DIREITO ADMINISTRATIVO

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Transcrição:

DIREITO ADMINISTRATIVO AULA 02 PROF. IGOR MACIEL

APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR Igor Maciel Advogado. Mestre em Direito pelo UNICEUB/DF. profigormaciel@gmail.com @ Prof Igor Maciel @ Prof. Igor Maciel

BENS PÚBLICOS REVISÃO EM QUESTÕES Bens Públicos

BENS PÚBLICOS Artigo 98, Código Civil Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem. Bens da União, Estados, Municípios e respectivas autarquias e fundações. Bens Públicos

BENS PÚBLICOS Pessoa Jurídica de Direito Público Incluem-se no Conceito União Estados Municípios Não se incluem no Conceito Sociedades de Economia Mista Empresas Públicas Distrito Federal e Territórios Autarquia Bens Públicos Fundação Pública

BENS PÚBLICOS Características: Imprescritibilidade não se pode adquirir um bem público por usucapião. Impenhorabilidade os créditos da Fazenda Pública devem ser satisfeitos através de precatórios. Não onerabilidade não podem ser dados em garantia. Inalienabilidade Relativa bens afetados não podem ser alienados. Bens Públicos

BENS PÚBLICOS Classificação: Bens de uso comum do povo utilização geral pelos indivíduos Ex: ruas, praças, mares e rios. Bens de uso especial destinados à execução de serviços administrativos e dos serviços públicos em geral. Ex: prédios de repartições pública, escolas públicas, hospitais públicos. Bens dominicais sem destinação definida. Ex: terras devolutas, prédios públicos desativados. Bens Públicos

BENS PÚBLICOS Lembrem-se! Os bens públicos não podem ser adquiridos por usucapião. Não há exceções! Bens Públicos

BENS PÚBLICOS Alienação Apenas os bens públicos dominicais podem ser alienados, observando as devidas exigências legais; Código Civil Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei. As exigências são: demonstração de interesse público, prévia avaliação, licitação e no caso de imóveis, prévia autorização legislativa (Lei 8.666/93, Artigo 17). Bens Públicos

FGV OAB V EXAME De acordo com o critério da titularidade, consideram-se públicos os bens do domínio nacional pertencentes a) às entidades da Administração Pública Direta e Indireta. b) às entidades da Administração Pública Direta, às autarquias e às empresas públicas. c) às pessoas jurídicas de direito público interno e às pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos. d) às pessoas jurídicas de direito público interno. Bens Públicos

FGV OAB V EXAME De acordo com o critério da titularidade, consideram-se públicos os bens do domínio nacional pertencentes a) às entidades da Administração Pública Direta e Indireta. b) às entidades da Administração Pública Direta, às autarquias e às empresas públicas. c) às pessoas jurídicas de direito público interno e às pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos. d) às pessoas jurídicas de direito público interno. Bens Públicos

FGV OAB XVI EXAME O prédio que abrigava a Biblioteca Pública do Município de Molhadinho foi parcialmente destruído em um incêndio, que arruinou quase metade do acervo e prejudicou gravemente a estrutura do prédio. Os livros restantes já foram transferidos para uma nova sede. O Prefeito de Molhadinho pretende alienar o prédio antigo, ainda cheio de entulho e escombros. Sobre o caso descrito, assinale a afirmativa correta. a) Não é possível, no ordenamento jurídico atual, a alienação de bens públicos. b) O antigo prédio da biblioteca, bem público de uso especial, somente pode ser alienado após ato formal de desafetação. c) É possível a alienação do antigo prédio da biblioteca, por se tratar de bem público dominical. d) Por se tratar de um prédio com livre acesso do público em geral, trata-se de bem público de uso comum, insuscetível de alienação. Bens Públicos

FGV OAB XVI EXAME O prédio que abrigava a Biblioteca Pública do Município de Molhadinho foi parcialmente destruído em um incêndio, que arruinou quase metade do acervo e prejudicou gravemente a estrutura do prédio. Os livros restantes já foram transferidos para uma nova sede. O Prefeito de Molhadinho pretende alienar o prédio antigo, ainda cheio de entulho e escombros. Sobre o caso descrito, assinale a afirmativa correta. a) Não é possível, no ordenamento jurídico atual, a alienação de bens públicos. b) O antigo prédio da biblioteca, bem público de uso especial, somente pode ser alienado após ato formal de desafetação. c) É possível a alienação do antigo prédio da biblioteca, por se tratar de bem público dominical. d) Por se tratar de um prédio com livre acesso do público em geral, trata-se de bem público de uso comum, insuscetível de alienação. Bens Públicos

FGV OAB I EXAME Com relação aos bens públicos, assinale a opção correta. a) Por terem caráter tipicamente patrimonial, os bens de uso comum do povo podem ser alienados. b) Os bens dominicais são indisponíveis. c) A lei que institui normas para licitações e contratos da administração pública (Lei n.º 8.666/1993) define regras para a alienação dos bens públicos móveis e imóveis. d) Ocorre a desafetação quando um bem público passa a ter uma destinação pública especial de interesse direto ou indireto da administração. Bens Públicos

FGV OAB I EXAME Com relação aos bens públicos, assinale a opção correta. a) Por terem caráter tipicamente patrimonial, os bens de uso comum do povo podem ser alienados. b) Os bens dominicais são indisponíveis. c) A lei que institui normas para licitações e contratos da administração pública (Lei n.º 8.666/1993) define regras para a alienação dos bens públicos móveis e imóveis. d) Ocorre a desafetação quando um bem público passa a ter uma destinação pública especial de interesse direto ou indireto da administração. Bens Públicos

AFETAÇÃO X DESAFETAÇÃO Afetação destinação de um bem público à finalidade pública, determinando bem de uso comum do povo ou bem de uso especial; Desafetação fato administrativo que retira o destino público, deixando o bem de servir a uma finalidade pública. E os bens das estatais? Bens Públicos

EMPRESAS ESTATAIS Sociedades de Economia Mista e Empresas Públicas; Pessoas Jurídicas de Direito Privado; Bens Privados Não se aplica o regime dos bens públicos; Constituição Federal: Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei. 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) Bens Públicos II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários;

