PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS NÚCLEO UNIVERSITÁRIO DE CONTAGEM. Curso de Sistemas de Informação



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Transcrição:

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS NÚCLEO UNIVERSITÁRIO DE CONTAGEM Curso de Sistemas de Informação SISTEMA DE VALIDAÇÃO PARA A MIGRAÇÃO DE CONTEÚDOS DE CURSOS QUE UTILIZAM O PADRÃO SCORM 2004 Sandro Marcos de Souza CONTAGEM 2008

Sandro Marcos de Souza SISTEMA DE VALIDAÇÃO PARA A MIGRAÇÃO DE CONTEÚDOS DE CURSOS QUE UTILIZAM O PADRÃO SCORM 2004 Trabalho apresentado ao Programa de Graduação em Sistemas de Informação da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Sistemas de Informação. Orientador: José Wilson da Costa Contagem 2008

RESUMO O e-learning passa por um processo de consolidação no Brasil, devido a este fato as organizações empresariais e as instituições acadêmicas estão investindo grandes recursos em pesquisas relacionadas aos ambientes EAD. Um dos recursos mais utilizados nos ambientes EAD são as plataformas LMS -Learning Management System. Com o surgimento de diversos LMS's, o Departamento de Defesa Americano criou um consórcio de pesquisa chamado ADL - Advanced Distributed Learning, este consórcio lançou o padrão SCORM - Shareable Courseware Object Reference Model - versão 2004, para facilitar a migração de conteúdos para aprendizado baseados em WEB. Este trabalho preocupou-se em criar uma ferramenta inovadora que possa validar a migração de conteúdos de cursos que utilizam o padrão 2004, buscando aprimorar a qualidade e a veracidade dos cursos. Com a implementação de uma nova API, utilizando as melhorias da versão SCORM 2004, este trabalho preocupou-se em criar uma ferramenta onde os dados de um curso sejam validados. Desta maneira auxiliando na importação de cursos entre API s que utiliza este padrão. Palavras-chaves: e-learning, SCORM, EAD, LMS, ferramenta.

ABSTRACT The e-learning is through a process of consolidation in Brazil, due to the fact that business organizations and academic institutions are investing large resources in research related to EAD environments. One of the most used in environments EAD are the platforms LMS-Learning Management System. With the emergence of several LMS's, the American Department of Defense has created a consortium called the search ADL - Advanced Distributed Learning, the consortium launched the standard SCORM - Shareable Courseware Object Reference Model - 2004 version, to facilitate the migration of content for learning based on WEB. This work is concerned to create an innovative tool that can validate the migration of content of courses that use the standard 2004, seeking to improve the quality and veracity of courses. With the implementation of a new API, using the improved version of SCORM 2004, this work concerned is to create a tool where the data from one course to be validated. Thus aiding the importation of courses between API's using this standard. Keywords: e-learning, SCORM, EAD, LMS, tool.

FIGURAS Figura 1 Modelo altamente generalizado de um LMS...15 Figura 2 Composição do objeto de aprendizagem...18 Figura 3 - Diagrama conceitual do pacote de conteúdos...20 Figura 4 Macro visão do arquivo manifesto...21 Figura 5 Componentes do IMSManifest...23 Figura 6 Terminologia da hierarquia de conteúdos...30 Figura 7 Ilustração conceitual dos recursos em um IMSManifest...31 Figura 8 Demonstração de um curso utilizando o LMS...32 Figura 9 Representação de um curso no IMSManifest...33 Figura 10 Demonstração do 1º capítulo de um curso...34 Figura 11 Demonstração do 2º capítulo de um curso...34 Figura 12 Representação dos recursos no IMSManifest...35 Figura 13 Diagrama de classes Manifest...45 Figura 14 Diagrama de classes Sequencing...46

SIGLAS ADL API CAM EAD HTML LMS RTE SCO SCORM SN UML VG XML WEB W3C -Advanced Distributed Learning -Application Program Interface - Content Aggregation Model - Educação a Distância - Hypertext Markup Language - Learning Management System - Run-Time Environment - Sharable Content Object - Sharable Courseware Object Reference Model -Sequencing and Navigation -Unified Modeling Language -Garbage Collector - Extensible Markup Language - World Wide Web - World Wide Web Consortium

SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO...9 1.1. INTRODUÇÃO...9 1.2. PROBLEMA...11 1.3. OBJETIVO GERAL...12 1.4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS...12 1.5. JUSTIFICATIVAS...12 2. REFERENCIAL TEÓRICO...13 2.1. PADRÃO SCORM...13 2.1.1. Sistemas de Gerenciamento de Aprendizagem(LMSs)...15 2.1.2. CAM...16 2.1.3. Objetos de conteúdos compartilhados...17 2.1.4. Pacotes de conteúdos...18 2.1.5. Componentes do pacote de conteúdo...19 2.1.6. Pacotes...20 2.1.7. Arquivo Manifesto...21 2.1.8. Componentes do arquivo manifesto...22 2.1.8.1. Metadata...24 2.1.8.2. Organizações...24 2.1.8.2.1 Múltiplas organizações de conteúdo 25 2.1.8.2.2 Organização de conteúdos 25 2.1.8.2.3 Representando a estrutura de conteúdos 27 2.1.8.2.4 Hierarquia de conteúdos 29 2.1.8.3. Recursos...30 2.1.8.4. Exemplo de estrutura de um curso em um arquivo manifesto...32 2.2. XML...36 2.3. UML...36 2.3.1. Blocos de construção...37 2.3.2. Itens estruturais...37 2.3.3. Itens Comportamentais...39 2.3.4. Itens de agrupamentos...40 2.3.5. Itens anotacionais...40 2.3.6. Relacionamentos na UML...40 2.3.7. Diagramas...41 2.4. C#...42 3. METODOLOGIA...43 3.1. CONSTRUÇÃO DE PACOTES DE CONTEÚDOS...43 3.2. ESPECIFICAÇÃO DE CLASSES...44 3.3. IMPLANTAÇÃO DA FERRAMENTA...47 3.3.1. Fronteira...47 3.3.2. Validação...48 3.3.3. Persistência...49 4. CONCLUSÃO...49

5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA...50 6. APÊNDICE A CÓDIGOS DA CAMADA FRONTEIRA...52 6.1. DEFAULT.ASPX.CS...52 6.2. LOADXML.ASPX.CS...52 6.3. RESULTADO.ASPX.CS...53 7. APÊNDICE B CÓDIGOS DA CAMADA VALIDAÇÃO...54 7.1. MANIFEST.CS...55 7.2. RESULTADO.CS...58 7.3. SEQUENCINGCOLLECTION.CS...59 7.4. VALIDADOR.CS...60 7.5. \METADATA\METADATA.CS...61 7.6. \ORGANIZATIONS\ORGANIZATIONS.CS...63 7.7. \ORGANIZATION\ORGANIZATION.CS...65 7.8. \ORGANIZATIONS\ORGANIZATION\ITEM\ITEM.CS...68 7.9. \ORGANIZATIONS\ORGANIZATION\SEQUENCING\SEQUECING.CS...73 7.10.\ORGANIZATIONS\ORGANIZATION\SEQUENCING\ OBJECTIVE\OBJECTIVE.CS...86 7.11.\ORGANIZATIONS\ORGANIZATION\SEQUENCING\ ROLLUPRULE\ ROLLUPRULE.CS...91 7.12.\ORGANIZATIONS\ORGANIZATION\SEQUENCING\ SEQUENCINGRULES\ SEQUENCING RULES.CS...97 7.13.\RESOURCES\RESOURCES.CS... 102 8. APÊNDICE C CÓDIGOS DA CAMADA PERSISTÊNCIA...105 8.1. MANIFEST.CS... 105 8.2. SEQUENCINGCOLLECTION.CS... 107 8.3. METADATA\METADATA.CS... 107 8.4. \METADATA\METADATAADLCPLOCATION.CS... 108 8.5. \ORGANIZATIONS\ORGANIZATIONS.CS... 109 8.6. \ORGANIZATIONS\ORGANIZATION\ORGANIZATION.CS... 110 8.7. \ORGANIZATIONS\ORGANIZATION\ITEM\HIDELMSUI.CS... 111 8.8. \ORGANIZATIONS\ORGANIZATION\ITEM\ITEM.CS... 112 8.9. \ORGANIZATIONS\ORGANIZATION\ITEM\PRESENTATION.CS... 114 8.10.\ORGANIZATIONS\ORGANIZATION\SEQUENCING\CONSTRAINEDCHOICE CONSIDERATIONS.CS... 115 8.11.\ORGANIZATIONS\ORGANIZATION\SEQUENCING\ CONTROLMODEL.CS... 115 8.12.\ORGANIZATIONS\ORGANIZATION\SEQUENCING\ DELIVERYCONTROLS.CS... 117 8.13.\ORGANIZATIONS\ORGANIZATION\SEQUENCING\ LIMITCONDITIONS.CS... 118 8.14.\ORGANIZATIONS\ORGANIZATION\SEQUENCING\ RANDOMIZATION CONTROLS.CS.. 119 8.15.\ORGANIZATIONS\ORGANIZATION\SEQUENCING\ ROLLUP CONSIDERATIONS.CS... 120 8.16. \ORGANIZATIONS\ORGANIZATION\SEQUENCING\ SEQUENCING.CS... 121 8.17. \ORGANIZATIONS\ORGANIZATION\SEQUENCING\OBJECTIVES\ MAPINFO.CS... 123 8.18. \ORGANIZATIONS\ORGANIZATION\SEQUENCING\OBJECTIVES\ OBJECTIVE.CS... 124 8.19. \ORGANIZATIONS\ORGANIZATION\SEQUENCING\OBJECTIVES\ OBJECTIVES.CS... 125 8.20.\ORGANIZATIONS\ORGANIZATION\SEQUENCING\OBJECTIVES\ PRIMARY OBJECTIVE.CS... 126 8.21.\ORGANIZATIONS\ORGANIZATION\SEQUENCING\ROLLUPRULE\ROLLUPACTION.CS127

