Dr. Thomas R Sinclair
TRAMS 1.2 1.0 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0 Y =6.303-0.8539X+0.04192X 2-0.0006508X 3 R 2 =0.89** Seco Fresco R 2 =0.92** Y =4.895-0.7445X+0.03946X 2-0.0006361X 3 17 21 25 29 33 TEMPERATURA (C)
Conclusões O efeito da temperatura foi principalmente sobre o acúmulo total de MS e não sobre a síntese de óleo e proteína A relação inversa entre óleo e proteína está relacionada com a variação no suprimento de C e N Variações nas concentrações de óleo e proteína num mesmo local, ou entre locais, podem ser explicadas pela variação no suprimento de N e/ou C devido ao ambiente (exemplo: estresse hídrico) O estabelecimento de um padrão geográfico baseado na temperatura e latitude, não foi suficiente para o entendimento das variações das concentraçõe de proteína e óleo em sementes de soja.
Demanda de Nitrogênio: Rendimento de grãos = 3000 kg/ha % de proteína (40%) = 1200 kg/ha Quantidade de N = 192 kg/ha Período : 50 a 60 dias
...demanda de N A taxa fotossintética é determinada pela quantidade do aparato fotossintético por unidade de área foliar (Shibles et al., 1987). Mais de 50% do N da folha está presente na enzima Rubisco, existindo uma forte relação entre N por unidade de área foliar e fotossíntese (Sinclair, 2004).
Ribulose bi fosfato carboxilase, a Rubisco, fixa o CO 2 na ribulose bi fosfato, produzindo duas moléculas de gliceraldeido 3 fosfato (3C).
Fontes de N? 1ª metade do ciclo: NO 3 (solo/fertilizantes) 2ª metade do ciclo: N 2 (FBN)
Figura 2. Concentração de nitrato (NO 3- ) no solo após as plantas de cobertura ser manejadas e durante o ciclo da soja. Londrina, PR, 2013/14.
De onde a semente obtém N para sintetizar proteína?
Remobilização! Inicia de 7 a 10 dias após R5 e continua até R7 A folha contém até 6% de N, quando da abscisão ainda contém 1,3 a 1,5% de N De 50 a 90% das reservas da semente vem da remobilização dos tecidos vegetativos Teoria da autodestruição (declínio do N foliar/declínio da fotossíntese)
7. Efeito da disponibilidade de N 7.1. Estudos in vitro 7.2. Casa de vegetação e campo
Estudo in vitro Saravitz & Raper, 1995. (trabalho clássico) Taxa de crescimento e a composição da semente é governada pelo suprimento de carboidrato e nitrogênio da planta mãe; MáximaacumulaçãodeMSeÓleoocorreucom 150mM de sacarose e 6 mm de glutamina. Aumento da [ ] de glutamina aumentou a [ ] de proteína sem aumento da MS e com decréscimo da [ ] de óleo (relação inversa).
Quantidade e concentração de óleo e proteína em sementes de soja submetidas ao estresse hídrico e a alta temperatura, durante o período de enchimento de grãos. Produtividade Proteína Óleo Proteína Óleo g/planta % 26 C Controle 34,3 13,3 8,3 38,7 24,1 Moderado 24,0 9,4 5,6 39,1 23,3 Severo 18,3 8,0 4,0 43,7 21,8 30 C Controle 24,4 10,1 5,7 41,3 23,3 Moderado 14,8 6,7 3,1 45,2 20,9 Severo 8,7 4,1 1,5 47,1 17,2 Experimento conduzido em casa de vegetação Adaptado de Dornboss & Mullen 1992
Tabela 1. Valores médios dos teores de óleo e proteína nos grãos de soja, em base seca, em sete sistemas de preparo do solo e dois sistemas de rotação de culturas, em Londrina-PR. Análises realizadas pelo Laboratório de Análises Físico-quimicas da Embrapa Soja. Análise conjunta das safras 99/00, 00/01 e 02/03. Embrapa Soja, novembro/2003. Sistema % de Óleo % de Proteína De Rot. Suc. 4 Rot. Suc. Média Preparo Trigo Trigo Trigo Trigo Média Direto 23,55ns 23,47ns 23,51ns 37.86ab 38.73a 38.29ab Direto(três anos) 1 23,77 23,89 23,83 38.46a 38.94a 38.70a Cruzador 23,76 23,67 23,71 37.63abc 38.29ab 37.97ab Arado de discos 24,32 24,05 24,18 35.83cd 37.21abc 36.52c Arado de aivecas 2 24,01 24,12 24,06 35.57d 36.45bc 36.01c Grade pesada 24,07 24,21 24,14 37.25abcd 36.69bc 36.97bc P. alternado 3 24,33 23,91 24,12 36.43bcd 35.95c 36.19c X 23,97ns 23,90ns 37.00a 37.47a
40 Plantio Direto Aração + gradagem 35 30 Grade pesada Escarificador + gradagem 25 20 15 10 Proteína (%) Óleo (%) Figura 1. Concentração de proteína e óleo em grãos de soja após 33 anos de diferentes manejos do solo. Médias comparadas pelo teste Scott-Knott a 5%. Coeficiente de variação para concentração de proteína = 2,1 % e para concentração de óleo = 2,8 %. Londrina, PR, safra 2013/14.
3000 2500 2000 Plantio Direto Aração + gradagem Grade pesada Escarificador + gradagem 1500 1000 500 0 Produtividade de grãos Produtividade de proteína Produtividade de óleo Figura 2. Produtividade de grãos, proteína e óleo após 33 anos de diferentes manejos do solo. Médias comparadas pelo teste Scott-Knott a 5%. Coeficiente de variação para produtividade de grãos = 10,0%; produtividade de proteína = 11,0 %; e produtividade de óleo = 9,9 %. Londrina, PR, safra 2013/14.
Obrigado! antonio.pipolo@embrapa.br