EMPRESAS ESTATAIS STF e STJ Lento processo de autarquização das estatais; Iniciado com a ECT; Bens Públicos

EMPRESAS ESTATAIS Bens Públicos O recorrente foi denunciado perante a Justiça comum estadual pela prática de receptação dolosa de uma balança de precisão furtada da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT). (...) Primeiro, note-se que as empresas estatais (empresas públicas e sociedades de economia mista) são dotadas de personalidade jurídica de direito privado, mas possuem regime híbrido, a depender da finalidade da estatal: se presta serviço público ou explora a atividade econômica, predominará o regime público ou o privado. É certo que a ECT é empresa pública, pessoa jurídica de direito privado, prestadora de serviço postal, que, conforme o art. 21, X, da CF/1988, é de natureza pública e essencial, encontrando-se aquela empresa, por isso, sob o domínio do regime público. Ela é mantida pela União e seus bens pertencem a essa mantenedora, consubstanciam propriedade pública e estão integrados à prestação de serviço público. Daí que eles são insusceptíveis de qualquer constrição que afete a continuidade, regularidade e qualidade da prestação do serviço. Nesse contexto, vê-se que é plenamente justificada a tutela a bens, serviços e interesses da União diante do furto de bem pertencente à ECT, razão pela qual se atraiu a competência da Justiça Federal (art. 109, IV, da CF/1988), vista a conexão entre o furto (principal) e a receptação em questão (acessório). Também se acha albergada nessa tutela a incidência da referida majorante, não se podendo falar que foi dada, no caso, uma interpretação extensiva desfavorável ao conceito de bens da União. (...) Precedentes citados do STF: AgRg no RE 393.032-MG, DJe 18/12/2009; RE 398.630-SP, DJ 17/9/2004, e QO na ACO 765-RJ, DJe 4/9/2009. REsp 894.730- RS, Rel. originária Min. Laurita Vaz, Rel. para acórdão Min. Arnaldo Esteves Lima, julgado em 17/6/2010. (grifo nosso)

EMPRESAS ESTATAIS O STF também reconheceu alguns direitos a Sociedades de Economia Mista; EMENTA Agravo regimental no recurso extraordinário. Constitucional. Sociedade de economia mista. Regime de precatório. Possibilidade. Prestação de serviço público próprio do Estado. Natureza não concorrencial. Precedentes. 1. A jurisprudência da Suprema Corte é no sentido da aplicabilidade do regime de precatório às sociedades de economia mista prestadoras de serviço público próprio do Estado e de natureza não concorrencial. 2. A CASAL, sociedade de economia mista prestadora de serviços de abastecimento de água e saneamento no Estado do Alagoas, presta serviço público primário e em regime de exclusividade, o qual corresponde à própria atuação do estado, haja vista não visar à obtenção de lucro e deter capital social majoritariamente estatal. Precedentes. 3. Agravo regimental não provido. (RE 852302 AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, julgado em 15/12/2015, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-037 DIVULG 26-02-2016 PUBLIC 29-02- 2016) Bens Públicos

EMPRESAS ESTATAIS E se a estatal que exerce atividade econômica tiver seus bens afetados a um serviço público? Regime jurídico de bens públicos; Aplica-se a impenhorabilidade; Bens Públicos

FGV OAB VII EXAME Sobre os bens públicos é correto afirmar que a) os bens de uso especial são passíveis de usucapião. b) os bens de uso comum são passíveis de usucapião. c) os bens de empresas públicas que desenvolvem atividades econômicas que não estejam afetados a prestação de serviços públicos são passíveis de usucapião. d) nenhum bem que pertença à pessoa jurídica integrante da administração pública indireta é passível de usucapião. Bens Públicos

FGV OAB VII EXAME Sobre os bens públicos é correto afirmar que a) os bens de uso especial são passíveis de usucapião. b) os bens de uso comum são passíveis de usucapião. c) os bens de empresas públicas que desenvolvem atividades econômicas que não estejam afetados a prestação de serviços públicos são passíveis de usucapião. d) nenhum bem que pertença à pessoa jurídica integrante da administração pública indireta é passível de usucapião. Bens Públicos

FGV OAB XXI EXAME A sociedade Limpatudo S/A é empresa pública estadual destinada à prestação de serviços públicos de competência do respectivo ente federativo. Tal entidade administrativa foi condenada em vultosa quantia em dinheiro, por sentença transitada em julgado, em fase de cumprimento de sentença. Para que se cumpra o título condenatório, considerar-se-á que os bens da empresa pública são a) impenhoráveis, certo que são bens públicos, de acordo com o ordenamento jurídico pátrio. b) privados, de modo que, em qualquer caso, estão sujeitos à penhora. c) privados, mas, se necessários à prestação de serviços públicos, não podem ser penhorados. d) privados, mas são impenhoráveis em decorrência da submissão ao regime de precatórios. Bens Públicos

FGV OAB XXI EXAME A sociedade Limpatudo S/A é empresa pública estadual destinada à prestação de serviços públicos de competência do respectivo ente federativo. Tal entidade administrativa foi condenada em vultosa quantia em dinheiro, por sentença transitada em julgado, em fase de cumprimento de sentença. Para que se cumpra o título condenatório, considerar-se-á que os bens da empresa pública são a) impenhoráveis, certo que são bens públicos, de acordo com o ordenamento jurídico pátrio. b) privados, de modo que, em qualquer caso, estão sujeitos à penhora. c) privados, mas, se necessários à prestação de serviços públicos, não podem ser penhorados. d) privados, mas são impenhoráveis em decorrência da submissão ao regime de precatórios. Bens Públicos

QUESTÃO PROPOSTA PELO PROFESSOR Os bens públicos possuem diversas características que o distinguem dos bens particulares. Considerando esta afirmação, pode-se afirmar que os bens de uma sociedade de economia mista estadual que atua no mercado em regime de concorrência com outras companhias são a) impenhoráveis e inalienáveis. b) inalienáveis, porém passíveis de penhora. c) imprescritíveis e impenhoráveis, porém alienáveis, observadas as exigências legais. d) alienáveis e passíveis de penhora, observadas as exigências legais. Bens Públicos

