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Transcrição:

1 ATA DA 12ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA Às 21:00 horas do dia 29 (vinte e nove) do mês de julho de 2014, no salão da Câmara Municipal, reuniram-se os Senhores Vereadores, sob a Presidência do Vereador FRANCISCO RICARDO GATTINI, e estando presentes todos os Vereadores da Câmara Municipal de Nepomuceno, com exceção do Vereador Luciano Alexandre Moraes, com falta justificada. Em seguida, o Presidente, invocando a proteção de DEUS, e após ler o Art. 16 da Lei Orgânica e o art. 81 do Regimento Interno, declarou aberta a Reunião, iniciando-se assim os trabalhos desta 12ª Reunião Extraordinária da 2ª Sessão Legislativa. O Vereador Júlio Cesar Ezequiel fez a leitura da passagem bíblica. Passando a apresentação de projetos foram apresentados os seguintes projetos: 1) PROJETO DE LEI Nº559/2014 AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A CEDER A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PÚBLICAS, CRÉDITOS DECORRENTES DE COMPESAÇÕES FINANCEIRAS PELA UTILIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS, 2) PROJETO DE LEI Nº 560/2014 AUTORIZA A DESAFETAÇÃO E ALIENAÇÃO DE BEM OMÓVEL PERTENCENTE AO PATRIMÔNIO PÚBLICO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. Na ordem do dia foram apreciados os seguintes projetos: 1) PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 150/2014 - ALTERA A LEI COMPLEMENTAR Nº031 DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012, QUE DISPÕE SOBRE A INSTITUIÇÃO DA COBRANÇA DA CONTRIBUIÇÃO PARA CUSTEIO DO SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE NEPOMUCENO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O mencionado projeto foi levado as Comissões Constituição, Legislação, Justiça e Redação Final, Comissão de Orçamento, Finanças Públicas, Tomadas de Contas e Tributação, e Comissão de Obras, Bens, Serviços Públicos e Servidores Públicos Municipais. PARECER DA COMISSÃO DE OBRAS, BENS, SERVIÇOS PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS SOBRE O PROJETO DELEI COMPLEMENTAR Nº 150/2014. O presente parecer tem por objeto o Projeto de Lei Complementar nº 150. A referida proposição foi encaminhada a esta Comissão de OBRAS, BENS, SERVIÇOS PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS, para análise dos aspectos a ela relacionados, principalmente com relação a serviços públicos, nos termos do art. 39, I, do Regimento Interno. Constata-se que a medida é de natureza legislativa e de iniciativa exclusiva do Poder Executivo, em obediência aos ditames da Constituição Federal e da Lei Orgânica Municipal, estando, desta forma, em condições de ser aprovado no que diz respeito aos aspectos que cumpre a esta Comissão analisar. Assim sendo, não havendo óbices, manifestamo-nos favoravelmente à aprovação do Projeto de Lei Complementar nº 150/2014. É o nosso parecer, relator Ver. Éder Rodrigo Correa do Nascimento e membros Ver. Luciano Alexandre Morais e Ver. José Rodrigues Avelino que foi contra. PARECER DA COMISSÃO DE

2 CONSTITUIÇÃO, LEGISLAÇÃO, JUSTIÇA E REDAÇÃO FINAL, sobre o Projeto de Lei Complementar n 150/2014, de autoria do Prefeito Municipal. O referido Projeto de Lei Complementar n 150/2014, veio a esta comissão para ser apreciado quanto a seus aspectos constitucional, legal e jurídico, conforme previsto no artigo 37, I, do Regimento Interno. Constata-se que a matéria em análise é de natureza legislativa e, quanto à iniciativa, de competência exclusiva do Executivo Municipal, em obediência aos ditames da Constituição Federal e da Lei Orgânica Municipal, estando ainda de acordo com o Regimento Interno (art. 45), e, desta forma, em condições de ser aprovado no que diz respeito aos aspectos formais e materiais, que cumpre a esta Comissão analisar. Assim sendo, não havendo óbices manifestamo-nos favoravelmente à aprovação do Projeto de Lei Complementar nº150/2014, de 22 der Abril de 2014, orientando o Egrégio plenário de que, conforme o art. 45 da Lei Orgânica Municipal, as leis complementares somente serão aprovadas se obtiverem a maioria absoluta dos votos dos membros da Câmara Municipal. Sala das comissões, Relator Ver. Pedro Giovani Militani, Membros Ver. João Alfredo Guedes e Ver. Marcelo Augusto Vilas Boas Alves. PARECER DA COMISSÃO DE ORÇAMENTO, FINANÇAS PÚBLICAS, TOMADAS DE CONTAS E TRIBUTAÇÃO. O presente parecer tem por objeto o Projeto de Lei Complementar nº 150/2014, de autoria do Executivo Municipal. Constata-se que a medida é de natureza legislativa e de iniciativa do executivo Municipal, em obediência aos ditames da Constituição Federal e da Lei Orgânica Municipal, estando ainda de acordo com o Regimento Interno art.45, estando, desta forma, em condições de ser aprovado no que diz respeito aos aspectos que cumpre a esta Comissão analisar. Assim sendo, não havendo óbices, manifestamo-nos à aprovação do Projeto de Lei Complementar nº150/2014. É o nosso parecer, relator Cláudio Andrade Pedroso, membros Júlio Cesar Ezequiel e Washington Corrêa Lima Neto, enojado. O Vereador Washington Corrêa Lima Neto fez uso da palavra, solicitando que o Presidente seguisse pelo menos de forma superficial o Regimento Interno desta Casa e colocasse em discussão, porque a lei diz que vai ser colocado em discussão e votação, solicitou que se fosse possível seguir o Regimento. O Vereador Francisco Ricardo Gattini, fez uso da palavra dizendo que o Projeto nº 150/2014 está nesta Casa desde 05 (cinco) de maio de 2014, e de acordo com a Lei Orgânica em seu Art. 16, está ocorrendo essa votação, em seguida solicitou ao Assessor Jurídico Dr. Emerson Jader Freitas e Andrade, que prestasse maiores esclarecimentos acerca do questionamento do Vereador Washington Corrêa Lima Neto a respeito desta Casa não estar seguindo o Regimento e solicitou que o Vereador Washington Corrêa Lima Neto, fosse mais claro em seu questionamento, pois nem o assessor entendeu muito bem. O Vereador Washington Corrêa Lima Neto, disse que o único não entendeu muito bem foi o Vereador Francisco Ricardo Gattini, pois o que é natural, é que toda votação é colocada em discussão e votação, e disse que o Vereador está como Presidente há quase 02 (dois) anos, primeiro tem que por em discussão. O Vereador Francisco Ricardo Gattini, disse que no momento estavam discutindo os pareceres das comissões, e o Vereador Washington Corrêa Lima Neto, disse que foi em votação, está gravado, se o vereador iria negar o que falo? O Vereador Francisco Ricardo Gattini,disse que não iria negar nada, e que

