos. As decisões das firmas, é maximizar o lucro; O Governo: incluem todas as organizações que direta ou indiretamente estão sob o controle do estado em todas as suas esferas. Muitas vezes o governo intervém no sistema econômico através de regulamentos direcionando a conduta dos agentes 23 Os argumentos que Compõema Teoria Econômica Positivos: Dizem respeito ao que é, foi, ou será. Desse modo, qualquer rejeição sobre as suas validades podem ser apropriadamente confrontados com os fatos reais. Normativos: Estes argumentos, dizem respeito ao que deveria ser, formulados sob critérios filosóficos, religiosos ou culturais. São ajuizados de valores que procuram infundir a idéia de bom ou ruim, ou seja; de valores subjetivos. Ex:O salário real deveria ser mais alto para felicidade geral do povo? Portanto, conclui-se que a economia prioriza os argumentos positivos 24 8

Idéias Centrais em Economia O padrão de vida melhora quando aumenta a produção por pessoa Produção por pessoa é denominada de produtividade O custo de vida aumenta quando a quantidade de dinheiro sobe mais rapidamente do que a produção Flutuações econômicas ocorrem quando a quantidade de dinheiro em circulação oscila Flutuações econômicas ocorrem quando o ritmo de mudanças tecnológicas varia ou quando algum outro fator altera a produtividade Em geral há consenso de que flutuações econômicas são indesejáveis A Macroeconomia tem contribuído muito para suavizar o ciclo econômico, mas não para eliminá-lo 25 Problemas econômicos fundamentais Definição de Bem e Necessidade Bem: é tudo aquilo que satisfaz uma necessidade humana e podem ser: materiais, é tudo aquilo que possuem características físicas. Imateriais, são de caráter abstrato ex: a aula ministrada. Necessidade Humana: é qualquer manifestação de desejo que envolva a escolha de um bem econômico que pode contribuir para a sobrevivência ou realização social do individuo. 26 Questões econômicas Fundamentais Níveis de referência Esquema de Solução O que produzir Econômico Adoção de ações lógicas que satisfaçam plenamente as necessidades e desejos da coletividade. Pressupõe que as fronteiras de produção sejam atingidas Como Produzir Tecnológico Obtenção de eficácia produtiva. Pressupõe ótima combinação dos níveis de produção pela plena mobilização dos fatores de produção disponíveis Para quem produzir Social Obtençãode eficiência distributiva. Pressupõe que as fronteiras do bem estar individual e social sejam alcançadas 27 9

Problemas econômicos fundamentais Necessidades humanas ilimitadas X Recursos produtivos escassos Escassez Escolha O que produzir? Quanto? Quando? Como? Onde? Para quem 28 Fatores de Produção Terra Fatores de produção Trabalho Capital Produção Produto Capacidade empresarial 29 Fatores de Produção e tipo de Remuneração Fator de Produção Tipo de Remuneração Trabalho Salário Capital Juro Terra Aluguel Tecnologia Royalty Capacidade Empresarial Lucro * A economia considera o lucro como remuneração a um fator de produção capacidade empresarial / gerencial 30 10

31 Exercícios Alguns Problemas Econômicos: Porqueaexpansão damoedaedocrédito podegerarinflação? Porqueonordestino possuiuma renda percapitamuito inferioràdopaulista? Como pode uma desvalorização cambial conduzir a uma melhoria na balança comercialeuma reduçãodosalárioreal? Atéondejurosaltosreduzem oconsumoeestimulam apoupança? Porqueataxa dejurosdemercadoeopreçoesperadodevendado produtosão dados importantes para as decisões de investimento das empresas? Por que a renda dos agricultores se eleva quando ocorre uma estiagem que reduzaprodução? Porqueaaltadepreçodocafezinho reduzademanda deaçúcar? Porqueestudar economiaquando olazerémaisatraente? 32 11