RELATÓRIO DE GESTÃO 2014

Documentos relacionados
RELATÓRIO DE GESTÃO Exercício 2014

RELATÓRIO DE GESTÃO 2014

RELATÓRIO DE GESTÃO 2013

RELATÓRIO DE GESTÃO 2014

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD VAGA

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

2 Oferta de cursos técnicos e superiores por eixo tecnológico, por Campus. Taxa de ingresso nos cursos técnicos na forma de oferta, por Campus

Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado da Bahia RELATÓRIO DE GESTÃO 2014

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ

20 12 RELATÓRIO DE GESTÃO

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

MENSAGEM 055/2015. Senhor Presidente, Senhores Vereadores,

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO I DA POLÍTICA ESTADUAL DE APOIO AO COOPERATIVISMO

PLANO DE TRABALHO CAMPUS DE FRANCISCO BELTRÃO QUATRIÊNIO

CARGOS E FUNÇÕES APEAM

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas.

PORTARIA-TCU Nº 150, DE 3 DE JULHO DE 2012

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Ideias Criativas em Práticas Inovadoras

Sistema de Educação a Distância Publica no Brasil UAB- Universidade Aberta do Brasil. Fernando Jose Spanhol, Dr

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Meta e Estratégias. Meta

PROJETO DE LEI N. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME

(Anexo II) DESCRIÇÃO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO

Gestão Plano de Trabalho. Colaboração, Renovação e Integração. Eduardo Simões de Albuquerque Diretor

Apresentação Plano de Integridade Institucional da Controladoria-Geral da União (PII)

Dom Macedo Costa. ESTADO DA BAHIA Município de Dom Macedo Costa Prefeitura Municipal Onde Pulsa o Desenvolvimento

PRESTAÇÃO DE CONTAS - projetos e ações da Seger em

Programa Institucional de Bolsas e Auxílios para Ações de Extensão. PIBAEX

RELATÓRIO DE GESTÃO 2012

POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA - NOR 350

Plano Plurianual

INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA

Política de Logística de Suprimento

CAPITULO I DA POLÍTICA MUNICIPAL DO COOPERATIVISMO.

PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação?

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAJUBÁ Av. Jerson Dias, Estiva CEP Itajubá Minas Gerais

Apresentação Institucional

Formação Profissional

Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS E AUXÍLIOS PARA ATIVIDADES DE EXTENSÃO (PIBAEX) DO INSTITUTO FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL (IFMS)


gestão das Instâncias de Governança nas regiões turísticas prioritárias do país.

Minuta do Capítulo 10 do PDI: Relações Externas

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO INSTITUCIONAL

POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO E ENGAJAMENTO COM PÚBLICOS DE INTERESSE DAS EMPRESAS ELETROBRAS

Considerando que as Faculdades Integradas Sévigné estão em plena reforma acadêmica que será implementada a partir de 2009 e;

PODER EXECUTIVO ANEXO I ATRIBUIÇÕES DO CARGO DE ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO GOVERNAMENTAL

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

ANEXO 2 Estrutura Modalidade 1 ELIS PMEs PRÊMIO ECO

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL RESOLUÇÃO N.º 191, DE 10 DE NOVEMBRO 2005 DOU 17/11/2005

Secretaria Municipal da Educação e Cultura - SMEC SALVADOR MAIO/2003

DIRETRIZ NACIONAL DE EDUCAÇÃO, PROMOCÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO COOPERATIVISTA

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. MEMÓRIA: Reunião Preparatória do Comitê Temático de Inovação e Crédito GT Rede de Disseminação, Informação e Capacitação

Política de Patrocínio

ESCOLA SUPERIOR DE CIENCIAS DA SAUDE COORDENAÇÃO DE PÓS GRADUAÇÃO E EXTENSÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

Organograma do Pronatec/CEDAF 2014

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 1, DE 6 DE JANEIRO DE 2015

Política Ambiental das Empresas Eletrobras

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº D, DE O CONGRESSO NACIONAL decreta:

O Projeto Casa Brasil de inclusão digital e social

REGULAMENTO INSTITUCIONAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM DO COOPERATIVISMO SESCOOP/SP RELATÓRIO DE GESTÃO 2012

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM CONTABILIDADE DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA (NEPEC/UCB)

RELATÓRIO DE GESTÃO 2012

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão Estratégica de Marketing

das demais previsões relativas ao estágio previstas no Projeto Pedagógico do Curso, no Regimento Interno e na Legislação.

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL

ANEXO I PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

RESOLUÇÃO Nº 133/2014-CEPE, DE 22 DE MAIO DE 2014.

Tribunal de Contas da União. Controle Externo

FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃODE RECURSOS HUMANOS DA ANTT

Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação PETI

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO

DECISÃO Nº 193/2011 D E C I D E

O QUE É? Um programa que visa melhorar a Gestão dos CFCs Gaúchos, tendo como base os Critérios de Excelência da FNQ (Fundação Nacional da Qualidade).

Edital 1/2014. Chamada contínua para incubação de empresas e projetos de base tecnológica

DEMOCRACIA, ÉTICA E RENOVAÇÃO

Minuta do Capítulo 8 do PDI: Políticas de Atendimento aos Discentes

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015

RESOLUÇÃO n o 35 de 16/12/2011- CAS

V - promover a cooperação internacional na área de ciência, tecnologia e inovação;

Esfera: 10 Função: 05 - Defesa Nacional Subfunção: Formação de Recursos Humanos UO: Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Diretrizes: 1. Cumprir as metas do Compromisso Todos Pela Educação- TPE

e) visa estabelecer diretrizes aplicáveis ao posicionamento estratégico de comunicação e marketing das entidades integrantes do Sicoob.

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG

Auditoria Interna. Planejamento Estratégico 2014

Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen)

Transcrição:

Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo Sescoop Nacional Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul - Sescoop/RS RELATÓRIO DE GESTÃO 2014 Porto Alegre (RS), abril/2015 1

Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo Sescoop Nacional Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul - Sescoop/RS RELATÓRIO DE GESTÃO - Exercício 2014 Relatório de Gestão do exercício 2014 apresentado aos órgãos de controle interno e externo e à sociedade como prestação de contas anual a que esta Unidade Jurisdicionada está obrigada nos termos do parágrafo único do art.70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da IN TCU nº 63/2010, da DN TCU nº 134/2013, alterada pela DNT TCU nº 139/2014, Portaria TCU 90/2014 e das orientações da Controladoria Geral da União Portaria CGU nº 650/2014. Porto Alegre (RS), abril/2015 2

