de diminuir os teores de carbono e impurezas até valores especificados para os diferentes tipos de aço produzidos;



Documentos relacionados
Feam. e) alto forno a carvão vegetal: alto forno que utiliza o carvão vegetal como combustível e redutor no processo de produção do ferro gusa;

2. Para aplicação deste anexo deverão ser consideradas as seguintes definições dos termos:

Matéria prima. Fabricação de aço. Fabricação de aço

Limites de emissão para poluentes atmosféricos gerados em processos de geração de calor a partir da combustão de derivados da madeira.

PRIMUS Tecnologia para Reciclagem de Resíduos. ABM - Março / 2008

PROPOSIÇÃO DE LIMITES MÁXIMOS DE EMISSÃO DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS DE FONTES FIXAS PARA A INDÚSTRIA SIDERÚRGICA EM NÍVEL NACIONAL

Tecnol. Mecânica: Produção do Gusa Introdução: conhecimentos tecnológicos que faltavam ao homem da antiguidade:

TECNOLOGIA PARA BENEFICIAMENTO

GT FONTES FIXAS/SIDERURGIA

gases combust CO 17-25% H 2

Versão Limpa. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA

3 A ArcelorMittal Tubarão

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

Controle da Poluição Sonora e do Ar

PROPOSTA PARA NOVO CONAMA FONTES FIXAS LIMITES DE EMISSÃO PARA POLUENTES ATMOSFÉRICOS PROVENIENTES DE PROCESSOS DE REFINARIAS DE PETRÓLEO

PROPOSIÇÃO DE LIMITES MÁXIMOS DE EMISSÃO DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS DE FONTES FIXAS EXISTENTES PARA A INDÚSTRIA SIDERÚRGICA EM NÍVEL NACIONAL

Art. 2o Para o estabelecimento dos limites de emissão de poluentes atmosféricos são considerados os seguintes critérios mínimos:

42º Seminário de Aciaria Internacional ABM. A Vale na Siderurgia

LOGÍSTICA REVERSA DE SUCATAS

A Gestão de resíduos e Co-Produtos na ArcelorMittal Tubarão. Março de 2008

É hora de fabricar o aço

Aço é uma liga metálica composta principalmente de ferro e de pequenas quantidades de carbono (em torno de 0,002% até 2%).

GT CONAMA Fontes Fixas limites emissões fontes existentes. Proposta Subgrupo INEA, ABRAGET, PETROBRAS

SISTEMAS DE DESPOEIRAMENTO

PERFIL DE EQUIPAMENTO

Limites de emissão e caracterização de poluentes atmosféricos no estado de São Paulo

SUBPROGRAMA DE CONTROLE E MONITORAMENTO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

SIDERURGIA Processos de Produção de Ferro Gusa e Aço

14 COMBUSTÍVEIS E TEMPERATURA DE CHAMA

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Os sistemas de despoeiramento, presentes em todas as usinas do Grupo Gerdau, captam e filtram gases e partículas sólidas gerados na produção

MINI ALTO-FORNO PERFIL DE EQUIPAMENTO 1/13

Tema: Aciaria Elétrica Situação Atual e Tendência 2025

EDP - Gestão da Produção de Energia, S.A. Central Termoelétrica de Sines. Produção de Energia Elétrica e Deposição de resíduos não perigosos em aterro

Eficiência Energética e Cuidados Ambientais em Empreendimentos a Carvão - a experiência da UTE CANDIOTA III MW (Fase C da Usina de Candiota)

- Bibliografia Recomendada

Mineração GLOSSÁRIO. Aço: liga de ferro contendo carbono, manganês, silício e outros elementos.

JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

DZ-1314.R-0 - DIRETRIZ PARA LICENCIAMENTO DE PROCESSOS DE DESTRUIÇÃO TÉRMICA DE RESÍDUOS

TANQUES DE ARMAZENAMENTO E AQUECIMENTO DE ASFALTO E COMBUSTÍVEL

SIDERURGIA. 1- Introdução

CIMENTO PORTLAND. A procura por segurança e durabilidade para as edificações conduziu o homem à experimentação de diversos materiais aglomerantes.

