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Transcrição:

Ibovespa encerra o mês de maio em baixa de 0,75% e volta a ficar negativo no ano A Bovespa teve um melhor momento na primeira metade do mês de maio, influenciada por resultados de empresas, relativos ao primeiro trimestre do ano e por divulgação de pesquisas eleitorais mostrando a queda nas intenções de voto na Presidente Dilma Roussef, indicando a possibilidade de realização de segundo turno nas eleições de outubro. Este fato foi suficiente para puxar as ações das principais empresas estatais, sobretudo, Eletrobras, Petrobras e Banco do Brasil, com peso relevante no índice. Até o dia 15 de maio a Bovespa acumulou alta de 5,4%. Na segunda metade do mês o mercado começou a devolver o ganho acumulado refletindo a divulgação de indicadores na zona do euro, Estados Unidos e preocupações com a desaceleração da economia chinesa, principalmente no setor imobiliário. Pesaram também sobre as empresas locais os dados divulgados na China, relativos a estoque de minério de ferro, que atingiu o pico dos últimos cinco anos neste mês de maio e preço que teve queda forte no mercado internacional no período. O reflexo foi direto sobre as ações de Vale e das siderúrgicas listadas na Bovespa, que tiveram ainda outro componente, que foi a queda da produção siderúrgica no mercado doméstico. Outro fator que influenciou o comportamento do Ibovespa foi a volta da discussão a respeito da correção dos juros das cadernetas de poupança nos planos econômicos dos anos 80 e 90. As ações de bancos tiveram dias de alta volatilidade e impacto na bolsa, já que os principais bancos tiveram seus pesos aumentados na composição da última carteira Ibovespa. A queda de 0,75% do Ibovespa no mês de maio só não foi maior porque o fluxo de recursos estrangeiros foi expressivo no período, somando R$ 5,23 bilhões até o dia 28 de maio, compensando a falta de apetite dos investidores domésticos. Para o mês de junho, além do cenário incerto, o evento Copa do Mundo deverá influenciar ainda mais o ritmo dos negócios no mercado de ações, com menos dias úteis por conta de feriados emendados e que ainda pode ser marcado por manifestações populares. Assim, nossa expectativa é de um mês de baixo volume médio negociado e investidores buscando oportunidades pontuais. Diante deste contexto, elaboramos uma carteira mais defensiva para o período. Rentabilidade Acumulada - Carteira Planner Desempenho Acumulado em 2014 Mês Carteira Planner Ibov. Dif. (%) Janeiro (5,92) (7,51) 1,59 Fevereiro (2,75) (1,14) (1,61) Março 6,21 7,05 (0,84) Abril 1,04 2,40 (1,36) Maio (1,41) (0,75) (0,66) Junho - - - Julho - - - Agosto - - - Setembro - - - Outubro - - - Novembro - - - Dezembro - - - Acum. 2014 (3,20) (0,52) (2,68) Fonte: Planner Corretora e Economática 105 100 95 90 85 80 75 70 Carteira Planner Ibovespa jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov Página 1

Desempenho da Carteira em Maio O Ibovespa registrou queda de 0,75% no mês de maio voltando a ficar negativo em 0,52%. A Carteira Mensal Planner também ficou negativa no mês. Os destaques positivos foram Ecorodovias e Alpargatas, com valorização de 8,93% e 8,21%, respectivamente. Do lado negativo, os destaques forma Eztec e Telefônica Brasil. Portfólio Sugerido: Maio/14 Empresa Tipo Código Bovespa Cot. Fech to R$ / Ação Preço Justo R$ / Ação Valoriz. Potencial (%) Oscilação - % Peso na Carteira % Contribuição Ibovespa Proposto mai/14 Ano Oscilação Valor de Mercado (R$ bi) Vol. Méd. Neg. / Dia (R$ milhões) Alpargatas PN ALPA4 13,25 14,00 5,7 8,21-10,53 0,00 10,0 0,82 5,3 6,3 Ambev ON ABEV3 16,94 18,50 9,2-2,70-6,35 5,90 10,0 (0,27) 248,8 176,2 Banco do Brasil ON BBAS3 23,77 31,30 31,7-2,40-4,22 2,18 10,0 (0,24) 63,8 168,1 Ecorodovias ON ECOR3 13,85 17,80 28,5 8,93 4,84 0,31 10,0 0,89 8,1 29,0 Eztec ON EZTC3 28,13 35,00 24,4-12,80-18,09 0,00 10,0 (1,28) 3,4 12,5 Minerva ON BEEF3 11,50 14,50 26,1-2,20-14,78 0,00 10,0 (0,22) 1,5 8,4 Telefônica Brasil PN VIVT4 43,08 55,00 27,7-4,46 3,89 1,30 10,0 (0,45) 47,9 39,9 Tractebel ON TBLE3 35,94 43,00 19,6 0,12-7,62 0,76 10,0 0,01 21,7 24,6 Ultrapar ON UGPA3 55,19 62,00 12,3-3,80-2,44 1,94 10,0 (0,38) 29,5 70,6 Vale PNA VALE5 31,75 42,00 32,3-2,95-19,25 5,56 10,0 (0,30) 140,9 404,6 Portfólio Planner 21,76-1,41 17,96 100,0-1,41 Ibovespa IBOV 51.507 59.500 15,52-0,75-0,52 5.827,1 IBRX IBRX 21.294-1,12-0,60 IBRX50 IBRX50 8.695-1,46-0,72 Fonte : Planner Corretora e Economática Portfólio Sugerido para Junho Para o mês de junho a Carteira Planner segue com ações já bem descontadas e que poderão ter desempenho superior ao Ibovespa, considerando que a despeito da desvalorização destas ações, mantêm expectativa de bons resultados para o ano. Além disso, acreditamos que o mês de junho será mais fraco em termos de volume negociado e sem motivação para sustentar movimento de alta no período. Portfólio Sugerido: Junho/14 Empresa Tipo Código Bovespa Cot. Fech to R$ / Ação Preço Justo R$ / Ação Valoriz. Potencial (%) Peso na Carteira Ibovespa Proposto Valor de Mercado (R$ bi) Vol. Méd. Neg. / Dia (R$ milhões) Ambev ON ABEV3 15,86 18,50 16,6 5,90 10,0 248,8 176,2 Banco do Brasil ON BBAS3 22,77 31,30 37,5 2,18 10,0 63,8 168,1 Cosan ON CSAN3 37,64 50,00 32,8 0,43 10,0 15,2 35,6 Duratex ON DTEX3 9,22 14,00 51,8 0,24 10,0 6,1 20,4 Ecorodovias ON ECOR3 14,52 17,80 22,6 0,31 10,0 8,1 29,0 Eztec ON EZTC3 23,04 35,00 51,9 0,00 10,0 3,4 12,5 Fibria ON FIBR3 21,15 25,00 18,2 0,51 10,0 11,7 28,1 Multiplan ON MULT3 48,06 55,00 14,4 0,00 10,0 9,0 32,5 Tractebel ON TBLE3 33,20 43,00 29,5 0,76 10,0 21,7 24,6 Ultrapar ON UGPA3 53,85 62,00 15,1 1,94 10,0 29,5 70,6 Ibovespa IBOV 51.239 59.500 16,12 12,28 100,0 5.827,1 IBRX IBRX 21.167 IBRX50 IBRX50 8.632 Fonte : Planner Corretora e Economática Página 2

1. Ações mantidas na carteira Ambev (ABEV3) Mantivemos a Ambev acreditando que a empresa deverá ser positivamente impactada pelo adiamento e mudança na forma de tributação, além do aumento de vendas esperado para o 2T14. No 1T14, a receita da Ambev cresceu 14,5%, principalmente como consequência do aumento de 21,1% das vendas do principal produto da empresa (cerveja no Brasil). Em abril e maio/2014, as vendas de cerveja continuaram crescendo forte, o que indica que o resultado do 2T14 também pode mostrar uma boa evolução. Em termos de impostos, o governo está estudando mudanças na forma de tributação, o que pode dar mais estabilidade aos preços. Banco do Brasil (BBAS3) Os bancos grandes de maneira geral estão pressionados com a votação da correção da poupança nos Planos Econômicos. O BB em particular, por deter, junto com a CEF, o maior volume de poupança do sistema, há época. A votação foi postergada, mas continua no radar dos investidores. Estamos mantendo suas ações em nossa carteira, com base no desconto frente seus principais pares. O banco permanece na busca de melhora dos ganhos de eficiência operacional, com um mix de carteira conservador notadamente nos segmentos imobiliário e consignado, despesas administrativas mais