PROPOSTA DE EMENTA PARA A DISCIPLINA COMUNICAÇÃO E ÉTICA II

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Transcrição:

PROPOSTA DE EMENTA PARA A DISCIPLINA COMUNICAÇÃO E ÉTICA II PLANO DE ENSINO I. EMENTA Examinar o processo de comunicação de forma sistêmica, bem como a importância de fundamentação de uma ética que responda aos desafios criados pelos avanços tecnológicos e pela possível desfiguração da biosfera, buscando sensibilizar os alunos e outros leitores para a necessidade de um repensar a ação humana nos níveis individual, coletivo e planetário (indivíduo, sociedade, biosfera). II. OBJETIVOS Geral Oferecer ao aluno subsídios à compreensão de forma sistêmica ( 03 níveis) de sua Responsabilidade por e em um mundo em que o fazer humano (comunicação / tecnologias...) ganhou valor ético, o qual necessita ser rediscutido. Específicos: Sensibilizar aos alunos através de argumentos/ reflexões sobre a importância do pensar sistêmico, ou seja, do pensar a ação humana em 03 níveis e a interdependência destes níveis (individual, coletivo e planetário); Discutir o processo de comunicação e a linguagem silenciosa da comunicação não-verbal, uma vez que 7% no processo de comunicação é relativo ao que é dito, 38% ao como é dito e 55% a expressão corporal (comunicação no nível I); Discutir a responsabilidade pelo processo de comunicação nos níveis II (coletivo) e III (planetário); Fundamentar os conceitos de responsabilidade e cuidado nos 03 níveis; Construir com os participantes os conceitos da Ética da Responsabilidade e do Cuidado nos 03 níveis; Fundamentar com o grupo a possibilidade de revisão de valores e a necessidade da construção de valores que respondam aos desafios vivenciado por nossa geração (Era da Comunicação ou do Conhecimento); Construir com os participantes possibilidades de entendermos a vida de forma não-fragmentada, em que o indivíduo, a sociedade e a biosfera sejam vistos como um conjunto indissociável, interdependente e em constante interação. III. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (à ser detalhado)

IV. METODOLOGIA Os pressupostos que nortearão o processo ensino-aprendizagem serão a auto-formação e o auto-conhecimento, isto porque para que ocorra o processo de auto-formação o facilitador deverá assistir o aluno e estimulá-lo ao auto-conhecimento, através de práticas que possibilitem a desconstrução de padrões de comportamento e pensamento estratificados ao longo da vida. 4.1 Fase de planejamento: Segundo Ruiz Amado, a linguagem é o mais geral dos meios didático, visto que não sendo o próprio pensamento é graças a ela que este se torna possível de ser comunicada. Apesar dos abusos cometidos com o uso da linguagem, a palavra é o principal meio utilizado no processo ensinoaprendizagem. A eficácia ou o prejuízo deste recurso didático depende somente da forma como ele é utilizado. Assim, durante cada encontro serão buscados materiais e dinâmicas que motivem os participantes, tornando cada encontro uma coisa viva, variada e ativa. Para tal, o planejamento de cada encontro conterá os seguintes aspectos gerais: Momento para a recapitulação resumida do encontro anterior, a apresentação do novo assunto, contendo as devidas conexões com o assunto tratado anteriormente; Desenvolvimento do assunto; Fixação da aprendizagem; Verificação do processo ensino-aprendizagem. Além disto, os aspectos gerais deverão ser desdobrados de modo à possibilitar o detalhamento do planejamento do processo ensino-aprendizagem e os seguintes itens deverão ser observados: O QUE OBSERVAR: OBJETIVO DO FACILITADOR OBJETIVO PARA O ALUNO MOTIVAÇÃO INTRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO FIXAÇÃO VERIFICAÇÃO ATUAÇÃO CORRETIVA COMO? O que desejo alcançar com o tema proposto? O que o aluno deverá aprender com o tema? Como despertar o interesse do aluno pelo tema? Como iniciar a aula? Como conduzir o interesse do aluno pelo tema? Como fixar a essência do tema estudado? Como medir o que foi fixado pelo aluno? Caso o conteúdo não seja fixado pelo aluno, que exercícios propor?

