A disputa entre público e privado no campo da água potável em Porto Alegre (RS)



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Transcrição:

2047 X Salão de Iniciação Científica PUCRS A disputa entre público e privado no campo da água potável em Porto Alegre (RS) Greyce Melanie de Souza, Vinicius Andrade Brei (orientador). Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia, PUCRS. Departamento de Administração Resumo O tema do projeto é a relação entre os atores que disputam conceitos, práticas e recursos no campo do fornecimento de água potável em Porto Alegre (RS). Temos, de um lado, uma instituição pública, vulnerável a descrença de fatores que vão desde a degradação ambiental até um processo desqualificação do serviço público formalizado nos marcos regulatórios do setor; e de outro lado a organização de um setor de água engarrafada, que através de ações e estratégias de marketing, buscam transformar o significado da água potável de um bem voltado à satisfação de uma necessidade em um desejo de consumo. Assim, partiremos de problemas enfrentados pela entidade pública no fornecimento da água em Porto Alegre, e do entendimento da dinâmica e crescimento que o mercado de água mineral na capital do Estado tem sido observado durante o decorrer dos anos. O abastecimento de água e esgoto em Porto Alegre é feito pelo Departamento de Água e Esgoto (DMAE), uma autarquia municipal ligada à prefeitura da cidade, com autonomia financeira, responsável pela captação, tratamento e distribuição da água potável aos porto-alegrenses. O lago Guaíba é a principal fonte de captação de água. Nele desembocam quatro rios: o Jacuí, o Caí, o Gravataí e o Sinos. Devido ao despejo de efluentes e poluição dos rios, o Guaíba vem enfrentando sérios problemas de qualidade. A ocorrência de um fenômeno natural a partir do final da década de 90 começou a ocorrer nos verões em Porto Alegre: a existência de algas. Este fato faz com que a água distribuída aos porto-alegrenses pelo DMAE apresente cor, odor e gosto durante os meses em que ocorre esse problema das algas. Atualmente o problema está mais controlado.

2048 Entretanto, apesar das mudanças nas propriedades físicas e químicas da água no período, o DMAE continuou a oferecer água dentro dos padrões de potabilidade exigida pela legislação. Porém percebe-se a ocorrência de certa desconfiança dos consumidores portoalegrenses em relação à água proveniente das torneiras. Podemos observar a partir da tabela 1 em anexo, que se identifica claramente uma diminuição no consumo médio de água da torneira ao longo dos anos. Esses dados vão de encontro ao aumento expressivo da produção e comercialização de água mineral no estado. Apesar destes dados se referirem ao estado como um todo, pode-se inferir que a mesma tendência ocorre em Porto Alegre (vide tabela 2 em anexo). Haja vista a existência de um expressivo crescimento do setor de água mineral, isso nos leva a supor a hipótese de desconfiança da água servida pelas instituições públicas do estado. Assim, entra em nossa análise o mercado privado, que fornece água potável, engarrafa e/ou mineral, e encontramos uma possível disputa entre o setor público e o setor privado. De um lado, parece haver perda de confiança, da credibilidade e da legitimidade do DMAE enquanto instituição pública reconhecida por fornecer água potável aos portoalegrenses, em virtude de problemas que extrapolam seu raio de atuação. De outro lado, as empresas engarrafadoras de água mineral atuam sobre um segmento de mercado, adotando nas campanhas de marketing um conceito de qualidade distinto, onde essa qualidade não se restringe ao atendimento técnico de potabilidade, mas inclui também critérios como odor e sabor, além de uma imagem de sofisticação do consumo, atingindo determinados públicos específicos. O setor privado de água mineral vem adotando estratégias nas quais as imagens das marcas se distanciam da idéia da água como necessidade humana, transformando-a em desejos de consumo, moldada por meio de estratégias mercadológicas. As situações consideradas mostram uma possível descrença da sociedade portoalegrense no DMAE, causada por diversos fatores que parecem estar inter-relacionados. Pretendemos, em nosso estudo, relacionar os problemas enfrentados pelo Lago Guaíba, pelo DMAE e pela sociedade porto-alegrense, e o crescimento do mercado de água mineral em Porto Alegre, e por fim entender qual a dinâmica do campo da água potável em Porto Alegre face às disputas entre os atores nele interessados.

