PROJETO DE LEI Nº 004/2013. O Prefeito Municipal de Governador Lindenberg ES, Estado do Espírito Santo apresenta o presente projeto de lei;



Documentos relacionados
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO PREFEITURA MUNICIPAL DE MIMOSO DO SUL GABINETE DA PREFEITA

Estado de Mato Grosso Prefeitura Municipal de Aripuanã

LEI N 280 DE 18 DE SETEMBRO DE 2007

CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE PARNAMIRIM Casa Antônio Lustosa de Oliveira Cabral CNPJ n.º /

RESOLUÇÃO Nº 313 DE 02 DE DEZEMBRO DE 2013.

REGIMENTO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA DO IF SUDESTE DE MINAS GERAIS CAPÍTULO I

RESOLUÇÃO N. TC-03/2003

RESOLUÇÃO Nº 08/2013 *******************************

ASSUNTO. Estrutura da Auditoria Interna (AUDIN) TÍTULO ΙΙ DISPOSIÇÕES GERAIS

Prefeitura de Júlio de Castilhos

RESOLUÇÃO N 83/TCE/RO-2011

Estado do Rio Grande do Sul MUNICÍPIO DE CAPÃO DO CIPÓ Gabinete do Prefeito Municipal LEI MUNICIPAL Nº 698, DE 30 DE OUTUBRO DE 2013.

RESOLUÇÃO Nº. 199 DE 27 DE DEZEMBRO DE 2013

Rua Ulisses Caldas, 81 - Centro - Natal/RN (55)xx

PORTARIA TRT 18ª GP/DG nº 045/2013 (Republicada por força do art. 2 da Portaria TRT 18ª GP/DG nº 505/2014) Dispõe sobre a competência, a estrutura e

RIO GRANDE DO NORTE LEI COMPLEMENTAR Nº 411, DE 08 DE JANEIRO DE 2010.

PORTARIA Nº DE 15 DE JULHO DE A PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

Marcones Libório de Sá Prefeito

PREFEITURA MUNICIPAL DE MORRINHOS Estado de Goiás LEI N , DE 28 DE DEZEMBRO DE O PREFEITO MUNICIPAL DE MORRINHOS,

PREFEITURA MUNICIPAL DE TEIXEIRA DE FREITAS ESTADO DA BAHIA

SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL PORTARIA Nº 634, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2013.

LEI MUNICIPAL Nº 1191/2015, de

VI CONGRESSO CATARINENSE DE MUNICÍPIOS FDERAÇÃO CATARINENSE DE MUNICÍPIOS - FECAM DEZEMBRO

nas técnicas de trabalho desenvolvidas no âmbito do Controle Interno do Poder Executivo, denominadas de auditoria e fiscalização.

Atribuições do órgão conforme a Lei nº 3.063, de 29 de maio de 2013: TÍTULO II DAS COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA

Atribuições do órgão conforme a Lei nº 3.063, de 29 de maio de 2013: TÍTULO II DAS COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA

A- SUBPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA JURÍDICA ATO NORMATIVO Nº 786/2013-PGJ, DE 16 DE SETEMBRO DE 2013 (Protocolado nº /09)

RESOLUÇÃO TC n 227, DE 25 DE AGOSTO DE 2011 Publicação: D.O.E: Republicação: D.O.E: Republicação: D.O.E:

INSTRUÇÃO NORMATIVA SCI Nº. 003

Brasileira (UNILAB).

PROVIMENTO Nº 20/2009

I sob o enfoque contábil: Modelo de Projeto de Lei de Controle Interno Controladoria e Auditoria

*LEI COMPLEMENTAR Nº 283, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2004.

LEI Nº /2013

MENSAGEM Nº. Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal,

CAPÍTULO I DO APOIO A GESTÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE CAPÍTULO II DA CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE

LEI Nº 963, de 21 de julho de 2009.

RESOLUÇÃO Nº 022/2011, DE 28 DE ABRIL DE 2011 CONSELHO UNIVERSITÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG

Associação Matogrossense dos Municípios

PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO REDONDO CNPJ / Rua Antonio Carlos Thiesen, Pouso Redondo Santa Catarina

LEI COMPLEMENTAR Nº 003/2010, de 10 de março de 2010

o artigo 13, VIII do Estatuto da UEPG;

LEI Nº 6.293, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2004.

Art. 1º - Fica aprovado o Regimento Interno da Central do Sistema de Controle Interno, anexo ao presente Decreto.

LEI Nº DE 11 DE OUTUBRO DE 2011.

LEI Nº 2.278/07, DE 24 DE AGOSTO DE 2007.