8.22. \ORGANIZATIONS\ORGANIZATION\SEQUENCING\ROLLUPRULE\ROLLUP CONDITION.CS... 127 8.23. \ORGANIZATIONS\ORGANIZATION\SEQUENCING\ROLLUPRULE\ROLLUP CONDITIONS.CS... 128 8.24. \ORGANIZATIONS\ORGANIZATION\SEQUENCING\ROLLUPRULE\ROLLUP RULE.CS.129 8.25. \ORGANIZATIONS\ORGANIZATION\SEQUENCING\ROLLUPRULE\ROLLUP RULES.CS 130 8.26. \ORGANIZATIONS\ORGANIZATION\SEQUENCING\ SEQUENCINGRULES\ CONDITIONRULE.CS... 131 8.27. \ORGANIZATIONS\ORGANIZATION\SEQUENCING\ SEQUENCINGRULES\ EXITCONDITIONRULE.CS... 132 8.28. \ORGANIZATIONS\ORGANIZATION\SEQUENCING\ SEQUENCINGRULES\ POSTCONDITIONRULE.CS... 132 8.29. \ORGANIZATIONS\ORGANIZATION\SEQUENCING\SEQUENCINGRULES\ PRECONDITIONRULE.CS... 132 8.30. \ORGANIZATIONS\ORGANIZATION\SEQUENCING\ SEQUENCINGRULES\ RULEACTION.CS... 133 8.31. \ORGANIZATIONS\ORGANIZATION\SEQUENCING\ SEQUENCINGRULES\ RULECONDITION.CS... 133 8.32. \ORGANIZATIONS\ORGANIZATION\SEQUENCING\ SEQUENCINGRULES\ RULECONDITIONS.CS... 135 8.33. \ORGANIZATIONS\ORGANIZATION\SEQUENCING\ SEQUENCINGRULES\ SEQUENCINGRULES.CS... 135 8.34. \RESOURCES\RESOURCES.CS... 136 8.35. \RESOURCES\RESOURCE\DEPENDENCY.CS... 137 8.36. \RESOURCES\RESOURCE\FILE.CS... 138 8.37. \RESOURCES\RESOURCE\RESOURCE.CS... 138