SUMÁRIO Mensagem do Presidente... 10 Introdução... 11 Capítulo 1: Identificação e atributos da unidade... 12 1.1. Identificação da entidade... 12 1.2. Identificação do número, data e ementa da norma de criação e das demais normas sobre a gestão e a estrutura do Sescoop/RS... 12 1.3. Finalidade e competências institucionais... 13 1.4. Identificação e descrição sucinta dos setores da economia local ou nacional abrangidos pela atuação da entidade no exercício... 13 1.5. Organograma funcional... 14 Capítulo 2: Planejamento e resultado alcançados... 16 2.1. Planejamento do Sescoop/RS... 16 2.2. Estratégias adotadas pelo Sescoop/RS para atingir os objetivos estratégicos do exercício de 2014...... 22 2.2.1. Macroprocessos... 26 2.3. Execução física/financeira dos objetivos estratégicos das ações do Sescoop/RS para 2014... 27 2.4. Execução física e financeira dos projetos e atividades executados em 2014, por natureza... 29 2.4.1. Investimento em formação profissional... 30 2.4.2. Investimento em promoção social... 33 2.4.3. Investimento em monitoramento e desenvolvimento de cooperativas... 35 2.4.4. Gestão do sistema: gestão interna... 36 2.4.4.1. Gestão do processo do planejamento institucional: Conselho Administrativo... 38 2.4.4.2. Gestão do processo do planejamento institucional: Conselho Fiscal... 38 2.4.4.3. Serviços de auditoria: Auditoria Interna... 39 2.4.4.4. Gestão da administração: Diretoria Executiva (Presidência e Superintendência)... 40 2.4.4.5. Manutenção de serviços administrativos: Administrativo e Financeiro... 40 2.4.4.6. Ações de informática: tecnologia da informação... 41 2.4.4.7. Divulgação e comunicação... 42 2.5. Indicadores de desempenho operacional... 44 Capítulo 3: Estruturas de governança e de autocontrole da gestão... 48 3.1. Estruturas de governança... 48 3.2. Demonstração da atuação da unidade de auditoria interna, incluindo informações sobre a qualidade e suficiência dos controles internos do Sescoop/RS... 49 3.3. Demonstração da execução das atividades de correição no âmbito da unidade... 50 3.4. Avaliação, pela alta gerência, da qualidade e suficiência dos controles internos administrativos instituídos para garantir a consecução dos objetivos estratégicos da entidade... 51 3.5. Relação dos principais dirigentes e membros de conselhos, indicando o período de gestão, a função, o segmento, o órgão ou a entidade que representa... 53 3.6. Remuneração paga aos administradores, membros da diretoria e de conselhos... 53 3.6.1. Política de remuneração dos membros da diretoria estatutária e dos conselhos de administração e fiscal... 53 3.6.2. Demonstrativo de remuneração mensal de membros do conselho... 54 3.6.3. Demonstrativo sintético da remuneração dos administradores e membros de diretoria... 56 Capítulo 4: Programação e execução orçamentária e financeira... 57 4.1. Demonstração da receita... 57 4.2. Demonstração e análise do desempenho da entidade na execução orçamentária e financeira... 58 4.3. Informações sobre os dez maiores contratos e favorecidos com despesas liquidadas no exercício 60 4.4. Relação das 10 (dez) empresas com maiores valores contratados para execução de obras de engenharia... 61 3

4.5. Transferências regulamentares de convênios e outros instrumentos análogos vigentes no exercício de referência... 61 Capítulo 5: Gestão de pessoas, terceirização de mão de obra e custos relacionados... 66 5.1. Estrutura de pessoal do Sescoop/RS... 66 5.2. Informações sobre a terceirização de mão de obra e sobre quadro de estagiários... 73 Capítulo 6: Gestão do patrimônio mobiliário e imobiliário... 74 6.1. Gestão da frota de veículos... 74 6.2. Gestão do patrimônio imobiliário... 75 Capítulo 7: Gestão da tecnologia da informação... 76 7.1. Sistemas de tecnologia da informação... 76 Capítulo 8: Gestão do uso dos recursos renováveis e sustentabilidade ambiental... 78 8.1. Gestão ambiental e licitações sustentáveis... 78 Capítulo 9: Atendimento de demandas de órgãos de controle... 79 9.1. Tratamento de deliberações exaradas em acórdão do TCU... 79 9.1.1. Deliberações do TCU atendidas no exercício... 79 9.1.2. Deliberações do TCU pendentes de atendimento ao final do exercício... 80 9.2. Tratamento de recomendações do órgão de controle interno... 81 Capítulo 10: Informações Contábeis... 84 10.1. Informações sobre a adoção de critérios e procedimentos estabelecidos pelas normas brasileiras de contabilidade aplicada ao setor público NBC T 16.9 e NBC T 16.10, publicadas pelas resoluções CFC nº 1.136/2008 e 1.137/2008, respectivamente, ou norma específica equivalente, para tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do patrimônio e avaliação e mensuração de ativos e passivos da unidade... 84 10.2. Demonstrações contábeis previstas pela Lei nº 4.320/64 e pela NBC 16.6 aprovada pela resolução CFC nº 1.133/2008, ou ainda prevista na Lei 6.404/76, incluindo as notas explicativas... 84 10.3. Relatório da auditoria independente sobre as demonstrações contábeis, quando a legislação dispuser a respeito... 84 Capítulo 11: Outras informações sobre a gestão... 85 11.1. Outras informações consideradas relevantes pelo Sescoop/RS... 85 4

Lista de Anexos ANEXO I: Detalhamento do organograma institucional do Sescoop/RS... 87 ANEXO II: Estratégias adotadas para atingir os objetivos estratégicos... 91 ANEXO III: Execução física e financeira dos objetivos estratégicos e das ações do Sescoop/RS para o exercício de 2014... 94 ANEXO IV: Relação dos principais dirigentes e membros de conselhos, indicando o período de gestão, a função, o segmento, o órgão ou a entidade a que representa... 97 ANEXO V: Detalhamento dos projetos de formação profissional por natureza... 99 ANEXO VI: Detalhamento dos projetos de promoção social por natureza... 126 ANEXO VII: Demonstrações contábeis previstas pela lei nº 6.404/76, incluindo as notas explicativas.. 130 ANEXO VIII: Transferências regulamentares de convênios e outros instrumentos análogos executados pelo Sescoop/RS... 153 ANEXO IX: Parecer da auditoria interna... 171 ANEXO X: Parecer do conselho fiscal... 173 ANEXO XI: Parecer do conselho administrativo sobre as demonstrações contábeis do exercício de 2014... 174 ANEXO XII: Parecer do conselho administrativo sobre o relatório de gestão de 2014... 175 ANEXO XIII: Parecer do conselho nacional sobre o relatório de gestão 2014... 176 5

Lista de Abreviações e Siglas AUDIN - Auditoria Interna CGU - Controladoria Geral da União CONFISC - Conselho Fiscal CONSAD - Conselho Administrativo DN - Decisão Normativa ESCOOP - Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo Fundecoop - Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativo IN - Instrução Normativa LOA Lei Orçamentária Anual OCERGS - Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul SIAFI Sistema Integrado de Administração Financeira SIORG Sistema de Informações Organizacionais do Governo Federal TCU - Tribunal de Contas da União PDTI - Plano Diretor de Tecnologia da Informação PSI - Plano de Segurança da Informação PPCI - Plano de Prevenção Contra Incêndio 6

Lista de Figuras Figura 1: Organograma funcional do Sescoop/RS... 15 Figura 2: Árvore Estratégica do SESCOOP 2010-2014... 20 Figura 3: Macroprocessos do Sescoop/RS... 26 Figura 4: Pareceres emitidos pela Auditoria Interna... 50 7