DECISÃO NORMATIVA N. 001/2015/TCE-RO. O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições legais e regimentais;

GABINETE DO PREFEITO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR CAE DO MUNICÍPIO NOS TERMOS DA MEDIDA PROVISÓRIA , DE 02 DE

Prefeitura Municipal de Brejetuba

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 14/2011

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE CANOAS

1ª PARTE LEIS E DECRETOS 2ª PARTE ATOS ADMINISTRATIVOS COMANDANTE DO EXÉRCITO

1 Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães ESTADO DA BAHIA

Associação Matogrossense dos Municípios

REGIMENTO INTERNO DA SECRETARIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO SETIC CAPÍTULO I CATEGORIA

INSTRUÇÃO NORMATIVA SFI - 01

SUMÁRIO. Apresentação. I. Portarias da Diretoria de Administração e Gestão... 05

ESTADO DO ACRE PREFEITURA MUNICIPAL DE MÂNCIO LIMA GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 19/091 MÂNCIO LIMA ACRE, 06 DE NOVEMBRO DE 1991.

LEI MUNICIPAL Nº 111/2001, de 29 de Novembro de 2001.

RESOLUÇÃO T.C. Nº 16, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2012.

A PREFEITA DO MUNICÍPIO DE CONTAGEM

PREFEITO MUNICIPAL DE ARACATI

LEI Nº 935 /2010. Art. 1º. Esta Lei dispõe sobre a Estrutura Administrativa da Câmara Municipal de Piranguçu. TÍTULO I DA ESTRUTURA ADMINSTRATIVA

PREFEITURA MUNICIPAL DE CARMO DA CACHOEIRA ESTADO DE MINAS GERAIS GABINETE DO PREFEITO

LEI DELEGADA Nº 15, DE 18 DE MARÇO DE 2003.

PREFEITURA MUNICIPAL DE MATINHOS Estado do Paraná CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

REGIMENTO INTERNO AUDITORIA INTERNA DA UNIFEI. CAPÍTULO I Disposições Preliminares

LEI N.º de 2 de maio de 2006.

LEI Nº 213/1994 DATA: 27 DE JUNHO DE SÚMULA: INSTITUI O FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. CAPITULO I DOS OBJETIVOS


O PAPEL DO CONTROLE EXTERNO

PROPOSTA DE PROJETO DE LEI

PREFEITURA DE PALMAS SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO E RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

LEI Nº 310/2009, DE 15 DE JUNHO DE 2009.

Decreto nº , de 20 de janeiro de 2011.

RESOLUÇÃO Nº 1021-ANTAQ, DE 24 DE ABRIL DE 2008.

Of. nº 387/GP. Paço dos Açorianos, 13 de abril de Senhora Presidente:

DECRET0 Nº 2.250, DE 30 DE MAIO DE 2008

PROJETO DE LEI Nº.../EXECUTIVO CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

PODER EXECUTIVO ANEXO I ATRIBUIÇÕES DO CARGO DE ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO GOVERNAMENTAL

Faço saber que a Câmara de Vereadores aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

Questão de auditoria Informações Requeridas Fontes de Informação Procedimentos Possíveis Achados

GABINETE DO VICE - PREFEITO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR DO ESTADO

DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013

PREFEITURA MUNICIPAL DE BARRA DO CHOÇA ESTADO DA BAHIA

Altera e consolida o Plano de Cargos e Salários da Câmara Municipal de Córrego do Ouro, e dá outras providências.

RESOLUÇÃO nº08/2005. Art. 4º. A Ouvidoria será exercida por um Ouvidor, escolhido, de comum acordo, pela

CONTROLE INTERNO NA GESTÃO PÚBLICA. KILMER TÁVORA TEIXEIRA Auditor Governamental CGE - PI.

LEI Nº DE 27 DE JUNHO DE 2012

O CONTROLE EXTERNO E INTERNO NOS MUNICÍPIOS

REGULAMENTO DA ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO

Estado da Paraíba Prefeitura Municipal de Santa Cecília Gabinete do Prefeito

RESOLUÇÃO Nº 044/2015, DE 13 DE ABRIL DE 2015 CONSELHO UNIVERSITÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG

11º GV - Vereador Floriano Pesaro

Transcrição:

PROJETO DE LEI Nº 004/2013 Ementa: Dispõe sobre o cargo de controlador interno e auditor público interno do Município de Governador Lindenberg ES e dá outras providências. O Prefeito Municipal de Governador Lindenberg ES, Estado do Espírito Santo apresenta o presente projeto de lei; Art. 1º Para atender a Lei 570 de 01 de março de 2012, fica autorizado o chefe do Poder Executivo Municipal criar os cargos de Controlador Interno e Auditor Público Interno, em quantitativo, vencimentos e lotação conforme constante no anexo I da presente Lei. Art. 2º O cargo de Controlador Interno será em comissão, de livre e nomeação e exoneração, a ser preenchido preferencialmente por servidor ocupante de cargo efetivo de auditor público interno ou denominação equivalente. Art. 3º Será em comissão, de livre nomeação e exoneração o cargo de Auditor Público Interno até a realização de concurso público municipal. Art. 4º As atribuições do cargo de Controlador Interno e de Auditor Público Internos estão descritas nos anexos II, III da presente Lei. Art. 5º As despesa da execução desta Lei correrão por conta das dotações próprias consignadas no orçamento vigente. Art. 6º Ficam revogadas as disposições em contrário, e em especial o art. 20 da Lei Municipal nº 332 de 28 de março de 2007 e Lei Municipal nº 600 de 24 de julho de 2012. Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação. Prefeitura Municipal de Governador Lindenberg - Estado do Espírito Santo, ao 16º (décimo sexto) dia do mês de janeiro do ano de dois mil e treze. PAULO CEZAR CORADINI

Prefeito Municipal ANEXO I DENOMINAÇÃO DO CARGO QUANTIDADE VENCIMENTOS ÁREA DE ATUAÇÃO Controlador Interno 01 R$4.200,00 Unidade Central de Controle Interno Auditor Público Interno 03 R$ 2.400,00 Unidade Central de Controle Interno

ANEXO II ATRIBUIÇÕES DO CARGO DE CONTROLADOR INTERNO Compete-lhe exercer as seguintes atribuições: I Coordenar as atividades relacionadas com o Sistema de controle Interno da Prefeitura Municipal, abrangendo as administrações Diretas e Indiretas, promover a integração operacional e orientar a elaboração dos atos normativos sobre os procedimentos de controle; II Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional, supervisionado e auxiliando as unidades executoras no relacionamento com o Tribunal de Contas do Estado, quanto ao encaminhamento de documentos e informações, atendimento ás equipes técnicas, recebimento de diligências, elaboração de respostas, tramitação dos processos e apresentação dos recursos; III Assessorar a administração nos aspectos relacionados com o controle interno e externo e quanto á legalidade dos atos de gestão, emitindo relatórios e pareceres sobre os mesmos; IV Interpretar e pronunciar-se sobre a legislação concernente á execução orçamentária, financeira e patrimonial; V - Medir e avaliar a eficiência, eficácia e efetividade dos procedimentos de controle interno, através das atividades de auditoria interna a serem realizadas, mediante metodologia e programação próprias, nos diversos sistemas administrativos da Prefeitura Municipal, abrangendo as administrações Direta e Indireta, expedindo relatórios com recomendações para o aprimoramento dos controles. VI Avaliar o cumprimento dos programas, objetivos e metas espalhadas no Plano Plurianual, nas Lei de Diretrizes Orçamentárias e no Orçamento, inclusive quanto a ações descentralizadas executadas á conta de recursos oriundos dos Orçamentos Fiscais e Investimentos; VII Exercer o acompanhamento sobre a observância dos limites constitucionais, da Lei de Responsabilidade Fiscal e os estabelecidos nos demais instrumentos legais; VIII Estabelecer mecanismos voltados a comprovar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão e avaliar os resultados, quanto a eficácia, eficiência e economicidade na gestão orçamentária, financeira, patrimonial e operacional da

Prefeitura Municipal, abrangendo as administrações Direta e Indireta, bem como, na aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; IX Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres do Ente; X Supervisionar as medidas adotadas pelos Poderes, para o retorno da despesa total com pessoal ao respectivo limite, caso necessário, nos termos dos artigos 22 e 23 da Lei de Responsabilidade Fiscal; XI - Tomar as providências, conforme o disposto no art. 31 da Lei de Responsabilidade Fiscal, para recondução dos montantes das dívidas consolidada e mobiliária aos respectivos limites; XII Aferir a destinação dos recursos obtidos com a alienação de ativos, tendo em vista as restrições constitucionais e as da Lei de Responsabilidade Fiscal; XIII Acompanhar a divulgação dos instrumentos de transparência da Gestão Fiscal nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal, em especial quanto ao Relatório Resumido da Execução Orçamentária e ao Relatório de Gestão Fiscal, aferindo a consistência das informações constantes de tais documentos; XIV- Participar do processo de planejamento e acompanhar a elaboração do Plano Plurianual, da Lei de diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária; XV Manifestar-se, quando solicitados pela administração, acerca da regularidade e legalidade de processo licitatório, sua dispensa ou inexigibilidade e sobre o cumprimento e/ou legalidade de atos, contratos e outros instrumentos congêneres; XVI Propor a melhoria ou implantação de sistema de processamento eletrônico de dados em todas as atividades de administração pública, com o objetivo de aprimorar os controles internos, agilizar as rotinas e melhorar o nível das informações; XVII Instituir e manter sistema de informações para o exercício das atividades finalisticas do Sistema de Controle Interno; XVIII Verificar os atos de admissão de pessoal, aposentadoria, reforma, revisão de proventos e pensão para posterior registro no Tribunal de Contas; XIX Manifestar através de relatórios, auditorias, inspeções, pareceres e outros pronunciamentos voltados a identificar a sanar as possíveis irregularidades; XX Alertar formalmente a autoridade administrativa competente para que instaure imediatamente a Tomada de Constas, sob pena de responsabilidade solidária, as