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA

Recursos Energéticos e Meio Ambiente. Professor Sandro Donnini Mancini Gás Natural. Sorocaba, Abril de 2015.

feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE PARECER TÉCNICO

Aspectos Tecnológicos das Fontes de Energia Renováveis (Biomassa)

Indústrias Química, do Plástico, do Vidro e dos Metais

Rendimento de alumínio obtido por reciclagem de escória primária

Reciclagem de Resíduos Refratários

Conceito. são os diversos tipos de materiais ou processos dos quais se podem obter energia. Podem ser divididos em dois grandes grupos:

Combustão Industrial

Equipamentos de Controle de

Aço. Ciclo de vida é o conjunto de todas as etapas necessárias para que um produto cumpra sua função na cadeia de produtividade.

CAMPUS REGIONAL DE RESENDE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ÊNFASE EM PRODUÇÃO MECÂNICA

Guia Didático do Professor

Unidade IV Ser Humano e saúde. Aula 17.1

Processo de Forjamento

MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101

Caldeiras Manoel O. A. Méndez

ProIn I. Cap 2a Beneficiamento do Aço. Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng

Participação dos Setores Socioeconômicos nas Emissões Totais do Setor Energia

PRINCIPAIS PARTES COMPONENTES DOS GERADORES DE VAPOR

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO DE BIOLOGIA (EAD)

DEPARTAMENTO DE MEIO AMBIENTE - DMA/FIESP FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO FIESP

4. O Ciclo das Substancias na Termoelétrica Convencional De uma maneira geral todas as substâncias envolvidas na execução do trabalho são o

Novas Instalações CELE no período Procedimento de Recolha, Registo e Verificação de Informação

Geradores de Vapor. 4º ano Aula 8

ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS INSTITUTO AMBIENTAL DO PARANÁ

Errata à Licença Ambiental n.º 19/2006, de Instalação Toyota Caetano Portugal, S.A. Divisão Fabril de Ovar Arada, Ovar

ALTO FORNO E ACIARIA. Curso: Engenharia Mecânica Disciplina: Tecnologia Metalúrgica Período: Prof. Ms. Thayza Pacheco dos Santos Barros

Conceitos Iniciais. Forjamento a quente Forjamento a frio

Energia e Processos Industriais. Estimativas Emissões GEE

Combate à poluição: importante como o ar que você respira.

ALTERNATIVAS DE DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS. Apresentação: Ana Rosa Freneda Data: 17/10/2014

Escola Politécnica de Pernambuco Departamento de Ensino Básico PROGRAMA

COPROCESSAMENTO SOLUÇÃO SEGURA E DEFINITIVA PARA A DESTINAÇÃO FINAL AMBIENTALMENTE ADEQUADA DE RESÍDUOS

1.OBJETIVO. Os principais objetivos da prática de soldagem com eletrodo revestido são:

INTRODUÇÃO REDUZIR OS IMPACTOS AMBIENTAIS. POR OUTRO

USO DO GÁS NATURAL DE PETRÓLEO NA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

EFICIÊNCIA EM PROCESSOS DE COMBUSTÃO À GÁS. Apresentação Eng Wagner Branco

materiais ou produtos,sem prejudicar a posterior utilização destes, contribuindo para o incremento da

Tipos e fontes de energias alternativas e convencionais.

BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL 2007 ano base 2006

SOLUÇÕES SÓCIO AMBIENTAIS TRATAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

ANEXOS. da Proposta DIRETIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO DE ENERGIA EM CALDEIRAS

Voestalpine Stahl, Linz, Áustria. Redução Maximizada de Emissões de Sinterização - Planta SIMETAL CIS MEROS. Metals Technologies

Reações a altas temperaturas. Diagrama de Equilíbrio

RECICLAGEM DE ALUMÍNIO: PREPARAÇÃO DA SUCATA PARA REFUSÃO

TÉCNICO METALÚRGICO. Experiência, (forno elétrico de redução, forno de indução, forno calcinador leito fluidizado e processo Bayer).