QUESTÃO PROPOSTA PELO PROFESSOR Os bens públicos possuem diversas características que o distinguem dos bens particulares. Considerando esta afirmação, pode-se afirmar que os bens de uma sociedade de economia mista estadual que atua no mercado em regime de concorrência com outras companhias são a) impenhoráveis e inalienáveis. b) inalienáveis, porém passíveis de penhora. c) imprescritíveis e impenhoráveis, porém alienáveis, observadas as exigências legais. d)alienáveis e passíveis de penhora, observadas as exigências legais. Bens Públicos

UTILIZAÇÃO DE BENS PÚBLICOS A Administração pode outorgar a determinados particulares o uso privativo dos bens públicos, independente da categoria a que pertençam; Juízo de conveniência e oportunidade do Administrador; Artigo 103, Código Civil: Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem. Quais os principais instrumentos utilizados pela Administração cobrados na prova da OAB? Bens Públicos

UTILIZAÇÃO DE BENS PÚBLICOS Autorização de uso de bem público; Ato Discricionário Precário Sem prazo de duração Sem prévia licitação Bens Públicos Revogável a qualquer tempo sem indenização

UTILIZAÇÃO DE BENS PÚBLICOS Permissão de uso de bem público; Ato Discricionário Precário Sem prazo de duração Necessária prévia licitação, apesar de se um ato administrativo Revogável a qualquer tempo sem indenização Bens Públicos

UTILIZAÇÃO DE BENS PÚBLICOS Concessão de uso de bem público; Contrato Administrativo Não Precário Com prazo de duração Necessária prévia licitação Rescisão nas hipóteses legais com indenização (se a causa não for imputada ao concessionário) Bens Públicos

FGV OAB VI EXAME A autorização de uso de bem público por particular caracteriza-se como ato administrativo a) discricionário e bilateral, ensejando indenização ao particular no caso de revogação pela administração. b) unilateral, discricionário e precário, para atender interesse predominantemente particular. c) bilateral e vinculado, efetivado mediante a celebração de um contrato com a administração pública, de forma a atender interesse eminentemente público. d) discricionário e unilateral, empregado para atender a interesse predominantemente público, formalizado após a realização de licitação. Bens Públicos

FGV OAB VI EXAME A autorização de uso de bem público por particular caracteriza-se como ato administrativo a) discricionário e bilateral, ensejando indenização ao particular no caso de revogação pela administração. b) unilateral, discricionário e precário, para atender interesse predominantemente particular. c) bilateral e vinculado, efetivado mediante a celebração de um contrato com a administração pública, de forma a atender interesse eminentemente público. d) discricionário e unilateral, empregado para atender a interesse predominantemente público, formalizado após a realização de licitação. Bens Públicos

FGV OAB VI EXAME Autorização de uso de bem público; Ato Discricionário Precário Sem prazo de duração Sem prévia licitação Revogável a qualquer tempo sem indenização Bens Públicos

QUESTÃO PROPOSTA PELO PROFESSOR Francisco, proprietário de uma casa vizinha a um terreno de propriedade da União resolve ocupar o bem público construindo uma pequena quadra de futebol para seus filhos. Com o passar dos anos, a área de lazer cresceu: Francisco construiu uma piscina, uma churrasqueira e 3 chalés para receber seus familiares que ia lhe visitar. Considerando que já se passaram 20 anos desde que Francisco começou a ocupar o imóvel da União e que jamais houve qualquer oposição por parte da Administração Pública: Bens Públicos

QUESTÃO PROPOSTA PELO PROFESSOR a) Francisco poderá adquirir a propriedade do bem em razão de estarem preenchidos os requisitos da usucapião, independentemente de qualquer pagamento. b) Francisco poderá adquirir a propriedade do bem em razão de estarem preenchidos os requisitos da usucapião, mas precisará depositar em juízo o valor do IPTU atualizado do imóvel. c) Não será possível a aquisição do imóvel por usucapião, visto que os bens públicos gozam da característica da imprescritibilidade. d) Francisco terá direito a ser indenizado pelas benfeitorias que eventualmente fizera no imóvel, acaso seja determinada a sua desocupação. Bens Públicos

QUESTÃO PROPOSTA PELO PROFESSOR a) Francisco poderá adquirir a propriedade do bem em razão de estarem preenchidos os requisitos da usucapião, independentemente de qualquer pagamento. b) Francisco poderá adquirir a propriedade do bem em razão de estarem preenchidos os requisitos da usucapião, mas precisará depositar em juízo o valor do IPTU atualizado do imóvel. c) Não será possível a aquisição do imóvel por usucapião, visto que os bens públicos gozam da característica da imprescritibilidade. d) Francisco terá direito a ser indenizado pelas benfeitorias que eventualmente fizera no imóvel, acaso seja determinada a sua desocupação. Bens Públicos

OCUPAÇÃO IRREGULAR DE BEM PÚBLICO Particular ocupa irregularmente bem público; Se o poder público retira particular que ocupa imóvel público irregularmente, caberá direito a indenização por benfeitorias realizadas? Código Civil, artigo 1.219: Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis. Bens Públicos

OCUPAÇÃO IRREGULAR DE BEM PÚBLICO Para o STJ, contudo: nos casos em que o bem público foi ocupado irregularmente, a pessoa não tem direito de ser indenizada pelas acessões feitas, assim como não tem direito à retenção pelas benfeitorias realizadas, mesmo que fique provado que estava de boa-fé. Bens Públicos

OCUPAÇÃO IRREGULAR DE BEM PÚBLICO A ocupação irregular de bem público não pode ser caracterizada como posse, mas mera detenção; Natureza precária; Possuidor é aquele que exerce de fato algum dos poderes inerentes à propriedade (artigo 1.196, Código Civil), sendo a posse adquirida desde o momento em que se torna possível o exercício em nome próprio destes poderes (artigo 1.204, Código Civil). Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. Bens Públicos Art. 1.204. Adquire-se a posse desde o momento em que se torna possível o exercício, em nome próprio, de qualquer dos poderes inerentes à propriedade.

