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Transcrição:

Carteira Planner registra alta de 4,82% em outubro ante uma valorização de 11,23% do Ibovespa O Ibovespa registrou mais um mês de forte valorização influenciado pelo cenário político mais calmo e o momento favorável para a economia, com alguns indicadores dando sinais de recuperação. Os últimos indicadores econômicos divulgados já mostram um arrefecimento da inflação e projeções macroeconômicas mais favoráveis para o ano de 2017. A primeira redução da taxa Selic em 0,25 ponto percentual de 14,25% para 14,00% ao ano - depois de alguns anos sem alteração, também contribui para uma melhora na expectativa do mercado. Outros fatores também contribuíram para a puxada da bolsa, como a alta dos preços do petróleo e do minério de ferro com consequente valorização expressiva de Petrobras e Vale no mês além da valorização de ações do setor financeiro. Este ambiente mais favorável voltou a atrair o capital estrangeiro para a bolsa, acumulando entrada líquida de R$ 3,88 bilhões até o dia 27 de outubro. O inicio da safra de resultados do 3T16 tem mostrado fragilidade no desempenho de boa parte das empresas que ainda refletem os efeitos da recessão econômica e suas consequências sobre o mercado de trabalho e poder aquisitivo do consumidor. No entanto, o mercado de ações segue mostrando força, indicando que já está precificando perspectivas mais favoráveis para 2017. No começo deste ano, O Ibovespa atingiu a cotação mínima de 37.046 pontos no dia 20 de janeiro, influenciado pelos fatores políticos e pelos desdobramentos da operação lava jato e de lá para cá a alta dos papéis foi bastante expressiva, acumulando 49,8% até o dia 31/10. Desta forma, é importante lembrar que os múltiplos projetados já estão bastante elevados para uma grande quantidade de ações. A aprovação da PEC-241 na segunda votação na Câmara dos Deputados e que agora irá para o Senado, trouxe tranquilidade para o ambiente político, mas que por outro lado acompanha o embate entre o STF e o Senado com as ações da PF na Operação Lava Jato. Do lado externo, a corrida presidencial nos Estados Unidos não tem mexido com os mercados e a próxima reunião do Federal Reserve que começa nesta terça-feira, também não deverá trazer surpresas. Para o mês de novembro nossa expectativa é de um mercado de ações com menos força para valorização, considerando que a grande maioria dos papéis já valorizou bastante no ano, fazendo com que os múltiplos permaneçam elevados. A dependência segue em relação ao fluxo de estrangeiros. Rentabilidade Acumulada - Carteira Planner Desempenho Acumulado em 2016 Mês Carteira Planner Ibov. Dif. (%) Janeiro (5,73) (6,79) 1,06 Fevereiro 3,43 5,91 (2,48) Março 12,28 16,97 (4,69) Abril 4,06 7,70 (3,64) Maio (7,53) (10,01) 2,48 Junho 5,99 6,30 (0,31) Julho 9,21 11,22 (2,01) Agosto 0,49 1,03 (0,54) Setembro 2,61 0,80 1,81 Outubro 4,82 11,23 (6,41) Novembro - - - Dezembro - - - Acum. 2016 31,79 49,88 (18,08) Fonte: Planner Corretora e Economatica 160 150 140 130 120 110 100 90 80 70 Carteira Planner Ibovespa jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov Página 1

Desempenho da Carteira em Outubro O Ibovespa encerrou o mês de outubro com valorização de 11,23% puxado principalmente pelas ações de Petrobras, Vale e setor financeiro. Nossa Carteira registrou alta de 4,82%, com destaque positivo para Bradesco, Itaúsa, Grendene e Lojas Renner. Desempenho negativo em Ambev, Klabin e Natura. Portfólio Sugerido: Outubro/16 Empresa Tipo Código Bovespa Cot. Fech to R$ / Ação Preço Justo R$ / Ação Valoriz. Potencial (%) Peso na Carteira Oscilação - % % Contribuição Ibovespa Proposto out/16 Ano Oscilação Valor de Mercado (R$ bi) Vol. Méd. Neg. / Dia (R$ milhões) Ambev ON ABEV3 18,83 20,31 7,9-4,99 6,95 7,91 10,0 (0,50) 295,6 261,0 BB Seguridade ON BBSE3 32,14 37,00 15,1 7,56 40,47 2,01 10,0 0,76 64,2 93,3 Bradesco PN BBDC4 33,44 31,00 (7,3) 15,22 97,96 8,03 11,0 1,67 180,2 332,7 Grendene ON GRND3 19,62 19,30 (1,6) 11,20 23,60 0,00 10,0 1,12 5,9 