Lista de Quadros Quadro 1: Números do Cooperativismo no Estado do Rio Grande do Sul... 21 Quadro 2: Execução Orçamentária dos Programas... 29 Quadro 3: Realizações Financeiras por área de atuação... 30 Quadro 4: Realização por Elemento de Despesa - Formação... 31 Quadro 5: Previsto e Realizado - Financeiro por Centro de Responsabilidade - Formação... 31 Quadro 6: Previsto e Realizado - Financeiro por Natureza - Formação... 31 Quadro 7: Previsto e Realizado - Financeiro por Natureza Projetos da Escoop e Cooperativas - Formação... 32 Quadro 8: Previsto e Realizado - Físico por Natureza - Formação... 32 Quadro 9: Realização por Elemento de Despesa - Promoção Social... 33 Quadro 10: Previsto e Realizado - Financeiro por Centro de Responsabilidade - Promoção Social... 34 Quadro 11: Previsto e Realizado - Financeiro por Natureza - Promoção Social... 34 Quadro 12: Previsto e Realizado - Físico por Natureza - Promoção Social... 34 Quadro 13: Realização por Elemento de Despesa - Monitoramento... 35 Quadro 14: Previsto e Realizado - Financeiro por Centro de Responsabilidade - Monitoramento... 35 Quadro 15: Previsto e Realizado Financeiro por Ação - Gestão do Sistema... 37 Quadro 16: Realização por Elemento de Despesa - Gestão do Sistema... 37 Quadro 17: Realização por Elemento de Despesa - Conselho Administrativo... 38 Quadro 18: Realização por Elemento de Despesa - Conselho Fiscal... 39 Quadro 19: Realização por Elemento de Despesa - Auditoria Interna... 39 Quadro 20: Realização por Elemento de Despesa - Diretoria Executiva... 40 Quadro 21: Realização por Elemento de Despesa - Administrativo e Financeiro... 41 Quadro 22: Realização por Elemento de Despesa - Tecnologia da Informação... 42 Quadro 23: Realização por Elemento de Despesa - Divulgação e Comunicação... 42 Quadro 24: Realização por Elemento de Despesa - Divulgação e Comunicação... 43 Quadro 25: Previsto e Realizado - Físico-Financeiro por Natureza - Divulgação... 43 Quadro 26: Avaliação do Sistema de Controles Internos da Unidade... 51 Quadro 27: Remuneração do Conselho Administrativo... 54 Quadro 28: Remuneração do Conselho Fiscal... 55 Quadro 29: Síntese da Remuneração dos Administradores... 56 Quadro 30: Evolução das Receitas do - 2012/2014... 57 Quadro 31: Evolução da execução Receitas... 57 Quadro 32: Evolução das Despesas - 2012/2014... 58 Quadro 33: Execução Despesas - 2014... 58 Quadro 34: Execução das despesas por modalidade de licitação, por natureza e por elementos de despesa - 2013/2014... 59 Quadro 35: Relação dos 10 maiores favorecidos com despesas liquidadas no exercício... 60 Quadro 36: Relação das 10 empresas com maiores valores contratados para execução de obras de engenharia... 61 Quadro 37: Resumo dos instrumentos celebrados pelo Sescoop/RS nos três últimos exercícios... 62 Quadro 38: Resumo da prestação de contas sobre transferências contratadas pelo Sescoop/RS na modalidade de convênio e projetos especiais - R$ (1,00)... 63 Quadro 39: Visão geral da análise das prestações de contas de repasses recebidos e/ou concedidos... 64 Quadro 40: Evolução da Estrutura de Pessoal do Sescoop/RS (2011-2014)... 67 Quadro 41: Evolução da Estrutura de Pessoal, por Faixa Etária (2014)... 69 Quadro 42: Evolução da Estrutura de Pessoal, por Nível de Escolaridade (2014)... 70 Quadro 43: Investimento em Capacitação de Pessoal, executados pelo Sescoop/RS (2014)... 71 8

Quadro 44: Distribuição dos Colaboradores, por Cargo... 72 Quadro 45: Distribuição dos Colaboradores, por Faixa Salarial... 72 Quadro 46: Movimentação do Quadro de Pessoal... 73 Quadro 47: Qualificação da Força de Trabalho... 73 Quadro 48: Característica da Frota de Veículos... 74 Quadro 49: Dados Financeiros da Frota de Veículos... 74 Quadro 50: Dados Financeiros do Patrimônio Imobiliário... 75 Quadro 51: Contratos na Área de Tecnologia da Informação em 2014... 77 Quadro 52: Aspectos da Gestão Ambiental... 78 Quadro 53: Cumprimento das deliberações do TCU atendidas no exercício... 79 Quadro 54: Deliberações do TCU pendentes de atendimento ao final do no exercício... 80 Quadro 55: Deliberações da C.G.U. Atendidas Exercício... 81 Quadro 56: Situação das recomendações da CGU que permanecem pendentes de atendimento no exercício... 82 9

Mensagem do Presidente O fortalecimento do Cooperativismo Gaúcho em 2014 e a realização de várias atividades pelo Sescoop/RS, são fatos evidenciados nos indicadores apresentados no presente Relatório. Entre as ações a serem destacadas está o XVI Seminário Gaúcho de Cooperativismo que contou com a participação de mais de 450 cooperativistas e dos candidatos ao Governo do Estado do RS, no qual foram apresentadas as Propostas de Políticas Públicas para o Cooperativismo Gaúcho. Outra ação importante foi o Seminário Gestão Estratégica para o Futuro das Cooperativas Agropecuárias, que tratou, com representantes de diversas cooperativas gaúchas, a gestão estratégica do ramo Agropecuário. As palestras foram ministradas por profissionais de diversos países (Brasil, Argentina e Alemanha), que evidenciaram aspectos imprescindíveis para que as cooperativas tenham uma boa gestão, bem como bons controles internos e externos. Destaca-se igualmente, a elaboração do Plano Estratégico do Sescoop/RS para o período de 2015-2020, processo que contou com a participação de todos os órgãos colegiados. Dentre os Projetos Estruturadores do Sescoop/RS estão a Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo - Escoop, com seus cursos de Graduação e Pós-graduação focados na moderna gestão de Cooperativas, e, a implantação do Programa de Autogestão das Cooperativas Gaúchas, claramente identificados com as atividades finalísticas da entidade e com as diretrizes nacionais. Tais iniciativas objetivam a implantação das mais modernas tendências em governança no Sescoop/RS, além do alinhamento com o Plano Estratégico do Sescoop Nacional, visando a contínua melhoria de prestação de serviços às Cooperativas Gaúchas. Vislumbra-se para 2015, a execução de diversos projetos coordenados no Sescoop/RS, tendo como foco o desenvolvimento do Cooperativismo em nosso Estado, perpassando pelo fortalecimento da representação política do setor, da formação profissional, promoção social e monitoramento das Cooperativas Gaúchas. 10

Introdução Este relatório de gestão do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul - Sescoop/RS, apresenta o desempenho e os resultados das atividades e ações da instituição no apoio ao cooperativismo. O documento apresenta princípios e valores que conduzem a atuação do Sescoop/RS, bem como suas estratégias e compromissos perante seus diversos públicos de relacionamento. O presente Relatório de Gestão Individual está estruturado em 11 capítulos, sendo apresentado no capítulo 1 a identificação da Unidade; no capítulo 2 o planejamento e resultados alcançados; no capítulo 3 as estruturas de governança e de autocontrole da gestão; no capítulo 4 programação e execução orçamentária e financeira; no capítulo 5 a gestão de pessoas, terceirização de mão de obra e custos relacionados; no capítulo 6 a gestão do patrimônio mobiliário e imobiliário; no capítulo 7 a gestão da tecnologia da informação; no capítulo 8 a gestão do uso dos recursos renováveis e sustentabilidade ambiental; no capítulo 9 atendimento de demandas de órgãos de controle; no capítulo 10 as informações contábeis e, por fim, no capitulo 11 outras informações sobre a gestão. Cumpre ressaltar que as informações contábeis, bem como as demais, aqui apresentadas são relativas ao período compreendido entre os dias 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2014, comparativamente aos exercícios anteriores quando se fizer necessário. O Sescoop não realizou execução física ou financeira de ações da LOA bem como não possui servidores inativos e pensionistas no seu quadro de pessoal, de modo que estas informações não constam no presente Relatório de Gestão. Todos os dados contidos neste Relatório mantêm as mesmas fontes e métodos de cálculo utilizados na edição imediatamente anterior a este documento (Relatório de Gestão de 2013), disponível no formato eletrônico, no endereço www.brasilcooperativo.coop.br Além disso, constam neste relatório 14 Anexos, que contribuem para a elaboração e fundamentação deste Relatório de Gestão. O Sescoop/RS seguirá mantendo seu foco na execução de atividades finalísticas, em especial a de Formação, imprescindível para o pleno desenvolvimento das cooperativas e a melhora contínua dos resultados já obtidos. Nesse escopo, os objetivos estratégicos traçados estão relacionados com o atendimento, fomento e o apoio à formulação de projetos voltados à melhoria da gestão nas Sociedades Cooperativas. No campo interno, refletem a implementação e o aprimoramento da gestão por processo e o desenvolvimento intenso de recursos humanos. Com essas iniciativas, o Sescoop/RS atua de forma continuada, supera desafios e evolui no sentido de cumprir, cada vez mais, seu papel perante associados e empregados das cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul. 11

