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Transcrição:

CONSELHO NACIONAL DE SUPERVISORES FINANCEIROS Relatório Final sobre a Consulta Pública n.º 3/2007 relativa à BETTER REGULATION DO SECTOR FINANCEIRO EM MATÉRIA DE REPORTE ACTUARIAL 1

1. Introdução Entre 19 de Dezembro de 2007 e 9 de Janeiro de 2008 decorreu o processo de consulta pública do Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF) n.º 3/2007, relativo à Better Regulation do Sector Financeiro em matéria de reporte actuarial. O documento da referida consulta pública, contendo o projecto de Norma Regulamentar do Instituto de Seguros de Portugal e o projecto de Instrução do Banco de Portugal, foi disponibilizado, em simultâneo, nos sítios da Internet do Banco de Portugal (BP), do Instituto de Seguros de Portugal (ISP) e da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Em resultado da consulta efectuada, foram recebidos comentários escritos de cinco entidades. No presente documento apresenta-se uma síntese das principais questões suscitadas nas respostas à consulta pública, bem como os fundamentos do Instituto de Seguros de Portugal e do Banco de Portugal no acolhimento total/acolhimento parcial/não acolhimento/esclarecimento das sugestões efectuadas. 2. Projectos de alteração regulamentar Apreciação geral Os comentários recebidos permitem concluir pela concordância genérica com o âmbito das propostas de alterações regulamentares, nomeadamente na convergência dos requisitos de reporte de informação e coordenação da supervisão, conciliando a melhoria da regulação e supervisão no sector financeiro português com uma racionalização de recursos. Os principais comentários referem-se à filosofia de reporte às duas autoridades de supervisão, na medida em que o actual reporte ao BP é feito de uma forma agregada por entidade/instituição (instituição de crédito ou sociedade financeira), enquanto que o reporte ao ISP é efectuado por fundo de pensões, à extensão do prazo de reporte no

primeiro ano de aplicação destas alterações e à uniformização de reporte a uma única autoridade de supervisão. 3. Síntese dos principais comentários / questões suscitadas nas respostas à consulta pública e fundamentos do acolhimento total/acolhimento parcial/não acolhimento/ esclarecimento das sugestões / questões Comentários / questões A Comentários referentes às propostas de alterações regulamentares (Projecto de Norma Regulamentar do ISP e Projecto de Instrução do BP) A-1: Inclusão no relatório do actuário responsável dos seguintes elementos: 1) desagregação das responsabilidades por serviços passados de pessoal no activo em 31.12.1994 entre as respeitantes a pessoal com reforma presumível até ou depois de 31.12.1997; 2) desagregação das contribuições por tipo de benefício, para dedução do enquadramento fiscal das referidas contribuições; 3) desagregação do custo contabilístico por natureza dos ganhos e perdas actuariais e financeiros e criação de um capítulo específico para apresentação do custo contabilístico. A-2: Inclusão no relatório do actuário responsável, para as responsabilidades objecto de reporte no ponto 5.2 da O n.º 1 do artigo 50.º da Norma Regulamentar n.º 7/2007-R estipula que o relatório deve respeitar descriminada e ordenadamente a estrutura e conteúdo definidos no seu Anexo V. A dita Norma menciona, igualmente, que o actuário pode incluir outras apreciações que entenda serem relevantes, tendo em conta a situação concreta do plano e do fundo de pensões. Assim, considera-se que as sugestões apresentadas não devem fazer parte das obrigações regulamentares, e portanto definidas na Norma Regulamentar, dado que o objecto destes elementos é diferente dos que se entendem que devam estar previstos na referida Norma, a que acresce a natureza específica do sector de actividade a que os mesmos respeitam. No entanto, conforme mencionado anteriormente, a Norma Regulamentar n.º 7/2007-R não invalida que os referidos elementos de informação sejam incluídos, a título de informação complementar, no relatório do actuário responsável. Para o efeito deverá ser utilizado o capítulo 11 da estrutura do relatório definida no Anexo V daquela Norma. Face à necessidade em manter o paralelismo entre as desagregações solicitadas para aquelas responsabilidades, considera-se que a proposta deve ser acolhida.