9 1. APRESENTAÇÃO 1.1. INTRODUÇÃO O e-learning, conhecido como Educação a Distância (EAD), é definida como uma nova modalidade de ensino que proporciona ao aluno a aquisição de conhecimento, tendo como formato o modelo de aprendizado remoto, isto é, que um ou mais alunos possam vivenciar experiências de aprendizagem em local fisicamente diferente do qual o ambiente de estudos que se encontram. Em virtude disso Moran (2007) realizou uma pesquisa que indicou que este modelo de aprendizagem está passando por uma fase de consolidação no Brasil, entretanto é perceptível o investimento efetuado pelas instituições acadêmicas e também pelas organizações empresariais neste conceito. Farias (2004) afirma que o governo promove incentivos, através da mídia com notícias de estímulo governamental e anúncios de curso superior e de pós-graduação a distância, além de outras formas de capacitação através da internet, com o intuito de aprimorar e expandir a oferta de vagas e de garantir a qualidade dos cursos a distância ofertados. Em controvérsia surgem questionamentos e desconfianças em relação à validade e eficácia destes cursos, afirmadas por Duarte (2008), desta maneira criando mitos sobre a facilidade da EAD e de sua pouca profundidade, comparados aos cursos presenciais. É importante analisar as bases da metodologia utilizada nesta modalidade de ensino, de modo não haver a perda da oportunidade de aprendizagem e passar por apenas aventuras pedagógicas, contudo a EAD não é vista como uma solução para os problemas educacionais.

10 As organizações empresariais e as instituições estão investindo grandes recursos em pesquisas relacionadas aos ambientes EAD, devido à crescente demanda. Um dos recursos mais utilizados nos ambientes EAD são as plataformas LMS(Learning Management System), Sistemas de Gestão de Aprendizagem que defini-se como: Software que automatiza a administração dos eventos de treinamento. O LMS registra usuários, trilha cursos em um catálogo e grava dados de alunos; também tipicamente desenvolvido para lidar com cursos por múltiplas publicações e provedores. Usualmente não inclui capacidade própria de autoria; ao invés, foca compatibilidade com cursos criados por uma variedade de outras fontes. (E- Learning Brasil) Deve-se destacar que o LMS não é apenas utilizado por alunos, o ambiente também é utilizado por professores, tutores e administradores. Lucena (2003) destaca que a utilização dos LMS's em projetos e-learning se dá desde 1995, a implementação de conteúdos era feita de forma convencional, em websites constituídos por páginas em HTML em sua forma pura e simples. Em contra-partida ao tentar compartilhar e ou reutilizar conteúdos de um LMS para outro, não havia compatibilidade entre os mesmos. Com o crescimento do mercado e o surgimento de diversos LMS's, houve a necessidade da criação de um modelo de referência que permitisse o compartilhamento e reutilização de conteúdos de vários sistemas de ensino, nesse sentido o Departamento de Defesa Americano criou uma espécie de consórcio de pesquisa chamado Advanced Distributed Learning (ADL). A ADL lançou o Shareable Courseware Object Reference Model (SCORM), que é um modelo de conteúdo para aprendizado baseado em WEB, que facilita a movimentação entre os LMS e pode ser definido como:

Conjunto de padrões que, ao serem aplicados ao conteúdo de um curso, produzem pequenos objetos de aprendizagem reutilizáveis. Desta forma um mesmo Objeto pode ser aplicado em diversas aulas e cursos. Resultado do trabalho desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Os elementos da plataforma SCORM podem ser combinados facilmente com outros elementos compatíveis para produzir reposições de materiais de ensino. (E-Learning Brasil) 11 Lucena (2003) afirma que O impacto da criação de padrões de desenvolvimento se tornou direto nas atividades de planejamento por parte do Designer no projeto, já que a arquitetura da informação de um conteúdo passa a sofrer restrições por parte do padrão adotado. A granularização do conteúdo em diversos objetos independentes com intuito de uma compreensão administrativa por parte do LMS, tornou a navegação de um curso diretamente ligada ao próprio LMS, onde o aprendiz terá acesso a pedaços de objetos de aprendizagem ao invés do conteúdo por inteiro. (LUCENA,2003) O padrão SCORM, por ser um dos padrões de e-learning mais utilizados mundialmente, possui três versões, a última denominada como SCORM 2004 também é conhecida como versão 1.3. Braga(2006) em seu trabalho de conclusão de curso propõe desenvolver um software para distribuição e gerenciamento de ensino (LMS) com base no padrão SCORM 2004, partindo desta premissa proponho desenvolver uma ferramenta de validação para a migração de cursos empacotados utilizando as especificações do SCORM 2004. Estes cursos empacotados serão discutidos no decorrer do trabalho. 1.2. PROBLEMA O problema deste trabalho monográfico é validar a migração de conteúdos de cursos nos sistemas LMS que utilizam o padrão SCORM 2004. Que possa ser utilizado como