4.2 Fase de execução: Para responder as perguntas da fase de planejamento dos aspectos essenciais vários recursos podem e devem ser utilizados. Revistas, textos, impressos, jornal, sucata, aquarela, música, dança, vídeo, teatro, cartaz, mural, varal são alguns dos materiais e recursos que poderão ser utilizados para enriquecer e facilitar o desenvolvimento das aulas. Além dos materiais, dinâmicas em grupo serão sugeridas para motivar os alunos, bem como despertar o interesse para o tema em estudo, além de servir como auxiliar na verificação do aprendizado. Toda dinâmica deverá ter um objetivo, o tempo de desenvolvimento e o tempo para conclusão, onde cada membro participante deverá expressar sua experiência. Além disto, a dinâmica leva o aluno a vivenciar aquilo que se está estudando, interagindo com o abstrato e o concreto. 4.3 Fase de verificação: A verificação será composta pelos seguintes mecanismos de avaliação: 1. o varal de contos e histórias sobre temas estudados; 2. a obra prima da turma; 3. Auto-avaliação e avaliação do desempenho facilitador e da turma. A auto-avaliação será proposta à turma de forma que estimule o aluno a melhoria da qualidade das atividades desenvolvidas, bem como a possibilidade de assegurar o esclarecimento mais rigoroso e um diálogo mais transparente. Além da proposta de auto-avaliação, a turma avaliará o desempenho do facilitador, a turma e os resultados alcançados. Depois de avaliados os resultados servirão de subsídio para a melhoria dos encontros. Além de aulas expositivas serão sugeridas dinâmicas de grupo que propiciem a construção de conceitos, visando despertar o interesse do participante pelo tema estudado e a fixação de conceitos, além de servir como auxiliar na verificação de seu aprendizado. A construção da obra prima da turma, bem como de um varal de textos serão alguns dos materiais e recursos que poderão ser utilizados para enriquecer e facilitar o desenvolvimento das aulas. V. CRONOGRAMA (à ser detalhado) ENCONTRO DATA TEMÁTICA 01 02 03 04 05 06 07 08

09 10 11 12 VI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ARISTÓTELES; Ética a Nicômaco. São Paulo: Editora Nova Cultural. Edição Os Pensadores, 1991 BOFF, Leonardo Ética e Moral: a busca dos fundamentos Petrópolis, RJ: Ed. Vozes, 2009 JONAS Hans; El Principio de responsabilidad Ensayo de una ética para la civilización tecnológica; Editora Herder, Barcelona/ Espanha, 1995 JONAS, Hans; Ética, medicina e técnica. Lisboa: Vega Passagens, 1994 KANT,Imanuel; Metafísica dos Costumes. São Paulo: Editora Nova Cultural. Edição Os Pensadores, 1991 KRISHNAMURTI, J / BOHM, D. O futuro da humanidade. São Paulo: Ed. Cultrix, 1986 LELOUP, Jean-Yves; O corpo e seus símbolos: uma antropologia essencial. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes, 1998 PENROSE, Roger O grande, o pequeno e a mente humana São Paulo:UNESP, 1998 WEIL,Pierre; O corpo fala: a linguagem silenciosa da comunicação não-verbal. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes, 1986 WEIL,Pierre; Organizações e tecnologias para o terceiro milênio: a nova cultura organizacional holística. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1991 Publicações disponíveis nos sites: WWW.youtube.com (Zoom cósmico, A questão do paradigma,...) WWW.google.com