contidas, rendas de tarifas crescentes, reduzida inadimplência, e refletindo o forte crescimento de resultado de sua controlada BB Seguridade. Ecorodovias ON (ECOR3) Estamos mantendo esta ação, mesmo depois de seu bom desempenho em maio. Acreditamos que a empresa poderá continuar apresentando no 2T14 um expressivo aumento no tráfego, como ocorreu no trimestre passado, o que deve permitir outro bom resultado. Os números de abril (crescimento de 10,1%) indicam que o tráfego vai crescer forte no 2T14. Vale ainda lembrar que a empresa começou em maio a cobrar pedágio na rodovia BR 101 (trecho de 476 km no Estado do Espírito Santo), o que também vai impactar positivamente o resultado do trimestre. EZtec (EZTC3) O fato de a empresa ter mostrado resultados abaixo da expectativa no 1T14 pesou sobre a ação no mês de maio, registrando queda de 18,1% até o dia 30 de maio. No entanto, a nossa expectativa é de uma melhora nos resultados do 2T14, considerando que a empresa atrasou os lançamentos do trimestre anterior e, portanto, não tiveram efeito sobre a receita do período. A Eztec se diferencia de outras empresas pela qualidade dos empreendimentos corporativos que vem desenvolvendo e pela postura mais conservadora em termos de alavancagem, além da eficiência que se traduz em margem de lucro elevadas. Acreditamos que a ação ficou bem descontada ao preço de fechamento da sexta-feira (R$ 23,04) o que significa uma valorização potencial de 52% para o preço justo projetado de R$ 35,00. Ultrapar ON (UGPA3) O resultado da empresa no 1T14 foi bom, mas ficou abaixo do esperado pela média do mercado, fazendo com que as ações fossem bastante penalizadas em maio. Acreditamos que a queda foi excessiva e UGPA3 poderá se recuperar durante este mês. Tractebel (TBLE3) A manutenção dos papéis tem como pano de fundo seu perfil defensivo e o seu desempenho operacional. A companhia é a maior geradora privada de energia com portfólio balanceado de clientes. O resultado do 1T14, em queda de 32% para R$ 289 milhões, frente igual trimestre do ano anterior, refletiu as condições de operação no curto prazo, a redução de 20% da geração operacional de caixa por aumento dos custos notadamente os referentes às transações no mercado spot, parcialmente compensado pelo acréscimo de volume comercializado e melhores preços de venda. A tendência é de recuperação dos resultados a partir do 2º semestre de 2014. Página 3

2. Ações retiradas da carteira Alpargatas (ALPA4) Retiramos a Alpargatas da carteira de junho para realização de lucro. A ação encerrou o mês com valorização de 8,2% o que justifica a sua substituição por outra ação que acreditamos ter maior potencial de valorização no curto prazo. No entanto, seguimos acreditando nos fundamentos sólidos da Companhia que confirmou bom desempenho operacional e de resultados no 1T14. Além disso, a Alpargatas opera com uma situação financeira bastante confortável. Minerva (BEEF3) A companhia reúne sólido desempenho operacional, gestão eficiente de capital de giro com foco na redução do ciclo de conversão de caixa. Sua estratégia de crescimento permanece alinhada com objetivos de redução da alavancagem, manutenção de liquidez, e bom retorno sobre o capital investido. Para os próximos dois anos a expectativa é de lucros crescentes, refletindo uma maior geração de caixa e melhor resultado financeiro. Entretanto, estamos retirando seus papéis da nossa carteira mensal, dado que, a despeito destes fundamentos, suas ações não tem registrado desempenho positivo, com