Capítulo 1: Identificação e atributos da unidade 1.1. Identificação da entidade Poder e Órgão de Vinculação Poder: Executivo Órgão de Vinculação: Ministério do Trabalho e Emprego - MTE Código SIORG: N/A Identificação da Unidade Jurisdicionada Denominação Completa: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul Denominação Abreviada: Sescoop/RS Código SIORG: N/A Código LOA: N/A Código SIAFI: N/A Natureza Jurídica: Serviço Social Autônomo CNPJ: 10.510.590/0001-56 Principal Atividade: Organizar, administrar e executar o ensino de formação profissional, a promoção social dos empregados de cooperativas, Código CNAE: 85.99.6-99 associados e de seus familiares e o monitoramento de cooperativas. Telefones/Fax de contato: (51) 3323-0000 (51) 3323-0000 Endereço Eletrônico: sescooprs@sescooprs.coop.br Página na Internet: http://www.sescooprs.coop.br Endereço Postal: Rua Félix da Cunha, 12 - Cep: 90.570-000 Porto Alegre/RS 1.2. Identificação do número, data e ementa da norma de criação e das demais normas sobre a gestão e a estrutura do Sescoop/RS Normas Relacionadas à Unidade Jurisdicionada Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada Medida Provisória 1.715, de 03 de setembro de 1998 e suas reedições e Decreto 3.017, de 07 de abril de 1999, publicado no Diário Oficial da União em 07.04.1999 (Aprova o Regimento do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo - Sescoop); Lei 11.524/2007 de 23/11/2007. Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada Regimento Interno registrado no 1 Cartório de Títulos e Documentos de Pessoa Jurídica de Porto Alegre, sob nº 1679331 em 27 de maio de 2014. Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada Regulamento de Licitações e Contratos - Resolução n 850/2012 e 860/2012, Norma de Pessoal - Resolução 300/2008 12

1.3. Finalidade e competências institucionais 1.3.1. Finalidade: o Sescoop foi criado por meio da Medida Provisória nº 1.715, de 3 de setembro de 1998, com a finalidade de organizar, administrar e executar em todo o território nacional o ensino de formação profissional, desenvolvimento e promoção social do trabalhador em cooperativa e dos cooperados (Art. 7º). 1.3.2. Competências: as competências do Sescoop estão definidas no Decreto nº 3.017, de 6 de abril de 1999. São elas: I - organizar, administrar e executar o ensino de formação profissional e a promoção social dos trabalhadores e dos cooperados das cooperativas em todo o território nacional; II - operacionalizar o monitoramento, a supervisão, a auditoria e o controle em cooperativas, conforme sistema desenvolvido e aprovado em Assembleia Geral da Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB. III - para o desenvolvimento de suas atividades, o SESCOOP contará com centros próprios ou atuará sob a forma de cooperação com órgãos públicos ou privados. 1.4. Identificação e descrição sucinta dos setores da economia local ou nacional abrangidos pela atuação da entidade no exercício O Sescoop/RS atua em um ambiente de elevada complexidade, pois busca apoiar de modo efetivo cooperativas de 13 (treze) diferentes ramos econômicos (da agricultura aos serviços, passando pelo comércio e pela indústria), com portes distintos (das grandes às pequenas) e distribuídas espacialmente por todo o Estado do Rio Grande do Sul. A seguir, uma síntese descritiva de cada um dos ramos: 1. Agropecuário: composto por cooperativas de produtores rurais ou agropastoris e de pesca, cujos meios de produção pertençam ao associado. Caracterizam-se pelos serviços prestados aos associados, como recebimento ou comercialização da produção conjunta, armazenamento e industrialização. 2. Consumo: constituído por cooperativas dedicadas à compra em comum de artigos de consumo para seus associados. É o ramo mais antigo no Brasil e no mundo. 3. Crédito: cooperativas destinadas a promover a poupança e financiar necessidades ou empreendimentos de seus cooperados. Atuam no crédito rural e urbano. 4. Educacional: cooperativas de profissionais em educação, de alunos, de pais de alunos, de empreendedores educacionais e de atividades afins. O papel da cooperativa de ensino é ser mantenedora da escola. 5. Especial: cooperativas de pessoas que precisam ser tuteladas (menor de idade ou relativamente incapaz) ou as que se encontram em situação de desvantagem nos termos da Lei 9.867, de 10 de novembro de 1999. A atividade econômica mais comum neste ramo é a produção artesanal de peças de madeira, roupas ou artes plásticas. 6. Habitacional: compõe-se de cooperativas destinadas à construção, manutenção e administração de conjuntos habitacionais para seu quadro social. 7. Infraestrutura: atende direta e prioritariamente o próprio quadro social com serviços de infraestrutura. As cooperativas de eletrificação rural, que são a maioria deste ramo, aos poucos 13

estão deixando de serem meros repassadores de energia, para se tornarem geradoras de energia. 8. Mineral: constituído por cooperativas com a finalidade de pesquisar, extrair, lavrar, industrializar, comercializar, importar e exportar produtos minerais. 9. Produção: compõe-se por cooperativas dedicadas à produção de um ou mais tipos de bens e produtos, quando detenham os meios de produção. 10. Saúde: constituído por cooperativas que se dedicam à preservação e promoção da saúde humana em seus variados aspectos. 11. Trabalho: engloba todas as cooperativas constituídas por categorias profissionais (professores, engenheiros, jornalistas e outros), cujo objetivo é proporcionar fontes de ocupação estáveis e apropriadas aos seus associados, através da prestação de serviços a terceiros. 12. Transporte: composto pelas cooperativas que atuam no transporte de cargas e/ou passageiros. 13. Turismo e lazer: cooperativas prestadoras de serviços turísticos, artísticos, de entretenimento, de esportes e de hotelaria. Atendem direta e prioritariamente o seu quadro social nestas áreas. No Estado do Rio Grande do Sul, onde existem 447 cooperativas com cadastro ativo (documentação regular perante o sistema cooperativista), atuam todos os ramos do cooperativismo, sendo os ramos agropecuário, crédito, saúde e infraestrutura os mais relevantes economicamente. O bom desempenho do agronegócio no estado em 2014 exerceu influência positiva naqueles segmentos relacionados: agropecuário e crédito. Este último, por ter atuação forte no financiamento da atividade rural colhe, também, os frutos do sucesso no campo. Por sua vez, o ramo infraestrutura, basicamente composto por cooperativas geradoras e distribuidoras de energia, sofreu com as tarifas impostas pelo agente regulador que não eram suficientes para manter as margens esperadas pelo setor. Ajustes tarifários no ano de 2015 são esperados, a fim de minimizar essas perdas. 1.5. Organograma funcional Em conformidade com o Plano de Cargos, Carreiras e Salários - PCCS, aprovado em 26/07/2011 pela Resolução do Sescoop/RS n 29/2011, a estrutura organizacional da Unidade está detalhada na Figura 1 e o detalhamento do organograma institucional do Sescoop/RS é apresentado no Anexo II deste relatório. 14

