CAPACIDADE À LUZ DO ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

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Transcrição:

CAPACIDADE À LUZ DO ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Lucas augusto da Silva de Souza¹ Heitor Romero Marques² Pedro Pereira Borges³ RESUMO: O estudo que será colocado em tela tem como temática a personalidade e a capacidade das pessoas com deficiência. Trata-se de uma temática muito presente no cotidiano de muitas famílias, de muitas comunidades e de muitas instituições cuja atividade é voltada para o cuidado e o atendimento a essas pessoas nos seus diversos âmbitos de atuação. O sentido de capacidade será analisado a partir da perspectiva da independência da pessoa com deficiência, isto é, com capacidade para decidir sobre os atos relativos à própria vida, da sua inclusão social e da sua visibilidade para o mundo jurídico, pois ela é dotada de vontade e de personalidade. Nesta acepção o primeiro passo é partir da legislação, que regula o oferecimento de serviços e o atendimento às suas necessidades. Portanto este artigo se vincula com a temática dos direitos, que faz parte de uma discussão mais ampla, desenvolvida por professores, pesquisadores e acadêmicos em iniciação científica, com uma visão interdisciplinar. O objetivo geral deste estudo é analisar as mudanças trazidas pela Lei nº 13.146/2015 para as pessoas com deficiência no que se refere à capacidade das pessoas naturais. Os objetivos específicos são verificar os conceitos de capacidade na história, identificar os mecanismos que motivaram a criação da lei, verificar as alterações em relação ao Código Civil e abordar as consequências das mudanças no âmbito prático. O tipo de pesquisa é bibliográfico e quer apresentar como resultado que toda mudança em ensino e em infraestrutura, seja nos locais públicos, privados ou em meios de transporte em princípio poderá causar transtornos para toda a sociedade e para aqueles que deverão fazer essa mudança acontecer, porém é totalmente necessária essa mudança, pois facilitará a vida dessas pessoas, dando maior liberdade a elas para viverem de maneira independente e serem cada vez mais ser incluídas na sociedade. Isso lhes dará visibilidade no âmbito da sociedade, da legislação e dos agentes públicos. Palavras-chaves: 1. Pessoa com deficiência 2. Capacidade 3. Estatuto. Gurpo de Trabalho: 6. Direitos fundamentais, democracia e desenvolvimento sustentável. 1 PROBLEMA DA PESQUISA O presente projeto de iniciação científica visa à análise das mudanças provenientes do Estatuto da Pessoa com Deficiência Lei 13.146, no que se refere à capacidade das pessoas naturais, frente ao Direito Civil Brasileiro. Pretende abordar as alterações concernentes à capacidade civil, haja vista a importância do tema no âmbito jurídico e seus reflexos psicossociais. Destaca-se que este projeto de pesquisa faz parte de uma discussão mais ampla, desenvolvida por professores, pesquisadores e acadêmicos em iniciação científica, com uma visão interdisciplinar. No que concerne à coleta de dados pretende-se inicialmente realizar um levantamento bibliográfico e análise documental da referida lei.

2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL: Analisar a Lei 13.146/2015, nomeada como Estatuto da Pessoa com Deficiência, e quais serão seus reflexos em nosso ordenamento jurídico pátrio, no que tange à capacidade. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS: a) Analisar os conceitos de capacidade ao longo da história; b) Identificar os mecanismos que motivaram a criação da Lei 13.146/2015; b) Verificar as alterações frente ao Código Civil e se estas são eficientes na luta das pessoas com deficiência por maior dignidade; c) Abordar as consequências das mudanças no âmbito prático. 3 REFERENCIAL TEÓRICO É indubitável a noção de que o direito deve acompanhar a sociedade em suas evoluções, sob pena de não cumprir com sua principal função: a aplicação da justiça. Como afirma REALE (2015), É certo que a vida jurídica está sempre na dependência de múltiplos fatores sociais, como fenômeno cultural que é, tão complexo e multifário como o homem mesmo. 1 Assim, as leis, para responder aos anseios sociais, devem andar na mesma velocidade que as informações e relações contemporâneas. Partindo desta premissa, podemos afirmar que nos dias de hoje, com os avanços científicos e tecnológicos que visam à melhoria na qualidade de vida, possuir transtorno mental não é, por si só, fato capaz de impedir uma pessoa de se casar ou exercer a adoção, por exemplo. Logo, não seria justo mantê-la no rol de incapazes, como fez o nosso ordenamento pátrio durante todo o tempo: tratou a incapacidade como um consectário quase inafastável da deficiência. 2 1 REALE, Miguel. Filosofia do Direito. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. 2 STOLZE, Pablo. É o fim da interdição?. Disponível em: < http://flaviotartuce.jusbrasil.com.br/artigos/304255875/e-o-fim-da- interdicao-artigo-de-pablo-stolzegagliano>. Data de acesso: 26 mai. 2016.