OCUPAÇÃO IRREGULAR DE BEM PÚBLICO Apenas pode ser reconhecida a posse a quem se comporta como proprietário do bem; Contudo, os bens públicos jamais serão adquiridos por usucapião; Artigo 183. 3º Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião. Artigo 191. Parágrafo único. Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião. Bens Públicos Código Civil Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.

OCUPAÇÃO IRREGULAR DE BEM PÚBLICO É característica dos bens públicos a imprescritibilidade; O particular não se comporta como posseiro pois jamais obterá a propriedade; Assim, a ocupação de área pública, quando irregular, não pode ser reconhecida como posse, mas como mera detenção, eis que seu titular não exerce quaisquer dos poderes inerentes à propriedade; Art. 1.198. Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas. Bens Públicos

OCUPAÇÃO IRREGULAR DE BEM PÚBLICO Poderá o ente público proceder à desocupação do bem ocupado pelo particular irregularmente instalado independentemente o pagamento de qualquer benfeitoria feita no imóvel; Não enseja enriquecimento sem causa (administração terá um custo para demolir); Eventual omissão do governante não pode afastar a aplicação da norma legal, devendo ensejar a responsabilização dos agentes públicos e não a aquisição de direitos por parte dos particulares; Bens Públicos

OCUPAÇÃO IRREGULAR DE BEM PÚBLICO Segundo o STJ: PROCESSUAL E ADMINISTRATIVO. OMISSÃO. VÍCIO NÃO CONFIGURADO. BEM PÚBLICO. REINTEGRAÇÃO DE POSSE. OCUPAÇÃO IRREGULAR. INDENIZAÇÃO POR MELHORIAS. DESCABIMENTO. 1. Não há violação do art. 535 do CPC/1973 quando o acórdão recorrido fundamenta claramente seu posicionamento de modo a prestar a jurisdição que lhe foi postulada. 2. A ocupação irregular de imóvel público, que caracteriza simples detenção, e não posse, não gera direito à indenização de supostas melhorias executadas no bem. Precedentes. 3. Recurso especial provido em parte. (REsp 1403126/SP, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado em 26/09/2017, DJe 29/09/2017) Bens Públicos

CONTATOS Igor Maciel Advogado. Mestre em Direito pelo UNICEUB/DF. profigormaciel@gmail.com @ Prof Igor Maciel @ Prof. Igor Maciel

INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE REVISÃO EM QUESTÕES Intervenção do Estado na propriedade

INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE O Estado poderá intervir na propriedade privada; Direito de propriedade deixa de ser um direito absoluto; Fundamento: interesse social da propriedade; Intervenção do Estado na propriedade

MODALIDADES DE INTERVENÇÃO Limitação Administrativa Servidão Administrativa Ocupação Temporária Requisição Tombamento Desapropriação Intervenção do Estado na propriedade

QUESTÃO PROPOSTA PELO PROFESSOR O município X, tendo desapropriado um imóvel para a instalação da sede da prefeitura e, necessitando realizar obras de reparo no prédio, instala em terreno contíguo, de propriedade de Mário, o canteiro de obra necessário à realização dos reparos. O instrumento de intervenção na propriedade privada que deve ser utilizado pelo Município, considerando apenas as informações passadas na questão, deverá ser: a) Desapropriação. b) Servidão Administrativa c) Ocupação Temporária d) Requisição Bens Públicos

QUESTÃO PROPOSTA PELO PROFESSOR O município X, tendo desapropriado um imóvel para a instalação da sede da prefeitura e, necessitando realizar obras de reparo no prédio, instala em terreno contíguo, de propriedade de Mário, o canteiro de obra necessário à realização dos reparos. O instrumento de intervenção na propriedade privada que deve ser utilizado pelo Município, considerando apenas as informações passadas na questão, deverá ser: a) Desapropriação. b) Servidão Administrativa c) Ocupação Temporária d) Requisição Bens Públicos

MODALIDADES DE INTERVENÇÃO Ocupação Temporária Restrição estatal que atinge o caráter exclusivo da propriedade; Fundada na necessidade pública normal de realização de obras públicas ou exercício de atividades públicas; Intervenção provisória; Poder Público utiliza temporariamente imóvel particular; Intervenção do Estado na propriedade

MODALIDADES DE INTERVENÇÃO Ocupação Temporária A instituição dá-se por meio de ato da administração, sem necessidade de apreciação do Judiciário; Geralmente são ocupados apenas imóveis desocupados ou improdutivos; Exemplo: ocupação de terreno para guardar o maquinário necessário a construção de rodovia. Em regra não gera direito a indenização. Há uma exceção: ocupação temporária de imóveis contíguos aos desapropriados; Intervenção do Estado na propriedade

MODALIDADES DE INTERVENÇÃO Ocupação Temporária Segundo o artigo 36 do Decreto-Lei 3.365/41: Art.36. É permitida a ocupação temporária, que será indenizada, afinal, por ação própria, de terrenos não edificados, vizinhos às obras e necessários à sua realização. O expropriante prestará caução, quando exigida. Intervenção do Estado na propriedade

MODALIDADES DE INTERVENÇÃO Requisição Utilização provisória de bens ou mesmo de serviços prestados por particulares pelo Poder Público em caso de iminente perigo; A indenização será sempre posterior e acaso haja dano; Previsto no artigo 5º, inciso XXV, da Constituição Federal: XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano; Intervenção do Estado na propriedade

MODALIDADES DE INTERVENÇÃO Ocupação Temporária X Requisição Administrativa Intervenção do Estado na propriedade

QUESTÃO PROPOSTA PELO PROFESSOR O município X, tendo desapropriado um imóvel para a instalação da sede da prefeitura e, necessitando realizar obras de reparo no prédio, instala em terreno contíguo, de propriedade de Mário, o canteiro de obra necessário à realização dos reparos. O instrumento de intervenção na propriedade privada que deve ser utilizado pelo Município, considerando apenas as informações passadas na questão, deverá ser: a) Desapropriação. b) Servidão Administrativa c) Ocupação Temporária d) Requisição Bens Públicos