6,4 Hypermarcas ON HYPE3 26,76 29,00 8,4-3,98 25,43 0,94 10,0 (0,40) 16,9 83,3 Itausa ON ITSA4 9,44 9,30 (1,5) 13,19 57,53 3,17 11,0 1,45 68,5 235,3 Klabin UNIT KLBN11 16,45 20,00 21,6-3,46-28,44 0,68 10,0 (0,35) 16,8 38,7 Lojas Renner ON LREN3 27,00 26,00 (3,7) 10,34 60,70 1,61 10,0 1,03 17,3 96,0 Natura ON NATU3 30,66 33,00 7,6-1,83 31,92 0,54 8,0 (0,15) 13,2 52,7 Ultrapar ON UGPA3 72,33 82,00 13,4 1,79 22,45 2,76 10,0 0,18 39,3 96,5 Portfólio Planner 5,74 4,82 Ibovespa IBOV 64.924 64.175-1,15 11,23 34,74 27,7 100,0 4,82 7.689,9 IBRX IBRX 26.776 10,75 47,66 IBRX50 IBRX50 10.870 11,10 47,75 Fonte : Planner Corretora e Economatica Portfólio Sugerido para Novembro Para o mês de novembro fizemos alterações na Carteira realizando lucro em Grendene e retirando Ambev e Natura em razão dos resultados mais fracos do 3T16. Entramos na Carteira com CCR, Kroton e Multiplus. Portfólio Sugerido: Novembro/16 Empresa Tipo Código Bovespa Cot. Fech to R$ / Ação Preço Justo R$ / Ação Valoriz. Potencial (%) Peso na Carteira Ibovespa Proposto Valor de Mercado (R$ bi) Vol. Méd. Neg. / Dia (R$ milhões) BB Seguridade ON BBSE3 32,14 37,00 15,1 2,01 10,0 64,2 93,3 Bradesco PN BBDC4 33,44 31,00 (7,3) 8,03 10,0 180,2 332,7 CCR ON CCRO3 17,35 19,20 10,7 1,42 10,0 30,6 65,7 Hypermarcas PN HYPE3 26,76 29,00 8,4 0,94 10,0 16,9 83,3 Kroton ON KROT3 15,90 16,00 0,6 2,10 10,0 25,7 151,7 Itausa ON ITSA4 9,44 9,30 (1,5) 3,17 10,0 68,5 235,3 Klabin UNIT KLBN11 16,45 20,00 21,6 0,68 10,0 16,8 38,7 Lojas Renner ON LREN3 27,00 26,00 (3,7) 1,61 10,0 17,3 96,0 Multiplus ON MPLU3 43,28 47,00 8,6 0,00 10,0 7,0 16,7 Ultrapar ON UGPA3 72,33 82,00 13,4 2,76 10,0 39,3 96,5 Ibovespa IBOV 64.924 64.175-1,15 22,7 100,0 7.689,9 IBRX IBRX 26.776 IBRX50 IBRX50 10.870 Fonte : Planner Corretora e Economatica Página 2

1. Ações mantidas na Carteira BB Seguridade (BBSE3): Estamos mantendo suas ações em nossa Carteira Mensal. A companhia registrou no 1º semestre de 2016 um lucro líquido ajustado de R$ 2,0 bilhões, 5% acima de igual período do ano anterior com ROAE de 52,7%. Para este ano as expectativas da companhia apontam para um crescimento do lucro líquido ajustado entre 8% e 12%, correspondente ao intervalo entre R$ 4,3 bilhões e R$ 4,4 bilhões. Esperamos um resultado no piso das expectativas. Bradesco (BBDC4): O banco registrou um lucro líquido ajustado de R$ 4,2 bilhões no 2T16 (último disponível), em linha com o esperado, influenciado por menor volume de PDD, mas com queda de 8% em relação ao 1T16. Ressalte-se a diversificação de receitas do banco, notadamente em serviços e seguros, que vêm contribuindo positivamente para a construção do resultado. O ROAE de 17,4% se manteve em linha com o retorno do trimestre anterior, patamar que deve ser referendado para o segundo semestre. Hypermarcas (HYPE3): Mantivemos a Hypermarcas na Carteira para outubro acreditando que, a despeito da valorização acumulada no ano (30,6%) as operações realizadas de venda de ativos e reestruturação da dívida, terão reflexo bastante positivo nos resultados deste segundo semestre. A companhia vendeu a área de cosméticos para a Coty e o negócio de preservativos somando R$ 675,0 milhões. O reflexo positivo desta venda já aconteceu nos números do 2T16. O lucro líquido totalizou R$ 176,0 milhões no 2T16 ante os R$ 92,4 milhões do 2T15 (alta de 90,5%). Esse resultado é explicado pela melhoria do desempenho operacional e pela redução das despesas financeiras, na mesma base de comparação. No acumulado do 1S16 o resultado líquido foi de R$ 294,0 milhões, 42,0% acima dos R$ 207,0 milhões registrados no 2S15. A posição de caixa líquido depois da venda de ativos ficou em R$ 252,2 milhões no final de junho deste ano. Itaúsa (ITSA4): A Itaúsa é uma empresa Holding que controla o Itaú Unibanco e as companhias não financeiras, Duratex, Elekeiroz e Itautec entre outros ativos, e o seu resultado vem da participação proporcional no lucro destas companhias. A Itaúsa registrou no 1S16 um lucro líquido recorrente de R$ 4,2 bilhões, estável em relação ao 1S15, com um