2049 Introdução O trabalho busca identificar a relação entre os atores envolvidos no campo de água potável em Porto Alegre, assim como as estratégias adotadas pelos agentes envolvidos nessa dinâmica, no que se refere ao significado da água como bem público ou privado. Para a realização do estudo desse fenômeno social, utilizaremos a pesquisa empírica, empregando uma abordagem teórico-metodológica desenvolvida originalmente na sociologia, por Pierre Bourdieu a praxeologia social, aplicando suas três categorias-chave: campo, capital e habitus. Para Bourdieu, a existência do campo pressupõe a existência de algo que está em disputa, como em um jogo, e as estratégias utilizadas pelos vários atores-jogadores estruturam e são estruturadas pelo habitus, esquemas mentais e corpóreos de percepção e ação corporificados nos indivíduos que compõem o campo. Metodologia Nossa suposição é de que existem atores públicos e privados no campo da água potável em Porto Alegre com estratégias que atuam na definição da água como bem público ou privado. Para compreender como e de que forma esse fenômeno se manifesta, através de quais relações, de quais agentes e quais ações e reações limitamos nossa investigação às disputas que ocorrem em torno da água potável dentro dos limites de Porto Alegre. Dessa forma utilizamos métodos de pesquisa documental, coleta histórica de dados em revistas, livros, pesquisas na internet sobre o fornecimento de água pelo setor público (DMAE), e de água privada, do mercado de água mineral em Porto Alegre. Num segundo momento, utilizamos entrevistas em profundidade com moradores de diferentes bairros, e de faixas de renda e etária distintas. Por fim, estamos realizando pesquisas nas reportagens e propagandas na mídia de massa, publicas no jornal Zero Hora (o mais lido em Porto Alegre) a partir de 1995. Resultados Parciais Até o momento verificamos que a hipótese inicial da influência de algas no verão não foi tão relevante para o crescimento da desconfiança em relação à água pública em Porto

2050 Alegre. Esse resultado pôde ser constatado pelo fato de não ter sido identificado nas entrevistas em profundidade. Por isso surgiu a necessidade de fazer uma pesquisa detalhada no jornal Zero Hora, coletando todas as reportagens e propagandas desde os anos de 1995. Até o momento, a pesquisa no Jornal Zero Hora indica que há constantemente notícias sobre falta de água, o que pode estimular a aquisição de água engarrafada. Entretanto, trata-se apenas de resultados parciais que ainda não foram quantificados e carecem de uma análise mais específica para que possamos verificar sua ligação com a queda do consumo de água de torneira e o aumento do consumo de água engarrafada. Anexos Tabela 1 - Consumo médio de água de torneira. Ano Volume 1995 9.099.994 1996 9.123.141 1997 9.423.497 1998 8.934.423 1999 9.056.081 2000 8.914.905 2001 8.533.720 2002 8.227.028 2003 8.039.872 2004 7.938.089 2005 8.001.094 2006 7.996.069 2007 8.067.138 Nota: os dados relativos a 1997 são de janeiro a agosto. Fonte: DEPARTAMETO MUICIPAL DE ÁGUA E ESGOTO, 2007b.

2051 Tabela 2 - Produção de água mineral no Rio Grande do Sul Ano Produção beneficiada (em 1000L) Produção comercializada (em R$) 1996 61.861 13.967.305 1997 89.717 32.669.086 1998 94.734 26.315.638 1999 92.656 24.886.484 2000 113.593 31.548.908 2001 164.953 48.582.207 2002 174.094 60.905.530 2003 201.961 67.240.163 2004 235.980 81.887.560 2005 268.121 109.149.326 Fonte: elaborada pelos autores a partir de BRASIL, 2007.

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