3 somente neste momento teria entendido o posicionamento do Vereador. Em seguida o Presidente colocou o parecer do mencionado projeto em discussão e votação. O Vereador Washington Corrêa Lima Neto disse que antes de iniciar gostaria de declinar, porque é um órgão colegiado e não tem reizinho, maguinho que manda não, disse o Vereador que a palavra está aberta a todos os senhores Vereadores porque isso é que diz o Regimento Interno. Em seguida o Vereador Francisco Ricardo Gattini, fez uso da palavra dizendo ao Vereador Washington que foi ele que fez o questionamento da discussão, e acha que é por isso que ele tem que se posicionar, depois se os outros Vereadores quiserem se posicionar, o Vereador deixa livre a palavra, e eles se posicionam. O Vereador Washington Corrêa Lima Neto, disse que para concluir, existe um princípio na Constituição que as pessoas desconhecem, e chama o princípio da isonomia, todos os Vereadores foram eleitos pelo voto popular, e o Regimento Interno diz que em toda a votação, a palavra a dada para todos os Vereadores, esse é o principio da isonomia, o quem que dizer é que a palavra está livre, porque se não está sendo um ditador, não esta seguindo a lei. É o princípio da isonomia que comanda, todos são iguais perante a lei. Em seguida o Vereador Washington, perguntou ao Presidente se está livre a palavra? Logo após o Presidente Francisco Ricardo Gattini, disse ao Vereador Washington que sua colocação foi importante, e que as vezes pode ocorrer uma colocação de interpretação, e não precisa ser criado essa situação, estamos aqui para discutir e ser bem objetivo, e no momento em que o Vereador fez o questionamento, ele como Presidente desta Casa tem como até por respeito passar a palavra ao Vereador que fez o questionamento, então visto que o Vereador já se posicionou, como é de costume o Vereador fazer seu posicionamento nas últimas considerações, em seguida o Presidente deixou livre a palavra, ao Plenário desta Casa, como e sempre tem feito, aquele que quiser fazer algum posicionamento ao parecer das comissões está livre a palavra. Em seguida o Vereador Washington Corrêa Lima Neto, fez uso da palavra dizendo que o Regimento Interno e a Lei Orgânica do Município falam que o Projeto de Lei somente Pode ser apresentado quando colocado anteriormente na ordem do dia, esse é um princípio basilar que norteia todo processo legislativo, e quando você fere um princípio, você fere todo um ordenamento jurídico, então não existe reunião extraordinária para discutir projeto de lei ordinária o artigo 57 do Regimento Interno é muito claro, a matéria que está que sendo objeto da discussão, ele esteve na ordem do dia, e projeto de lei ele não pode ser objeto de convocação de reunião extraordinária pelo Executivo Municipal, primeiro porque segundo os dizeres que constam no Regimento, ou teria havido um prévio ajuste, o prévio ajuste ele descortina um leque de possibilidades, que em homenagem ao passado desta casa o Vereador vai se limitar a não descortiná-los, porque se a Lei Orgânica do Município informa matéria de relevante interesse público, e se manda um projeto de lei para a Casa Legislativa e ela é admitida como matéria de relevante interesse público, lamentavelmente, qualquer pessoa entende que houve uma entabulação, inclusive esse não o seu pensamento isolado, que na parte da tarde teve a oportunidade de discutir este assunto por muitas vezes, em seguida o Vereador solicitou que conste em ata todos os pareceres que foram dados, e tudo que foi dito, que não fique sem uma vírgula, o que se passa aqui, vai ser objeto de apreciação, disse o Vereador que não sabe

4 se amanha se depois de amanha, mas será objeto de apreciação, porque vocês estão transformando uma convocação extraordinária em reunião ordinária, inclusive com parecer; e com parecer que são padrões, são feitos para todas as reuniões, aquela velha história de que eles já estão preparados, pode tramitar como pode ter sido feito se não foi colocado na ordem do dia? Se na última reunião não se sabia nem da existência destes projetos de lei, é mais fácil rasgar o Regimento interno desta Casa, em seguida o Vereador Washington rasgou o Regimento Interno, e jogou para cima, e continuando disse que é mais fácil jogar isso no lixo. Disse que falta de decoro, é não ser honesto, isso é que é falta de decoro, é que solicitou que grave isso com letras garrafais, o que ele disse nesta noite, que falta de decoro, e não ser honesto é convocar uma reunião extraordinária, com resultado previamente ajustado, esse é o seu comentário sobre o parecer que foi feito. Em seguida fez uso da palavra o Vereador JÙLIO CESAR EZEQUIEL, dizendo que nenhum parecer que ele e o Vereador Cláudio fizeram com todo respeito ao Vereador Washington, ele não compareceu em nem uma reunião para ajudá-los a fazer o parecer da comissão, e com todo respeito a ele, não tem padrão não, se estão aqui, têm que trabalhar em equipe, ele e o Vereador Cláudio sempre se reúnem, e houve um dia em que foram ao escritório do Vereador Washington, e ele não estava para atendelos, então não há parecer padrão, quem sabe o