FGV OAB XXII EXAME O Município Beta foi assolado por chuvas que provocaram o desabamento de várias encostas, que abalaram a estrutura de diversos imóveis, os quais ameaçam ruir, especialmente se não houver imediata limpeza dos terrenos comprometidos. Diante do iminente perigo público a residências e à vida de pessoas, o Poder Público deve, prontamente, utilizar maquinário, que não consta de seu patrimônio, para realizar as medidas de contenção pertinentes. Assinale a opção que indica a adequada modalidade de intervenção na propriedade privada para a utilização do maquinário necessário. a) Requisição administrativa. b) Tombamento. c) Desapropriação. d) Servidão administrativa. Bens Públicos

FGV OAB XXII EXAME O Município Beta foi assolado por chuvas que provocaram o desabamento de várias encostas, que abalaram a estrutura de diversos imóveis, os quais ameaçam ruir, especialmente se não houver imediata limpeza dos terrenos comprometidos. Diante do iminente perigo público a residências e à vida de pessoas, o Poder Público deve, prontamente, utilizar maquinário, que não consta de seu patrimônio, para realizar as medidas de contenção pertinentes. Assinale a opção que indica a adequada modalidade de intervenção na propriedade privada para a utilização do maquinário necessário. a) Requisição administrativa. b) Tombamento. c) Desapropriação. d) Servidão administrativa. Bens Públicos

FGV OAB III EXAME Com relação à intervenção do Estado na propriedade, assinale a alternativa correta. a) A requisição administrativa é uma forma de intervenção supressiva do Estado na propriedade que somente recai em bens imóveis, sendo o Estado obrigado a indenizar eventuais prejuízos, se houver dano. b) A limitação administrativa é uma forma de intervenção restritiva do Estado na propriedade que consubstancia obrigações de caráter específico e individualizados a proprietários determinados, sem afetar o caráter absoluto do direito de propriedade. c) A servidão administrativa é uma forma de intervenção restritiva do Estado na propriedade que afeta as faculdades de uso e gozo sobre o bem objeto da intervenção, em razão de um interesse público. d) O tombamento é uma forma de intervenção do Estado na propriedade privada que possui como característica a conservação dos aspectos históricos, artísticos, paisagísticos e culturais dos bens imóveis, excepcionando-se os bens móveis. Bens Públicos

MODALIDADES DE INTERVENÇÃO Limitação Administrativa Ato genérico; Poder Público impõe restrições a proprietários indeterminados; Medidas de caráter geral; Intervenção do Estado na propriedade

MODALIDADES DE INTERVENÇÃO Limitação Administrativa Podem ser instituídas em lei ou regulamento de qualquer Ente da Administração; Não ensejam qualquer indenização, salvo se houver redução no valor econômico do bem; Intervenção do Estado na propriedade

MODALIDADES DE INTERVENÇÃO Servidão Administrativa Restrição específica ônus real sobre imóvel alheio; Atinge parcial e concretamente o direito de propriedade Incide sobre o caráter exclusivo de propriedades determinadas; Consiste em uma obrigação de tolerar ou deixar fazer; Possível indenização, se houver dano; Intervenção do Estado na propriedade

FGV OAB III EXAME Com relação à intervenção do Estado na propriedade, assinale a alternativa correta. a) A requisição administrativa é uma forma de intervenção supressiva do Estado na propriedade que somente recai em bens imóveis, sendo o Estado obrigado a indenizar eventuais prejuízos, se houver dano. b) A limitação administrativa é uma forma de intervenção restritiva do Estado na propriedade que consubstancia obrigações de caráter específico e individualizados a proprietários determinados, sem afetar o caráter absoluto do direito de propriedade. c) A servidão administrativa é uma forma de intervenção restritiva do Estado na propriedade que afeta as faculdades de uso e gozo sobre o bem objeto da intervenção, em razão de um interesse público. d) O tombamento é uma forma de intervenção do Estado na propriedade privada que possui como característica a conservação dos aspectos históricos, artísticos, paisagísticos e culturais dos bens imóveis, excepcionando-se os bens móveis. Bens Públicos

FGV OAB X EXAME A fim de permitir o escoamento da produção até uma refinaria, uma empresa pública federal, que explora a prospecção de petróleo em um campo terrestre, inicia a construção de um oleoduto. O único caminho possível para essa construção atravessa a propriedade rural de Josenildo que, em razão do oleoduto, teve que diminuir o espaço de plantio de mamão e, com isso, viu sua renda mensal cair pela metade. Assinale a afirmativa que indica a instrução correta que um advogado deve passar a Josenildo. a) Não há óbice à constituição da servidão administrativa no caso, mas cabe indenização pelos danos decorrentes dessa forma de intervenção na propriedade. b) A servidão administrativa é ilegal e Josenildo pode desconstituí-la, pois o instituto só tem aplicação em relação aos bens públicos. c) A servidão administrativa é ilegal, pois o nosso ordenamento veda a intervenção do Estado sobre propriedades produtivas. d) Não há óbice à constituição da servidão administrativa e não há de se falar em qualquer indenização. Bens Públicos

FGV OAB X EXAME A fim de permitir o escoamento da produção até uma refinaria, uma empresa pública federal, que explora a prospecção de petróleo em um campo terrestre, inicia a construção de um oleoduto. O único caminho possível para essa construção atravessa a propriedade rural de Josenildo que, em razão do oleoduto, teve que diminuir o espaço de plantio de mamão e, com isso, viu sua renda mensal cair pela metade. Assinale a afirmativa que indica a instrução correta que um advogado deve passar a Josenildo. a) Não há óbice à constituição da servidão administrativa no caso, mas cabe indenização pelos danos decorrentes dessa forma de intervenção na propriedade. b) A servidão administrativa é ilegal e Josenildo pode desconstituí-la, pois o instituto só tem aplicação em relação aos bens públicos. c) A servidão administrativa é ilegal, pois o nosso ordenamento veda a intervenção do Estado sobre propriedades produtivas. d) Não há óbice à constituição da servidão administrativa e não há de se falar em qualquer indenização. Bens Públicos