ações destinadas a apurar os atos ou fatos, inquinados de ilegais, ilegítimos ou antieconômicos que resultem em prejuízo ao erário, praticados por agentes públicos, ou quando não forem prestadas as contas ou, ainda, quando ocorrer desfalque, desvio de dinheiro, bens ou valores públicos; XXI - Revisas e emitir parecer sobre os processos de tomadas de Contas Especiais instaurados pela Prefeitura Municipal, incluindo suas administrações Diretas e Indiretas, determinadas pelo Tribunal de Constas do Estado; XXII Representar ao TCEES, sob pena de responsabilidade solidária, sobre as irregularidades e ilegalidades identificadas e as medidas adotadas; XXIII Emitir parecer conclusivo sobre as contas anuais prestadas pela administração; XXIV - Realizar outras atividade de manutenção e aperfeiçoamento do sistema de Controle Interno.

ANEXO III ATRIBUIÇÕES DO CARGO DE AUDITOR PÚBLICO INTERNO Compete-lhe exercer as seguintes atribuições: I Realizar auditorias internas para medir me avaliar a eficiência, eficácia e efetividade dos procedimentos de controle interno, através das atividades de auditoria interna a serem realizadas, mediante metodologia e programação próprias, nos diversos sistemas administrativos da Prefeitura Municipal, abrangendo as administrações Direta e Indireta; II Realizar outras atividades de manutenção e aperfeiçoamento do Sistema de Controle Interno; III Assessorar as atividades para que todas as atribuições correlatas á Controladoria Interna sejam cumpridas; IV Assessorar o apoio ao controle externo, auxiliando as unidades executoras no relacionamento com o Tribunal de Contas do Estado, quando do encaminhamento de documentos e informações; V Prestar assessoramento administrativo nos aspectos relacionados com o controle interno e externo e quanto á legalidade dos atos de gestão; VI Contribuir para a melhoria ou implantação de sistema de processamento eletrônico de dados em todas as atividades de administração pública, com o objetivo de aprimorar os controles internos, agilizar as rotinas e melhorar o nível das informações; VII Executar outras tarefas afins.

Exmº Sr. Presidente da Câmara Municipal Senhor Presidente, MENSAGEM 004 /2013 Governador Lindenberg - ES, 16 de janeiro de 2013. O Sistema de Controle Interno Municipal compreende o conjunto de normas, regras, princípios, planos, métodos e procedimentos que, coordenados entre si, têm por objetivo efetivar a avaliação da gestão pública e o acompanhamento dos programas e políticas públicas. Procura-se, com tal sistema, evidenciar a legalidade e razoabilidade dos atos praticados pela Administração, avaliar os seus resultados no que concerne à economia, eficiência e eficácia da gestão orçamentária, financeira, patrimonial e operacional dos órgãos e entidades municipais. O Município de Governador Lindenberg ES, definiu a forma de funcionamento do Sistema de Controle Interno, mediante a Lei Municipal nº 570 de 01 de março de 2012 - criou o sistema de controle interno do município e a Lei Municipal nº 600 de 24 de julho de 2012- que criou os cargos de controlador interno, auditor interno e assessor de controle interno. Na presente gestão, está sendo implementado o funcionamento do controle interno, e desta forma constatou-se que a Lei Municipal nº 600/2012 não atende eficientemente á unidade central de controle interno do município, e está em desacordo com a Lei 570/2012, necessitando alguns ajustes: 1) Extinguir o cargo assessor de controladoria interna aumentando o cargo de auditor público interno, atendendo a demanda de auditoria; 2) Especificar que o cargo de controlador é em comissão, mas no entanto preferencialmente preenchido por servidor efetivo; 3) E, ainda especificar que o cargo auditor público interno, será em comissão apenas até a realização do concurso público. Desta forma, apresentamos o presente projeto de lei que irá melhor atender ás normas do Tribunal de Contas e a Lei Municipal 570/2012, e viabilizará os trabalhos da controladoria interna do município.

Acreditando no espírito público desta Colenda Casa de Leis, esperamos contar com a participação dos nobres Vereadores no acolhimento do Projeto em tela para que seja apreciado, discutido e aprovado na íntegra. PAULO CEZAR CORADINI Prefeito Municipal