Vereador Washington, pode ajudá-los nos pareceres de sua comissão? Logo após o Vereador JOSÉ RODRIGUES AVELINO, também fez uso da palavra dizendo que votou contra o parecer, porque esse projeto está nesta Casa desde maio, e acredita que não é bom colocá-lo juntamente com os outros dois projetos para votação de hoje, disse o Vereador que se ele ficou até hoje que poderia esperar até a próxima reunião ordinária, na segunda-feira para a sua votação, e não em extraordinária com esses projetos. Continuando o Vereador PEDRO GEOVANI MILITANI, fez uso da palavra que com relação ao que o Vereador Washington colocou sobre os pareceres, e também com todo respeito e como sempre vai agir dentro desta Casa, os pareceres realmente têm um padrão mesmo, porque quando se trata de legalidade de lei, ela é a mesma, a lei não coloca sentimento que se acha, o que não acha, a lei é aquilo lá. Então os pareceres evidentemente, depois de serem estudados, pois se reúnem toda semana, e aí o Vereador coloca a mesma posição, uma vez que o Vereador Washington dá essa condição, quando ele coloca uma situação assim, é o que o Vereador Julinho falo também, que o Vereador participe mais das reuniões, que venha as reuniões das comissões, que venha com suas idéias a respeito dos projetos que tramita nesta Casa, talvez aí com magníficas idéias, a gente possa fazer diferente, ou melhor; o que não pode é atacar a qualquer forma a todo preço, devido aos seus idéias, atacar o trabalho dos Vereadores feito nesta Casa, embora ele particularmente não tenha nenhum conhecimento jurídico, ele foi eleito pelo povo, então é tão representante quanto ele nesta Casa. O Vereador PEDRO GEOVANI MILITANI, disse que uma vez já havia pedido isso e volta a repetir, que na mesma forma em que o Vereador Washington tem todo direito e respeito nas cobranças que ele faz; o Vereador também faz uma exigência, de respeito, faz diretamente ao Presidente, porque enquanto tiver diferenças de idéias, está ótimo, porque vivemos numa democracia, mas o que não pode é toda hora sofrermos ataques que subentende que aqui têm desonestos, por ter diferença de

5 pensamentos, disse o Vereador que quando alguém contraria sua idéia, jamais vai para este lado, diferença de pensamento, porque respeita a outra pessoa, e disse o Vereador que se Deus quiser quando finalizar seu mandato vai entregar aqui seu imposto de renda, para deixar bem claro e transparente, o que entrou o que saiu o que não da mais é para ficar ouvindo este tipo de situação, quer contrariar suas idéias, apresentar coisas melhores ok, respeita, mas está questão de toda à hora estar os atacando, isso Sr. Presidente não podemos permitir nesta Casa, e pediu que com relação ao que o Vereador falou do Regimento Interno, que seja visto de trás para frente, e solicitou que seja dada a palavra ao Dr. Emerson, assessor desta Casa, para que possa dar maiores esclarecimentos da legalidade ou não, porque se estiveram trabalhando em cima da ilegalidade, podem largar em irem embora, mas não é o caso. O Vereador FRANCISCO RICARDO GATTINI, disse que uma discussão de idéias é fundamental até para o crescimento da democracia, disse que o Vereador Pedro Giovani Militani, se colocou muito bem, nos devemos sim ter principalmente respeito com aqueles que ocupam estas cadeiras, e não é rasgando o Regimento Interno que vai ser feito uma pressão para que os Vereadores façam isso ou aquilo, temos que discutir fazer as colocações, e fica triste e em ver que no Plenário desta Casa, uma criança assistindo uma reunião, e que se Deus quiser pode ser um de nossos líderes futuramente, ver uma cena dessas, lastimável de rasgar o Regimento Interno e ser jogado aqui na frente desta Casa; isso sim o deixa constrangido e sem posicionamento, por ver uma criança ver uma cena dessas, isso não queremos e nem podemos, precisamos ter principalmente o respeito. Em seguida o Presidente passou a palavra ao Assessor Jurídico Dr. Emerson Jader Freitas Andrade, que fez maiores esclarecimentos acerca da legalidade da reunião, dizendo que ao seu entendimento a respeito de todos os questionamento da reunião, entende que a posição e a decisão da mesa diretora de convocar está reunião por pedido do Sr. Prefeito Municipal e tudo o que está acontecendo neste Plenário hoje é perfeitamente legal e possível, porque esta respaldado na Lei Orgânica Municipal e no Regimento Interno, que apesar de infelizmente ter sido rasgado pelo Ilustre Vereador Washington, ele continua em vigor, e hoje o Regimento desta Casa é o posicionamento tomado pelo Plenário desta Casa, outrora; então foi uma vontade dos Vereadores da época, que votaram esse Regimento. Se existem falhas, essas falhas podem, e devem inclusive ser corrigidas em momento oportuno, mas ninguém é obrigado, nenhum Juiz, inclusive a ficar a distrito a letra fria da lei, inclusive a decisão da Câmara Municipal de Nepomuceno de se reunir em pleno recesso parlamentar, tem que ser enaltecida, enquanto se observam a mídia nacional, tantos comentários negativos a respeito de congresso nacional, de câmaras que se reúnem às vezes uma vez por mês; então a decisão da mesa diretora tem que ser enaltecida, porque se existe uma matéria que o Prefeito Municipal entendeu ser de interesse relevante para o município e observando e analisando os projetos são que estão aqui para apreciação do Plenário são coisas sérias e com respaldo na lei e na Constituição Federal, não existe nenhuma legalidade, e com relação aos pareceres das comissões, quanto foi dito que os pareceres são padrões, não mudam em nada, é muito pelo contrário, o que o parecer tem que analisar e decidir, é se aquele projeto está apto a ser levado ao Plenário para votação e se for do entendimento dos Vereadores a votação

