LABORATÓRIO Joaquín Madrueño Arranz Direção Técnica em laboratório de prótese dental próprio Formação e Peritagem em próteses dentais (Fotografias clínicas cedidas pelo Dr. Villar) REABILITAÇÃO ATRAVÉS DE HÍBRIDA APARAFUSADA. FASES DE LABORATÓRIO INTRODUÇÃO Nem sempre, por razões clínicas ou econômicas, podemos fazer grandes reabilitações com próteses fixas implantosuportadas com materiais cerâmicos. Alternativamente, mostraremos um outro tipo de prótese, resultando em maior economia, porém, mantendo as premissas das próteses fixas e estéticas: as próteses híbridas aparafusadas. FASES PRÉ-CLÍNICOS Cinco implantes foram colocados no maxilar superior e quatro na mandíbula. Observe a grande inclinação dos implantes distais, típico da técnica All on Four (Figura 1). Após o período de osteointegração e da segunda cirurgia, foram colocados conectores transepiteliais tipo multi-unit em cada um dos implantes (Figuras 2 e 3). Estes transepiteliais são colocados, já que oferecem facilidade na inserção da prótese deixando todos os implantes no mesmo nível da gengiva. Como em qualquer outro caso de próteses removíveis, os modelos de gesso são confeccionados à partir de moldagens, nos quais obtem-se a reprodução da posição dos implantes em boca. Com a utilização de rodetes de cera, foram tomados os registros de DVO (relação crâniomandibular, dimensão vertical, linha média, de sorriso, etc.). Uma vez determinados esses parâmetros, os modelos foram articulados, em seguida, foi realizada uma montagem de dentes para prova em boca para averiguar estética e função. Depois de aceita a prova, os modelos com as montagens de dentes foram posicionados novamente no articulado,r para a confecção das muralhas de silicone (indexadores) para o uso como diretrizes no desenho e modelagem das estruturas metálicas aparafusadas (Figuras 8-11). PROTOCOLO DE DESENVOLVIMENTO DA PRÓTESE Primeiros passos 1
Figura 1 Figura 3 Figura 2 CONFECÇÃO DAS ESTRUTURAS PARAFUSADAS. Para a fabricação das estruturas, primeiramente foi feito um estudo da direção dos implantes, permitindo ser observado que nem todos tinham a direção certa, portanto, exisitia um problema estético causado pela emergência incorreta de alguns parafusos. Figura 4 Figura 5 Foram utilizados neste caso Pilares Dinâmicos pela sua grande utilidade na correção das emergências dos parafusos às suas posições favoráveis (Figuras 4 a 7), utilizando-se para isso e para o o resto da modelagem as guias de silicone. Os Pilares Dinâmicos permitem corrigir o problema de angulação diretamente, podendo retificar a entrada de parafuso até 20. Uma vez acabada a modelagem das estruturas, foram colocados os sprues usando o método tradicional (seguindo as instruções dos fabricantes do revestimento e da liga de metal). Para garantir que a modelação em forma de ferradura não se deforme na manipulação, foi colocada uma barra para unir os dois últimos pilares. 2
Figura 6 Figura 7 Figura 8 Figura 9 Figura 10 Figura 11 3
Figura 12 Figura 13 Figura 14 Figura 15 Figura 16 Figura 17 4
Figura 18 Figura 19 Figura 20 Figura 21 5
Figura 22 As estruturas foram colocadas em anéis numa posição favorável para evitar o centro térmico à 5 mm da superfície dos anéis. Posteriormente os anéis foram preenchidos com o revestimento, obedecendo as proporções de pó / líquido apropriadas para obter a expansão que necessitamos favorecendo o assentamento passivo das estruturas. Já que no interior dos anéis encontramos ceras e plástico, realizamos um préaquecimento lento, para se queime totalmente todos os resíduos, minimizando qualquer tipo de problema no processo de fundição. O metal utilizado para a fundição é o Tilite com Titânio (Figuras 14 a 17). Em seguida, procedeu-se à revisão e comprovação do ajuste passivo das estruturas metálicas. RE-MONTAGEM, REVESTIMENTO E FINALIZAÇÃO Depois de terminar o trabalho sobre as estruturas metálicas, procedemos com a remontagem de dentes e modelação com cera. Foi feito um novo teste em boca para verificar a aceitação da estética e a oclusão. Em seguida, convertemos resina acrílica, polimerizamos, revisamos e polimos as próteses através dos métodos convencionais. Colocamos as próteses nos modelos mestres para testar a oclusão e lateralidade (Figuras 18 a 20). Depois de concluídas, as próteses foram instaladas na boca do paciente. Nas Figuras 21 e 22, podemos ver alguns aspectos do resultado final. AGRADECIMENTOS Ao Dr. Villar pelas suas fotos clínicas. Aos meus colaboradores Fernando, Elsa, Anna e meu filho Paul pela sua ajuda. À minha família pelo apoio e carinho. E, especialmente, aos meus pais por tudo. 6