queda superior a seus concorrentes diretos. Telefônica Brasil (VIVT4) A ação da Telefônica Brasil negativo no mês de maio (queda de 4,5%) depois de apresentar um resultado líquido de R$ 661 milhões no 1T14, inferior ao desempenho do 1T13 e do 4T13. Além disso, a empresa mostrou um a aumento no endividamento que gerou maior volume de despesas financeiras, impactando a última linha de resultados. Vemos o setor de telecomunicações já num nível maduro, e, portanto, deverá crescer a taxas modestas nos próximos anos. Desta forma, optamos pela substituição da ação por outra mais descontada no momento. Vale PNA (VALE5) As condições do mercado de minério na China se agravaram em maio. No mês, os preços tiveram que de 12,9% e os estoques subiram 1,6%, estabelecendo novos recordes. Os preços, que chegaram a US$91,80 por tonelada no último dia útil de maio, atingiram o menor patamar desde setembro de 2012. No mês passado já tínhamos feito uma pequena redução na posição desta ação e agora optamos por retirar VALE5 de nossa carteira. Continuamos acreditando nos bons fundamentos da empresa, mas estamos cautelosos quanto à situação de curto prazo do setor. 3. Ações incluídas na carteira Cosan (CSAN3) A inclusão dos papéis da Cosan reflete o melhor momento da companhia. O Lucro Líquido de R$ 256 milhões no 1T14 se compara ao lucro de R$ 27 milhões do 1T13, construído com base numa Receita Líquida de R$ 9,6 bilhões e um EBITDA de R$ 1,03 bilhão com margem de 10,7% (sendo margem de 4,0% da Raízen Combustíveis e 28,2% da Raizen Energia). Ao Final de mar/14 o seu endividamento pró-forma líquido era de R$ 9,6 bilhões (2,4x o EBITDA), frente R$ 10,3 bilhões de dez/13 (2,6x o EBITDA). A aprovação da fusão entre a ALL e a sua controlada Rumo encerra litígio de longa data e cria um fato positivo no médio/longo prazo. Somem-se os bons fundamentos da companhia e a sua capacidade de entregar resultados consistentes. Duratex (DTEX3) - A ação da Duratex vem sendo penalizada desde o começo de maio depois de divulgar os resultados de 2013, abaixo da expectativa do mercado. Na sequência, os resultados do 1T14, também não foram suficientes para reverter a percepção do mercado de que o mercado da empresa mostra alguma fragilidade neste ano. A Duratex tem uma relação direta com a indústria moveleira e da construção civil, através de painéis de madeira e louças e metais sanitários. A acomodação observada no setor da construção civil, que é um consumidor fundamental dos produtos Duratex na fase de acabamento dos empreendimentos vem determinando uma menor exposição dos investidores ao papel. No entanto, acreditamos que na atual faixa de preço a ação já se encontra bastante descontada e que os resultados dos próximos trimestres deverão permitir uma recuperação no preço da ação. Página 4

Fibria (FIBR3) Incluimos a Fibria na carteira de junho considerando que a queda da ação no mês de maio ( 4,7%) e no ano a queda chegou a 23,5%. Isto faz com que a ação a ser boa alternativa de investimento novamente, considerando que os números divulgados no 1T14, embora abaixo do 4T13, em ternos de receita, Ebitda, já mostraram uma reversão do prejuízo líquido. Além disso, a Companhia já mostrou uma melhora na sua situação financeira da companhia. O endividamento elevado dos últimos anos recuou para 2,4x no Ebitda de 12 meses. A Fibria vê 2014 como um ano desafiador mas o setor segue com demanda positiva e as novas capacidades não chegaram ao mercado, por questão de atraso. Acreditamos numa melhora dos