6 do projeto. São matérias sérias, a convocação da extra-ordinária pelo Prefeito é perfeitamente possível, está na lei, disse o Assessor que tudo o que está sendo feito aqui hoje está perfeitamente legal, e o egrégio Plenário desta Casa é soberano se a maioria entender que está apta a votar os projetos encaminhados, ele tem que ser levado em votação, e não tem nada que derrube isso, porque é o povo que está tão bem representado que estará votando que decidiu votar, porque entender que é de interesse público, e não tem nada que derrube está votação, e evidentemente se tiver algum projeto em que os Vereadores entendem que não estão aptos a votarem, e que têm dúvidas que seja discutido, mas se entenderem que está apto, a votação é perfeitamente possível e legal. E a respeito dos dois projetos que não constam da ordem do dia, eles não fazem parte da ordem do dia, pois foram enviados a está Casa através de mensagem do Executivo com pedido de reunião extraordinária, por ser matéria de relevante interesse público no entendimento do Executivo e que deve ser votado com urgência, sob pena talvez de prejuízo do município, e não vamos entrar neste mérito. E esse é seu entendimento salvo o melhor juízo. Em seguida as comissões emitiram parecer favorável que em Plenário foi aprovado por 07(sete) votos favoráveis a 02 (dois) votos contrários dos Vereadores José Rodrigues Avelino e Washington Corrêa Lima Neto. O Vereador JOSÉ RODRIGUES AVELINO justificou seu voto, com a mesma justificativa. O Vereador WASHINGTON CORRÊA LIMA NETO, também justificou seu voto dizendo que gostaria de relembrar e reiterar que o poder judiciário realmente ele não pode discutir o mérito das questões, mas sim a forma as coisas são soberanas no limite da lei, então muitas vezes o poder sobe a cabeça e a pessoas às vezes esquece-se da Constituição da República Federativa do Brasil, lembrando, que o Poder Judiciário pode e deve manifestar quando não se cumpre o que está previsto em lei, e só a título de esclarecimento, pois ele quando cita, cita o dispositivo legal, o art. 48 diz que o Prefeito poderá solicitar urgência para o projeto para apreciação do projeto de sua iniciativa, então com o pedido de urgência é aqueles casos em que existe a urgência do projeto, oriundo do Poder Executivo. Não existe a não ser no direito alienígena, ou na total falta de direito a previsão de se convocar extraordinária para se votar projeto de lei, e quanto à idéia que foi criada aqui que o Poder Judiciário pode ou não manifestar e se pode ou não derrubar é uma questão será apreciada e nos todos teremos a resposta do judiciário, que espera que se alinhe que se reúnam os doutos conhecedores da lei para que o Poder Judiciário possa ter uma à manifestação mais abrangente e que uma argumentação mais elevada dentro dos parâmetros legais. Em seguida o mencionado projeto foi levado em primeira discussão e votação, sendo aprovado por 07(sete) votos favoráveis a 02 (dois) votos contrários dos Vereadores JOSÉ RODRIGUES AVELINO e Washington Corrêa Lima Neto. O Vereador José Rodrigues Avelino com a mesma justificativa de voto. O Vereador WASHINGTON CORRÊA LIMA NETO justificou dizendo que muito embora sempre firme na posição de que na não é em reunião extraordinária que se discute esse tipo de projeto, porque a uma previsão de que os projetos de lei têm uma tramitação normal, e alem do que não vê urgência em um projeto que tem por finalidade lesar o contribuinte final que é o povo de Nepomuceno. Disse o Vereador que é preciso ter memória para ser legislador, e perguntou se os demais se recordavam que

7 a mais ou menos 40 (quarenta) dias tramitou nesta Casa um projeto que autorizava a atual administração a colocar o nome do contribuinte nos órgãos de proteção ao credito? É o caso especifico, e tramita nesta Casa um projeto de lei que fala sobre a destinação dos royalties, aqueles dividendos que os municípios que foram lesados com a inundação através da hidrelétrica de Furnas, estão falando especificamente, pois é o nosso caso, eles recebem mensalmente uma quantia para cobrir o prejuízo que o município passou a ter após a inundação das águas. Então qual é a urgência no mencionado projeto? A urgência é que se vote imediatamente para que a pessoa desembolse mensalmente uma quantia para pagamento de energia elétrica, a outra urgência é justamente esse dinheiro que é repassado para o município, porque o município perdeu terras com a geração de energia, não seja destinada a ajudar o povo a pagar a luz, mas que dê para as jurisdições filantrópicas, para que o povo pague o que ele deveria pagar através dos royalties que é do próprio povo. Mais uma vez o povo de Nepomuceno está sendo duramente lesados, tão lesados que foi preciso burlar o Regimento Interno, a Lei Orgânica do Município para votar a galope esses projetos de lei que vai de encontro aos apanhadores de café, que chagam sujos da lida na lavoura de tanto trabalhar junto aos familiares, e hoje está sendo votado nesta Casa o aumento peculiar do seu banho que vai de 01% (um) a 15% (quinze) por cento, é isso que está sendo votado nesta Casa Legislativa, é isso que o povo de Nepomuceno precisa ficar sabendo, é preciso que o povo tenha consciência da realidade e é por isso que vota contra, doa a quem doer, estará sempre ao lado do povo, e está semana chegará uma recomendação do Ministério Público, pois é necessário que se cumpra a lei antes de qualquer coisa. O Vereador PEDRO GIOVANI MILITANI também justificou seu voto dizendo que com relação a está questão do Projeto de Lei nº 150/2014, trata-se especificamente de repassar para os municípios através de uma resolução, a obrigação dos municípios pegarem a iluminação pública. Esse assunto já vem sendo discutido a longo prazo, a nível estadual e federal. E desde então vem procurando informação a respeito do mencionado assunto, esse projeto está nesta Casa Legislativa desde maio, e dede