DESAPROPRIAÇÃO REVISÃO EM QUESTÕES Desapropriação

FGV OAB XIII EXAME - 2014 Acerca da desapropriação, assinale a afirmativa correta. a) Na desapropriação por interesse social, o expropriante tem o prazo de cinco anos, contados da edição do decreto, para iniciar as providências de aproveitamento do bem expropriado. b) Na desapropriação por interesse social, em regra, não se exige o requisito da indenização prévia, justa e em dinheiro. c) O município pode desapropriar um imóvel por interesse social, mediante indenização prévia, justa e em dinheiro. d) A desapropriação para fins de reforma agrária da propriedade que não esteja cumprindo a sua função social não será indenizada. Desapropriação

DESAPROPRIAÇÃO Forma mais drástica de intervenção do estado na propriedade; Afeta o próprio caráter perpétuo e irrevogável do direito de propriedade; Existem dois tipos de desapropriação: ordinárias e extraordinárias; Desapropriação

DESAPROPRIAÇÃO ORDINÁRIA Necessidade, utilidade pública ou interesse social; Exigem prévia indenização em dinheiro; CF. Art. 5º XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição; Desapropriação

DESAPROPRIAÇÃO EXTRAORDINÁRIA Decorrem do inadequado aproveitamento do solo urbano ou (artigo 182, CF); Da improdutividade do imóvel rural (Artigo 184, CF); Desapropriação

FGV OAB XIII EXAME - 2014 Acerca da desapropriação, assinale a afirmativa correta. a) Na desapropriação por interesse social, o expropriante tem o prazo de cinco anos, contados da edição do decreto, para iniciar as providências de aproveitamento do bem expropriado. b) Na desapropriação por interesse social, em regra, não se exige o requisito da indenização prévia, justa e em dinheiro. c) O município pode desapropriar um imóvel por interesse social, mediante indenização prévia, justa e em dinheiro. d) A desapropriação para fins de reforma agrária da propriedade que não esteja cumprindo a sua função social não será indenizada. Desapropriação

EXPROPRIAÇÃO DE GLEBAS Sem direito à indenização; Previsão constitucional; Art. 243. As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo na forma da lei serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto no art. 5º. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 81, de 2014) Parágrafo único. Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e da exploração de trabalho escravo será confiscado e reverterá a fundo especial com destinação específica, na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 81, de 2014) Desapropriação

FGV OAB XII EXAME - 2013 O Município de Barra Alta realizou a desapropriação de grande parcela do imóvel de Manoel Silva e deixou uma parcela inaproveitável para o proprietário. No caso descrito, o proprietário obterá êxito se pleitear a) a reintegração de posse de todo o imóvel em função da má-fé do Município. b) o direito de extensão da desapropriação em relação à área inaproveitável. c) a anulação da desapropriação em relação à parcela do imóvel suficiente para tornar a área restante economicamente aproveitável. d) a anulação integral da desapropriação, pois a mesma foi ilegal. Desapropriação

FASE EXECUTÓRIA Contestação cognição limitada; Art. 19. Feita a citação, a causa seguirá com o rito ordinário. Art. 20. A contestação só poderá versar sobre vício do processo judicial ou impugnação do preço; qualquer outra questão deverá ser decidida por ação direta. Não há outra discussão possível na contestação, inclusive reconvenção; Desapropriação

FASE EXECUTÓRIA Contestação Exceção Direito de Extensão; O contestante poderá postular o direito de extensão, entendido como o direito que assiste ao particular de, impugnando o valor ofertado pelo Poder Público, pleitear a extensão da desapropriação, para que esta alcance parte remanescente do bem que se tornaria inútil ou de difícil utilização, caso o bem fosse desapropriado apenas parcialmente. Desapropriação

FASE EXECUTÓRIA Segundo o STJ: Desapropriação ADMINISTRATIVO. DESAPROPRIAÇÃO. UTILIDADE PÚBLICA. DIREITO DE EXTENSÃO. CONTESTAÇÃO. POSSIBILIDADE. 1. Direito de extensão é o que assiste ao proprietário de exigir que se inclua no plano de desapropriação a parte remanescente do bem, que se tornou inútil ou de difícil utilização. 2. "(...) o pedido de extensão é formulado na via administrativa, quando há a perspectiva de acordo, ou na via judicial, neste caso por ocasião da contestação. O réu, impugnando o valor ofertado pelo expropriante, apresenta outra avaliação do bem, considerando a sua integralidade, e não a sua parcialidade, como pretendia o autor. O juiz, se reconhecer presentes os elementos do direito, fixará a indenização correspondente à integralidade do bem. Resulta daí que é o bem, da mesma forma em sua integralidade, que se transferirá ao patrimônio do expropriante" (José dos Santos Carvalho Filho, Manual de Direito Administrativo, 11ª edição, Editora Lumen Juris, Rio de Janeiro, 2004, p. 723).

FASE EXECUTÓRIA Segundo o STJ: 3. O direito de extensão nada mais é do que a impugnação do preço ofertado pelo expropriante. O réu, quando impugna na contestação o valor ofertado, apresenta outra avaliação do bem, abrangendo a integralidade do imóvel, e não apenas a parte incluída no plano de desapropriação. Assim, o pedido de extensão formulado na contestação em nada ofende o art. 20 do Decreto-Lei 3.365/41, segundo o qual a contestação somente pode versar sobre "vício do processo judicial ou impugnação do preço". Precedentes de ambas as Turmas de Direito Público. 4. Recurso especial não provido. (REsp 986.386/SP, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 04/03/2008, DJe 17/03/2008) Desapropriação

FGV OAB XII EXAME - 2013 O Município de Barra Alta realizou a desapropriação de grande parcela do imóvel de Manoel Silva e deixou uma parcela inaproveitável para o proprietário. No caso descrito, o proprietário obterá êxito se pleitear a) a reintegração de posse de todo o imóvel em função da má-fé do Município. b) o direito de extensão da desapropriação em relação à área inaproveitável. c) a anulação da desapropriação em relação à parcela do imóvel suficiente para tornar a área restante economicamente aproveitável. d) a anulação integral da desapropriação, pois a mesma foi ilegal. Desapropriação

