DESCRIÇÃO TÉCNICA DETALHADA E CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS DO SOPRADOR CENTRÍFUGO MULTIETAPA MODELO 251A

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Transcrição:

DESCRIÇÃO TÉCNICA DETALHADA E CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS DO SOPRADOR CENTRÍFUGO MULTIETAPA MODELO 251A I CORPO DO SOPRADOR O corpo do soprador centrífugo é formado por una tubeira de entrada com características especiais para dirigir o ar à entrada da primeira turbina por uma tubeira de saída com um desenho especial para eliminar as perdas por fricção e pelas múltiplas seções intermediárias. Estas partes são fabricadas em ferro fundido EN-GJL-250 (ASTM A48-35B), cumprindo com as rígidas especificações de Continental Industrie, extremamente cuidadosas na ensamblagem das seções intermediárias de alumínio fundido e dos difusores anulares (deflectores ou pás) em ferro fundido EN-GJL-250 (ASTM A48-35B). As tubeiras estão providas de bases integradas à montagem e varetas de tensão reforçadas. A ensamblagem completa está firmemente sustentada por múltiplas ancoragens que atam o corpo inteiro, convertendo-o em uma sólida unidade integral. 1.0 Tubeira de entrada 1.1 Flange de conexão: DN 350, PN 10 (14 ). 1.2 Ferro fundido: EN-GJL-250 (ASTM A48-35B). 1.3 Espessura mínima da parede: 8 mm (0,30 ). 1.4 É possível abastecer com a flange colocada em diferentes posições relativas à linha central vertical, com incrementos de 90º (opcional). 2.0 Tubeira de saída 2.1 Flange de conexão: DN 350, PN 10 (14 ). 2.2 Ferro fundido: EN-GJL-250 (ASTM A48-35B). 2.3 Espessura mínima da parede: 8 mm (0.30 ). 2.4 É possível abastecer com a flange colocada em diferentes posições relativas à linha central vertical, com incrementos de 90º (opcional). 2.5 Possui seis nervuras de fundição reforçadas conjuntamente em volta do contorno da voluta e unidas à superfície de montagem da carcaça dos mancais, para reforçála e minimizar as vibrações. 2.6 Possui uma peça de derivação em pistão equilibrado à entrada. 3.0 Seções intermediárias 3.1 Ferro fundido EN-GJL-250 (ASTM A48-35B). 3.2 Cada seção intermediária é feita por fundição formando uma única peça. 3.3 Cada seção tem 12 nervuras fundidas de forma integrada e uniforme, separadas para incrementar a resistência. Incrementando a superfície de contato, é possível obter-se uma maior dissipação de calor. 1/5

4.0 Carcaça dos mancais As carcaças dos mancais do tipo exterior são fabricadas em ferro fundido e parafusadas do lado de fora das tubeiras, assegurando a refrigeração dos mancais. 4.1 Ferro fundido: EN-GJL-250 (ASTM A48-35B). 4.2 Possui duas aberturas em forma de núcleo para permitir a circulação de ar (exceto quando se trabalha com gás). 4.3 Possui aletas de fundição para assegurar a rigidez e aumentar a dissipação de calor. 4.4 Estanqueidade por lubrificante do tipo labirinto. Os canais de óleo estão generosamente dimensionados para permitir uma recirculação ótima. 4.5 Possui um orifício de ventilação e um tampão magnético no fundo do depósito de óleo. 4.6 Provida de quatro orifícios roscados na flange da carcaça para possibilitar a extração dos mancais. NOTA: quando a temperatura do ar de entrada ou do gás é demasiado elevada, opcionalmente se pode abastecer uma carcaça especial de mancais que inclua um sistema de refrigeração por água ou ar (desenho técnico conforme pedido). 5.0 Mancais 5.1 A ensamblagem do rotor é sustentada por dois mancais de bolas lubrificados com graxa especial para trabalhos pesados, de fieira simples, dimensionados para resistir à carga de impulsão também do tipo SKF o FAG. 5.2 Dimensionados para um mínimo de 10 anos de operação (só em transmissão direta), seguindo o método de cálculo da vida útil dos mancais SKF L10. 5.3 Os mancais estão montados dentro das carcaças de mancais exteriores, localizados de maneira que podem ser atendidos sem necessidade de desmontagem do cárter do soprador e do circuito. 6.0 Eixo 6.1 Eixo de aço a carbono 42CrMo4 (AISI 4140), tratado termicamente, perfilado e aliviado de tensão. 6.2 O eixo é totalmente maciço. 6.3 Desenho de eixo rígido para minimizar as vibrações. 6.4 O diâmetro da extremidade do eixo é de 65 mm (2.56 ). 7.0 Juntas de eixo 7.1 A estanqueidade do eixo é obtida através de juntas de aneis de grafite ou de carbono. 2/5