ROAE recorrente de 18,5%. O bom resultado do Itaú no 3T16 deve repercutir positivamente no resultado de equivalência patrimonial da Itaúsa do mesmo período. Klabin (KLBN11): Seguimos com a Unit em nossa Carteira Mensal, dado os sinais de recuperação das vendas de papelão ondulado, pela ABPO. Além disso, a melhora na expectativa da atividade econômica do país beneficia a companhia, sendo que grande parcela de sua receita está voltada para o mercado interno. Os resultados do 3T16 se mostraram positivos, principalmente pelos ganhos de receita obtidos com a unidade Puma. No trimestre a Klabin reportou receita líquida de R$ 1,9 bilhão (+36% A/A), EBITDA Ajustado de R$ 585 milhões (+13% A/A) e lucro líquido de R$ 31 milhões, que foi impactado principalmente pelo resultado financeiro do período. Com preço justo de R$ 20,00 por Unit (KLBN11) o múltiplo Preço/Lucro para este ano é de 7,4x e a relação VE/EBITDA de 3,9x. Lojas Renner (LREN3): Mantivemos a Lojas Renner na nossa carteira para o mês de novembro, com base numa expectativa mais favorável para o 4T16 em razão da proximidade das festas de final de ano. No 3T16, as vendas em mesmas lojas mostraram queda de 3,9% e no acumulado de 9 meses o percentual ficou perto de zero por cento. As principais contas de resultado se mostraram mais fracas no 3T16, com o EBITDA caindo 10,1% nas operações de varejo, somando R$ 182,7 milhões e no acumulado o EBITDA foi de 583,0 milhões, (-0,4%). O resultado, no entanto, sofreu queda de 11,5% ficando em R$ 84,9 milhões no 3T16, somando R$ 325,2 milhões no acumulado do ano. Página 3

Ultrapar (UGPA3): A ação continuou em nossa Carteira neste mês porque confiamos que a empresa terá bons resultados em 2016, mesmo em um ambiente desafiador como neste momento no Brasil. A Ultrapar tem apresentado lucros crescentes ao longo dos anos e no 2T16 a empresa conseguiu obter crescimento na receita, no EBITDA e no lucro. O lucro líquido da Ultrapar foi de R$ 367 milhões (R$ 0,66 por ação), 10,9% maior que 2T15. O crescimento das vendas das controladas, somado ao controle nos custos de produção e despesas operacionais, permitiu que o EBITDA consolidado no 2T16 crescesse 19,1% na comparação com o 2T15, com um pequeno ganho de margem (0,4%). Considerando nossas projeções, UGPA3 está sendo negociada com indicador Preço/Lucro de 25,9x para os resultados de 2016 e 19,4x para 2017. Nossa recomendação é de Manutenção com Preço Justo de R$ 82,00/ação, indicando um potencial de alta em 14%. 2. Ações incluídas na Carteira CCR (CCRO3): Incluímos a CCR porque acreditamos que a empresa vai reverter o momento difícil e obter crescimento em sua rentabilidade. Nos últimos trimestres a CCR tem sofrido com uma situação macroeconômica nacional muito desfavorável. Porém, vemos um cenário diferente nos próximos trimestres, quando a empresa poderá apresentar aumento de receitas (principalmente das novas concessões), redução nos custos financeiros e crescimento de lucros. A CCR poderá ainda aumentar seu portfólio de negócios nos próximos meses, seja adquirindo outras concessionárias, fechando um grande aditivo contratual ou ainda entrando nos próximos leilões que o governo deve promover. A empresa vai divulgar seus resultados do 3T16 no dia 3/novembro após o encerramento do pregão. Acreditamos que a CCR apresentará números melhores que no trimestre anterior por conta da correção das tarifas de pedágio no período e do recebimento de R$ 1,4 bilhão referente à venda da STP. No 3T16, foram elevados os pedágios em sete das nove concessões rodoviárias administradas pela empresa, com os percentuais variando de 6,8% a 9,3%. Vale ainda destacar que a CCR paga proventos em duas parcelas anuais. Em 2016, foi paga a primeira parcela em abril e acreditamos que a empresa fará o pagamento da segunda neste mês. Segundo nossas projeções, CCRO3 está sendo negociada com indicadores Preço/Lucro de 24,1x para os resultados de 2016 e 17,6x para 2016. Nossa recomendação é de Manutenção para CCRO3 com Preço Justo de R$ 19,20 por ação. Kroton (KROT3): Entramos com a ação em nossa Carteira Mensal acreditando na qualidade da entrega de seus resultados, assim como a melhor perspectiva no que tange ao setor. Recentemente, em seu evento anual (Kroton Day), a companhia apresentou sólidos resultados na dinâmica de diminuição da utilização do Fies, e aos poucos vem introduzindo os seus financiamentos privados (PEP 30, PEP 50 e FEP). Além disso, conta com o anúncio da criação de uma joint venture com um banco privado, cujo nome ainda não foi divulgado. A Kroton espera a captura de sinergias a partir da fusão com a Estácio, operação que ainda aguarda aprovação do Cade, dado o seu know how a partir da incorporação com a Anhanguera. A companhia divulgará seus resultados no dia 10 de outubro e seguimos com expectativa positiva, dado que seus executivos informaram que o guidance para este ano será superado. Multiplus (MPLU3) A Multiplus registrou mais um bom desempenho no 1S16 e deverá divulgar os resultados de 9 meses no próximo dia 03/11. Acreditamos que a empresa repetirá mais um trimestre com crescimento nas principais contas de resultado. No 2T16 o lucro líquido da Companhia foi recorde, somando R$ 136,5 milhões, 24,9% do 2T15 e no acumulado do semestre o lucro foi de R$ 263,5 milhões, aumento de 25,9% sobre o 1S15. O número de participantes mostrou crescimento contínuo nos últimos 5 trimestres. Considerando ainda a politica de dividendos trimestrais da empresa, optamos pela sua inclusão na nossa Carteira de novembro. Acreditamos que a soma dos fatores acima, deverá refletir positivamente nas ações. Página 4

3. Ações retiradas da Carteira Ambev (ABEV3): Retiramos a ação da Carteira em função dos fracos resultados da empresa no 3T16, da difícil situação setorial e das expectativas negativas da companhia para o quarto trimestre. Porém, continuamos acreditando que a Ambev é uma excelente empresa, que tem conseguido passar até bem pela forte crise na economia brasileira. Os resultados consolidados da Ambev no 3T16 foram bastante impactados pelo fraco desempenho do mercado brasileiro, não compensados pelo desempenho de outras regiões, e mostraram queda nos volumes de vendas, na receita e nas margens operacionais. No entanto, o lucro líquido cresceu no período, devido a contabilização de créditos tributários. O lucro líquido no 3T16 foi de R$ 3,2 bilhões (R$0,20 por ação), ficando 3,6% acima daquele auferido no 3T15. No acumulado de nove meses o lucro de R$ 8,3 bilhões (R$ 0,53 por ação) caiu 6,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Em termos setoriais, a situação continua sem sinal de melhoria. Segundo os dados da Receita Federal/Sicobe, no 3T16 a produção de cervejas ficou 0,8% abaixo do 3T15, sendo que para refrigerantes a queda entre estes períodos foi de 5,2%. No acumulado do ano, o volume produzido até setembro/2016 mostrou queda de 1,7% nas cervejas e 4,5% em refrigerantes. Finalmente, a empresa piorou suas expectativas para os resultados do ano. Nestas novas projeções a Ambev não espera mais atingir suas metas para a receita líquida no Brasil, devido às incertezas da economia e as dificuldades com aumentos de preços. As expectativas da Ambev quanto ao faturamento de 2016 vieram caindo ao longo do ano. Até o segundo trimestre a empresa esperava crescer entre 5% a 10%, depois mudou para estabilidade e agora nem isso mais espera. As ações da Ambev estão sendo negociadas com indicador Preço/Lucro de 23,4x para 2016 e 20,2x para 2017, considerando as projeções médias do mercado. O Preço Justo médio para ABEV3 é de R$ 20,89/ação, indicando um potencial de alta em 8%. Grendene (GRND3): Retiramos a Grendene da Carteira Mensal para realização de lucro depois de uma valorização de 11,20% em outubro. A Companhia divulgou os resultados do 3T16 e 9M16 com redução nos volume de pares vendidos de 5,1% no trimestre e menos 9,9% nos nove meses. No faturamento bruto houve também queda tanto no mercado interno quanto no externo com a receita líquida caindo 7,0% no acumulado do ano, passando de R$ 1,53 bilhão nos 9M15 para