Departamento de Engenharia Elétrica Disciplina: Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica. Biomassa

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO INDÚSTRIA MADEIREIRA Desdobro Primário da Madeira

ENERGIAS RENOVÁVEIS BIOMASSAS

N. º DOCUMENTO: PNCO-SI-CS-002

Curso de Engenharia de Produção. Processos de Fabricação

Contribuição ao Estudo da Pelotização de Minério de Manganês

Transcrição:

1 ANEXO XIII Limites de Emissão para Poluentes Atmosféricos gerados nas Indústrias Siderúrgicas Integradas e Semi-Integradas e Usinas de Pelotização de Minério de Ferro 1. Ficam aqui definidos os limites de emissão para poluentes atmosféricos gerados nas indústrias siderúrgicas integradas, semi-integradas e usinas de pelotização de minério de ferro. 2. Para aplicação deste anexo deverão ser consideradas as seguintes definições dos termos: a) aciaria elétrica: unidade de fusão e refino com a utilização de forno elétrico onde o calor necessário à fusão da carga metálica (principalmente sucata de aço) é produzido pela ação de um arco elétrico formado entre eletrodos. Esta carga metálica é refinada por meio de reações entre suas impurezas e as adições fundentes, desoxidantes e ferro-liga e empregada na obtenção dos aços comuns e especiais; b) aciaria LD: unidade de refino do ferro gusa com a utilização de um convertedor, que recebe uma carga constituída por este metal no estado líquido e pequenas quantidades de sucata, onde o oxigênio é soprado no banho metálico com o objetivo

de diminuir os teores de carbono e impurezas até valores especificados para os diferentes tipos de aço produzidos; 2 c) alto forno: forno siderúrgico onde é produzido o ferro gusa a partir da redução e fusão de uma carga constituída por minério de ferro, fundentes, combustível e redutor (coque ou carvão vegetal) obtendo-se, como subprodutos: escória, gases e material particulado; d) alto forno a carvão vegetal: alto forno que utiliza o carvão vegetal como redutor e combustível no processo de produção do ferro gusa; e) alto forno a coque: alto forno que utiliza o coque como redutor e combustível no processo de produção do ferro gusa; f) câmaras de combustão dos fornos de coque: local onde se processa a queima de gases siderúrgicos, utilizada para aquecimento dos fornos da coqueria e para a destilação do carvão mineral empregado na produção de coque; g) central termelétrica siderúrgica: instalação que produz energia elétrica a partir da queima de combustíveis gasosos gerados na própria siderúrgica; h) ciclo completo de produção do aço: compreende todas as etapas de produção de aço na Aciaria LD ou elétrica, desde o carregamento das matérias-primas até o vazamento do aço;

3 i) coqueria: unidade produtiva onde ocorre a destilação do carvão mineral para a produção do coque metalúrgico redutor e combustível necessário às operações do alto forno; j) dessulfuração do gusa: processo utilizado para remoção parcial do enxofre contido no ferro gusa por meio da adição de um agente dessulfurante (calcário, carbureto de cálcio e outros) ao metal líquido; k) exaustão das caldeiras das centrais termelétricas: sistema de captação e direcionamento dos gases de combustão do processo de geração de energia; l) forno de cal: forno empregado para a obtenção da cal utilizada nos processos siderúrgicos, a partir da calcinação do calcário; m) forno de reaquecimento da laminação: forno destinado ao aquecimento dos produtos a serem laminados, cuja demanda térmica é suprida principalmente pela queima de gases siderúrgicos; n) gases siderúrgicos: gases gerados nas unidades de coqueria (gás de coqueria), alto forno (gás de alto forno) e aciaria (gás de aciaria) utilizados como combustíveis; o) laminação: processo de transformação mecânica que consiste na passagem de um material metálico entre dois cilindros