então tem analisado essa questão não só em termos de teor de legalidade, como vai ser isso para o restante do país. Após leitura de um texto com relação à iluminação pública, disse o Vereador que tem um prazo até dia 31 de dezembro, e esse dinheiro vai ter que ser retirado de onde, da saúde? Ou é melhor como está o valor no projeto, então preferimos tal qual o projeto? Ou a de retirar um grande valor seja da área de saúde, seja da área de obras, é lógico que vai afetar muito mais as pessoas, do que o valor mencionado no projeto, e agora nesse momento seja de urgência, pois como menciona o texto várias cidades já estão desempenhando o mencionado trabalho e muitas cidades já estão fazendo consórcios. Disse o Vereador que em sua maneira simples de pensar, esse é o motivo de urgência, para que o Município não pegue sozinho essa tarefa. O Vereador Júlio Cézar Ezequiel também fez comentários sobre o mencionado projeto. 2) PROJETO DE LEI Nº559/2014 AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A CEDER A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PÚBLICAS, CRÉDITOS DECORRENTES DE COMPESAÇÕES FINANCEIRAS PELA UTILIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS, O

8 mencionado projeto foi levado as Comissões Constituição, Legislação, Justiça e Redação Final, Comissão de Orçamento, Finanças Públicas, Tomadas de Contas e Tributação, e Comissão de Obras, Bens, Serviços Públicos e Servidores Públicos Municipais. PARECER DA COMISSÃO DE OBRAS, BENS, SERVIÇOS PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS, SOBRE O PROJETO DE LEI Nº 559, DE 17 DE JULHO DE 2014. Foi apresentado pelo Executivo Municipal o Projeto de Lei nº 559/2014, que Autoriza o Poder Executivo a Ceder a Instituições Financeiras Públicas, créditos decorrentes de compensações financeiras pela Utilização de Recursos Hídricos para Geração de Energia Elétrica e dá outras providências. O citado Projeto de Lei veio a esta Comissão de Obras, Bens, Serviços Públicos e Servidores Públicos Municipais, para ser analisado com relação aos aspectos que lhe compete emitir parecer, nos termos do Regimento Interno. Após análise criteriosa do Projeto acima citado, a Comissão chegou à conclusão de que a proposição está em condições de ser levada em votação porque cumpre todas as disposições legais. Assim sendo, o parecer da Comissão é favorável ao presente Projeto de Lei nº 559/2014, no que diz respeito às questões sobre obras, bens, serviços públicos e servidores públicos municipais. Sala das Comissões, relator Ver. Éder Rodrigo Correa do Nascimento e membros Ver. Luciano Alexandre Morais e Ver. José Rodrigues Avelino. PARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, LEGISLAÇÃO, JUSTIÇA E REDAÇÃO FINAL, SOBRE O PROJETO DE LEI Nº 559, DE 17 DE JULHO DE 2014. O referido Projeto de Lei foi encaminhado a esta Comissão de Constituição, Legislação, Justiça e Redação Final, para ser apreciado quanto a seus aspectos constitucional, legal e jurídico, conforme previsto no artigo 37, I, do Regimento Interno. Analisando o Projeto acima citado, proposto pelo Executivo Municipal, que tem competência exclusiva para a iniciativa, verifica-se que o mesmo não fere a Constituição da República, a Legislação Federal e muito menos a Lei Orgânica do Município de Nepomuceno. Ocorre que o Projeto de Lei ora em discussão é praticamente um Projeto Padrão, ou seja, que vem sendo apresentado e aprovado pelos municípios e até mesmo pelas Assembléias Legislativas Estaduais e do Distrito Federal, por força do que estabelece o parágrafo 1º, do artigo 20, da Constituição Federal, que diz que É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgãos da administração direta da União, participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por essa exploração. Vale ressaltar que a matéria ora em discussão nesta Casa Legislativa, e prevista na Constituição da República, já foi regulamentada pelas Leis nº 7.990/89, que Institui, para os Estados, Distrito Federal e Municípios, compensação financeira pelo resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica, de recursos minerais em seus respectivos territórios, plataformas continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, e dá outras providências, Lei nº 9.984/2000, que Dispõe sobre a criação da Agência Nacional de Águas - ANA, entidade federal de implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e de coordenação do

9 Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, e dá outras providências e Lei nº 9.993/2000, que Destina recursos da compensação financeira pela utilização de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e pela exploração de recursos minerais para o setor de ciência e tecnologia. Portanto, para que o Executivo possa utilizar os eventuais créditos decorrentes das compensações financeiras na forma demonstrada no Projeto de Lei 559/2014 é necessária a autorização da Câmara Municipal. Assim sendo, a Comissão de Constituição, Legislação, Justiça e Redação final é favorável à tramitação do presente Projeto de Lei, ficando a sua aprovação a critério do Egrégio Plenário. Sala das Comissões, Relator Ver. Pedro Giovani Militani, Membros Ver. João Alfredo Guedes e Ver. Marcelo Augusto Vilas Boas Alves. PARECER DA COMISSÃO DE ORÇAMENTO, FINANÇAS PÚBLICAS, TOMADAS DE CONTAS E TRIBUTAÇÃO. O presente parecer tem por objeto o Projeto de nº 556/2014, de autoria do Executivo Municipal. Constata-se que a medida é de natureza legislativa e de iniciativa do executivo Municipal, em obediência aos ditames da Constituição Federal e da Lei Orgânica Municipal, estando ainda de acordo com o Regimento Interno art.45, estando, desta forma, em condições de ser aprovado no que diz respeito aos aspectos que cumpre a esta Comissão analisar. Nosso parecer é favorável, mas lembramos de que estes recursos poderá