QUESTÕES ESTATÍSTICAS E DISCURSIVAS SOBRE A PARTICIPAÇÃO DO SUJEITO MULHER NOS PODERES EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO

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Transcrição:

311 de 368 QUESTÕES ESTATÍSTICAS E DISCURSIVAS SOBRE A PARTICIPAÇÃO DO SUJEITO MULHER NOS PODERES EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO Nicole dos Santos Dias * (Uesb) nikitadias@gmail.com Maria da Conceição Fonseca-Silva ** (Uesb) con.fonseca@gmail.com RESUMO O presente trabalho tem por tema as esferas de poder do Brasil. Dentro de tal espaço busca-se avaliar a desigualdade de gênero na política, considerando a mulher e sua representação. Os dados utilizados foram retirados de sites que abordam especificamente as questões que envolvem a representação feminina, principalmente, em cargos eletivos. A análise dos dados revela a desigualdade de gênero no poder e a sub-representação da mulher no espaço político. PALAVRAS-CHAVE: Política.Mulher.Mídia. INTRODUÇÃO Este trabalho filia-se na Análise de Discurso e está vinculado ao subprojeto Memória Discursiva e constituição do saber-poder no quadro da Análise de Discurso: questões epistemológicas. São objetivos, primeiro, investigar o conceito de sujeito e em que medida as vulgatas que circulam nos diferentes trabalhos que se colocam no escopo da análise de discurso se aproximam ou se distanciam dos conceitos formulados dentro do quadro teórico postulado por Foucault e do formulado por Pêcheux; e, em que medida, a aproximação ou o distanciamento das vulgatas produz diferentes efeitos nas

312 de 368 MAISMULHERESNOPODERBRASIL, todos referentes a períodos eleitorais e seus resultados. Nesses períodos, as discussões sobre a paridade dos sexos no poder têm mais destaque e a divulgação de dados sobre o tema se intensifica. Deve-se colocar que, no caso do Poder Judiciário, as escolhas são feitas de forma diferenciada dos demais Poderes, sendo o ingresso determinado por concurso público e, para alguns cargos, o acesso é realizado por critério de merecimento ou por decisão política. A análise dos dados permitiu-nos observar a estrutura da relação entre gêneros na política. MATERIAL E MÉTODOS Para construção do corpus da pesquisa, analisamos os escritos dos teóricos d Análise de Discurso e, também, quantificamos e cruzamos os dados identificados no site do CFEMEA referentes às eleições, anteriores à eleição de 2008, de prefeitas e vereadoras, eleitas em 2004, com posse em 2005; de senadores, deputados federais e estaduais e governadoras, eleitos em 2006, com posse em 2007. Quanto às ministras, a atualização é do ano de 2007. No que diz respeito às eleições de 2008, que remetem às prefeituras e câmaras de vereadores de todo o país, as informações foram retiradas do site MAISMULHERESNOPODERBRASIL e foram cruzadas com os dados do CFEMEA. Com relação às tabelas retiradas do primeiro, esses dados vão além da análise do sexo e do cargo eletivo, acrescentando como elemento os partidos políticos, também desse site foram retirados textos que abordam a estrutura política e a medida política utilizada no país. Outras fontes foram utilizadas nesse mesmo sentido. Fizemos também um cruzamento de dados referentes a homens e mulheres no Congresso Nacional, a fim de compararmos a representatividade de cada gênero no poder político. RESULTADOS E DISCUSSÃO

313 de 368 dos sentidos de suas formulações, conceito de funcionamento distinto do conceito de sujeito da AD, este, um lugar de subjetivação. No que tange ao segundo objetivo, chegamos aos seguintes resultados: Em se tratando de parlamentares no Congresso Nacional, em 2007, de 81 parlamentares no senado, 71 homens se subjetivaram como parlamentares na posição de sujeito de senador e 10 mulheres como parlamentares na posição de sujeito de senadora, o que corresponde, respectivamente, a 87,6% e 12,4%. Dentre os 513 parlamentares eleitos para a câmara de deputados, 467 homens se subjetivaram na posição de sujeito de deputado, e 46 mulheres na posição de sujeito de deputadas, correspondendo 91% e 9%, respectivamente, conforme indicado na tabela 1: TABELA 1. Parlamentares no Congresso Nacional TOTAL DE PARLAMENTARES NO SENADO TOTAL DE PARLAMENTARES NA CÂMARA DOS DEPUTADOS Mulheres 10 46 Homens 71 467 TOTAL 81 513 No que diz respeito a mulheres no Poder Executivo, as governadoras estaduais e as ministras se subjetivaram nessas posições de sujeito em 2007. Em relação às prefeituras, há dois dados, um cujo ano de subjetivação é 2005 e outro, 2009. O primeiro indica 416 prefeitas subjetivadas e o segundo a 504 prefeitas. Há 3 governadoras estaduais e 5 ministras subjetivadas nessas posições, como demonstra a tabela 2: Total de Tabela 2. Mulheres no Poder Executivo. GOVERNOS ESTADUAIS PREFEITU RAS MINISTÉRIO S