resultados da Fibria, embora ainda muito modestos para o tamanho da empresa. Multiplan (MULT3) - A Multiplan entra na carteira como um posição mais defensiva mas que também representa boa oportunidade de investimento. A empresa registrou sólidos resultados no 1T14, com crescimento de 23,4% no EBITDA e de 17% no lucro líquido, (somando R$ 82 milhões) em relação ao mesmo período de 2013. Os principais indicadores operacionais, de rentabilidade e eficiência seguem bastante confortáveis. Conta também a favor da empresa a diversificação de seus negócios no setor imobiliário, além das atividades de shopping centers. A empresa tem ainda uma característica de operar com baixa alavancagem reduzindo a exposição ao risco financeiro. Embora o setor de shopping centers já tenha mostrado um arrefecimento na taxa de crescimento do faturamento global do setor, acreditamos que a MULT3 segue como destaque positivo dentre as empresas listadas em bolsa. Página 5

Parâmetros do Rating da Ação Nossos parâmetros de rating levam em consideração o potencial de valorização da ação, do mercado, aqui refletido pelo Índice Bovespa, e um prêmio, adotado neste caso como a taxa de juro real no Brasil, e se necessário ponderação do analista. Dessa forma teremos: Compra: Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for superior ao potencial de valorização do Índice Bovespa, mais o prêmio. Neutro: Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for em linha com o potencial de valorização do Índice Bovespa, mais o prêmio. Venda: Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for inferior ao potencial de valorização do Índice Bovespa, mais o prêmio. EQUIPE Mario Roberto Mariante, CNPI* mmariante@plannercorretora.com.br Cristiano de Barros Caris ccaris@plannercorretora.com.br Luiz Francisco Caetano, CNPI lcaetano@plannercorretora.com.br Victor Luiz de Figueiredo Martins, CNPI vmartins@plannercorretora.com.br Ricardo Tadeu Martins, CNPI rmartins@plannercorretora.com.br DISCLAIMER Este relatório foi preparado pela Planner Corretora e está sendo fornecido exclusivamente com o objetivo de informar. As informações, opiniões, estimativas e projeções referem-se à data presente e estão sujeitas à mudanças como resultado de alterações nas condições de mercado, sem aviso prévio. As informações utilizadas neste relatório foram obtidas das companhias analisadas e de fontes públicas, que acreditamos confiáveis e de boa fé. Contudo, não foram independentemente conferidas e nenhuma garantia, expressa ou implícita, é dada sobre sua exatidão. Nenhuma parte deste relatório pode ser copiada ou redistribuída sem prévio consentimento da Planner Corretora de Valores. (*) Conforme o artigo 16, parágrafo único, da ICVM 483, declaro ser inteiramente responsável pelas informações e afirmações contidas neste relatório de análise. Declaração do(s) analista(s) de valores mobiliários (de investimento), nos termos do art. 17 da ICVM 483 O(s) analista(s) de valores mobiliários (de investimento) envolvido(s) na elaboração deste relatório declara(m) que as recomendações contidas neste refletem exclusivamente sua(s) opinião(ões) pessoal(is) sobre a companhia e seus valores mobiliários e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Planner Corretora e demais empresas do Grupo. Declaração do empregador do analista, nos termos do art. 18 da ICVM 483 A Planner Corretora e demais empresas do Grupo declaram que podem ser remuneradas por serviços prestados à(s) companhia(s) analisada(s) neste relatório. Página 6