R$ 1,42 bilhão nos 9M16. Mesmo assim a margem bruta mostrou uma ligeira alta no comparativo de 9 meses, fechando em 47,4% em setembro. O EBITDA também mostrou redução, encerrando os 9M16 com R$ 287,6 milhões (-11,1%) e o lucro líquido, favorecido pelo resultado financeiro,, marcou alta de 10,7% no trimestre e 6,8% nos 9 meses, acumulando R$ 387,5 milhões no ano. Seguimos com visão positiva para a empresa. Nosso preço justo projetado de R$ 19,30 por ação já foi ultrapassado. Estamos revisando nossos números. Natura (NATU3): A retirada da Natura da Carteira é decorrente do resultado muito fraco apresentado pela empresa nos 9 meses deste ano, com o peso do fraco desempenho de vendas. Conforme divulgado pela empresa, o cenário macroeconômico negativo contribuiu para a queda da frequência de compra do canal de vendas provocando uma queda de 21,9% dos volumes (unidades de produtos para revenda), interrompendo a retomada do crescimento observada no 2T16. Com isso, a receita líquida consolidada caiu 4,7% no 3T16 e mostrou uma pequena evolução no comparativo de 9 meses (0,9%) somando R$ 5,57 bilhões neste ano. O EBITDA consolidado caiu 15,5% passando de R$ 1,04 bilhão nos 9M15 para R$ 881,5 milhões nos 9M16 e o resultado líquido ficou em R$ 94,9 milhões no acumulado deste ano, contra R$ 368,1 milhões retração de 74,2%. No comparativo trimestral a queda foi também acentuada (58,7%) somando R$ 73,1 milhões. Página 5

Parâmetros do Rating da Ação Nossos parâmetros de rating levam em consideração o potencial de valorização da ação, do mercado, aqui refletido pelo Índice Bovespa, e um prêmio, adotado neste caso como a taxa de juro real no Brasil, e se necessário ponderação do analista. Dessa forma teremos: Compra: Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for superior ao potencial de valorização do Índice Bovespa, mais o prêmio. Neutro: Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for em linha com o potencial de valorização do Índice Bovespa, mais o prêmio. Venda: Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for inferior ao potencial de valorização do Índice Bovespa, mais o prêmio. EQUIPE Mario Roberto Mariante, CNPI* mmariante@plannercorretora.com.br Luiz Francisco Caetano, CNPI lcaetano@plannercorretora.com.br Cristiano de Barros Caris ccaris@plannercorretora.com.br Ingrid Lima Pereira da Conceição ijesus@planner.com.br Victor Luiz de Figueiredo Martins, CNPI vmartins@plannercorretora.com.br Ricardo Tadeu Martins, CNPI rmartins@planner.com.br DISCLAIMER Este relatório foi preparado pela Planner Corretora e está sendo fornecido exclusivamente com o objetivo de informar. As informações, opiniões, estimativas e projeções referem-se à data presente e estão sujeitas à mudanças como resultado de alterações nas condições de mercado, sem aviso prévio. As informações utilizadas neste relatório foram obtidas das companhias analisadas e de fontes públicas, que acreditamos confiáveis e de boa fé. Contudo, não foram independentemente conferidas e nenhuma garantia, expressa ou implícita, é dada sobre sua exatidão. Nenhuma parte deste relatório pode ser copiada ou redistribuída sem prévio consentimento da Planner Corretora de Valores. (*) Conforme o artigo 16, parágrafo único, da ICVM 483, declaro ser inteiramente responsável pelas informações e afirmações contidas neste relatório de análise. Declaração do(s) analista(s) de valores mobiliários (de investimento), nos termos do art. 17 da ICVM 483 O(s) analista(s) de valores mobiliários (de investimento) envolvido(s) na elaboração deste relatório declara(m) que as recomendações contidas neste refletem exclusivamente sua(s) opinião(ões) pessoal(is) sobre a companhia e seus valores mobiliários e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Planner Corretora e demais empresas do Grupo. Declaração do empregador do analista, nos termos do art. 18 da ICVM 483 A Planner Corretora e demais empresas do Grupo declaram que podem ser remuneradas por serviços prestados à(s) companhia(s) analisada(s) neste relatório. Página 6