314 de 368 TABELA 3. Mulheres no Poder Legislativo SENADORAS DEPUTADAS DEPUTADAS VEREADORAS FEDERAIS DISTRITAIS E ESTADUAIS Total 10 46 123 6650 (2005) 6505 (2009) No que tange a mulheres no Poder Judiciário, 10 ministras estão subjetivadas desde 2007. São 2 ministras no STF, 4 ministras no STJ, 1 ministra no TSE, 2 ministras no TST e 1 ministra no STM, como indica a tabela 4: UPREMO RIBUNAL EDERAL TRIBUNAL DE JUSTIÇA TABELA 4. Mulheres no Poder Judiciário TRIBUNAL ELEITORAL TRIBUNAL DO TRABALHO TRIBUNAL MILITAR TOTAL DE MINISTRA S 02 04 01 02 01 10 Os dados das eleições de 2008 foram cruzados com as informações das eleições de 2004 e indicaram que 5.141 prefeitos e 416 prefeitas se subjetivaram nessas posições, correspondendo, respectivamente, 92,52% e 7,48%. Em 2008, 5.041 prefeitos e 504 prefeitas se subjetivaram, respectivamente, 90,62% e 9,08%, como demonstrado na tabela 5: Tabela 5. Comparação entre Prefeitos(as) eleitos(as) nas eleições de 2004 e 2008 2004 2008 PREFEITAS % PREFEITOS % ELEITAS ELEITOS 416 7,48 5.141 92,52 504 9,08 5.052 90,62 Ainda em relação ao cruzamento das informações das eleições de 2004 e de 2008, agora referentes à Câmara de Vereadores, os dados revelaram que, em

315 de 368 2004 2008 VEREADORAS ELEITAS % VEREADORES ELEITOS % 6650 12,62 45.252 87,38 6505 12,52 45.415 87,48 Os dados revelaram que houve um aumento do número de prefeitas de 7,48% para 9,08%; um decréscimo de prefeitos de 92,6% para 90,92%; as vereadoras variaram de 12,62% para 12,52% e os vereadores de 87,38% para 87,48%. CONCLUSÃO Os resultados da pesquisa indicaram que: a) o conceito de sujeito da AD e as vulgatas têm funcionamentos distintos e, portanto, produzem efeitos diferentes nas pesquisas; b) direito de cidadania abrange três tipos de sujeitos: civil, político e social; c) para que estes tipos de sujeito se efetivem, as instituições públicas devem considerar estatística e discursivamente todos os cidadão, o que não ocorre ainda no Brasil; d) a subjetivação das mulheres na posição de sujeito nos parlamentos e nos ministérios são ganhos expressivos, mas não suficientes; e) a baixa inserção da mulher como sujeito político nas esferas de poder do Executivo, Legislativo e Judiciário decorre do desrespeito à lei que afirma a política de cotas, o que indica que as normas jurídicas não são suficientes para garantir a equidade de gênero.

316 de 368 http://www.maismulheresnopoderbrasil.com.br/maioria_feminina_e_paridade _em_20_camaras_em_2008.pdf. Acesso em: 16 de maio de 2009. Centro Feminista de Estudos e Assessoria. Disponível em: www.cfemea.org.br. Acesso em: 30 de dez. 2008. FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995. Edição original: 1969. GRIGOLETTO, Evandra. Do lugar social ao lugar discursivo: o imbricamento de diferentes posições-sujeito. Mais Mulheres no Poder. Disponível: www.maismulheresnopoderbrasil.com.br. Acesso em: 15 de jan. 2008. MIRANDA, Nilmário. Faltam mulheres na política. Disponível em: http://www.maismulheresnopoderbrasil.com.br/faltam_mulheres_na_politica. pdf.acesso em: 16 de maio de 2009. ORLANDI, E. P. Análise de Discurso: princípios e procedimentos. Campinas, SP: Pontes, 2003. (edição original: 1999).. Michel Pêcheux e a Análise de Discurso. In;. FONSECA-SILVA, M. da C; SANTOS, E. J. dos. (organizadores). Revista Estudos da Língua(gem): Michel Pêcheux e a Análise de Discurso. N 1. V. da Conquista: Edições UESB, 2005, p. 9 13. PÊCHEUX, M. Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Tradução E. P. Orlandi. Campinas, São Paulo: Editora da Unicamp, 1988.. Discurso: estrutura ou acontecimento. Tradução E. P. Orlandi. 2ª ed. Campinas, São Paulo: Pontes, 1997, p. 15-28. PICCARDI, T. O sujeito da AD: um conceito em transformação. Revista Intercâmbio, volume XV. São Paulo: LAEL/PUC SP, ISSN 1806-275X, 2006. Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Política de cotas para mulheres na política tem 75% de aprovação. Disponível em: http://www.maismulheresnopoderbrasil.com.br/politica_de_cotas_para_mulh eres_na_politica_tem_75_pct_aprovacao.pdf. Acesso em: 17 de maio de 2009.