8.0 Turbinas 8.1 As turbinas se fabricam com coroas de alumínio, fixadas em um tubo rígido de alumínio fundido. 8.2 Para a mínima corrosão, todas as ligas são de alumínio e não de cobre. 8.3 O diâmetro exterior da turbina é de 662 mm (26 ). 8.4 Cada turbina se equilibra estaticamente. 8.5 Velocidade máxima da turbina: 122 m/s (400 FPS) a 3600 rpm. 8.6 Primeira velocidade crítica (com 7 etapas): 4601 rpm. 8.7 Turbina ensamblada: formada por um eixo de aço endurecido, corretamente mecanizado e por uma ou mais turbinas de liga de alumínio fundido, estaticamente equilibradas, firmemente caladas ao eixo e sustentadas por anilhas de retenção e contraporcas. 9.0 Ensamblagem da carcaça 9.1 Ensamblagem vertical com fendas. 9.2 As tubeiras e seções estão mecanizadas com juntas macho e fêmea para manter a concentricidade. 9.3 A carcaça inteira se sustenta com D.O. de ø 22 mm. 9.4 Máxima pressão de trabalho permissível pela carcaça: 170 kpa (25 PSIG). 9.5 As juntas são feitas de silicone selante para garantir a estanqueidade dos gases, com as seguintes características: Viscosidade goma selante pastosa Espessura máxima [mm] 6 Tempo de forjamento Resistência ao cisalhamento [DAN/cm²] Resistência a rompimentos [DAN/cm²] 10 min - 24 h Temperatura máxima de uso [ C] -60 +260 33 8 Peso específico Dureza 1,06 (25 C) 35 SHA Deformação 460 % 3/5

10.0 Ensamblagem do rotor 10.1 As turbinas e o distanciador se ensamblam no eixo exercendo uma pequena pressão, com pouca ou sem necessidade de calor. 10.2 As turbinas e os espaçadores se unem axialmente através de uma ensamblagem de contraporcas convencional. 10.3 Todas as turbinas são unidas ao eixo por uma distribuição alternada de cavilhas. 10.4 O cubo da turbina se encaixa mediante uma contração para protender o diâmetro e minimizar a fricção. Isto também elimina a expansão térmica relativa e as contrações, já que o cubo e o eixo são fabricados com materiais diferentes. 10.5 O rotor ensamblado se equilibra dinamicamente em uma máquina computadorizada de equilíbrio. 11.0 Sistema de lubrificação 11.1 As carcaças dos mancais estão lubrificadas com óleo (ver descrição detalhada no manual de instalação, uso e manutenção). 12.0 Pistão equilibrado 12.1 Ferro fundido EN-GJL-250 (ASTM A48-35B). 12.2 Dimensionado para reduzir aproximadamente 75% da carga de impulsão no mancal de saída. 13.0 Valores máximos permitidos recomendados das forças do circuito e momentos nas conexões dos sopradores: 13.1 Flange de entrada FX = 15 KG FY = 50 Kg FZ = 40 Kg MX = 30 kgm MY = 15 kgm MZ = 15 kgm 13.2 Flange de saída FX = 15 KG FY = 35 Kg FZ = 25 Kg MX = 18 kgm MY = 9 kgm MZ = 9 kgm onde : F = força M = momento X = Axial paralelo à linha central do rotor Y = Vertical Z = Horizontal normal à linha central do rotor 4/5

14.0 Vibração e ruído Tolerância de vibração: 4,5 mm/s de valor eficaz. A vibração não deve exceder 4,5 mm/s de valor eficaz medidos no plano vertical da carcaça dos mancais com o soprador em funcionamento à velocidade de desenho. Nível de som: ver os cálculos na ficha técnica. II Características de funcionamento: 1. Todos os testes, se necessários, estão em conformidade com o ASME Power Test Code. 2. Para os sopradores de velocidade constante: - A tubeira se deve dimensionsar em 100-105% da tubeira normal à capacidade de desenho. - A potência medida na tubeira não deve exceder 107% do valor no ponto de operação normal especificado. 3. Para máquinas de velocidade variável: - através da velocidade rotacional, a tubeira deve ajustar-se o mais perto possível do ponto de desenho, sem possibilidade de tolerância negativa. - A potência neste ponto não deve exceder 104% do valor da potência do eixo. 5/5