giratórios, com redução progressiva da espessura ou transformação do material no perfil desejado, por efeito do esforço de compressão exercido pelos cilindros; 4 p) pelotização: processo de aglomeração que consiste na utilização de finos de minério de ferro e um ligante para a formação de pelotas cruas, mediante a ação de rolamento em tambores, discos ou cones, seguida de secagem e queima em fornos para endurecimento das pelotas; q) sinterização: processo de aglomeração a quente que consiste na formação de um bloco poroso, denominado sínter, formado a partir da fusão incipiente de uma carga constituída por finos de minério de ferro, juntamente com finos de coque ou carvão vegetal e fundentes; r) sistema de despoeiramento da casa de estocagem do alto forno a coque: sistema destinado à captação e tratamento para remoção do material particulado gerado nos processos de transferência, carregamento e descarregamento dos silos de matérias primas; s) sistema de despoeiramento da casa ou ala de corrida dos altos fornos a coque ou a carvão vegetal: sistema destinado à captação e tratamento para remoção do material particulado gerado durante o vazamento de gusa dos fornos e carregamento dos carros torpedo;

5 t) sistema de despoeiramento da dessulfuração do gusa: sistema destinado à captação e tratamento para remoção do material particulado gerado no processo de dessulfuração do gusa; u) sistema de despoeiramento de estocagem do alto forno a carvão vegetal: processo de captação e tratamento para remoção do material particulado gerado nas etapas de beneficiamento e alimentação, carregamento e descarregamento dos silos de matérias primas; v) sistema de despoeiramento do desenfornamento da coqueria: sistema destinado à captação e tratamento para a remoção do material particulado gerado no processo de desenfornamento do coque; x) sistema de despoeiramento dos fornos de cal: sistema destinado à captação e tratamento para remoção do material particulado gerado no processo de obtenção da cal; y) sistema de despoeiramento primário da aciaria elétrica: sistema destinado à captação e tratamento para a remoção do material particulado gerado nos processos de fundição de sucata e refino primário do aço no forno elétrico de aciaria;

z) sistema de despoeiramento primário da aciaria LD: sistema destinado à exaustão e tratamento dos gases gerados durante o sopro no convertedor LD; 6 c.1) sistema de despoeiramento secundário da aciaria elétrica: sistema destinado à captação e tratamento para remoção do material particulado, tanto aquele gerado na operação de carregamento de sucata, quanto o contido nas emissões fugitivas originadas nos processos de fundição da sucata, refino secundário e vazamento do aço; d.1) sistema de despoeiramento secundário da aciaria LD: sistema destinado à captação e tratamento para remoção do material particulado gerado nas operações de basculamento e pesagem do gusa, retirada de escória, carregamento de sucata e gusa no convertedor e vazamento do aço; e.1) sistema de exaustão do forno de pelotização: sistema primário e secundário de captação dos gases e partículas resultantes da queima de combustíveis utilizados para suprir as demandas térmicas do forno de pelotização e da queima e endurecimento das pelotas de minério de ferro; f.1) sistema primário de despoeiramento da sinterização: sistema destinado à exaustão e captação de material particulado gerado na máquina de produção de sínter;

7 g.1) sistema secundário de despoeiramento da sinterização: sistema destinado à captação e tratamento para remoção do material particulado gerado nos processos de peneiramento, britagem e transferências do sínter e das matérias-primas do processo de sinterização; h.1) usinas siderúrgicas integradas: usinas siderúrgicas que utilizam o processo de redução do minério de ferro, a partir de uma carga constituída por minério de ferro granulado e/ou de aglomerados de finos de minério de ferro, em forma de sínter ou pelotas e de um agente redutor - coque ou carvão vegetal - para a obtenção do ferro gusa líquido que, juntamente com pequenas quantidades de sucata, é submetido ao processo de refino para a produção do aço em aciaria; i.1) usinas siderúrgicas semi-integradas: usinas siderúrgicas que utilizam para obtenção do aço o processo de refino, em fornos elétricos a arco, de uma carga constituída por sucata e/ou ferro esponja e/ou ferro gusa.