ser gasto exclusivamente com despesas de capital e ou pagamentos de dividas junto a União como específica no corpo do referido projeto. Assim sendo, não havendo óbices, manifestamo-nos à aprovação do Projeto de Lei nº559/2014. É o nosso parecer, relator Cláudio Andrade Pedroso, membros Júlio Cesar Ezequiel e Washington Corrêa Lima Neto, enojado. Os mencionados pareceres foram levados em discussão. Sendo assim, o Vereador Washington Correa Lima Neto dizendo que: O que disse se concretizou mais rápido do que se imaginava. A questão da taxa de iluminação pública mudou o nome e pode ser chamado do nome que quiser dá. O que importa é que esses royalties de Furnas deveriam ter a destinação para desonerar a população desse pagamento a maior, que ele terá que pagar não mais na conta de luz, a administração vai lançar um carne ou guia, para que você pague mensalmente à iluminação pública, a troca de lâmpadas, a renovação de postes. O dinheiro dos royalties serão destinados ao calote que vem sendo dado a muito tempo, na Prefeitura Municipal, através da administração pública, o da dívida do INSS e outras dívidas que vem se avolumando ao longo dos anos, e o atual governo não é exceção. Então na verdade, mais uma vez sobrou para o contribuinte, e que tinha outro projeto que desviaria o dinheiro dos royalties que poderia amenizar a situação do contribuinte, notadamente aquele que tem família numerosa e vai ter muitos banhos em casa, esse dinheiro deveria servir de socorro aquelas pessoas que realmente necessitam, mas uma vez o povo é excluído, em um município onde não se gera emprego, onde sofre uma recessão violenta, não se tem a produção do principal produto que é o café, onde a ameaça da fome nunca esteve tão presente, eles estão preocupados em pagar contas ao invés de tratar da panela do excluído e daquele que não tem oportunidades a não ser em uma apanha de café. Por esse motivo mais uma vez vota com o povo de Nepomuceno. Em seguida, o Vereador JÚLIO CÉZAR EZEQUIEL justificou dizendo que essa taxa, esse adiantamento dos royalties não tem nada haver com a

10 conta de energia, quanto vai ser ou deixou de ser, esse adiantamento é feito através da Caixa Econômica Federal, os municípios há certo tempo atrás recebia um valos x dos royalties, agora com a queda da energia e do volume da represa, o Município está recebendo menos, isso é uma projeção. Então esse adiantamento não influência em conta para o contribuinte, todos os trabalhadores podem ficar tranqüilos, esse adiantamento é para que o município possa sanar algumas pendências, ou até destinado a despesa de capital, e isso não vai afetar o contribuinte, que somos nós. Logo após, o Vereador PEDRO GIOVANI MILITANI dizendo que o Vereador Julinho foi muito feliz em suas colocações, a única coisa que gostaria de acrescentar com relação à hidrelétrica, é que essa questão foi discutida na legislatura passada, da PCH Pequena Central Hidrelétrica, foi discutido em audiência pública com presença da boa parte da população. Quanto a colocação do Vereador Washington quanto a criação de empregos de que se passam anos e anos e nunca melhora a geração de empregos é incrível, e uma das questões mais colocadas pela ausência de empregos, é que não havia energia suficiente, mas isso se perdeu com o tempo, e vê só coisas positivas quanto a hidrelétrica, e não só sua palavra como o voto dos Vereadores, e até mesmo a própria população a longo prazo, vai sentir uma grande mudança, e a longo prazo os nepomucenenses verão o reflexo dessas melhorias, como o tratamento de esgoto e até mesmo o CEFET, lembrando que teve pessoas contra a criação do CEFET, e hoje é a menina dos olhos de Nepomuceno, como muitas outras coisas que sairão desta Casa futuramente vai dar um bom respaldo, e aqueles que estão assistindo saberão disso. Em seguida as comissões emitiram pareceres favoráveis que em plenário foi aprovado por 08 (oito) votos favoráveis e 01 (um) voto contrário do Vereador Washington Correa Lima Neto que justificou seu voto dizendo que votou contra primeiramente por entender que isso não é objeto de reunião extraordinária, e em segundo lugar, votou contra porque, parece que as pessoas não entenderam. O mau direcionamento dos royalties não vai aumentar a alíquota que o cidadão vai pagar, não foi isso que disse aqui, o que disse é que esses royalties deveriam servir para pagar a conta de luz e diminuir o que o cidadão deveria pagar, é isso que quis dizer. E por ultimo disse que adorou a explicação do Vereador Pedro Giovani Militani, sobre o projeto que fala da hidrelétrica, pois já adiantou a discussão. Logo após, o mencionado projeto foi levado em primeira votação obtendo aprovação por 08 (oito) votos favoráveis e 01 (um) voto contrário do Vereador Washington Correa Lima Neto com a mesma justificativa de voto. 3) PROJETO DE LEI Nº 560/2014 AUTORIZA A DESAFETAÇÃO E ALIENAÇÃO DE BEM IMÓVEL PERTENCENTE AO PATRIMÔNIO PÚBLICO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O mencionado projeto foi levado as Comissões Constituição, Legislação, Justiça e Redação Final, Comissão de Orçamento, Finanças Públicas, Tomadas de Contas e Tributação, e Comissão de Obras, Bens, Serviços Públicos e Servidores Públicos Municipais. Sendo assim o Presidente Francisco Ricardo Gattini colocou o mencionado projeto em discussão. O Vereador Washington Correa Lima Neto dizendo que apriori gostaria de deixar consignado que a matéria não é pertinente a reunião extraordinária, e em segundo lugar, essa usina foi desapropriada, e inclusive cita a escritura que houve uma determinação judicial assinada por algum juiz, quando há a desapropriação, pelo

