Corinthians aposta em licenças para esportes

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Transcrição:

O BOLETIM DO MARKETING ESPORTIVO DO NÚMERO DO DIA EDIÇÃO 1143 - QUARTA-FEIRA, 12 / DEZEMBRO / 2018 69 mi De Reais foi cobrado Neymar pela Receita Federal, em referência ao valor atualizado da sonegação na transferência ao Barcelona. Corinthians aposta em licenças para esportes O Corinthians apresentou nesta semana uma equipe de ciclismo, graças a um acordo com a marca Audax. Dessa maneira, em janeiro de 2019, a marca do time estará estampada nas bicicletas em uma equipe que conseguiu bons resultados. A linha de parceria tem sido adotada pela atual gestão para ampliar a presença em outros esportes, sem comprometer o orçamento. A aposta é simples: avaliar um parceiro que seja confiável e ceder a marca, como um licenciamento. É o que será feito com a Audax, empresa de bicicletas que pertence ao grupo da Houston Bike. Quem ficar com o clube paulista pode contar com a força da torcida e da exposição que a equipe garante. POR DUDA LOPES Nós avaliamos as propostas para termos o mínimo risco possível. E, com as 1

licenças, o Corinthians não gasta nada. Ao contrário, se houve novos patrocínios, o clube pode receber com o projeto, contou o diretor de esportes terrestres da equipe paulista, Donato Votta, em conversa com a Máquina do Esporte. Já há no clube uma série de projetos do tipo, especialmente com esportes paralímpicos, como futebol, basquete e triátlon. Há também iniciativas no alto rendimento, como é o caso do vôlei. Em 2017, com o medalhista olímpico Serginho, o Corinthians se uniu à Prefeitura de Guarulhos de olho na Superliga. A iniciativa foi renovada neste ano, coloca a marca do clube em evidência e não gera gastos. Há duas grandes exceções na estratégia corintiana. A primeira é o futsal, que conta com patrocínios de empresas como Magnus e Unip, mas que ainda não fecha a conta. O segundo é o time de basquete, recuperado recentemente. A equipe já disputa o Novo Basquete Brasil, mas ainda não tem um grande aporte. São equipes que o Corinthians, pela grandeza do clube, tem que manter. O desafio é equilibrar as contas e deixar os projetos cada vez menos custoso, com mais receitas, comentou Votta, em referência aos déficits recentes apresentados pelo setor social nas prestações de contas do clube paulista. Segundo o dirigente, futsal e basquete são duas equipes que formam custos que o clube estrategicamente assume. O primeiro pela relação próxima da base com o futebol profissional; há migração de jovens atletas das quadras para os campos. Já o basquete está na expectativa ser mais rentável, graças à exposição gerada pelo NBB. Esta é a apenas a primeira temporada da equipe no torneio nacional, e o clube já tem negociações mais avançadas para patrocínios ao time masculino. YOUTUBER TROCA MARCA NO BOTAFOGO VASCO FAZ ENCONTRO COM INVESTIDORES O Botafogo anunciou nesta terça-feira (11) um novo patrocinador para o uniforme. O clube exibirá ao longo da próxima temporada o logotipo da Vigia do Preço, que ficará ao lado do escudo do time, no uniforme. Apesar da marca nova, o parceiro é antigo. A empresa foi comprada recentemente pelo youtuber Felipe Neto. E era com ele que o Botafogo mantinha parceria até este ano, na mesma propriedade, mas com outra marca, a rede de franquias Neto s. O Vasco realizará na próxima semana um encontro com investidores. O plano do clube é reunir todos os agentes próximos da equipe carioca, como patrocinadores, parceiros comerciais, instituições financeiras, além de potenciais patrocinadores. No evento, a diretoria do clube irá apresentar os resultados financeiros de janeiro a setembro deste ano. E o Vasco também exibirá todo o plano estratégico de gestão para o período entre 2018 e 2020. Em convite, a equipe chamou o evento de marco para a indústria do esporte como um todo. O encontro será no dia 18 de dezembro, no Rio de Janeiro.

OPINIÃO Outros esportes não podem sugar futebol POR ERICH BETING diretor executivo da Máquina do Esporte Investir ou não em outros esportes? A dúvida geralmente permeia os clubes que são, essencialmente, do futebol. Há duas décadas, o mercado creditava o segredo dos clubes ingleses, liderados pelo Manchester United, ao fato de que as instituições eram puramente voltadas para o futebol, sem ter de se preocupar em fechar a conta de modalidades esportivas com menor poder de geração de negócios. O argumento caiu por terra a partir do instante em que Real Madrid e Barcelona alcançaram o topo do ranking de clubes com maior faturamento tendo ainda de pagar a conta dos outros esportes. O sucesso dos espanhóis abriu caminho, também, para o debate tomar conta dos clubes brasileiros. A expansão de marca que os outros esportes dá aos clubes é um argumento irresistível para apostar em outras modalidades. O problema é que, diferentemente do modelo europeu, o Brasil não achou um meio de fazer com que os outros esportes sejam autossustentáveis para os clubes. Expandir a marca a outras modalidades é extremamente interessante para os clubes, mas isso não pode ser feito a custas dos ganhos do futebol. Ou, pelo menos, não pode drenar recursos que seriam alocados para investir na razão de ser de uma marca que cresceu por conta do futebol. O Flamengo foi, até agora, o único clube que conseguiu fazer a equação funcionar. Para isso acontecer, porém, o clube apostou na profissionalização da gestão dos esportes olímpicos. Hoje, além de ser um negócio que se paga, os demais esportes geram muitos títulos para o clube. A saída é começar a pensar estrategicamente. O clube está disposto a perder dinheiro, mas conversar também com torcedores do basquete, do vôlei, do handebol e do futsal? Então faz sentido ter uma equipe nessas modalidades. Se o objetivo é apenas atender à vaidade do dirigente, ou então assegurar votos do clube social, então é mais do que necessário mudar a forma como o modelo é trabalhado. Do contrário, a cada troca de gestão os outros esportes sofrerão o baque de uma mudança para que a nova diretoria possa imprimir sua própria marca dentro do clube. Para os gestores de outros esportes, ter um clube de massa entre aqueles que disputam sua competição representa uma possibilidade de atrair mais gente. Mas os clubes precisam, urgentemente, criar um plano que sustente o investimento em outras modalidades. Elas não precisam necessariamente dar dinheiro para o clube, mas precisam ter um objetivo por trás do gasto que haverá na empreitada. Clubes precisam saber muito o que querem ao montar plano com outros esportes para fazê-los valer a pena