Recursos Humanos Contabilidade Financeiro Orçamento Compras Tecnologia/Informação Transportes Manutenção Predial Secretaria Patrimônio Suprimento Materiais Serviços Gerais Portaria Formação Capacitção,, Aprendizagem, Cursos de Extensão, Graduação e Constituição, Registro, Acompanhamento e Desenvovimento da Gestão Cooperativa Programas de Educação, Integração Social, Saúde, Cultura, Meio Ambiente e Geração de Renda Coordenação Curso Graduação Coordenação Curso Coordenação Curso Extensão Secretaria Academica Secretaria Avaliação Institucional Secretaria Pedagógica Secretaria Administrativa Editora Biblioteca Laboratório Figura 1: Organograma funcional do Sescoop/RS ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL Conselho Administrativo Conselho Fiscal Assessoria Jurídica Presidência Auditoria Interna Comunicação/Imprensa Superintendência Secretaria FACULDADE DE TECNOLOGIA DO COOPERATIVISMO - ESCOOP Diretor Geral Conselho Acadêmico e Administrativo Atividade Meio Área Administrativa Atividade Meio Área Operacional Atividade Fim Formação Atividade Fim Monitoramento Atividade Fim Promoção Social Coordenação de Ensino, Pesquisa e Extensão Órgão de Apoio Acadêmico Administrativo Pós -Graduação Colegiado dos Cursos Fonte: Sescoop/RS 15

Capítulo 2: Planejamento e resultado alcançados 2.1. Planejamento do Sescoop/RS O Plano Estratégico do Sescoop (modelo corporativo), aprovado em agosto de 2010, com horizonte de execução para 2010-2013, teve a sua vigência ampliada para 2014, mantendo-se os mesmos objetivos estratégicos. Isso ocorreu em virtude da elaboração do novo planejamento estratégico 2015-2020, aprovado pelo Conselho Nacional em agosto de 2014. O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP), criado em 1998, faz parte do denominado Sistema S e integra o Sistema OCB, cabendo-lhe organizar, administrar e executar: O ensino de formação profissional cooperativista para cooperados, empregados de cooperativas e familiares; A promoção social de cooperados, empregados de cooperativas e familiares; e O monitoramento das cooperativas em todo o território nacional. Nesse sentido, as ações do Sescoop para o fortalecimento das cooperativas englobam capacitação, valorização e melhor aproveitamento dos cooperados e empregados. Assim, a entidade busca patamares mais elevados de inovação e excelência, favorecendo a competitividade dos produtos e serviços desses empreendimentos. No cumprimento da sua missão, os desafios encontrados pelas entidades cooperativistas em seus ambientes de atuação são: Doutrina e Princípios: realizar ações no sentido de tornar a doutrina e princípios do cooperativismo conhecidos e praticados; Legislação: atuar em parceria com entidades, principalmente a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), buscando tornar a legislação, sua interpretação e aplicação pelos órgãos julgadores e fiscalizadores, adequadas aos preceitos cooperativistas; Cultura da cooperação: buscar sensibilizar a sociedade para a importância da cultura da cooperação, como forma de propiciar desenvolvimento econômico e social; Cooperativas: propiciar condições para a implantação de governança e gestão profissionalizadas das cooperativas, possibilitando atuação em ambientes competitivos, por intermédio da capacitação dos dirigentes, cooperados e empregados, visando, portanto, a sustentabilidade dos empreendimentos cooperativos. Resultados: realizar ações de monitoramento do desempenho das cooperativas, propondo as medidas adequadas à obtenção de resultados econômicos e sociais positivos, cuidando, em parceria com a OCB, da transparência e divulgação dos resultados do sistema cooperativista. Imagem: atuar, em parceria com a OCB, no sentido de divulgar, zelar e fortalecer a imagem do cooperativismo junto à sociedade. Por ser um plano corporativo, as macroestratégias nele definidas orientam a realização de esforço conjunto entre as unidades estaduais e nacional para a concretização de resultados. Os principais fundamentos do referido plano corporativo encontram-se descritos a seguir. 16

Missão e visão A função e a razão de ser do Sescoop estão contempladas em sua missão: "Promover o desenvolvimento do cooperativismo de forma integrada e sustentável, por meio da formação profissional, da promoção social e do monitoramento das cooperativas, respeitando sua diversidade, contribuindo para sua competitividade e melhorando a qualidade de vida dos cooperados, empregados e familiares. A visão de futuro descreve a situação desejada para o Sescoop, no horizonte do plano (2020) e configura-se como a síntese dos desejos e das aspirações quanto ao novo perfil institucional da organização. Deve ser conquistada por meio de esforços coordenados de todos que trabalham e fazem a instituição. A visão de futuro do Sescoop é: Ser reconhecido por sua excelência em formação profissional cooperativista, como promotor da sustentabilidade e da autogestão das cooperativas e como indutor da qualidade de vida e bem-estar social de cooperados, empregados e familiares. Objetivos Estratégicos Finalísticos Os objetivos estratégicos do Sescoop revelam as principais escolhas da instituição para o período do plano e são orientados para o alcance da Visão de Futuro e cumprimento da missão organizacional. Neste Plano Estratégico, o Sescoop definiu treze objetivos estratégicos, sendo oito finalísticos e cinco de administração e de apoio. Objetivo Estratégico 1 - Promover a cultura da cooperação e disseminar a doutrina, os princípios e os valores do cooperativismo em todo o Brasil. A população, muitas vezes, não sabe distinguir o cooperativismo dos demais tipos societários, o que acaba retirando vantagens e igualando as cooperativas às demais formas de produção, notadamente às empresas. Assim, faz-se necessária a difusão da doutrina, dos princípios e dos valores do cooperativismo em todo o Brasil como elementos integradores de uma organização social competitiva, mas que produz frutos sociais aos seus associados e demais atores relacionados. Essa difusão contribuirá significativamente pata o desenvolvimento sustentável do cooperativismo. Objetivo Estratégico 2 - Ampliar o acesso das cooperativas à formação em gestão cooperativista, alinhada às suas reais necessidades, com foco na eficiência e na competitividade. Em um ambiente cada vez maior competitivo, a eficiência da gestão é instrumento central para a sustentabilidade das organizações. A formação em gestão cooperativista se volta para a preparação em governança e em gestão profissional das cooperativas além de formação de lideranças cooperativistas. Difere das abordagens empresariais à medida que se alinha à doutrina, aos princípios e valores do cooperativismo. Objetivo Estratégico 3 - Contribuir para viabilizar soluções para as principais demandas das cooperativas na formação profissional. Além da formação em gestão cooperativista, as cooperativas necessitam de cooperados e empregados em outras áreas administrativas e em suas áreas de atuação específicas. Tendo em vista a grande diversidade de ramos de negócio no sistema cooperativista, dispersos em todo o País, não é possível 17