Comentários / questões estrutura do relatório definida no Anexo V da Norma Regulamentar n.º 7/2007-R (valor actual das responsabilidades por serviços passados e por serviços futuros), da exigência de desagregação das responsabilidades referentes ao serviço de assistência médico-social (SAMS) e ao subsídio por morte, tal como proposto para as responsabilidades reportadas no âmbito do ponto 5.1 (valor actual das pensões e prestações em pagamento) do mesmo relatório. A-3: Obrigação única de reporte ao ISP, que o deverá enviar ao BP. Salienta-se, no que respeita a cuidados médicos pósemprego e a subsídios por morte, que para o exercício findo em 31.12.2007 os relatórios do actuário responsável deverão incluir detalhe adequado quanto às responsabilidades assumidas naqueles domínios, em concreto no seu capítulo 11, quando não incluídas já em outros capítulos dos mencionados relatórios (em concreto no capítulo 5), ou seja, caso aquelas responsabilidades não estejam, ainda, englobadas nos planos de pensões financiados através dos fundos a que se referem os relatórios. Aquando da preparação dos projectos de regulamentação submetidos a consulta pública, foi avaliada a possibilidade de o envio do relatório do actuário responsável ser feito, apenas, a uma autoridade de supervisão (em concreto, o ISP), com o consequente reenvio, por parte desta última autoridade, para o BP. Contudo, considerou-se que o relatório deveria continuar a ser remetido, em simultâneo, ao ISP e ao BP, entre outros aspectos, por se tratar de um reporte de informação obrigatório às duas autoridades de supervisão, por o referido relatório, em concreto no caso do reporte ao BP, fazer parte de um conjunto mais alargado e complementar de informação solicitado pela Instrução n.º 4/2002 e pelo facto de esse envio único ter impacto nos procedimentos de controlo de recepção de reportes obrigatórios instituídos nas duas autoridades de supervisão. Esta opção é totalmente compatível com o principal objectivo do CNSF neste domínio eliminação de dois reportes diferentes, pelas mesmas instituições, sobre a mesma matéria. A-4: Alteração da filosofia de reporte ao BP dado que o reporte actual a esta A actual exigência de reporte do relatório actuarial ao BP prevê, de facto, o envio de um relatório agregado por

Comentários / questões autoridade de supervisão é feito de uma forma agregada por entidade / instituição (instituição de crédito ou sociedade financeira), enquanto que o reporte efectuado ao ISP é feito por fundo de pensões. Existe uma responsabilidade adicional das entidades / instituições reportarem ao BP por entidade? A-5: Alargamento do prazo de reporte, no primeiro ano de entrada em vigor (2007) dos projectos de regulamentação em consulta. entidade / instituição. Idêntica filosofia é aplicável ao mapa de reporte dos valores de cobertura de responsabilidades com pensões de reforma (definidos no Aviso n.º 12/2001), estabelecido no Anexo à Instrução n.º 4/2002, reporte que é, efectivamente, efectuado com base em valores agregados. Contudo, o Projecto de Instrução em consulta prevê, no seu n.º 2, a alteração subjacente àquela filosofia, ao solicitar explicitamente que sejam identificados os relatórios do actuário responsável enviados ao ISP, e respectivo cenário, cujos resultados concorrem para os valores apresentados no mapa de reporte, isto é, que concorrem para o valor agregado das responsabilidades por pensões de reforma e sobrevivência de cada instituição de crédito ou sociedade financeira reportante. Assim se conclui que não existe responsabilidade de reportar um relatório actuarial agregado por entidade / instituição. O ISP e o BP entenderam acolher a proposta de alargamento do prazo de reporte para a primeira data de aplicação da nova regulamentação tendo em conta a previsível data de emissão da Norma Regulamentar e da Instrução, respectivamente, pelo ISP e pelo BP. No entanto, em virtude de as alterações regulamentares terem um âmbito limitado e da necessidade em garantir a existência, em tempo útil, dos dados imprescindíveis à supervisão do sector dos fundos de pensões, o prazo de alargamento será de duas semanas, ou seja, a entrega do relatório do actuário responsável deverá ocorrer até ao dia 14 de Março de 2008. B Outros comentários B-1: Impossibilidade de financiar as responsabilidades com o subsídio de morte dos trabalhadores no activo. O ISP considera que, ao abrigo do n.º 2 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 12/2006, de 20 de Janeiro, os planos de pensões podem promover o pagamento de subsídios de morte, decorrentes do falecimento de trabalhadores no

Comentários / questões activo, desde que esse subsídio se revista de carácter complementar e acessório ao pagamento das pensões que sejam efectuados em função da morte desses trabalhadores. B-2: Alteração do regime fiscal aplicável às contribuições para os fundos de pensões de forma a permitir que as contribuições para financiar os benefícios de saúde (SAMS) e subsídio de morte seja consideradas como custo ou perda do exercício. B-3: Concessão de acesso ao portal ISPnet a outras entidades, que não as Entidades Gestoras de Fundos de Pensões, para envio de ficheiros de reporte. O assunto em questão transcende as competências do Instituto de Seguros de Portugal e do Banco de Portugal. Na actual legislação, as exigências de reporte estão concentradas nas entidades gestoras. No artigo 37.º do Decreto-Lei n.º 12/2006, de 20 de Janeiro, (subcontratação) estas entidades não podem transferir para terceiros os poderes que lhes são conferidos por lei. Assim sendo, não é possível o reporte da informação ser efectuado através de outras entidades que não as Entidades Gestoras. 4. Lista de entidades que responderam à consulta pública 1 Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios Associação Portuguesa de Seguradores Banco Comercial Português, S.A. Banco Santander Totta, S.A. Mercer (Portugal), Lda Lisboa, 6 de Fevereiro de 2008 1 Inclui, por ordem alfabética, as entidades que responderam à consulta pública.