FGV OAB XI EXAME - 2013 Após regular procedimento de desapropriação, fundado no Decreto Lei n. 3.365/41, um Estado da Federação assume o domínio do imóvel anteriormente titularizado por Gilberto. A desapropriação foi realizada com a finalidade de construir uma escola pública no local (Art. 5º, m, do Decreto Lei n. 3.365 / 41). No entanto, após algum tempo, Gilberto descobre que a utilização do imóvel foi transferida, sem qualquer formalidade, ao diretório regional do partido do governador do Estado. Indignado com a situação, Gilberto procura um advogado para orientá-lo. Nesse caso, assinale a afirmativa que indica o correto esclarecimento a ser dado pelo advogado. Desapropriação

FGV OAB XI EXAME - 2013 a) A conduta do Estado não é vedada pelo ordenamento jurídico, não obstante a destinação diversa dada ao imóvel. b) A conduta do Estado não é passível de controle judicial, porque diz respeito ao mérito administrativo, o que é vedado segundo nosso ordenamento jurídico. c) Uma demanda judicial deve ser ajuizada, visando declarar a nulidade do ato de desapropriação ao argumento de ocorrência de tredestinação ilícita. d) O ato não pode ser invalidado judicialmente, somente restando a Gilberto ajuizar uma demanda, postulando reparação pelos danos materiais e morais sofridos. Desapropriação

RETROCESSÃO E TREDESTINAÇÃO Efetivada a desapropriação, o poder público deve destinar o bem desapropriado à finalidade pública que justificou o ato expropriatório; Se não o fizer, ocorrerá o fenômeno da tredestinação; Esta poderá ser lícita ou ilícita; Qual a diferença? Desapropriação

RETROCESSÃO E TREDESTINAÇÃO Tredestição lícita O bem é desapropriado para um fim, mas lhe é dado fim diverso pelo poder público, porém ainda permanecendo o interesse público; Exemplo: poder público desapropria um terreno para a construção de uma escola, mas por questões de conveniência e oportunidade decide construir um hospital; Desapropriação

RETROCESSÃO E TREDESTINAÇÃO Tredestição ilícita O bem é desapropriado para um fim, mas lhe é dado fim diverso pelo poder público, desprovido de interesse público (transferência do bem a terceiro, por exemplo); A tredestinação ilícita gera o direito de retrocessão, segundo o artigo 519 do Código Civil: Art. 519. Se a coisa expropriada para fins de necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, não tiver o destino para que se desapropriou, ou não for utilizada em obras ou serviços públicos, caberá ao expropriado direito de preferência, pelo preço atual da coisa. Desapropriação

FGV OAB XI EXAME - 2013 a) A conduta do Estado não é vedada pelo ordenamento jurídico, não obstante a destinação diversa dada ao imóvel. b) A conduta do Estado não é passível de controle judicial, porque diz respeito ao mérito administrativo, o que é vedado segundo nosso ordenamento jurídico. c) Uma demanda judicial deve ser ajuizada, visando declarar a nulidade do ato de desapropriação ao argumento de ocorrência de tredestinação ilícita. d) O ato não pode ser invalidado judicialmente, somente restando a Gilberto ajuizar uma demanda, postulando reparação pelos danos materiais e morais sofridos. Desapropriação

FGV OAB VII EXAME - 2012 A empresa pública federal X, que atua no setor de pesquisas petroquímicas, necessita ampliar sua estrutura, para a construção de dois galpões industriais. Para tanto, decide incorporar terrenos contíguos a sua atual unidade de processamento, mediante regular processo de desapropriação. A própria empresa pública declara aqueles terrenos como de utilidade pública e inicia as tratativas com os proprietários dos terrenos que, entretanto, não aceitam o preço oferecido por aquela entidade. Nesse caso, Desapropriação

FGV OAB VII EXAME - 2012 a) se o expropriante alegar urgência e depositar a quantia arbitrada de conformidade com a lei, terá direito a imitir-se provisoriamente na posse dos terrenos. b) a desapropriação não poderá consumar-se, tendo em vista que não houve concordância dos titulares dos terrenos. c) a desapropriação demandará a propositura de uma ação judicial e, por não haver concordância dos proprietários, a contestação poderá versar sobre qualquer matéria. d) os proprietários poderão opor-se à desapropriação, ao fundamento de que a empresa pública não é competente para declarar um bem como de utilidade pública. Desapropriação

FGV OAB VII EXAME - 2012 a) se o expropriante alegar urgência e depositar a quantia arbitrada de conformidade com a lei, terá direito a imitir-se provisoriamente na posse dos terrenos. b) a desapropriação não poderá consumar-se, tendo em vista que não houve concordância dos titulares dos terrenos. c) a desapropriação demandará a propositura de uma ação judicial e, por não haver concordância dos proprietários, a contestação poderá versar sobre qualquer matéria. d) os proprietários poderão opor-se à desapropriação, ao fundamento de que a empresa pública não é competente para declarar um bem como de utilidade pública. Desapropriação

FASE EXECUTÓRIA Legitimidade Ativa Ente público que edita o Decreto Expropriatório; Lembrando que: Art. 3o Os concessionários de serviços públicos e os estabelecimentos de caráter público ou que exerçam funções delegadas de poder público poderão promover desapropriações mediante autorização expressa, constante de lei ou contrato. Desapropriação

FASE EXECUTÓRIA Quem edita o Decreto Expropriatório (declaração de utilidade pública ou interesse social) é o Chefe do Poder Executivo; O exercício dos atos materiais de desapropriação podem ser delegados aos concessionários expressamente em lei ou contrato; Outra possibilidade: O Poder Legislativo poderá também iniciar a desapropriação, cumprindo os atos materiais ao Poder Executivo; Desapropriação

FASE EXECUTÓRIA Segundo o artigo 8º, do DL 3.365/41: Art. 8 o O Poder Legislativo poderá tomar a iniciativa da desapropriação, cumprindo, neste caso, ao Executivo, praticar os atos necessários à sua efetivação. Desapropriação