Em virtude disso, e à luz da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, surgiu a Lei 13.146, afirmando enfaticamente que a deficiência não é causadora de limitações à capacidade civil. Destarte, como apenas uma premissa normativa não promoveria a efetiva integração no cenário social, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência cria institutos assistenciais a fim de tornar a capacidade da pessoa com deficiência existente também na vida prática. Como explicou LÔBO (2016), em situações excepcionais, a pessoa com deficiência mental ou intelectual poderá ser submetida a curatela, no seu interesse exclusivo e não de parentes ou terceiros. Essa curatela, ao contrário da interdição total anterior, deve ser, de acordo com o artigo 84 do Estatuto da Pessoa com Deficiência, proporcional às necessidades e circunstâncias de cada caso e durará o menor tempo possível. Tem natureza, portanto, de medida protetiva e não de interdição de exercício de direitos. 3 Em comentário ao Estatuto da Pessoa com Deficiência, afirmou Pablo Stolze a pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, nos termos do Art. 2º - não deve ser mais tecnicamente considerada civilmente incapaz, na medida em que os Arts. 6º e 84, do mesmo diploma, deixam claro que a deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa. 4 A presente pesquisa visa analisar a capacidade civil à luz do Estatuto da Pessoa com Deficiência, uma vez que a criação da lei foi um passo importante na busca pela igualdade, quando divorciou a deficiência da incapacidade, revelando uma verdadeira conquista social de profundo impacto no mundo jurídico. 4 RESULTADOS 3 LÔBO, Paulo. Com Avanço Legal Pessoas com Deficiência Mental não são mais Incapazes. Disponível em: <http://www.conjur.com.br/2015-ago-16/processo-familiar-avancos-pessoas-deficienciamental-nao-são-incapazes>. Data de acesso: 25 mai. 2016. 4 STOLZE, Pablo. O Estatuto da Pessoa com Deficiência e o sistema jurídico brasileiro de incapacidade civil. Disponível em: <jus.com.br>. Data de acesso: 28 abr. 2016.

Espera-se após às analises documentais constatar a efetividade positiva da lei em análise em relação a capacidade da pessoa com deficiência, concluindo que a lei propicia mais dignidade as pessoas com deficiência através dos mecanismos de inclusão na sociedade positivados na lei, tornando as pessoas com deficiência independentes respondendo pelos seus próprios atos relativos a sua vida civil, deixando de ser incapaz e não dependendo de decisões de terceiros para assuntos que diz respeito a sua vida. REFERÊNCIAS BRASIL Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 2002. BRASIL. Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009. Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007. Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989: Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - Corde, institui a tutela jurisdicional de interesses coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuação do Ministério Público, define crimes, e dá outras providências. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991: Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (com as alterações dadas pela Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015): Código Civil Brasileiro. Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015: Estatuto da Pessoa com Deficiência. DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro, vol 1. 29. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. MARQUES, Heitor Romero et al. Metodologia da pesquisa do trabalho científico. 4.ed. Campo Grande: UCDB, 2014. NADER, Paulo. Introdução ao Estudo do Diretio. 36.ed. revisada e atualizada. Rio de Janeiro: Forense, 2014. ROLIM, Luiz Antonio. Instituições de direito romano. 2. ed. rev. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003.

SARLET, Ingo; MARINONI, Luiz Guilherme; MITIDIERO, Daniel. Curso de Direito Constitucional. 4. ed. ampl. São Paulo: Saraiva, 2015. TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil, volume único. São Paulo: Método, 2011.