Entre a Páscoa e o Pentecostes

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Transcrição:

Entre a Páscoa e o Pentecostes Antônio Vitor

Graças a Deus chagamos ao fim de mais uma poderosa e maravilhosa lição. Nesta aprendemos a cerca do livro de Levítico e de suas aplicações. Nesta última lição, estudaremos a cerca da Páscoa e o Pentecostes. Neste comentário abordaremos a cerca do rito da Páscoa para o povo judeu, de Cristo como nossa Páscoa, da festa de Pentecostes e da representação do dia de Pentecostes para nós, de modo a contribuir no preparo de sua aula. Que Deus nos ajude no decorrer de mais uma maravilhosa lição. A Páscoa Desde que Israel partiu do Egito em cerca de 1445 a.c., o povo hebreu (posteriormente chamado de judeus ) celebra a Páscoa todos os anos, na primavera. (STAMPS 1995, p. 132) A festa da Páscoa (ou Pães Asmos) é o símbolo da libertação do povo judeu da escravidão egípcia, nela eles reúnem suas famílias para recordarem do que Deus fizera, ao retirá-los com mão forte do cativeiro a qual padeceram por 400 anos (Êx 12.1-28). Cada elemento constituinte da Páscoa tinha um simbolismo específico, onde a cada comemoração remetia ao povo judeu a uma lembrança passada, que apontava para um significado futuro, onde culminava na redenção conquistada na cruz. www.ebdemfoco.com.br

Deus ordenou o sinal do sangue, não porque Ele não tivesse outra forma de distinguir os israelitas dos egípcios, mas porque queria ensinar ao seu povo a importância da obediência e da redenção pelo sangue, preparando-o para o advento do Cordeiro de Deus, que séculos mais tarde tiraria o pecado do mundo (Jo 1.29). (STAMPS 1995, p. 132) Nos dias do Novo Testamento, a festa havia se tornado uma grande festa de primavera, onde antes das festas reparavam túmulos afim de evitar uma contaminação acidental (ocorrida quando alguém tocava num túmulo), os utensílios de cozinha tinham que ser completamente lavados ou novos, o chefe da família certificava-se que não havia pão fermentado em lugar nenhum da casa, preparavam as casas para receber visitantes, as pessoas usavam as suas melhores roupas e ficavam preparadas como se fossem partir para uma grande viagem e cordeiros (ou bodes) eram comprados para sacrifícios no templo. Um ritual era seguido liderado pelo chefe da família, no qual todos se lembravam dos eventos da partida do Egito, ajudados pelo membro mais novo da família que fazia as principais perguntas. O pão asmo, as frutas amargas e um chutney saboroso (charoseth, conserva picante), que simbolizava a pressa, a amargura e o trabalho (o charoseth era como a argamassa) dos ancestrais, tudo os fazia relembrar o passado. Graças eram dadas a Deus com taças de vinho. As quatro taças usadas tinham de ser adquiridas, mesmo que isso signi casse penhorar os bens do indivíduo. Só o pão asmo podia ser comido na semana que se seguia e, durante esse período, ofertas públicas e sacrifícios adicionais eram feitos. (GOWER 2012, p. 318)

Por fim, cabe ressaltar aqui que esta festa possuíra um duplo significado para o povo judeu: 1) A redenção dos judeus da servidão egípcia; e 2) A páscoa incluía uma festa agrícola que envolvia as primícias oferecidas ao templo, em Jerusalém em tempos posteriores. (CHAMPLIN 2015, p. 100) Cristo, a nossa Páscoa Como anteriormente falamos, o modo ritualístico realizado por ocasião da Páscoa dos judeus, os remetiam a uma lembrança passada, que apontava para um significado futuro. Hoje, não se faz mais necessário a comemoração da Páscoa aos moldes do povo judeu, pois Cristo trouxe um novo sentido a este rito. Cristo na noite que fora traído e preso (1 Co 11.23), no primeiro dia da Festa dos Pães Asmos, dia em que sacrificavam a Páscoa (Mc 14.12), Jesus se reuniu com os seus discípulos para dar um novo sentido à festa. Cristo ao celebrar a Santa Ceia com os seus discípulos, nos entregara então novos símbolos que apontavam para uma maior libertação do que a realizada sobre os judeus, a libertação do pecado e por consequência desse a morte.

As ações dos comungantes, que consistiam em tomar o pão e comê-lo, tomar o cálice e beber dele, e ambas em memória de Cristo. Mas os atos externos não são a parte principal a ser feita nessa santa ordenança; cada uma dessas ações tem um significado. Nosso Salvador, havendo se encarregado de realizar uma oferta de si mesmo a Deus e de obter, através de sua morte, a remissão de pecados, com todos os outros benefícios do evangelho, para os verdadeiros crentes, entregou, na instituição, seu corpo e sangue, com todos os benefícios conseguidos através de sua morte, a seus discípulos, e continua a fazer o mesmo em todo o momento em que a ordenança é administrada aos verdadeiros crentes. (HENRY 2008, p. 477) Fazendo um comparativo rápido aqui entre a Páscoa aos moldes judeu com Cristo que representa a nossa Páscoa, encontraremos os seguintes elementos: 1) A Páscoa significava libertação da escravidão egípcia para os judeus; o sacrifício vicário de Cristo representa a libertação do pecado para nós; 2) O sangue nos umbrais das portas significava livramento de morte para os primogênitos do povo hebreu; o sangue de Cristo representa livramento da morte eterna através da remissão do nosso pecado; 3) O cordeiro sacrificado deveria ser sem mácula; Cristo não possuíra pecado; e 4) O evento da Páscoa representavam a salvação do povo hebreu do cativeiro egípcio através da graça de Deus; a salvação que recebemos em Cristo também só nos ocorreu mediante a graça de Deus.