FGV OAB IX EXAME - 2012 A desapropriação é um procedimento administrativo que possui duas fases: a primeira, denominada declaratória e a segunda, denominada executória. Quanto à fase declaratória, assinale a afirmativa correta. a) Acarreta a aquisição da propriedade pela Administração, gerando o dever de justa indenização ao expropriado. b) Importa no início do prazo para a ocorrência da caducidade do ato declaratório e gera, para a Administração, o direito de penetrar no bem objeto da desapropriação. c) Implica a geração de efeitos, com o titular mantendo o direito de propriedade plena, não tendo a Administração direitos ou deveres. d) Gera o direito à imissão provisória na posse e o impedimento à desistência da desapropriação. Desapropriação

FGV OAB IX EXAME - 2012 A desapropriação é um procedimento administrativo que possui duas fases: a primeira, denominada declaratória e a segunda, denominada executória. Quanto à fase declaratória, assinale a afirmativa correta. a) Acarreta a aquisição da propriedade pela Administração, gerando o dever de justa indenização ao expropriado. b) Importa no início do prazo para a ocorrência da caducidade do ato declaratório e gera, para a Administração, o direito de penetrar no bem objeto da desapropriação. c) Implica a geração de efeitos, com o titular mantendo o direito de propriedade plena, não tendo a Administração direitos ou deveres. d) Gera o direito à imissão provisória na posse e o impedimento à desistência da desapropriação. Desapropriação

DESAPROPRIAÇÃO - FASES Declarado o interesse do Estado em desapropriar determinado bem, caberá alguma indenização ao proprietário? Não. A fase declaratória da desapropriação dá início ao procedimento de desapropriação, indicando-se, no decreto expropriatório, os fundamentos, o sujeito passivo, o objeto e a destinação a ser dada ao bem. Inexiste nesta etapa qualquer transferência do bem para o Poder Público. Em verdade, o bem permanece com o proprietário, com todos os poderes inerentes ao direito de propriedade. Sendo assim, não assiste direito de indenização ao proprietário pela mera declaração de necessidade ou utilidade pública do bem a ser desapropriado. Desapropriação

DESAPROPRIAÇÃO - FASES Efeitos da declaração (ALEXANDRINO): Sujeição do imóvel à força expropriatória do Estado; Fixação do Estado do bem (benfeitorias de mero deleite ou voluptuárias feitas após a declaração não serão indenizáveis. Benfeitorias necessárias sempre serão indenizáveis. Benfeitorias úteis apenas serão indenizáveis se autorizadas pela Administração artigo 26, parágrafo 1o, Decreto 3.365/41 ). Direito de o Estado adentrar no imóvel declarado, após prévia autorização judicial; Fixação do termo inicial para o prazo de caducidade da declaração; Desapropriação

FGV OAB IX EXAME - 2012 Acerca do Instituto da Desapropriação, assinale a afirmativa correta. a) A desapropriação do espaço aéreo ou do subsolo só se tornará necessária, quando de sua utilização resultar prejuízo patrimonial do proprietário do solo. b) Em casos de urgência, é possível a imissão provisória do expropriante na posse dos bens, não sendo exigível o seu registro junto ao registro de imóveis competente, muito menos o depósito de valores. c) Os concessionários de serviços públicos e os estabelecimentos de caráter público ou que exerçam funções delegadas de poder público poderão promover desapropriações, por decreto do Presidente da República. d) Os bens expropriados, incorporados à Fazenda Pública, podem ser objeto de reivindicação, desde que fundada em nulidade do processo de desapropriação. Desapropriação

FGV OAB IX EXAME - 2012 Acerca do Instituto da Desapropriação, assinale a afirmativa correta. a) A desapropriação do espaço aéreo ou do subsolo só se tornará necessária, quando de sua utilização resultar prejuízo patrimonial do proprietário do solo. b) Em casos de urgência, é possível a imissão provisória do expropriante na posse dos bens, não sendo exigível o seu registro junto ao registro de imóveis competente, muito menos o depósito de valores. c) Os concessionários de serviços públicos e os estabelecimentos de caráter público ou que exerçam funções delegadas de poder público poderão promover desapropriações, por decreto do Presidente da República. d) Os bens expropriados, incorporados à Fazenda Pública, podem ser objeto de reivindicação, desde que fundada em nulidade do processo de desapropriação. Desapropriação

FGV OAB IX EXAME - 2012 Previsão específica do DL 3.365/41: Art. 2o Mediante declaração de utilidade pública, todos os bens poderão ser desapropriados pela União, pelos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios. 1o A desapropriação do espaço aéreo ou do subsolo só se tornará necessária, quando de sua utilização resultar prejuizo patrimonial do proprietário do solo. Desapropriação

FGV OAB II EXAME - 2010 Nas hipóteses de desapropriação, em regra geral, os requisitos constitucionais a serem observados pela Administração Pública são os seguintes: a) comprovação da necessidade ou utilidade pública ou de interesse social; pagamento de indenização prévia ao ato de imissão na posse pelo Poder Público, e que seja justa e em dinheiro; e observância de ato administrativo, sem contraditório por parte do proprietário. b) comprovação da necessidade ou utilidade pública ou de interesse social; pagamento de indenização prévia ao ato de imissão na posse pelo Poder Público, e que seja justa e em dinheiro; e observância de procedimento administrativo, com respeito ao contraditório e ampla defesa por parte do proprietário. c) comprovação da necessidade ou utilidade pública ou de interesse social; pagamento de indenização prévia ao ato de imissão na posse pelo Poder Público, e que seja justa e em títulos da dívida pública ou quaisquer outros títulos públicos, negociáveis no mercado financeiro; e observância de procedimento administrativo, com respeito ao contraditório e ampla defesa por parte do proprietário. d) comprovação da necessidade ou utilidade pública ou de interesse social; pagamento de indenização, posteriormente ao ato de imissão na posse pelo Poder Público, e que seja justa e em dinheiro; e observância de procedimento administrativo, com respeito ao contraditório e ampla defesa por parte do proprietário. Desapropriação