12 ferramenta inovadora no gerenciamento de conteúdos de e-learning, buscando promover melhoramento, aprimoramento da qualidade e a veracidade dos cursos que serão importados para este padrão. 1.3. OBJETIVO GERAL O objetivo desta monografia é desenvolver uma ferramenta que possibilite a validação da migração de conteúdos de cursos que utilizam o padrão de e-learning SCORM 2004. 1.4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1. Pesquisar especificações técnicas para a migração de conteúdos de cursos do SCORM 2004. 2. Desenvolver diagrama de classes para a migração de conteúdos de cursos. 3. Implementar a ferramenta de validação para a migração de conteúdos de cursos. 1.5. JUSTIFICATIVAS

13 O padrão SCORM 2004 constitui um objeto pouco explorado, uma vez que as organizações de e-learning ainda utilizam API's de LMS com o padrão anterior: SCORM 1.2. Com implementação de uma nova API, utilizando as melhorias da versão SCORM 2004, houve a necessidade da proposta de uma ferramenta que valida os dados de um curso que possa ser importado para uma API que utiliza este padrão, desta maneira permitindo estabelecer avanços no mercado de ensino a distância, auxiliando as organizações deste mercado a se adaptarem às novas tecnologias disponíveis e que possam continuar competitivas, devido à crescente demanda por parte dos clientes que procuram organizações que oferecem novas soluções para os conteúdos e-learning. 2. REFERENCIAL TEÓRICO Este trabalho tem como referencial teórico a utilização dos livros disponibilizados pela ADL. Este material é a principal e mais completa listagem sobre padrão e-learning SCORM 2004. Serão utilizados livros que referenciam a linguagem UML, livros e artigos sobre XML. Outra referência que devo ressalvar com extrema importância para a realização deste trabalho será o trabalho monográfico realizado pelo Tiago Emmanuel Nunes Braga. 2.1. PADRÃO SCORM

14 Uma iniciativa do governo norte-americano, para poder padronizar os conteúdos, tecnologias e serviços para e-learning. Define um modelo de agregação de conteúdo, ou seja, um modelo de unificação, e um ambiente de execução para objetos educacionais baseados na WEB. Hoje é o principal modelo para a construção de conteúdos e-learning. De acordo com a documentação apresentada, o desenvolvimento de conteúdos para e- learning para o padrão SCORM visa atingir as seguintes características: Reusabilidade: facilidade de incorporar os componentes desenvolvidos em múltiplos contextos e aplicações (BRAGA, 2006, p.26); Adaptabilidade: os conteúdos devem ser estar aptos à suprir as necessidades tanto individuais e tanto organizações. Recursividade: aumento da eficiência e produtividade, desta forma reduzindo o tempo e os custos de desenvolvimento. Durabilidade: os conteúdos desenvolvidos devem suportar a evolução e as mudanças tecnológicas, assim evitando custos com manutenção. Acessibilidade: os conteúdos SCORM devem ser acessíveis de locais remotos e também facilmente redistribuídos (BRAGA, 2006, p.25); Interoperabilidade: o material desenvolvido deverá funcionar em qualquer sistema de e-learning existente, desta maneira o desenvolvedor de conteúdo não deve se preocupar em desenvolver conteúdos para cada sistema de e-learning. Apenas implementá-lo no padrão SCORM; O objetivo principal do padrão SCORM é que o conteúdo dos cursos seja reutilizado, Propiciar a independência de plataforma, na qual os objetos serão utilizados, assim como facilitar a migração de cursos entre diferentes ambientes de gerenciamento de aprendizagem (LMS) que sejam compatíveis com esse padrão.(rosseto,2007,p.4)

15 A especificação completa do padrão SCORM é composta por três livros: Content Agregation Model (CAM), Run-Time Environment (RTE) e Sequencing and Navigation (SN). Para o desenvolvimento deste trabalho será utilizado somente o livro CAM, de acordo com as suas especificações, este documento contém todo o conteúdo teórico referente às regras que devem ser seguidas para a construção dos cursos. 2.1.1. Sistemas de Gerenciamento de Aprendizagem(LMSs) Os sistemas de gerenciamento de aprendizagem(lms), tem como principais objetivos de entregar, seguir, relatar e controlar o progresso de aprendizagem do aluno. A figura 1 demonstra um modelo altamente generalizado dos principais componentes utilizados em um sistema LMS: Figura 1 Modelo altamente generalizado de um LMS Fonte: Edition Overview Version Book