A SEGUIR SERÃO DESCRITOS 02 EXEMPLOS DE ENCONTROS EM QUE O CONCEITO DE RESPONSABILIDADE PODERÁ SER TRABALHADO. TAMBÉM SERÃO ENCONTRADOS, EM ANEXO, EXEMPLOS DE SLIDES EM POWER POINT. O OBJETIVO É SEMPRE TRABALHAR OS CONCEITOS NOS 03 NÍVEIS DETALHAMENTO DE EXEMPLOS DE ENCONTROS ENCONTRO N o..... TEMA: Construindo o conceito de responsabilidade OBJETIVO: Estimular o participante à compreender o conceito de responsabilidade e sua abrangência (nível I, II e III) 1º.. Momento: Boas vindas Discutindo objetivos 2º. Momento Dinâmica I: Construindo o conceito de responsabilidade. Rapidamente responda: Responsabilidade é... Pretendemos trabalhar o conceito de responsabilidade com o aluno. Inicialmente, cada aluno receberá uma folha em que expressará sua visão sobre o termo. Ao longo dos encontros, o aluno irá reformulando sua visão do conceito.

3 o. Momento: Retomando a Dinâmica I: Construindo o conceito de responsabilidade Objetivo: Análise do conceito A turma será dividida em grupos e cada grupo receberá cinco respostas de seus colegas sobre o que é responsabilidade, devendo lê-las e classificálas, respondendo as seguintes questões expostas em cada quadro: QUADRO I O CONCEITO DE RESPONSABILIDADE ESTÁ FUNDAMENTADO: NAS RELAÇÕES HUMANAS? NO PRESENTE? NO SENTIMENTO QUE TEMOS DO OUTRO? QUADRO II O CONCEITO DE RESPONSABILIDADE ESTÁ FUNDAMENTADO: NA CONSIDERAÇÃO DA NATUREZA, DO FUTURO DAS GERAÇÕES E DO PLANETA? NO PRESENTE, MAS PRESERVANDO O FUTURO? NA EXIGÊNCIA DE CONHECIMENTO DA TÉCNOLOGIA? Após a leitura e análise de cada resposta por cada membro, o grupo passará expor a sua percepção. Depois desta apresentação faremos um breve histórico sobre a ação do homem e suas conseqüências, bem como a necessidade de revisão do conceito de responsabilidade. Após as discussões os textos produzidos serão devolvidos a outros grupos, para receber novas contribuições. 4º.. Momento: entrega do cronograma de atividades e bibliografia. 5 o. Momento: Encerramento

ENCONTRO N o. TEMA: Construindo o conceito de responsabilidade OBJETIVO: Estimular o participante à compreender o conceito de responsabilidade e sua abrangência (nível I, II e III) Dinâmica II: Construindo pressupostos! a. Detalhamento da dinâmica: Divisão da turma em grupos. Os grupos serão formados de maneira aleatória. Cada aluno receberá um cartão com cor específica, contendo uma das cinco questões a serem respondidas; As questões formuladas nos cartões fazem parte do pensamento filosófico de Hans Jonas. Os textos foram retirados de seu livro Ética, medicina e técnica. Editora:Lisboa: Vega Passagens, 1994; Para não inibir o aluno não foram colocadas referências bibliográficas, pois desejamos construir os conceitos contidos em cada modalidade de cartão sem qualquer tipo de censura; Em grupo a questão será discutida. Após a discussão o grupo redigirá um pequeno texto que será apresentado à turma na aula seguinte; Cada texto, juntamente com todos os cartões contendo a questão será entregue a outro grupo, de modo que novas contribuições sejam acrescentadas ao que foi produzido pelo grupo anterior. Ao final do exercício em que todos contribuirão para a formação do conceito em questão, a redação dos ensaios farão parte de um varal de textos à ser organizado pela turma. b. Questões formuladas nos cartões: A submissão da natureza, transformada em recurso destinado a trazer fortuna à humanidade, teve e tem sido tão rentável, que tal êxito hoje também afeta a própria natureza humana. Ao analisarmos a vulnerabilidade da natureza, incluindo a humana nos fazemos a seguinte pergunta: O que hoje pode fazer o homem e depois, no exercício inevitável desse poder, o que terá que continuar fazendo?