O Pentecostes, a Festa das Primícias O termo Pentecoste é de origem grega, referindo-se a cinquenta dias. A festa religiosa bíblica do Pentecoste ocorria exatamente cinquenta dias após a páscoa (CHAMPLIN 2015, p. 202) 50 dias após a comemoração da Páscoa era realizada a festa das Primícias (ou Pentecostes). Era realizada com o objetivo de agradecimento a Deus pelo cuidado ao Seu povo, rendendo-lhe graças pela abundância de alimento que Ele os dispensara. A festa era realizada em apenas um dia, no meio da colheita de trigo e no fim da colheita de cevada. Era realizada em um dia, porque na ocasião a colheita do trigo estava em plena atividade. O modo de render graças a Deus era feito de um jeito bem particular, Gower nos fala a cerca disso dizendo: A ação de graças se concentrava em dois pães. Um pequeno campo era segado e os grãos separados e moídos. A farinha servia para fazer dois grandes pães e, quando assados, eram abanados em direção ao céu, em agradecimento ao Deus que protegia a todos (Lv 23.15-21). Ofertas voluntárias eram apresentadas e o tesouro do templo aberto. (GOWER 2012, p. 318-319)

A festa era uma das três (mais precisamente a segunda) que a Bíblia relata como dia de santa convocação. Neste dia nenhum trabalho manual poderia ser feito, exceto os que correspondiam aos ritos concernentes a festa. Dentre todas as festividades religiosas do calendário judaico, essa era a mais intensamente frequentada, porquanto as condições atmosféricas prevalentes favoreciam as viagens, tanto por mar como por terra [ ] Portanto, por ocasião da festa de Pentecoste, chegavam a Jerusalém representantes judeus e gentios vindos tanto da Judeia como de muitas outras nações, mais do que em qualquer outro período do ano. (CHAMPLIN 2015, p. 203) O dia de Pentecostes Durante a festa de Pentecostes, aconteceu algo marcante para nós cristãos, a descida do Espírito Santo e a primeira proclamação do Evangelho por Pedro, culminando na conversão de quase três mil almas, que marcava naquele momento o início da obra da igreja de Cristo nesta terra. Foi durante a festa do Pentecostes, que veio o Espírito Santo sobre os apóstolos e demais discípulos de Nosso Senhor, dando início, assim, a Igreja (At 2). (ANDRADE 1996, p. 297)

Do mesmo modo que a festa do Pentecoste simbolizava as primícias da colheita, porque nela eram oferecidas as primícias da sega de grãos a Deus, para a igreja, ela simboliza o início da colheita de almas para Deus. O símbolo marcante para nós deste dia foi a descida do Espírito Santo, como um vento impetuoso, derramando línguas repartidas como de fogo sobre os que estavam reunidos na casa, batizando a todos no Espírito Santo. As manifestações externas de um som como de um vento poderoso e das línguas de fogo demonstram que Deus estava ali presente e ativo, de modo poderoso. O fogo talvez simbolize a consagração e a separação dos crentes para Deus, visando glori car a Cristo e de testemunhar dele. (STAMPS 1995, p 1630) Por fim, encontramos na descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes a confirmação de uma obra perfeita e eterna, onde sem a expiação em Cristo, não existiria a purificação dos nossos pecados, sem a ressurreição dele não existiria a nossa justificação, se Ele não tivesse ascendido aos céus o Espírito Santo não haveria descido, e sem a presença do Espírito Santo não haveria igreja, e sem a presença da atuação da igreja na terra o evangelho não teria nos alcançado.

Contudo graças sejam dadas a Deus, que enviou o Seu Filho, a nossa páscoa, para nos remir, e através de seu sangue nos garantir a vida, e por enviar o Consolador, o Espírito Santo, que nos enche e dá vigor, e nos santifica todo dia até o arrebatamento da igreja. Esperando Jesus voltar hoje!dc. Antonio Vitor de Lima BorbaIEADERN Mário Lira I Setor 38Referências:Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filoso a - CHAMPLIN, Russel Normam., volume 05. Hagnos, 2015; - ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. CPAD, 1996; - HENRY, Matthew. Comentário Bíblico do Novo Testamento, Atos a Apocalipse, Edição Completa, CPAD, 2008; - STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD, 1995; Novo Manual dos Usos e Costumes do Tempos Bíblicos - Gower, Ralph.. CPAD, 2012.

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