3. Ficam estabelecidos os seguintes limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos gerados em Indústrias Siderúrgicas Integradas e Semi-Integradas: (VERIFICAR SE O SOX DEVE SER EXPRESSO COMO SO2) Tabela 1 Limites de emissão de poluentes atmosféricos de unidades de siderurgia 8 PROPOSTA IABr Unidade de Produção Fontes de Emissão Pontual MP (1) SO 2 (1) NO X(1) (expresso como NO 2) % O 2 Coqueria Sistema de Despoeiramento do Desenfornamento Câmara de Combustão dos Fornos de Coque 40 NA NA NA 60 800 700 7% Sinterização Sistema Primário de Despoeiramento Sistema Secundário de Despoeiramento 90 600 700 90 NA NA Alto forno a Coque Sistema de Despoeiramento da Casa de Estocagem Sistema de Despoeiramento da Casa ou Ala de Corrida Alto Forno a Carvão Vegetal Sistema de Despoeiramento da Casa de Estocagem Sistema de Despoeiramento da Casa ou Ala de Corrida NA* Sistema Primário de Despoeiramento 80 NA NA Aciaria LD Sistema Secundário de Despoeiramento Sistema de Despoeiramento da Dessulfuração de Gusa Sistema de Despoeiramento dos Fornos de Cal 100 NA 470 8% Aciaria Elétrica Sistema Primário e Secundário de Despoeiramento (2) 50 t/c:50 > 50 t/c: 40 NA NA NA Laminação Pelotização Central Termelétrica Fornos de Reaquecimento de Placas com Queima de Gases Siderúrgicos Sistema de Exaustão do Forno de Pelotização Caldeira com Queima de Gases Siderúrgicos 60 1200 700 7% 70 700 700 NA 60 600 350 5% (1) os resultados devem ser expressos na unidade de concentração mg/nm 3, em base seca e no teor de O 2 explicitado. (2) t/c = toneladas de aço/corrida. NA = Não Aplicável.

3.1. Em testes de desempenho de novos equipamentos ou sistemas, o atendimento aos limites estabelecidos deverá ser verificado nas condições de plena carga, definida de acordo com o órgão ambiental licenciador. 3.2. Na avaliação periódica, o atendimento aos limites estabelecidos poderá ser verificado em condições típicas de operação, a critério do órgão ambiental licenciador. 4. As medições das emissões das fontes da Aciaria LD e da Aciaria Elétrica devem ser feitas considerando o ciclo completo de produção do aço, de acordo com metodologia normatizada ou equivalente, aceita pelo órgão ambiental licenciador. 6. Os sistemas de exaustão das fontes fixas de emissão de poluentes atmosféricos deverão ser projetados e operados de modo a evitar as emissões fugitivas desde a fonte geradora até a chaminé. 1 7. Fica a critério do órgão ambiental licenciador o estabelecimento de Limites Máximos de Emissão para as fontes de emissão da indústria siderúrgica que empregam o Óleo Combustível Derivado do Alcatrão-OCDA; 8. As indústrias deverão dotar toda fonte de emissão de poluentes atmosféricos dos requisitos necessários à execução de medições, conforme normas técnicas pertinentes aceitas pelo órgão ambiental licenciador;

9. O lançamento de efluentes gasosos na atmosfera deverá ser realizado através de dutos ou chaminés, cujo projeto deve levar em consideração as edificações do entorno à fonte poluidora e os padrões de qualidade do ar estabelecidos, exceção dos sistemas que operam em pressão positiva, devidamente acordado com o órgão ambiental licenciador. 2 10. Em função das características locais da área de influência da fonte poluidora sobre a qualidade do ar, o órgão ambiental licenciador poderá estabelecer limites de emissão mais restritivos, inclusive considerando a alternativa de utilização de combustíveis com menor potencial poluidor.