nem adequado que o Sescoop desenvolva programas de formação profissional para todas as necessidades de todas as cooperativas. O Sescoop focará seus esforços na identificação das diversas demandas, formação de parcerias e viabilização de soluções de formação profissional para as cooperativas. Objetivo Estratégico 4 - Promover a adoção de boas práticas de governança e gestão nas cooperativas. Um dos princípios do cooperativismo é a gestão democrática. Como a cooperativa é uma entidade que agrega no mínimo 20 associados, tendo cada um o mesmo poder de voto nas decisões estratégicas, uma boa governança é fundamental para sua sustentabilidade e seu crescimento. Além disso, organizações com modelos mais complexos de governança tendem a refletir essa complexidade também em sua gestão. O Sescoop irá contribuir para a governança e a gestão das cooperativas, por meio da disseminação de conhecimento sobre o tema, da identificação, disseminação e incentivo à adoção de boas práticas, tudo atrelado à doutrina, aos princípios e aos valores do cooperativismo. Objetivo Estratégico 5 - Monitorar desempenhos e resultados com foco na sustentabilidade das cooperativas. As cooperativas precisam desenvolver sua governança e suas competências técnicas, além de incorporar métodos, instrumentos e boas práticas de gestão. Devem se pautar em metas de desempenho e resultados. Como forma de aumentar as chances de sucesso, é importante que as cooperativas contem com mecanismos de monitoramento externo que as auxiliem na identificação de pontos de melhoria, oportunidades e boas práticas em gestão e governança. Sendo assim, o Sescoop atua no monitoramento das cooperativas analisando seus desempenhos e contribuindo de maneira pró-ativa para a minimização de riscos, a profissionalização da gestão e a sustentabilidade das cooperativas. Objetivo Estratégico 6 - Incentivar as cooperativas na promoção da segurança no trabalho. As cooperativas precisam adotar práticas que promovam a segurança no trabalho cooperativista para reduzir os riscos de acidentes. As cooperativas que adotam estas práticas no trabalho além de cumprir a legislação, reduzem gastos com acidentes e assistência à saúde, melhoram a relação com empregados e fortalecem a imagem perante o público. Nesse âmbito, o Sescoop se propõe a desenvolver programas e competências para a disseminação de informações e conceitos de segurança no trabalho e para apoio e incentivos à prevenção de acidentes e à melhoria das condições de trabalho. Objetivo Estratégico 7 - Promover um estilo de vida saudável entre cooperados, empregados e familiares. A atuação do Sescoop se dará por meio da articulação de parcerias e do desenvolvimento de programas orientados para apoiar as cooperativas em ações que favoreçam um estilo de vida saudável e possibilitem o alcance da melhoria da qualidade de vida dos empregados de cooperativas, associados e seus familiares. Objetivo Estratégico 8 - Intensificar a adoção da responsabilidade socioambiental na gestão das cooperativas brasileiras. O Sescoop atuará com foco não só na melhoria do desempenho interno das cooperativas, mas também na adoção por estas de conceitos e boas práticas de responsabilidade socioambiental. Essa atuação é convergente com o princípio cooperativista do interesse pela comunidade, que orienta o trabalho das 18

cooperativas também para o desenvolvimento sustentado de suas comunidades, por meio de políticas aprovadas pelos membros. Objetivos Estratégicos de Administração e Apoio Objetivo Estratégico 9 - Intensificar o desenvolvimento de competências alinhadas à estratégia do Sescoop. O Sescoop possui um quadro de funcionários qualificado. No entanto, para que os objetivos finalísticos estabelecidos sejam alcançados, faz-se necessário o desenvolvimento de competências aderentes aos novos desafios propostos. A ampliação das competências deverá ser viabilizada também pela ampliação quantitativa das redes de colaboradores, internos e externos, visando ao aumento da capacidade de realização orientada para resultados para o público-alvo. Objetivo Estratégico 10 - Desenvolver e implementar a gestão do conhecimento no Sescoop. O aumento da eficiência, da inovação e da capacidade de gerar resultados abrange uma gestão do conhecimento. Gerir conhecimento requer processos bem definidos e eficazes de identificação, seleção, armazenamento e disponibilização de dados, informações e boas práticas. Essas práticas são ainda mais necessárias em organizações com elevado grau de descentralização das ações e atuação distribuída por regiões e setores com elevada heterogeneidade. Objetivo Estratégico 11 - Gerar sinergias e integração do Sistema Sescoop. Um sistema não é de fato um sistema se suas partes seguem em direções distintas e de maneira descoordenada. Por isso, as diversas unidades e áreas do Sescoop devem atuar, de maneira integrada e alinhada em seus objetivos e ações, propiciando sinergia no Sistema Sescoop. Mantendo a autonomia das partes, trata-se de garantir a integração no sentido estratégico e o alinhamento de grandes iniciativas e das estratégias de comunicação, para dentro e para fora do Sistema. Objetivo Estratégico 12 - Assegurar adequada utilização da tecnologia de informação e comunicação. O fluxo crescente de informações e a velocidade cada vez maior dos processos de tomada de decisão ampliaram radicalmente a relevância das tecnologias de informação e comunicação. A tecnologia de informação e comunicação passou a ser elemento estratégico para o bom desempenho de qualquer organização nos dias atuais. Ela deve ser orientada para o alinhamento e integração do Sistema, assim como para o melhor atendimento do público-alvo. Objetivo Estratégico 13 - Assegurar qualidade e transparência na divulgação das ações e na comunicação dos resultados. 19

Figura 2: Árvore Estratégica do SESCOOP 2010-2014 Missão do SESCOOP Promover o desenvolvimento do cooperativismo de forma integrada e sustentável, por meio da formação profissional, da promoção social e do monitoramento das cooperativas, respeitando sua diversidade, contribuindo para sua competitividade e melhorando a qualidade de vida dos cooperados, empregados e familiares Visão de Futuro 2020 Ser reconhecido por sua excelência em formação profissional cooperativista, como promotor da sustentabilidade e da autogestão das cooperativas e como indutor da qualidade de vida e bem-estar social de cooperados, empregados e familiares Gestão profissionalizada COOPERATIVAS COOPERADOS EMPREGADOS DAS COOPERATIVAS FAMÍLIAS Envolvimento maior dos cooperados com suas cooperativas Sensibilização para a responsabilidade socioambiental Ambiente propício à cooperação Padrões de qualidade em gestão e governança cooperativistas Cultura da Cooperação OBJETIVO 1 Promover a cultura da cooperação e disseminar a doutrina, os princípios e os valores do cooperativismo em todo o Brasil OBJETIVO 9 Intensificar o desenvolvimento de competências alinhadas à estratégia do SESCOOP Educação cooperativista e em gestão cooperativa Desenvolvimento de lideranças cooperativistas Transparência da gestão ização e Sustentabilidade OBJETIVO 2 Ampliar o acesso das cooperativas à formação em gestão cooperativista, alinhada as suas reais necessidades, com foco na eficiência e na competitividade OBJETIVO 3 Contribuir para viabilizar soluções para as principais demandas das cooperativas na formação profissional OBJETIVO 10 OBJETIVO 11 Desenvolver e implementar a gestão do conhecimento no SESCOOP Gerar sinergias e integração do Sistema SESCOOP Promover a adoção de boas práticas de governança e gestão nas cooperativas Monitorar desempenhos e resultados com foco na sustentabilidade das cooperativas Formação profissional de qualidade Conhecimento da cultura da cooperação e exercício do empreendedorismo Melhores condições de saúde e segurança no trabalho Transparência da gestão OBJETIVO 4 OBJETIVO 5 OBJETIVO 12 Assegurar adequada utilização da tecnologia de informação e comunicação Conhecimento da cultura da cooperação e exercício do empreendedorismo Qualidade de Vida OBJETIVO 6 Incentivar as cooperativas na promoção da segurança no trabalho OBJETIVO 7 Promover um estilo de vida saudável entre cooperados, empregados e familiares OBJETIVO 8 Intensificar a adoção da responsabilidade socioambiental na gestão das cooperativas brasileiras OBJETIVO 13 Assegurar qualidade e transparência na divulgação das ações e na comunicação dos resultados Proposta de Valor Objetivos Estratégicos Finalísticos Objetivos Estratégicos de Administração e Apoio Fonte: Sescoop - Unidade Nacional 20