16 Felício(2006) explica de forma objetiva o funcionamento de um LMS, que em um LMS existe um conjunto de serviços que gerencia o conteúdo de aprendizagem, verifica como está o progresso do aluno, desenha a ordem(seqüência) em os objetos de aprendizagem devem estar disponibilizados, e relata aos alunos de acordo com a sua experiência de aprendizagem o domínio da matéria. Não é o objetivo desse trabalho detalhar o sistema LMS, mas é importante a visão geral seja bem clarificada, é através desta ferramenta que ocorre a migração de conteúdos cursos, dessa forma é de fundamental importância para o sucesso do funcionamento do objeto proposto neste trabalho. 2.1.2. CAM O livro Modelo de Agregação de Conteúdos (CAM) tem como finalidade descrever os tipos de objetos de conteúdos usados em uma agregação de conteúdo, esta agregação podemos defini-la como uma unificação, ou seja, unificar o pacote de conteúdo com o LMS. Instruir como empacotar 1 os objetos de conteúdos para promover a migração destes objetos entre um sistema ou mais sistemas, como usar os objetos de conteúdos em metadados 2 para poder permitir a busca e a descoberta do conhecimento, e por último definir as regras seqüenciais para que estes objetos executem planos de aprendizagem. O padrão SCORM 1 O termo empacotar é utilizado no sentido de compactar. 2 Dicionário de definições dos dados armazenados.

permite etiquetar, empacotar, armazenar, a troca e a descoberta consistentes de objetos de conteúdos (CAM,2006,p.13) 3 17 2.1.3. Objetos de conteúdos compartilhados De acordo com Braga(2006), os objetos de aprendizagem são conceituados como Sharable Content Object (SCO) e definido como sendo o menor nível de uma informação de aprendizagem completa, ou seja, um objeto de aprendizagem precisa cumprir os requisitos de aprendizagem que se deseja obter, relacionada à informação apresentada nele(braga, 2006, p.30). Braga(2006) também descreve que para a composição de um SCO é preciso a utilização de pedaços de informação, conhecido como Assets. Os Assets são basicamente os arquivos físicos, que podem ser tem texto, imagem, animação, vídeo, musica, etc. A figura 2 exemplifica a associação entre o SCO e os Assets. 3 The SORM CAM promotes the consistent storage, labeling, packaging, exchange and discovery of learning content.

18 Figura 2 Composição do objeto de aprendizagem Fonte: Content Agregation Model Book 2.1.4. Pacotes de conteúdos Após um curso ser projetado e desenvolvido, o curso deve estar disponível para os alunos. De acordo com o livro CAM(2006) os pacotes de conteúdos é uma padronização para estruturar e possibilitar a migração de objetos de aprendizagem ente sistemas ou ferramentas diferentes. O pacote de conteúdo pode representar um curso, lição, módulo ou pode simplesmente ser uma coleção de objetos de conteúdos relacionados. O conteúdo destes pacotes descreve a estrutura ou organização e os comportamentos que devem ter uma coleção de objetos aprendizagem. Dessa forma espera-se que os pacotes de conteúdos possam ser usados para a locomoção de conteúdos de aprendizagem ou coleções de aprendizagem entre LMS's, ferramentas de desenvolvimento e repositórios de conteúdos. Uma das premissas do padrão

19 SCORM é que os pacotes de conteúdos devem ter um formato de entrada/saída para que vários sistemas possam suportá-los. O padrão SCORM definiu um termo chamando de Content Packaging ou seja Empacotando Conteúdos que são as regras e as orientações específicas exigidas, ou de perfis da aplicação, para o desenvolvimento dos pacotes de conteúdos. Estas regras fornecem exigências e as orientações explícitas adicionais da execução, deste modo os SCO s e a organização de conteúdos devem aderir estritamente a esta especificação. O foco desta especificação é definir a interoperabilidade entre os sistemas que desejam importar, exportar, unificar e desunificar pacotes de conteúdo. 2.1.5. Componentes do pacote de conteúdo De acordo com a especificação do livro CAM(2006) o pacote de conteúdo contém dois componentes principais: Um documento XML que descreve a estrutura de conteúdos e os recursos associados do pacote, que é chamado de arquivo manifesto(imsmanifest), ou seja, imsmanifest.xml. Os arquivos físicos especificados no IMSManifest compõem o pacote de conteúdos. A figura 3 é um diagrama conceitual que ilustra os componentes de um pacote de conteúdos:

20 Figura 3 - Diagrama conceitual do pacote de conteúdos Fonte: Content Agregation Model Book 2.1.6. Pacotes Um pacote representa uma unidade de aprendizagem. Esta unidade de aprendizagem pode ser uma parte de um determinado curso que tenha pouca relevância instrutiva dentro deste curso e também pode ser entregue independentemente, como uma parcela de um curso, um curso inteiro ou como uma coleção de cursos. Uma vez que um pacote chega em seu destino, este pacote deve permitir uma desunião ou unificação. Entretanto este pacote deve conter todas as informações necessárias para o uso do conteúdo empacotado e também obter a informação de quando o mesmo foi desempacotado. O empacotamento consiste em zipar todos os ficheiros relevantes com

um manifesto XML que define todos os conteúdos e a sua relação uns com os outros. (FELICIO,2006,p04) 21 2.1.7. Arquivo Manifesto O arquivo manifesto(imsmanifest) é um documento XML que contém toda a estrutura do pacote de conteúdos. Este arquivo deve conter também as informações de como o conteúdo está organizado. A figura 4 descreve a estrutura de um IMSManifest: Figura 4 Macro visão do arquivo manifesto Fonte: Fonte de dados do autor Este arquivo pode descreve a parte de um curso que tenha pouca relevância no contexto de um curso, de um curso inteiro, de uma coleção de cursos, ou apenas de uma

22 coleção de conteúdos que deve ser enviado de um sistema a outro. Ao empacotar uma coleção dos cursos, o pacote deve estar desunificado, para que os sistemas LMS possam unificados. O padrão SCORM define uma regra geral que todo pacote contém sempre um único top-level manifest que possa conter um ou mais (sub)manifest. O top-level manifest sempre descreve o pacote. (CAM,2006,p.31) 4 Partindo dessa premissa todo IMSManifest deve seguir as seguintes exigências: A denominação deve ser sempre imsmanifest.xml. Este arquivo e alguns pacotes de controle devem estar sempre na raiz do pacote de conteúdos. Todas as exigências definidas pelo Content Packaging XML é obrigatória, tendo algumas limitações e exigências adicionais. 2.1.8. Componentes do arquivo manifesto O IMSManifest representa a informação necessária para descrever os pacotes de conteúdo. A figura 5 descreve a composição deste arquivo. 4 The general rule is that a package always contains a single top-level manifest that may contain one or more (sub)manifests. The top-level manifest always describes the package.

23 Figura 5 Componentes do IMSManifest Fonte: Content Agregation Model Book O IMSManifest é composto por quatro seções principais: Metadata: Dados que descrevem o pacote de conteúdos. Trata-se de um dicionário de marcas (tags) que são usados para descrever conteúdos de aprendizagem de variadas maneiras. A metadata descreve qual é o conteúdo, a quem pertence, quanto custa(se houver custos), requisitos técnicos, objetivo educacional, etc. (FELICIO,2006,p.04) Organizações: Contem a estrutura do conteúdo ou a organização dos recursos de aprendizagem que compõem uma ou mais unidade autônomas de instrução. Recursos: Define os recursos de aprendizagem empacotados no pacote de conteúdos, E a informação de como o conteúdo pode ser fornecido ao utilizados. O empacotamento define como os conteúdos de aprendizagem de todos os tipos, podem ser trocados entre sistemas de uma forma normalizada.(felicio,2006,p04)

(sub)manifest(s): Descreve todas as unidades logicamente aninhadas da instrução. 24 2.1.8.1. Metadata Os metadata s permitem a busca, o descobrimento e fornecem um mecanismo para descrever as características do pacote de conteúdos. Uma de suas vantagens é que ele pode ser usado em várias posições dentro do IMSManifest para poder descrever os aspectos diferentes do pacote de conteúdos. 2.1.8.2. Organizações O componente de organizações é usado para descrever como o conteúdo é organizado no pacote de conteúdo. Pode conter um ou mais componentes de organizações, sendo que cada um descreve uma estrutura particular para o conteúdo do pacote. O Content Packaging define somente um formulário de organização de conteúdos, que está na forma de uma árvore ou de uma hierarquia. O padrão SCORM não especifica se esta hierarquia deve representar uma particular taxonomia de aprendizagem ou uma nomenclatura. Ou seja, o padrão não especifica termos como módulo, lição e assim por diante para descrever os níveis da hierarquia em uma organização de conteúdo. Tais termos tendem a ser resolvidos em uma