A técnica moderna alterou definitivamente o pano de fundo ( a natureza) em que se fundamentavam as ações humanas e hoje a humanidade vive insegura quanto ao seu futuro, nem mesmo tendo segurança de que o amanhã existirá. Além disto, com a dominação da natureza, o bem humano necessita ser estendido à preservação da natureza, incluindo a natureza interna e externa ao indivíduo, que necessita ser tratada como um fim em si mesma. Você concordaria com tal afirmação? Por que? As ameaças trazidas pela possível desfiguração do homem nos ajudarão a repensar o conceito de homem, que deverá ser preservado de tais perigos? (Aqui, não é tão somente a sorte do homem, sua sobrevivência física, mas antes de tudo o conceito que possuímos acerca do homem, a integridade de sua essência o que precisa ser preservado) Um novo imperativo em resposta ao novo tipo da ação humana: Nas tuas opções presentes, inclui a futura integridade do Homem entre os objetos da tua vontade. Você acha que as gerações futuras devem ser pensadas por nós?

1. A sociedade pode utilizar transplante de órgãos de outros? 2. A sociedade pode permitir-se perder algumas vidas para manter o equilíbrio entre nascimentos e mortes, mas não pode permitir-se deixar uma epidemia seguir sem controle, uma baixa esperança média de vida, etc. Daí pode-se afirmar que a sociedade não pode permitir a ausência de virtude entre seus membros? 5 º Momento : Tarefas para a próxima aula Cada grupo deverá trazer um texto sobre a questão discutida por seu grupo. 6 º Momento : Encerramento

TEXTO À NOSSA REFLEXÃO SOMOS RESPONSÁVEIS PELOS AVANÇOS TECNOLÓGICOS, PELO PLANETA E PELAS GERAÇÕES FUTURAS? A Terra tem 4,6 bilhões de anos, mas até a primeira metade do século XX e menos ainda, até meados dos anos 60, preocupações globais com a saúde do planeta eram quase inexistentes. Ao considerarmos a História do planeta, em tempo geológico, somente último segundo, o homem interferiu em ciclos naturais que levaram milhões a bilhões de anos de interação dinâmica para formação das atuais condições de vida que conhecemos e às quais nos adaptamos e que por nossa intervenção estão freqüentemente sendo ameaçadas. Como tudo aconteceu a um segundo geológico, não seria exagero afirmar que o Homo Faber interferiu tanto nos ciclos naturais que hoje tornou-se um poderoso agente geológico. Todas estas questões trazidas pela técnica suscitam com urgência de respostas, com a mesma rapidez que a rapidez das mudanças em curso, pois a crise chamada ambiental não é nada mais do que uma leitura da crise moral de nossa sociedade. Neste cenário, em que todos os segmentos da sociedade parecem ignorar que todo o avanço científico-tecnológico é obra do homem e que a humanidade do próprio homem, que somos hoje, nos é garantida, em boa parte, por meio da intervenção da técnica, a presunção humana triunfou. Parece que somos detentores de verdades acabadas acerca do que é o homem ou do que é a natureza e nestas bases formulamos nossos juízos imparciais sobre os efeitos da técnica. Hoje, precisamos mais da técnica do que pensar-lhe os efeitos (1), pois a quantidade de avanços tecnológicos é tomada como marco-referencial para medir a melhoria de vida no planeta. Neste contexto, se faz necessária uma ética para a Era da Informação e tal ética foi concebida por Hans Jonas sob o título de Ética da Responsabilidade, que será apresentada a vocês. (1) Hans Jonas. Ética da Responsabilidade; pag. 36. Glossário à ser trabalhado com os participantes: Tempo geológico,homo Faber, Agente geológico, Ética