Por seu turno, o Plano Estratégico do Sescoop/RS está inserido no contexto de um Planejamento Estratégico Corporativo. O desafio maior da Unidade, portanto, é apoiar, de modo efetivo, este amplo e diversificado conjunto de empreendimentos cooperativos, de diferentes ramos que atuam no estado, cujos grandes números estão apresentados no Quadro 1, a seguir. Quadro 1: Números do Cooperativismo no Estado do Rio Grande do Sul Número de cooperativas Número de Associados Número de empregados 2013 2014 Variação (%) 2013 2014 Variação (%) 2013 2014 Variação (%) 485 447-7,84% 2.314.648 2.456.715 6,14% 52.554 54.342 3,40% Fonte: Ocergs - Data Base 31/12/2014. A sua Missão é: Promover o desenvolvimento do cooperativismo de forma integrada e sustentável, por meio de formação profissional, da promoção social e do monitoramento das cooperativas, respeitando sua diversidade, contribuindo para sua competitividade e melhorando a qualidade de vida dos associados, empregados e familiares. A sua visão de futuro é: Ser reconhecido por sua excelência na formação profissional cooperativista e na promoção da sustentabilidade das cooperativas, visando melhor qualidade de vida e bem estar de sus associados, empregados e familiares. A Figura 2 contempla a Árvore estratégica corporativa do Plano Sescoop 2010-2014. Destaca-se que o Sescoop/RS está inserido no contexto de um Planejamento Estratégico Corporativo, e adotou em seu plano 8 objetivos estratégicos finalísticos, e 2 de administração e apoio, constantes do Plano Sescoop 2010-2014, conforme apresentado na Figura 3, árvore estratégica do Sescoop/RS. Os Objetivos Estratégicos finalísticos são: Objetivo Estratégico e Finalístico nº 1 - Promover a cultura da cooperação e disseminar a doutrina, os princípios e os valores do cooperativismo em todo o Estado do Rio Grande do Sul. Objetivo Estratégico e Finalístico nº 2 - Ampliar o acesso das Cooperativas à formação em gestão cooperativista alinhada às suas reais necessidades, com foco na eficiência e na competitividade. Objetivo Estratégico e Finalístico nº 3 - Contribuir para viabilizar soluções para as principais demandas das cooperativas na formação profissional. Objetivo Estratégico e Finalístico nº 4 - Promover a adoção de boas práticas de governança e gestão nas cooperativas. Objetivo Estratégico e Finalístico nº 5 - Monitorar desempenhos e resultados com foco na sustentabilidade das cooperativas. 21

Objetivo Estratégico e Finalístico nº 6 - Incentivar as cooperativas na promoção da segurança do trabalho. Objetivo Estratégico e Finalístico nº 7 - Promover um estilo de vida saudável entre cooperados, funcionários e familiares. Objetivo Estratégico e Finalístico nº 8 - Intensificar a adoção da responsabilidade socioambiental na gestão das cooperativas brasileiras. Os Objetivos Estratégicos de Administração e de Apoio são: Objetivo Estratégico de Administração e de Apoio nº 9 - Intensificar o desenvolvimento de competências alinhadas à estratégia do Sescoop. Objetivo Estratégico de Administração e de Apoio nº 13 - Assegurar qualidade e transparência na divulgação das ações e na comunicação dos resultados. 2.2. Estratégias adotadas pelo Sescoop/RS para atingir os objetivos estratégicos do exercício de 2014 A partir dos fundamentos e dos projetos do Plano Estratégico, o Sescoop/RS elaborou o seu Plano de Trabalho e Orçamento para o exercício de 2014, contemplando os projetos estratégicos descritos no Plano Estratégico e as demais atividades de apoio ao desenvolvimento de seus objetivos. Os principais objetivos estratégicos do Sescoop/RS para 2014, bem como as suas respectivas metas, riscos identificados para seu alcance, as estratégias adotadas, bem como as devidas contextualizações estão dispostos no Anexo III. Em 2014, destacam-se, pela importância e impacto na realidade do cooperativismo local, as seguintes iniciativas: Programa Uni-Sescoop: Tem por finalidade a concessão de bolsas de estudo sob a modalidade ações centralizadas a associados, dirigentes e empregados de sociedades cooperativas sediadas no Estado do Rio Grande do Sul. Estão previstas bolsas de estudo para Cursos de Extensão e Pós- Graduação em Gestão de Cooperativas (Lato Sensu e Stricto Sensu), observadas as condições estabelecidas na Resolução Sescoop/RS nº 02/2006 e alterações. O programa viabilizou a realização de 06 eventos, beneficiando 117 pessoas e foi desenvolvido em parceria com Instituições de Ensino Superior devidamente credenciadas junto ao Sescoop/RS. Programa Aprendiz Cooperativo: A Lei Federal nº 10.097/2000, regulamentada pelo Decreto n 5.598/2005, determina: os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem, (o chamado Sistema S, Senac, Senai, Senar, Senat e Sescoop), número de aprendizes equivalente a 5%, no mínimo, e 15%, no máximo, dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento, cujas funções demandem formação profissional (art. 9º, Dec. n 5.598/2005). O art. 2º do Decreto n 5.598/2005 define o aprendiz como maior de 14 e menor de 24 anos, não se aplicando a idade máxima aos aprendizes portadores de deficiência. O Sescoop/RS oferece o Programa Aprendiz Cooperativo, em consonância com a 22

legislação vigente, atendendo as demandas das cooperativas gaúchas. O programa propõe uma pedagogia articulada entre os conteúdos programáticos previstos na legislação, acrescidos da teoria do cooperativismo como tema transversal. Desta forma, os aprendizes egressos do programa, além de estarem investidos dos primeiros conhecimentos para ingressarem no mundo do trabalho, estão também, iniciados na vivência dos princípios e dos valores do cooperativismo. Desde o ano 2007, o Sescoop/RS realiza o programa no Estado, sendo que no ano de 2014, esteve presente em 45 cidades, com 94 turmas instaladas e com 2.130 aprendizes matriculados nos cinco cursos oferecidos: Auxiliar Administrativo, Processamento de Carnes, Processamento de Leite e Derivados, Assistente de Manufatura de Calçados e Eletrotécnica Básica. Vale registrar que cem por cento dos aprendizes foram cotizados (contratados com CTPS) pelas mais de cem cooperativas gaúchas participantes do programa. O programa aprendiz cooperativo, é realizado em dois módulos: um teórico de 400 horas/aula e um prático de 700 horas, totalizando 1.100 horas de curso. O módulo teórico é realizado em sala de aula e o módulo prático é realizado nas instalações da cooperativa que contratou o aprendiz. O Rio Grande Canta o Cooperativismo: É um festival de música promovido pelo Sescoop/RS desde 2007. Propõe uma nova didática para a promoção dos princípios e valores do cooperativismo através da música, em ambiente que reúne crianças, jovens e adultos. Gratuito e aberto ao público, o Festival reúne em cada etapa milhares de pessoas, sendo a grande maioria associados e colaboradores das cooperativas da região, seus familiares e comunidade em geral. Além de apresentar as obras e artistas classificados durante as eliminatórias e premiar os vencedores do Festival, a final do Rio Grande Canta o Cooperativismo é especial por ser a etapa em que se gravam o CD e DVD do evento. Cabe ressaltar que cada etapa é realizada em uma cidade diferente, assim o Festival passa por todas as regiões do Estado, divulgando o sistema cooperativista e contribuindo com a expansão da arte musical no Rio Grande do Sul. Em 2014, o Festival em sua 8ª Edição, levou ao palco doze músicas, na final realizada em novembro, no município de Ibiraiaras, que foram eleitas durante as etapas eliminatórias realizadas em Augusto Pestana e Bagé. O Festival foi realizado em 3 eventos, contando com a participação de 4.100 pessoas. XVI Seminário Gaúcho do Cooperativismo: O Sescoop/RS promoveu nos dias 31 de julho e 1 de agosto, no Centro de Eventos do Hotel Dall Onder Grande Hotel, em Bento Gonçalves, o XVI Seminário Gaúcho do Cooperativismo, que contou com a presença de aproximadamente 450 cooperativistas. No dia 31 de julho, a abertura do evento contou com a presença de diversas autoridades e foi realizada pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius que falou sobre os números que demonstram a força do cooperativismo no Rio Grande do Sul. Em seguida, ocorreu a conferência O Cooperativismo e a Macroeconomia Atual, ministrada pelo Dr. Marcelo Portugal, que discorreu sobre o cenário econômico internacional, analisando de que forma ele afeta as cooperativas e os cidadãos como um todo, a atividade econômica do Brasil e do Rio Grande do Sul, a inflação, os juros e o câmbio e as contas públicas, envolvendo principalmente a questão de arrecadação e gasto público no Brasil. Após, foram apresentadas as Propostas de Políticas Públicas para o Cooperativismo. O documento foi elaborado no sentido de apresentar as reivindicações das Cooperativas, por temas específicos, cuja priorização de importância foi aferida através de consulta às Cooperativas, como forma de concentrar os esforços da entidade nos itens mais relevantes. Em seguida, ocorreu a segunda conferência do dia, com o Dr. Ermes Pedro Pedrassani, que discorreu sobre o tema Ocergs - Sindicato Patronal das Cooperativas Gaúchas. 23

