MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 2. Apoio às aulas práticas



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Transcrição:

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 2 Apoio às aulas práticas Joana de Sousa Coutinho FEUP 2002

MC2 0 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 2 Calda de cimento Argamassa Betão Cimento+água (+adjuvantes) Areia+ Cimento+água (+adjuvantes) Agregado grosso+ Areia+ Cimento+água (+adjuvantes) COMPOSIÇÃO DE UM BETÃO As proporções dos constituintes sólidos de um betão a produzir, vem, em geral, expressas em kg por metro cúbico de betão. Por exemplo: Cimento C=350 kg/m 3 Agregados Areia M 1 =750 kg/m 3 Brita 5/15 M 2 =550 kg/m 3 Brita 15/25 M 3 =550 kg/m 3 Água A= 175 litros/ m 3 Adjuvante (%C) C, M, A massa c, m, a - volume + + + + C M A Massa volúmica dos agregados M/m~2650 kg/m 3 (graníticos) Massa volúmica do cimento C/c ~ 3100kg/m 3 V v volume de vazios a m c c + m + a + V v = 1 m 3 Joana de Sousa Coutinho

MC2 ARGAMASSAS 14 1. DEFINIÇÃO Pedra artificial obtida por mistura de ligante com areia e água. A reacção do ligante com a água produz a sua hidratação formando-se uma pasta que aglomera os grãos de areia e endurece obtendo-se uma massas homogénea argamassa. 2. PROPRIEDADES QUE SE EXIGEM A UMA ARGAMASSA: Resistência mecânica (R. compressão, R. desgaste) Impermeabilidade Aderência Constância de volume (durante a presa e endurecimento) Resistência química (aos meios agressivos) (Estas propriedades são as gerais. Em função da aplicação hà que realçar algumas delas) 3. APLICAÇÕES Argamassas para alvenarias Argamassas de assentamento (pedras ou tijolos) Argamassa de revestimento (rebocos, regularização) Argamassas de impermeabilização (reservatório) Pré-fabricação não-pesada: tubos, vigotas Blocos de argamassa 4. RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO É a propriedade mais importante da argamassa. maior R desgaste maior R choque Q to maior σ compressão. maior impermeabilidade maior R químico (pois > compacidade) mas menor aderência Joana de Sousa Coutinho

MC2 1. FERET R t 2 c = Kt 1 m ( volumes) c volume unitário de cimento m volume unitário de areia 1 volume unitário de argamassa R t resistência ao fim de tempo t 15 Quanto > A C < Resistência à compressão K t factor de proporcionalidade que depende de: tempo de ensaio tipo ligante forma e dimensões do provete condições do ensaio 2. c+ m+ ag+ v v =1 V v - volume unitário de vazios. m c m M traço peso 1: : C A C baridade m a traço volume 1: : c c Quanto maior a relação A/C menor é a resistência à compressão. m m c c 3. BOLOMEY R t C = K 2 γ arg 235, A K γ arg massa volúmica da argamassa (t/m 3 ) K constante que depende do tempo de ensaio, forma e dimensões provete, condições de ensaio. K (1,2 a 2,0) depende do ligante 3 CASO USUAL γ arg 235, t / m ; K (cimento Portland) 15, e então: R K C t = A 1,5 Joana de Sousa Coutinho

4. COMPOSIÇÃO DE UMA ARGAMASSA: MC2 16 TRAÇO EM PESO TRAÇO EM VOLUME C (Kg) ex: 1:3: 0,5 ex: 1: 2,3: 0,575 1 m 3 argamassa M (Kg) C: M/C: Ag/C (1 balde cimento) Ag (l) logo (2,3 baldes areia) M = 3C... Ag = 0,5C 1: m / c : a/ c PESOS Para converter o traço em volume para TRAÇO em PESO usa-se a baridade (massa volúmica aparente) Ex: TRAÇO EM VOLUME (: 1 m / c : a/ c ) 1: 2,3: 0,575 3 δ c = baridade = 1150 Kg/m 3 δ m = baridade = 1500 Kg/m Resolução: 1: 2,3: 0,575 1 x 1.150 2,3 x 1.500 0,575 x 1.000 peso de 1m 3 peso de 2,3m 3 areia cimento 1 1150. 1 1150. 2, 3 1500. 1 1150. 0,575 1.000 1 1. 150 1 3 0,5 C M Ag em PESO i.e. M = 3C Ag = 0,5C 5. QUANTIDADE DE ÁGUA É a mecessária para hidratar o cimento e para conferir trabalhabilidade à argamassa. QUANTO > C/A > R mec e < trabalhabilidade Há que compatibilizar estas 2 características. Joana de Sousa Coutinho