Atlético-PR apresenta nova identidade visual POR REDAÇÃO SÃO PAULO DISPUTARÁ LIGA OURO DE BASQUETE MASCULINO O São Paulo será um dos participantes da Liga Ouro de Basquete em 2019. O clube assinou os contratos necessários com a Liga Nacional de Basquete (LNB) e será uma das oito equipes que disputarão o torneio, que serve como divisão de acesso ao NBB, e terá início em fevereiro. O atual campeão é o Corinthians, que, com o título, assegurou vaga e está disputando a temporada 2018/2019 da principal competição do país. As partidas serão no ginásio do Morumbi. O Atlético Paranaense terá uma nova cara em 2019. O clube reuniu na terça-feira (11) convidados, sócios e jornalistas para apresentar a nova identidade visual da equipe. A primeira mudança está na própria grafia do nome do time. Agora, o clube passará a ser chamado de Club Athletico Paranaense, na ortografia antiga, com th e sem acento. Trata-se de um resgate à nomenclatura original, de 1924. Outra mudança esteve no escudo. Com listras rubro-negras crescentes, o clube quis reforçar o apelido de Furacão. Junto com o desenho, está a inscrição CAP, em uma nova fonte a ser utilizada pelo time de Curitiba. No uniforme, as linhas que remetem ao Furacão também aparecem. Como já acontecia antes, a camisa 1 será vermelha, enquanto a segunda será branca. Por fim, houve a apresentação de novas mascotes. Trata-se da Família Furacão, com a imagem de um casal, dois filhos e um cachorro com as cores da equipe. O cachorro ganhou até capa e apelido de Fura-cão. As mudanças foram menos radicais do que o presidente do Conselho Deliberativo, Mario Celso Petraglia, havia sugerido há algumas semanas. O dirigente chegou a afirmar que gostaria de mudar as cores e até o nome do clube. A nova identidade entrará em vigor apenas em 2019. Neste ano, o time entrará em campo pela decisão da Copa Sul- -Americana, mas a equipe enfrentará o Junior Barranquilla com o velho escudo e o velho uniforme. BAYERN DE MUNIQUE LANÇA LOJA ONLINE COM AMAZON O Bayern de Munique anunciou nesta terça-feira (11) uma parceria com a Amazon. Com o acordo, o clube torna-se o quarto do mundo do futebol a lançar sua própria loja oficial na gigante do e-commerce mundial, sendo o primeiro alemão. O pioneiro foi o Napoli, em julho, seguido mais tarde pelos espanhóis Betis e Espanyol. A ideia é utilizar a plataforma para vender os uniformes e outros produtos relacionados à equipe de maneira mais rápida e prática. De acordo com o clube, inicialmente, o lançamento será exclusivo na Alemanha de olho nas compras pré- Natal. A equipe alemã possui outras duas parceiras para vendas online.

Giba ajudará Cacá Bueno com nova marca POR POR ERICH REDAÇÃO BETING O ex-capitão da seleção brasileira de vôlei e campeão olímpico Giba tem uma nova incumbência: ajudar o amigo Cacá Bueno, pentacampeão da Stock Car, a promover a Zebra, marca de roupas esportivas lançada pela 3TL Consumer Goods. O ex-jogador de vôlei, inclusive, veio da Polônia, onde mora, para o Brasil e ficará por aqui realizando uma série de ações. A primeira foi no último sábado (8). Giba liderou um grupo de 13 pessoas que partiram do Bistrô Paris 6, no Jardim Paulista, em direção ao metrô com o intuito de percorrer algumas estações. O grupo acabou arrastando uma multidão nas paradas nas estações Bresser e Tatuapé. O ex-jogador distribuiu abraços, trocou passes de vôlei e ainda dançou com alguns passageiros. Atualmente, a 3TL conta com investimentos de mais de 120 pessoas físicas de várias partes do mundo, entre elas Brasil, Estados Unidos e Europa, com escritórios no Rio de Janeiro e em Curitiba, no Brasil, e outras partes do globo, como Miami (EUA) e Bangladesh. Cacá está desde o começo, com Giba entrando apenas agora. Segundo o site do DCI, a receita operacional bruta da empresa deve chegar a R$ 450 milhões ao ano em cinco anos, e a ideia é alcançar R$ 1 bilhão de faturamento até o final da primeira década de existência. A companhia pretende atingir 3,5 milhões de peças comercializadas por ano. Vale ressaltar que a Vulcabras Azaleia, dona da Olympikus, é a líder do segmento no país. A empresa encerrou o terceiro trimestre de 2018 com um lucro líquido de R$ 39,5 milhões, alcançando, no acumulado dos últimos doze meses, um lucro líquido de R$ 151,3 milhões, com faturamento de pouco mais de R$ 1,2 bilhão. 5