11 menos no país inteiro, não se sabe aqui, porque aqui a lei muda, ela tem o que chamamos de finalidade. Disse o Vereador que ainda não teve oportunidade de ver o processo, e vai ver a carta expedida pela Dra. Juíza, que pode estar havendo aqui o que chamamos de desvio de finalidade, e esse poder do desvio de finalidade não é o que chamam de poder absoluto, só acha que devem acompanhar o que está aqui, e se fosse realmente uma coisa decente, a avaliação também muito embora esteja no item abaixo, deveria estar aqui, pois isso é uma procuração em branco. Amanha vendem a usina do queima Capote, que é um lugar que deveria ser tombado pelo patrimônio histórico de Nepomuceno, a primeira lâmpada que se acendeu em Nepomuceno veio energia do mencionado local. Mas o caso é que pode estar havendo um desvio de finalidade, o ilustre Vereador no parecer que antecedeu a esse, já os adiantou que um grupo está preocupado em construir ali uma indústria que vai demorar um pouco. Mas o que preocupa, é que o estudo foi muito superficial, não tem o valor de 04 hectares e meio de terra, e eles falam aqui em concorrência, mas, obviamente leilão público é uma forma de concorrência, mas tudo isso já foi repassado hoje ao Ministério Público, e vamos fundo, estudar esse caso porque o patrimônio histórico e cultural de um povo está tendo autorização para ser vendido, por um grupo, que pretende ali construir usina ou coisa assim, e o que é pior, se fosse algo com a marca da ética e da decência, essa Casa Legislativa teria noção do valor, já como é leilão teria como preço mínimo de lance, já seria uma maneira de se ter noção do que se pretende fazer. Mediante os fatos, o Vereador lamenta que seja um projeto tão pobre e desenformado, talvez por isso tenha sido objeto de uma reunião extraordinária. Após discussão, o mencionado projeto foi levado em primeira votação, obtendo aprovação por 08 (oito) votos favoráveis e 01 (um) voto contrário do Vereador Washington Correa Lima Neto com a mesma justificativa de voto. Em seguida, o Presidente levou ao conhecimento desta Casa Legislativa o Art. 83 do Regimento Interno, que dispõe sobre reuniões extraordinárias, e levou a necessidade de urgência dos mencionados projetos colocando em Plenário para que a próxima reunião extraordinária seja realizada dia 30 de julho, sendo aprovado por 08 (oito) votos favoráveis e 01 (um) voto contrário do Vereador Washington Correa Lima Neto. 3) PROJETO DE LEI Nº 560/2014 AUTORIZA A DESAFETAÇÃO E ALIENAÇÃO DE BEM OMÓVEL PERTENCENTE AO PATRIMÔNIO PÚBLICO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O mencionado projeto foi levado as Comissões Constituição, Legislação, Justiça e Redação Final, Comissão de Orçamento, Finanças Públicas, Tomadas de Contas e Tributação, e Comissão de Obras, Bens, Serviços Públicos e Servidores Públicos Municipais. PARECER DA COMISSÃO DE OBRAS, BENS, SERVIÇOS PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS, SOBRE O PROJETO DE LEI Nº 560, DE 23 DE JULHO DE 2014.Foi apresentado pelo Executivo Municipal o Projeto de Lei nº 560/2014, que Autoriza a Desafetação e Alienação de Bem Imóvel pertencente ao Patrimônio Público e dá outras providências. O citado Projeto de Lei veio a esta Comissão de Obras, Bens, Serviços Públicos e Servidores Públicos Municipais, para ser analisado com relação aos aspectos que lhe compete emitir parecer, nos termos do Regimento Interno. Após análise criteriosa do Projeto acima citado, a Comissão chegou à

12 conclusão de que a proposição está em condições de ser levada em votação porque cumpre todas as disposições legais. Assim sendo, o parecer da Comissão é favorável ao presente Projeto de Lei, no que diz respeito às questões sobre obras, bens, serviços públicos e servidores públicos municipais. Sala das Comissões, relator Ver. Éder Rodrigo Correa do Nascimento e membros Ver. Luciano Alexandre Morais e Ver. José Rodrigues Avelino. PARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, LEGISLAÇÃO, JUSTIÇA E REDAÇÃO FINAL, SOBRE O PROJETO DE LEI Nº 560, DE 23 DE JULHO DE 2014. O Prefeito Municipal propôs o Projeto de Lei nº 560/2014, que Autoriza a Desafetação e Alienação de Bem Imóvel pertencente ao Patrimônio Público e dá outras providências. O referido Projeto de Lei foi encaminhado a esta Comissão de Constituição, Legislação, Justiça e Redação Final, para ser apreciado quanto a seus aspectos constitucional, legal e jurídico, conforme previsto no artigo 37, I, do Regimento Interno. Analisando o Projeto acima citado, proposto pelo Executivo Municipal, que tem competência exclusiva para a iniciativa, verifica-se que o mesmo não fere a Constituição da República, a Legislação Federal e tampouco a Lei Orgânica do Município de Nepomuceno. Ocorre que o Projeto de Lei ora em discussão objetiva autorização para desafetar e alienar um bem imóvel de propriedade do município de Nepomuceno. A regra geral diz que os bens públicos não podem ser alienados, ou seja, vendidos, permutados ou doados. Entretanto, como toda regra tem exceção, a Lei Orgânica Municipal estabelece que: Art. 34 Compete à Câmara Municipal, com a sanção do prefeito, dispor sobre todas as matérias de competência do Município e, especificamente:viii - Autorizar a alienação de bens imóveis; Art. 105 A alienação de bens municipais, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será sempre precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas: I quando imóveis, dependerá de: a autorização legislativa; b avaliação; c leilão público. Na mensagem nº 028/2014, enviando o presente Projeto de Lei a esta Casa, o Executivo demonstra o interesse público a justificar a venda do imóvel. O art. 2º do Projeto de Lei nº 560/2014 cumpre as exigências legais prescrevendo que a alienação será precedida de avaliação e de licitação na modalidade de concorrência, nos termos da Lei de Licitações (Lei nº 8.666/93). Ressalte-se que para haver a venda do imóvel em questão é necessária a sua desafetação, uma vez que o mesmo atualmente é um bem público de uso