maneira particular. Conseqüentemente, a escolha da nomenclatura é deixada ao desenvolvedor do conteúdo. 25 2.1.8.2.1 Múltiplas organizações de conteúdo O Content Packaging especifica que todos os recursos de aprendizagem que estão organizados devem estar separados, permitindo que um único pacote de conteúdo tenha uma ou mais organizações usando os mesmos recursos de aprendizagem dentro de diferentes contextos. Ao migrar um pacote de conteúdo a um sistema de LMS, deve haver pelo menos uma organização de conteúdo. É sempre útil definir maneiras diferentes de usar os conteúdos em um pacote. Cada uma destas maneiras tem que estar representada em uma organização de conteúdo diferente. Quando um pacote tem diversas organizações, pelo menos uma organização deve ser designada como a organização default, a fim de evitar que o sistema processe algum pacote indevidamente, desta maneira decidindo qual organização de conteúdo deverá usar. 2.1.8.2.2 Organização de conteúdos A organização de conteúdos descreve como os conteúdos dos pacotes devem estar organizados para o uso. Na versão 1.2 do SCORM, o único uso definido para uma

26 organização de conteúdos era como um tipo de conteúdo para os recursos no pacote de conteúdos. Agora no padrão SCORM 2004, a organização de conteúdos é usada também como uma maneira para descrever uma hierarquia de atividades de aprendizagem que explora os recursos de aprendizagem. A organização de conteúdos não deve ser confundida com a estrutura física do pacote de conteúdos, ou como uma estrutura do IMSManifest. Por exemplo, os arquivos do pacote de conteúdos são organizados freqüentemente em uma hierarquia de pastas, mas nessa estrutura não se pode dizer ao usuário de um pacote de conteúdos como se deve usar os conteúdos do pacote. A finalidade da organização de conteúdos é fornecer ao desenvolvedor os meios para especificar as unidades de instrução que devem ser usadas em coleções de recursos de aprendizagem. Tal unidade de instrução é uma hierarquia de atividades de aprendizagem, para que os comportamentos e as regras especificadas podem ser descritas de tal maneira que esta estrutura de atividade e os comportamentos associados podem ser reproduzidos em todo o ambiente LMS. Para toda a atividade definida em uma organização de conteúdos, o desenvolvedor poderá ou não definir comportamentos e regras específicas. Na ausência de regras específicas, a organização de conteúdo deve estar em um mapa que possa ser usado para uma navegação livre através dos recursos de aprendizagem definidos no pacote de conteúdos. Adicionando regras e comportamentos específicos, a organização de conteúdos transforma-se em um guia que prescreva ao sistema LMS como deve controlar a navegação no uso dos recursos de aprendizagem. A organização de conteúdos pode ser vista como um mapa estruturado dos recursos de aprendizagem, ou seja, um mapa estruturado de atividades para guiar o aluno dentro de uma

27 hierarquia de atividades de aprendizagem do qual esteja usando os recursos de aprendizagem daquela estrutura. O Desenvolvedor poderá definir a estrutura da organização de conteúdos como se fosse, por exemplo, uma tabela de conteúdos para os recursos de aprendizagem, e tanto outro desenvolvedor poderá escolher estruturar a organização de conteúdos como um trajeto guiado adaptável de acordo com a experiência de aprendizagem, invocando recursos de aprendizagem somente se e quando forem necessárias. E um último exemplo, um terceiro desenvolvedor poderá criar uma organização de conteúdos onde algumas atividades de descoberta incluam um uso livre do formulário de alguns dos recursos de aprendizagem, quando outras atividades forem controladas mais formalmente. Os sistemas LMS podem criar suas próprias representações internas para um pacote de conteúdos e seus conteúdos. O Content Packaging não implica que os sistemas LMS estejam capacitados para adotar o modelo de organização de conteúdos ou para armazenar os componentes do pacote usando a mesma organização estrutural. O componente da organização definido no Content Packaging fornece a estrutura para a informação que é requerida para representar a estrutura de conteúdos. Pelo projeto do padrão SCORM, o componente da organização contém também a habilidade de adicionar, para cada item na organização, informação adicional tal como metadata ou regras e prescrições do comportamento. 2.1.8.2.3 Representando a estrutura de conteúdos A organização de conteúdos deve conter os seguintes componentes em sua estrutura: