PERÍCIA É O EXAME, VISTORIA OU AVALIAÇÃO DE COISAS OU PESSOAS, MATÉRIA, COM A FINALIDADE DE DAR UM PARECER TÉCNICO E CONCLUSIVO.



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CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

Transcrição:

A PERÍCIA E OS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS XVII CONGRESSO BRASILEIRO DE PERÍCIA MÉDICA PERÍCIA E JUSTIÇA SOCIAL Novembro de 2008 MARCO AURÉLIO DA SILVA CESAR

PERÍCIA PERÍCIA É O EXAME, VISTORIA OU AVALIAÇÃO DE COISAS OU PESSOAS, REALIZADO POR ESPECIALISTA NA MATÉRIA, COM A FINALIDADE DE DAR UM PARECER TÉCNICO E CONCLUSIVO.

DEFICIENTE É aquele que apresenta, em caráter permanente, perdas ou anormalidades em sua estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, que gerem incapacidade para o desempenho de atividades dentro do padrão considerado normal para o ser humano.

INCAPACIDADE É uma redução efetiva e acentuada da capacidade de integração social, com necessidade de equipamentos, adaptações, meios ou recursos especiais para que a pessoa portadora de deficiência possa receber ou transmitir informações necessárias ao seu bem estar pessoal e ao desempenho de função ou atividade a ser exercida.

TIPOS DE PERÍCIA JUDICIAL (Trabalhista, Civil e Criminal). ADMINISTRATIVA Enquadramento como Deficiente. Exame Admissional. Aposentadoria por invalidez. Isenção de Imposto de Renda. Isenção de IPI. Enquadramento como Dependente.

DIREITO DA PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA FÍSICA OS DIREITOS DAS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA FÍSICA ESTÃO LEGITIMADOS ATRAVÉS DA LEI 7.853 DE 24/10/99, REGULAMENTADA PELO DECRETOS 3.298 DE 20/12/99 E PELA ALTERAÇÃO DADA PELO ARTIGO 70 DO DECRETO 5.296 DE 02/12/04, QUE MODIFICA O ARTIGO 4º. DO DECRETO ANTERIOR.

Art. 3o. Para os efeitos do Decreto 3298/9999, considera-se se: I - deficiência toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano. II - deficiência permanente aquela que ocorreu ou se estabilizou durante um período de tempo suficiente para não permitir recuperação ou ter probabilidade de que se altere, apesar de novos tratamentos. III - incapacidade uma redução efetiva e acentuada da capacidade de integração social, com necessidade de equipamentos, adaptações, meios ou recursos especiais para que a pessoa portadora de deficiência possa receber ou transmitir informações necessárias ao seu bem-estarestar pessoal e ao desempenho de função ou atividade a ser exercida.

Art. 4o., do Decreto 3298/99 99, considerada pessoa portadora de deficiência a que se enquadra nas seguintes categorias: I - Deficiência física - alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções; (Redação dada pelo Decreto 5.296, de 2004).

II - Deficiência auditiva - perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (db) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de 500 HZ, 1.000HZ, 2.000 Hz e 3.000 Hz; (Redação dada pelo Decreto 5.296, de 2004). III - Deficiência visual - cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,0505 no melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60. graus; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores; (Redação dada pelo Decreto 5.296, de 2004).

ANTERIOR À MUDANÇA II - deficiência auditiva perda parcial ou total das possibilidades auditivas sonoras, variando de graus e níveis na forma seguinte: a) de 25 a 40 decibéis (db) surdez leve; b) de 41 a 55 db surdez moderada; c) de 56 a 70 db surdez acentuada; d) de 71 a 90 db surdez severa; e) acima de 91 db surdez profunda; f) anacusia; III - deficiência visual acuidade visual igual ou menor que 20/200200 no melhor olho, após a melhor correção, ou campo visual inferior a 20º (tabela de Snellen), ou ocorrência simultânea de ambas as situações.

IV - Deficiência mental funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como: a) comunicação. b) cuidado pessoal. c) habilidades sociais. d) utilização dos recursos da comunidade. (Redação dada pelo Decreto 5.296 296, de 2004). e) saúde e segurança. f) habilidades acadêmicas. g) lazer. h) trabalho. V - Deficiência deficiências. múltipla associação de duas ou mais

Seção IV (Decreto 3298/99) Do Acesso ao Trabalho Art. 34. É finalidade primordial da política de emprego a inserção da pessoa portadora de deficiência no mercado de trabalho ou sua incorporação ao sistema produtivo mediante regime especial de trabalho protegido.

Art. 36. A empresa com cem ou mais empregados está obrigada a preencher de dois a cinco por cento de seus cargos com beneficiários da Previdência Social reabilitados ou com pessoa portadora de deficiência habilitada, na seguinte proporção: I - até duzentos empregados, dois por cento; II - de duzentos e um a quinhentos empregados, três por cento; III - de quinhentos e um a mil empregados, quatro por cento; IV - mais de mil empregados cinco por cento. 1o A dispensa de empregado na condição estabelecida neste artigo, quando se tratar de contrato por prazo determinado, superior a noventa dias, e a dispensa imotivada, no contrato por prazo indeterminado, somente poderá ocorrer após a contratação de substituto em condições semelhantes.

Art. 37. Fica assegurado à pessoa portadora de deficiência o direito de se inscrever em concurso público, em igualdade de condições com os demais candidatos, para provimento de cargo, cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que é portador. Art. 38. Não se aplica o disposto no artigo anterior nos casos de provimento de: I - cargo em comissão ou função de confiança, de livre nomeação e exoneração; II - cargo ou emprego público integrante de carreira que exija aptidão plena do candidato.

LEI N 3691, de 20 de maio do 1991 (MUNICIPAL) Dispõe sobre a reserva do percentual dos cargos e empregos públicos da Administração Direta, Indireta e Fundacional para pessoas portadoras de deficiência, critérios de admissão, criação do Comissão, e dá outras providências.

Art.1. Fica garantida, às pessoas portadoras de deficiência, a reserva de 5% (cinco por cento) das vagas correspondentes a cargos e empregos públicos, quando estes forem objeto de concurso público de provas ou de provas e títulos, na Administração Direta, Indireta e Fundacional, cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que forem portadoras, observada a legislação própria que regula a admissão no serviço. 2. Nos concursos públicos em que o número de vagas previsto em edital for superior a 1 (uma) e inferior a 20 (vinte), ficará assegurada 1 (uma) vaga às pessoas portadoras de deficiência. Art.2. Para os efeitos desta lei, considera-sese pessoa portadora de deficiência o indivíduo que apresenta em certo grau uma deficiência mental, motriz ou sensorial com caráter habitual de cronicidade e persistência de alteração de vida.

Art.4. Fica criada Comissão de Concurso que, como órgão de assessoramento junto à Coordenadoria de Recursos Humanos (C.R.H.), atuará precedentemente à elaboração do edital, competindo-lhe as seguintes atribuições: I - declarar quais as condições físicas e mentais mínimas e necessárias para o pleno desempenho das atribuições compatíveis aos cargos e funções objeto do Concurso. II - declarar quais as condições especiais, indispensáveis á realização da(s) prova(s) pelo candidato portador de deficiência.

1. A Comissão de Concurso será presidida pelo Coordenador de Recursos Humanos e integrada por 10 (dez) membros, sendo: I - 2 (dois) representantes da unidade solicitante da realização do concurso, titular e suplente; II - 2 (dois) representantes do Departamento do Pessoal (SJ-2), titular e suplente; III - 2 (dois) bacharéis em Ciências Jurídicas e Sociais, representantes da Secretaria de Assuntos Jurídicos (G-SJ), titular e suplente; IV - 2 (dois) médicos representantes da Secretaria de Saúde e Promoção Social (G-SS), titular e suplente; V - 2 (dois) representantes da ADEFIS - Associação dos Deficientes Físicos de São Bernardo do Campo, titular e suplente.

Art.11. O Secretário de Saúde e Promoção Social designará uma Junta Médica para verificar as condições físico-mentais do candidato aprovado em concurso, devendo observar a seguinte composição: I - 2 (dois) médicos do Serviço de Saúde Ocupacional do Trabalhador Municipal - S.O.T. II - 2 (dois) especialistas do tipo de deficiência apresentada pelo candidato portador de deficiência, sempre que necessário. Parágrafo único. A Junta Médica julgará cada caso, emitindo laudo fundamentado e conclusivo de aptidão ou inaptidão, que avaliará, para o portador de deficiência, a compatibilidade entre esta e as atribuições e responsabilidades funcionais. Obs. Testes práticos.

Art. 12. Compete à Junta Médica, além da emissão do laudo, declarar, conforme a deficiência do candidato, se este deve ou não usufruir do benefício previsto no artigo 1, caso em que, configurada a segunda hipótese, deverá ele concorrer somente a totalidade das vagas, obedecida a ordem de classificação geral. Art. 14. As decisões da Junta Médica, de caráter eliminatório para efeito de nomeação, são soberanas e delas não caberá qualquer recurso. Art. 18. A deficiência tolerada não poderá ser argüida para justificar concessão de aposentadoria.

MARCO AURÉLIO DA SILVA CESAR Diretor Tesoureiro da Sociedade Paulista de Perícia Médica FONE 99789026 E-MAIL MARCOAS@UOL.COM.BR