ANTEPROJETO DE LEI Dispõe sobre Medidas de Incentivo Fiscal à Pesquisa, ao Desenvolvimento Tecnológico e à Inovação. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: TÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1 o Com vistas a estimular o aumento de investimentos das empresas nacionais em tecnologia, esta Lei estabelece nos termos dos arts. 218 e 219 da Constituição, medidas de incentivo fiscal ao desenvolvimento de inovação e à pesquisa tecnológica.. 1º - Salvo naquilo que se dispuser expressamente em contrário nesta lei, mantêm-se, em vigor, as disposições relativas a incentivos fiscais à pesquisa, ao desenvolvimento tecnológico e à inovação constantes dos art. 39 a 42 da Lei 10.637, de 30 de dezembro de 2002, da Lei n.º 8.661, de 2 de junho de 1993, da Lei n.º 10.168, de 29 de dezembro de 2000, da Lei n.º 10.332, de 19 de dezembro de 2001, e do art. 20 do Decreto-Lei 2.323 de 26 de fevereiro de 1987. 2º O Ministro da Ciência e Tecnologia determinará em norma própria as circunstâncias em que não se aplica a presente lei às atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação nos campos da informática, quando forem objeto de legislação especial, e contemplem incentivos da mesma natureza ou que os compromissos de contrapartida sejam computados em dobro. TÍTULO II DAS MEDIDAS DE DESONERAÇÃO DAS ATIVIDADES INCENTIVADAS Art. 2º As atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação, a que se referem, respectivamente, a Lei n.º 10.973, de 2 de dezembro de 2004, e a Lei n.º 8.661, de 2 de junho de 1993, merecerão idêntico tratamento fiscal de desoneração de tributos e contribuições federais, através dos seguintes meios: I. dedução simples das despesas operacionais relativas aos dispêndios realizados com atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação de produtos e serviços, no exercício em que são incorridas, na forma do art. 39 da Lei 10.637, de 30 de dezembro de 2002. II. dedução simples, como despesas operacionais, das contribuições sem contrapartida que as pessoas jurídicas façam às atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação de produtos e serviços, a ser realizado pelas micro e pequenas empresas integrantes, a montante ou a jusante, de suas respectivas cadeias produtivas, contabilizadas e apuradas na forma do art. 39 da Lei 10.637, de 30 de dezembro de 2002.
III. isenção dos tributos e contribuições federais incidentes sobre a receita ou faturamento bruto obtido por Instituição Científica e Tecnológica ICT, conforme definido no art. 2º, inciso V, da Lei n.º 10.973, de 2 de dezembro de 2004, pelo exercício das atividades definidas nos art. 4º, 6º, e 8º da mesma lê, na forma do regulamento. IV. amortização e depreciação acelerada, na forma prevista pelos incisos III e IV do art. 3º da Lei n.º 8.661, de 2 de junho de 1993, em vigor, dos bens tangíveis e intangíveis vinculados exclusivamente às atividades de pesquisa, inovação e desenvolvimento a que se refere a presente lei; V. reavaliação, sem incidência do Imposto de Renda e da Contribuição Social Sobre o Lucro, de patentes de invenção, de modelos de utilidade, de cultivares registrados, ou de software registrado na forma da Lei 9.609, de 2 de fevereiro de 1998, assim como, na forma da legislação fiscal, dos direitos de exploração referentes às mesmas, desde que decorram de pesquisa ou tecnologia desenvolvida em território nacional por pessoa jurídica aqui domiciliada, obedecidos os requisitos do art. 20 do Decreto-Lei 2.323 de 26 de fevereiro de 1987. 1º - As medidas de desoneração fiscal previstas neste artigo poderão ser fruídas independentemente de aprovação dos Programas previstos no art. 1º e 3º da Lei n.º 8.661, de 2 de junho de 1993, mantidos todos os demais requisitos da legislação em vigor para a respectiva fruição, desde que: I. o contribuinte notifique previamente o Ministério da Ciência e Tecnologia de que pretende se valer de determinado incentivo fiscal, na forma indicada em regulamento, valendo o recibo oficial dessa notificação como instrumento de fruição do respectivo incentivo. II. o beneficiado mantenha a todo tempo a contabilidade das atividades incentivadas na forma prevista nos parágrafos 2º e 3º do art. 39 da Lei 10.637, de 30 de dezembro de 2002. 2º - O Ministério da Ciência e Tecnologia e a Secretaria da Receita Federal manterão programa conjunto, de forma a assegurar a destinação e efetividade dos recursos, bens, licenças e tecnologia beneficiados para os propósitos deste artigo, aplicando-se, no que couber, as sanções previstas na legislação fiscal, em acréscimo àquelas constantes nesta Lei. 3º - Todas as notificações recebidas pelo MCT na forma do parágrafo 1º, inciso I, deste artigo, serão automaticamente encaminhadas por cópia à Secretaria da Receita Federal, para o estabelecimento do programa a que se refere o parágrafo anterior. 4º - Continua facultada a solicitação de aprovação dos Programas previstos no art. 1º e 3º da Lei n.º 8.661, de 2 de junho de 1993, na forma da legislação em vigor, para os contribuintes que assim o optarem, inclusive para efeito de obtenção de outros benefícios.
TÍTULO III DAS MEDIDAS DE ASSUNÇÃO DE CUSTOS E RISCOS DAS ATIVIDADES INCENTIVADAS Art. 3º Para complementar os incentivos fiscais estabelecidos no art. 2º desta Lei, no referentes às atividades privadas de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação, e em atenção ao interesse público em tais propósitos, visando a autonomia tecnológica do País, na forma do art. 219 da Constituição Federal, a União contribuirá para a redução dos riscos e custos do processo inovador através das seguintes medidas: I. exclusão, na determinação do lucro real, de valor equivalente a até 80% (oitenta por cento) do dispêndio total de cada programa em atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação, caracterizado segundo o art. 39 a 43 da Lei 10.637, de 30 de dezembro de 2002; II. para as pessoas jurídicas, de qualquer setor, desenvolvendo tecnologias de alta inovação e alto risco, definidas em regulamentação própria, suspensão, de até 80%, das contribuições federais (PIS e COFINS) incidentes sobre o faturamento bruto diretamente proveniente de produtos novos, pelos três anos subseqüentes ao seu lançamento no mercado, cumpridos os requisitos regulamentares; III. crédito fiscal, de até 80%, na modalidade de compensação de tributos e contribuições federais, de outro gênero, equivalente aos recolhimentos das contribuições previdenciárias patronais, calculadas sobre dispêndio de pessoal, e ao Fundo de Garantia de Tempo de Serviço, relativos ao pessoal diretamente engajado nas atividades incentivadas, conforme dispuser o regulamento; IV. isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados, incidente sobre equipamentos, máquinas, aparelhos e instrumentos, bem assim sobre os acessórios sobressalentes e ferramentas que acompanhem esses bens, destinados à inovação, assim como à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico. V. favorecimento à aquisição de tecnologia e licenças de direitos de propriedade intelectual necessárias, como insumo direto, à pesquisa, inovação e desenvolvimento indispensáveis à geração de novos produtos e serviços voltados à produção econômica, pela aplicação dos incentivos previstos nos art. 3º, incisos V e VI da Lei nº 8.661, de 2 de junho de 1993, como ora em vigor; VI. isenção do PIS/PASEP Importação e a Cofins Importação, incidente sobre pagamentos ao exterior exclusivamente nos casos de importação de tecnologia e licenciamento de direitos abrangidos pelo inciso anterior; 1º - Os incentivos fiscais de que tratam os incisos I, II e III do caput deste artigo poderão ser usufruídos até os seguintes limites, nos termos da aprovação do respectivo programa pelo Ministério da Ciência e Tecnologia: I. Micro empresas e empresas de pequeno porte, situadas nas regiões norte, nordeste e centro-oeste até 70%;
II. III. IV. Micro empresas e empresas de pequeno porte, situadas nas demais regiões do País até 50%; Médias e grandes empresas, situadas nas regiões norte, nordeste e centro-oeste até 40%; Médias e grandes empresas situadas nas demais regiões do País até 30%. V. Para as empresas de qualquer porte ou região, poderá ser aprovado aumento do limite de seu benefício, até o máximo de 80%, proporcional ao aumento anual de investimentos próprios em desenvolvimento de inovação e à pesquisa científica e tecnológica, na forma do regulamento. 2º - Para convalidar a adequação dos dispêndios efetuados, com vistas ao gozo dos benefícios fiscais previstos neste artigo, o pleito da empresa deverá ser submetida à análise e aprovação do Ministério da Ciência e Tecnologia, nos termos dispostos na Lei n o 8.661, de 2 de junho de 1993, observadas as seguintes regras, além das fixadas em regulamento: I. Para a aplicação do incentivo previsto no inciso I, a aprovação prévia será necessária para fruição de qualquer valor em excesso de 10% (dez por cento) do dispêndio geral de cada programa. II. III. Para a aplicação do incentivo previsto no inciso II, será comprovado perante o Ministério de Ciência e Tecnologia que o novo produto deriva diretamente de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação realizado integralmente no país, anteriormente ao usufruto do benefício. O MCT aplicará na análise dos pleitos critérios impessoais e objetivos, definidos em norma específica, e aplicáveis sem discriminação a todas empresas, seja qual o segmento de mercado, obedecidos os parâmetros legais. 3º - Para aplicação do incentivo previsto no inciso II deste artigo, as contribuições suspensas serão recolhidas, em trinta e seis prestações mensais, a primeira delas vinte e quatro meses contados da ocorrência do respectivo fato gerador, sem aplicação de reajuste monetário. 4º - A fruição do incentivo previsto no inciso I deste artigo se faz em acréscimo e sem prejuízo da dedução normal dos custos e despesas pertinentes, segundo as regras gerais da legislação tributária, ou segundo o disposto no inciso I do art. 2º desta lei. TÍTULO IV DAS MEDIDAS DE INCENTIVO AOS FUNDOS DE INVESTIMENTO EM EMPRESAS INOVADORAS E INVESTIDORES INDIVIDUAIS QUE APLIQUEM RECURSOS EM EMPRESAS INOVADORAS
Art. 4º Os rendimentos de que trata o 2º do artigo 1º da Lei nº 11.033, de 21 de dezembro de 2004, dos fundos de investimento, em condomínio fechado, destinados exclusivamente a aplicações em empresas inovadoras, serão tributados exclusivamente por ocasião do resgate das quotas ou por ocasião de transferência das quotas na hipótese de venda pelo quotista, às seguintes alíquotas: I. 10% (dez por cento) nas hipóteses de resgate e/ou transferência em até 5 (cinco) anos da emissão das quotas; II. 5% (dez por cento) nas hipóteses de resgate e/ou transferência entre 5 (cinco) anos e 7 (sete) anos da emissão das quotas; III. 0% (zero por cento) nas hipóteses de resgate e/ou transferência após 7 (sete) anos da emissão das quotas. 1º - O art. 3o da Lei no 11.033, de 21 de dezembro de 2004, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art.3o..." "..." "III os ganhos de capital auferidos pelas pessoas físicas ou jurídicas, em investimento efetuado a mais de 720 dias, por clubes de investimento na alienação de participação societária direta, como capital inicial com características de alto risco, em micro e pequenas empresas inovadoras. 2º - O Ministério da Ciência e Tecnologia certificará, para efeitos deste artigo, as empresas inovadoras passíveis de investimento nos termos do caput e aquelas que exerçam atividade inovadora de alto risco nos termos do 1º deste artigo, na forma de norma própria. TÍTULO V DAS MEDIDAS DE INCENTIVO AO INVENTOR INDEPENDENTE Art. 5º Os royalties e outros proveitos resultantes da exploração de patente de invenção, modelo de utilidade, ou de cultivar registrado, recebidos diretamente por seu inventor ou criador, pessoa física, serão tratados como dividendos ou distribuição de lucros de pessoas jurídicas, para os propósitos de aplicação da legislação do Imposto de Renda e de incidência de contribuições previdenciárias em geral. Parágrafo único - É isento o ganho de capital, obtido pelo inventor ou criador, pessoa física: I. na alienação de participações societárias, naquilo que for resultante exclusivamente da capitalização de patentes de invenção, modelos de utilidade e cultivares registrados; II. na alienação de patentes de invenção, modelos de utilidade e cultivares registrados;
TÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS Art. 6º Na hipótese de dolo, fraude ou simulação, inclusive no caso de desvio de objeto, será aplicada solidariamente, aos patrocinadores, doadores e beneficiários de qualquer dos incentivos mencionados nesta lei, multa correspondente a duas vezes o valor da vantagem recebida indevidamente. Art. 7º Constitui crime, punível com reclusão de dois a seis meses e multa de vinte por cento do valor das renúncias fiscais indevidamente fruídas, utilizando-se fraudulentamente de qualquer benefício desta Lei. 1 o - No caso de pessoa jurídica respondem pelo crime o acionista controlador e os administradores que para ele tenham concorrido. 2 o - Na mesma pena incorre aquele que, recebendo recursos, bens ou valores em função desta Lei, deixa de promover, sem justa causa, as atividades objeto do incentivo. Art.8º Os art. 39 a 43 da Lei n.º 10.637, de 30 de dezembro de 2002, passam a vigorar com a seguinte redação: Art. 39. As pessoas jurídicas poderão deduzir do lucro líquido, na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, as despesas operacionais relativas aos dispêndios realizados com programas de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica. 1 o Considera-se inovação tecnológica a concepção de novo produto ou processo de fabricação, bem como a agregação de novas funcionalidades ou características ao produto ou processo que implique melhorias incrementais e no efetivo ganho de qualidade ou produtividade, resultando maior competitividade no mercado. 2 o Os valores relativos aos dispêndios incorridos em instalações fixas e na aquisição de aparelhos, máquinas e equipamentos, destinados à utilização em programas de pesquisa e desenvolvimentos tecnológicos, metrologia, normalização técnica e avaliação da conformidade, aplicáveis a produtos, processos, sistemas e pessoal, procedimentos de autorização de registros, licenças, homologações e suas formas correlatas, bem como relativos a procedimentos de proteção de propriedade intelectual, poderão ser depreciados na forma da legislação vigente, podendo o saldo não depreciado ser excluído na determinação do lucro real, no período de apuração em que concluída sua utilização. 3 o O valor do saldo excluído na forma do 2 o deverá ser controlado na parte B do Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur) e será adicionado, na determinação do lucro real, em cada período de apuração posterior, pelo valor da depreciação normal que venha a ser contabilizada como despesa operacional.
4 o Para fins da dedução, os dispêndios deverão ser controlados contabilmente em contas específicas, individualizadas por programa realizado. 5 o No exercício de 2003, o disposto no caput deste artigo aplica-se também aos saldos, em 31 de dezembro de 2002, das contas do Ativo Diferido, referentes a dispêndios realizados com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica. Art. 40. Sem prejuízo do disposto no art. 39, a pessoa jurídica poderá, ainda, excluir, na determinação do lucro real um valor proporcional do dispêndio total de cada programa de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação de: I. Micro empresas e empresas de pequeno porte, situadas nas regiões norte, nordeste e centro-oeste até 70%; II. III. IV. Micro empresas e empresas de pequeno porte, situadas nas demais regiões do País até 50%; Médias e grandes empresas, situadas nas regiões norte, nordeste e centro-oeste até 40%; Médias e grandes empresas situadas nas demais regiões do País até 30%. V. Para as empresas de qualquer porte ou região, poderá ser aprovado aumento do limite de seu benefício, até o máximo de 80%, proporcional ao aumento anual de investimentos próprios em desenvolvimento de inovação e à pesquisa científica e tecnológica, na forma do regulamento. 1º O valor que servirá de base para a exclusão deverá ser controlado na parte B do Lalur, por programa, até que sejam satisfeitas as exigências previstas nesta Lei, quando poderão ser excluídos na determinação do lucro real na forma prevista neste artigo. 2º Os valores registrados na forma do 1º deverão, a qualquer tempo, ser comprovados por documentação idônea, que deverá estar à disposição da fiscalização da Secretaria da Receita Federal;" Art. 41. (vetado) Art. 42. Para convalidar a adequação dos dispêndios efetuados, com vistas ao gozo do benefício fiscal previsto no art. 40, os programas de desenvolvimento de inovação tecnológica deverão ser submetidos à análise e aprovação do Ministério da Ciência e Tecnologia, observadas regras fixadas em regulamento.
Parágrafo único. Para gozo do benefício fiscal previsto nos arts. 39, 40 e 41, a pessoa jurídica deverá comprovar, quando for o caso, o recolhimento da contribuição de intervenção no domínio econômico instituída pela Lei nº. 10.168, de 29 de dezembro de 2000, e alterada pela Lei nº. 10.332, de 19 de dezembro de 2001. Art. 43. Os dispêndios a que se referem os arts. 39 e 40 somente poderão ser deduzidos se pagos a pessoas físicas ou jurídicas residentes e domiciliadas no País, exceto os pagamentos destinados à obtenção e manutenção de patentes e marcas no exterior. Art. 9º Fica revogado o inciso I e II do art. 4º da Lei n.º 8.661, de 2 de junho de 1993, mantida sua aplicação para os PDTI e PDTA já aprovados até a publicação desta Lei. Art. 10. As Instituições de Ciência e Tecnologia, na aplicação dos dispositivos da Lei n.º 10.973, de 2 de dezembro de 2004, e Lei n.º 8.661, de 2 de junho de 1993, poderão conveniar e contratar com instituições estrangeiras, ao abrigo de acordos de cooperação científico e tecnológico firmados pela União, assim como do MERCOSUL, segundo as normas pertinentes, sem perda dos respectivos incentivos fiscais. Art. 11. O Poder Executivo, no prazo de noventa dias, regulamentará a presente Lei. Art. 12. Esta Lei entrará em vigor à data de sua publicação. Art. 13. Revogam-se as disposições em contrário.