FÓRMULA RIGOROSA DE BOLOMEY (ARGAMASSA E BETÃO) MC2 17 Ag = 023, C + NM i 3 d i p i d (mm) i+ 1 023, + a p< 02, MM M 035, p i percentagem de inerte com diâmetro di < d < di +1 N constante que depende da forma do material agregado (rolado ou britado) consistência da argamassa ou betão ATENÇÃO Embora designado por método RIGOROSO, dada a imprecisão do valor de N não se deve dispensar uma determinação experimental de Ag e portanto de N. Se a areia se encontra definida em termos de F, M e G: vem: (simplificando) Ag C NM p p 023, M G = 023 + a p +, + 05 2 2 5 3 3, 035, F M 6. RENDIMENTO DE UMA ARGAMASSA RENDIMENTO= volume argamassa obtida volume (aparente) de areia usada < 1 argamassa pobre; dosagem C é baixa 1m 3 areia + cimento + água volume argamassa 1 C 500Kg / m3 > 1 argamassa rica A diminuição do volume de argamassa relativamente ao volume inicial de areia é devido ao efeito lubrificante do cimento e água no atrito entre os grãos de areia. (volume APARENTE) Joana de Sousa Coutinho

7. NOMENCLATURA MC2 18 B A R I D A D E (δ c 1150 Kg/m 3 ; δ m 1500 Kg/m 3 ) m a s s a v o l ú m i c a a p a r e n t e MASSA VOLUME REAL VOLUME APARENTE cimento C c c agregado M m m água A a (a = a) água W w água Ag ag γ c = C c 3100 Kg/m3 γ a = A a 1000 Kg/m3 γ m = M 2650 Kg/m3 m MASSA VOLUME REAL m a s s a v o l ú m i c a Joana de Sousa Coutinho

MC2 21 BETÃO Material constituído pela mistura devidamente proporcionada de agregados (brita/godo e areia) com um ligante hidráulico, água e eventualmente adjuvantes e/ou adições. NP - ENV 206 BETÃO. Comportamento, produção e critérios de conformidade. LNEC E 378 Guia de utilização de ligantes hidraúlicos 1. CIMENTO De acordo com: CONSTITUINTES NP 2064 - Cimentos. Definições, comportamento, especificações e critérios de conformidade. NP 2065 - Cimentos. Condições de fornecimento e recepção NP 197-1 Cimentos. Composição, especificações e critérios da conformidade NP 197-2 Cimentos. Avaliação da conformidade NP EN 196 (1996...) Métodos de ensaio dos cimentos 2. AGREGADOS De acordo com LNEC E 373 Inertes para argamassas e betões resistência (ensaio ao esmagamento, ensaio de desgaste de L.A., etc.) quantidade de agregados tal que se obtenha máxima compacidade betão trabalhável agregados sem impurezas (argila, sal, matéria orgânica etc.) durabilidade (não devem reagir com o cimento) etc. 3. ÁGUA De acordo com LNEC E 372 A água reage quimicamente com o cimento, hidratando-o e assegura a TRABALHABILIDADE amassadura fácil e colocação em obra sem perigo de segregação. em regra serve água potável 4. ADJUVANTES LNEC E 374; NP EN 480(1998...) como as dosagens de aditivos são muito pequenas a mistura tem ser o mais HOMOGÉNEA possível. Os adjuvantes conferem ao betão uma qualidade específica Ex: betão usual tem presa ao fim de 3 a 4 horas e por ex. σ 3 dias = 0.45 σ 28 Para obter resultados mais rápidamente usa-se ACELERADOR de PRESA Ex: transporte de betão pronto IMPERMEABILIZANTE PLASTIFICANTE RETARDADOR de PRESA ETC. ETC. 5. ADIÇÕES cinzas volantes (fly ash), pozolanas, escória granuladas de alto forno (ggbs), fíler calcário, sílica de fumo, metacaulino e cinza de casca de arroz (RHA). ESTUDO DA COMPOSIÇÃO do BETÃO Consiste na escolha de materiais, determinação da percentagem de cada um de modo a obter uma mistura o mais compacta possível mas trabalhável (fácil execução e ausencia de segregação). Joana de Sousa Coutinho