O segundo dia do evento contou com a presença dos candidatos ao Governo do Estado, que apresentaram suas propostas de trabalho para o cooperativismo. Encontro Estadual de Comunicação Cooperativista: O Sescoop/RS promoveu no dia 31 de julho, no auditório do Hotel Dall Onder Grande Hotel, em Bento Gonçalves, o Encontro Estadual de Comunicação Cooperativista, que foi realizado simultaneamente com o XVI Seminário Gaúcho do Cooperativismo. O evento reuniu ao todo 64 comunicadores, entre representantes de cooperativas e do Sescoop Nacional, e teve como objetivos estreitar a relação da Assessoria de Comunicação do Sistema Ocergs-Sescoop/RS com as cooperativas e seus comunicadores; promover um espaço de integração e debate sobre estratégias de comunicação cooperativista e relações com a mídia; e compartilhar a plataforma do projeto Geração Cooperação como canal de comunicação entre as cooperativas, o Sescoop/RS e o público jovem. O Encontro contou com a presença do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, que fez o discurso de abertura, além das palestras do diretor de Planejamento Criativo da DZ Estúdio, José Pedro Paz, com o tema Cooperação e comunicação digital: Onde está o link?, e do diretor da agência Moove, José Luiz Monteiro Fuscaldo, tratou do tema Media Training Estratégias de Relacionamento com a Mídia. Fórum Momentos e Perspectivas do Agronegócio Cooperativo: Atento ao grupo de maior expressão econômica no Rio Grande do Sul, formado pelas cooperativas agropecuárias, o Sescoop/RS promoveu no dia 26 de fevereiro, na sede da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo - Escoop, o Fórum Momentos e Perspectivas do Agronegócio Cooperativo, que contou com a parceria da Rede Brasil de Jornalistas Agro e valeu como curso de extensão da Escoop. Com o objetivo de oferecer um espaço de debate e qualificação profissional sobre um dos mais relevantes segmentos da economia brasileira, o agronegócio, o Fórum recebeu um público de 60 pessoas, entre dirigentes e comunicadores de cooperativas, e a imprensa especializada. A abertura do evento ficou por conta do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, do presidente da FecoAgro/RS e diretor secretário da Ocergs, Paulo Pires, e a representante da Rede Brasil de Jornalistas Agro, Lúcia Achutti. Seminário Gestão Estratégica para o Futuro das Cooperativas Agropecuárias: Organizado pelo Sescoop/RS, em parceria com a Fecoagro/RS, representantes de diversas cooperativas gaúchas estiveram presentes no dia 28 de novembro no Seminário que tratou da gestão estratégica do ramo Agropecuário. As palestras, que ocorreram no Centro de Formação Cooperativista, foram ministradas por profissionais de cooperativas brasileiras, argentinas e alemãs, e evidenciaram aspectos imprescindíveis para que as cooperativas tenham uma boa gestão, bem como bons controles internos e externos. O evento teve ainda como objetivos oferecer um espaço de debates e capacitação profissional. Estiveram presentes também os presidentes do Sistema Ocergs- Sescoop/RS, Vergilio Perius e da Fecoagro/RS, Paulo Pires, o diretor do Projeto Brasil x Alemanha da Confederação Alemã das Cooperativas (DGRV), Arno Boerger, a representante do Ministério da Agricultura da Alemanha (BMEL), Julia Hullmann, e o diretor de Projetos Internacionais da Confederação Alemã das Cooperativas (DGRV), Christoph Plessow. O primeiro painel do evento foi sobre a Fidelização do Quadro Social, coordenado pelo presidente da Cotrisel, Fernando Osório, e contou com a participação do presidente da Cooperativa Agrária Agroindustrial, Jorge Karl, da representante da Sociedade Cooperativa Limitada de Agricultores Federados Argentinos (AFA), Florência Doná. No segundo painel do dia, o tema em destaque foi o Cenário Atual da Difusão das Tecnologias para Cooperativas. Sob a mediação do coordenador técnico da CCGL TEC, José Ruedel, o painel contou com a presença da representante da Sociedade Cooperativa Limitada de 24

Agricultores Federados Argentinos (AFA), Florência Doná; do representante da Sancor Cooperativas Unidas Limitadas, Sergio Montiel; do superintendente da área comercial da Cotrijal, Jairo Marcos Kohlrausch; e do diretor do Projeto Brasil x Alemanha da Confederação Alemã das Cooperativas (DGRV), Arno Boerger. O terceiro painel do dia reuniu o diretor da Produttare Consultores Associados e professor da Unisinos, José Antônio Valle Antunes Júnior, o gerente comercial da Central das Cooperativas Agropecuárias (RedeAgro), Auri Boff e o presidente da Coagrisol e RedeAgro, Gelso Mânica, que atuou na coordenação. No painel que fechou o Seminário, sobre Auditoria e Controles Internos, o coordenador Tarcísio Minetto apresentou os painelistas, que foram a controller da Cooperativa Piá, de Nova Petrópolis, Gisela Schaffer, o representante da Sancor Cooperativas Unidas Limitadas da Argentina, Sérgio Montiel e o auditor da Confederação Alemã de Auditoria em Cooperativas (RWGV), Christian Buschfort. 25

2.2.1. Macroprocessos Os macroprocessos do Sescoop/RS não estão mapeados, no entanto com relação ao ambiente de negócios, as demandas são originadas nas sociedades cooperativas. Estas, por sua vez, devem observar requisitos, como por exemplo, o registro junto à Ocergs, para que possam utilizar os serviços disponibilizados pelo Sescoop/RS. Para melhor entendimento da dinâmica dos processos de negócios do Sescoop/RS, foi elaborada a Figura 3, que possibilita visualizar o desdobramento nas diversas atividades desenvolvidas pelos diferentes níveis da entidade, principalmente as ações voltadas ao cumprimento da missão institucional. Figura 3: Macroprocessos do Sescoop/RS Fonte: Sescoop/RS Os processos apresentados na Figura 3 ainda podem ser desdobrados em outros grandes processos, que também podem ser denominados macroprocessos, e daí por diante em processos, subprocessos, atividades e tarefas, representando uma hierarquia de atividades conforme referencial teórico. Portanto, essas denominações são adotadas meramente por convenção, para delimitar as diversas dimensões que as atividades da organização assumem, as quais, genericamente, denominamse processos. É possível visualizar uma clara divisão de responsabilidades e foco diferenciado de atuação entre as duas grandes áreas: A área fim, onde é possível verificar os processos principais e a área meio incumbida na execução dos processos de suporte e controle. Os processos finalísticos, apresentam-se ligados à essência do funcionamento do Sescoop/RS. São aqueles que caracterizam a atuação da entidade e recebem apoio de outros processos internos, gerando produtos ou serviços para as cooperativas, seus associados, empregados e seus familiares. Os processos organizacionais enquadrados nesta categoria contemplam as três áreas prioritárias de atuação do Sescoop/RS, Formação, Promoção Social e Monitoramento, regimentalmente 26