especial, que é inalienável enquanto estiver afetado (art. 100, do Código Civil), e terá de passar à qualificação de bem dominical, que pode ser alienado, observadas as exigências da lei, conforme dispõe o Código Civil Brasileiro (art. 101). Assim sendo, a Comissão de Constituição, LEGISLAÇÃO, JUSTIÇA E REDAÇÃO FINAL é favorável à tramitação do presente Projeto de Lei, ficando a sua aprovação a critério do Egrégio Plenário. Sala das Comissões, em 29 de março de 2014. PARECER da comissão de orçamento, finanças públicas, tomadas de contas e tributação. O presente parecer tem por objeto o Projeto de Lei nº560/2014, de autoria do Executivo Municipal. Constata-se que a medida é de natureza legislativa e de iniciativa do Executivo Municipal, em obediência aos ditames da Constituição Federal e da Lei Orgânica Municipal, estando ainda de acordo com o Regimento Interno art.45, estando, desta forma em condições de ser aprovado no que diz respeito aos aspectos que cumpre a esta

13 Comissão analisar. Assim sendo, não havendo óbices, manifestamo-nos favoravelmente à aprovação do Projeto de Lei n 560/2014. É nosso parecer. Sala das comissões, Relator Ver. Pedro Giovani Militani, Membros Ver. João Alfredo Guedes e Ver. Marcelo Augusto Vilas Boas Alves. PARECER DA COMISSÃO DE ORÇAMENTO, FINANÇAS PÚBLICAS, TOMADAS DE CONTAS E TRIBUTAÇÃO. O presente parecer tem por objeto o Projeto de nº 560/2014, de autoria do Executivo Municipal. Constata-se que a medida é de natureza legislativa e de iniciativa do executivo Municipal, em obediência aos ditames da Constituição Federal e da Lei Orgânica Municipal, estando ainda de acordo com o Regimento Interno art.45, estando, desta forma, em condições de ser aprovado no que diz respeito aos aspectos que cumpre a esta Comissão analisar. Assim sendo, não havendo óbices, manifestamo-nos à aprovação do Projeto de Lei nº560/2014. É o nosso parecer, relator Cláudio Andrade Pedroso, membros Júlio Cesar Ezequiel e Washington Corrêa Lima Neto, enojado. As comissões emitiram parecer favorável que em Plenário foi aprovado por 08 (oito) favoráveis a 01(um) voto contrário do Vereador Washington Corrêa Lima Neto. O Vereador Washington Corrêa Lima Neto fez uso da palavra dizendo que a gostaria que ficasse consignado que a matéria não é pertinente a reunião extraordinária, segundo lugar essa usina, ela foi desapropriada inclusive cita a escritura, que houve uma determinação judicial assinada pela Doutora Raquel ou algum Juiz, então quando há desapropriação pelo menos no país inteiro; disse ele não saber se aqui também, porque a leis aqui mudam, ela tem o que chamamos de finalidade, ele ainda não teve a oportunidade de pegar este processo, vai pegá-lo amanha e vai ler a carta expedida pela juíza, porque pode estar havendo aqui o que chamamos de desvio de finalidade, e este poder não é aquele poder que eles chamam de poder absoluto, ele não estado dizendo que é, e nem que não é, acha apenas que devia estar aqui, devia acompanhar aqui, e se você uma coisa realmente descente a avaliação também muito embora esteja no item abaixo, ela devia estar aqui, porque isto aqui é uma procuração em branco, amanha vende-se a usina do queima capote, que um lugar deveria ser tombado pelo patrimônio histórico de Nepomuceno; primeira lâmpada que se acendeu em Nepomuceno veio energia dali, mas Nepomuceno não gosta muito de história. Mas o que ele realmente gostaria de dizer, é que pode estar havendo um desvio de função, o ilustre Vereador, no parecer que antecede já nos adiantou que há um grupo está preocupado em construir ali uma indústria que pode demorar um pouco, uma usina que pode demorar dois, três, quatro, cinco anos e sabemse lá quantos anos, mas o que o preocupa aqui, é que o estudo foi muito superficial, nos não temos aqui o preço de quatro hectares e meio de terra, eles falam aqui em concorrência, obviamente que leilão público é uma forma de concorrência, que está no art. 105 da Lei Orgânica do Município, mas tudo isso já foi repassado hoje ao Mistério Público, no período da tarde, e o Vereador disse ir fundo nisso, vai estudar este caso, porque o patrimônio histórico e cultural de um povo está tendo autorização para ser vendido para um grupo que pretende ali construir usina ou alguma coisa, é o que é pior se fosse algo com a marca da ética, da decência essa Casa Legislativa teria noção do valor, disse o Vereador que só lamenta que seja um projeto tão pobre, tão desinformado, talvez seja por isso que tenha sido objeto de reunião extraordinária. Em

14 seguida o mencionado projeto foi levado em primeira discussão e votação sendo aprovado por 08 (oito) votos favoráveis a 01 (um) voto contrário do Vereador Washington Corrêa Lima Neto, com a mesma justificativa. Em seguida o Vereador FRANCISCO RICARDO GATTINI, fez uso da palavra dizendo que estes projetos receberam pedido de urgência do Executivo, diante disto o Vereador levou ao Plenário o pedido de extraordinária, o mencionado pedido foi levado em discussão e votação, sendo aprovado por 08 (oito) votos favoráveis a 01 (um) voto contrário do Vereador Washington Corrêa Lima Neto ficam o Vereadores convocados para Reunião Extraordinária, nesta quarta-feira dia 30 de Julho, as 18:00 horas.nada mais havendo a ser tratado o Presidente declarou encerrados os trabalhos, a próxima Reunião Extraordinária e será dia 30 de Julho de 2014. Ordem do dia para próxima reunião: Projeto de Lei nºs559 e 560/2014 e Projeto de Lei Complementar nº150/2014. Em seguida, o Presidente, convida os Senhores Vereadores para assinarem a Ata. Cláudio Andrade Pedroso Eder Rodrigo Corrêa do Nascimento Francisco Ricardo Gattini João Alfredo Guedes José Rodrigues Avelino Júlio Cézar Ezequiel Luciano Alexandre Morais Marcelo Augusto Vilas Boas Alves Pedro Giovani Militani Washington Corrêa Lima Neto Vilma Aparecida Garcia