S. R. MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR GABINETE DO MINISTRO NOTA



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Transcrição:

NOTA 1. Tem início no próximo dia 17, 2.ª feira, a apresentação da candidatura à 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior público. 2. No ano lectivo de 2006-2007, os estabelecimentos de ensino superior público abrirão vagas para 47 048 novos alunos 1 (Quadro I). 3. Na fixação das vagas foram adoptadas as orientações aprovadas por despacho ministerial de que se recordam os aspectos principais: a) O número total de vagas de cada estabelecimento de ensino não poderia exceder o das vagas fixadas para esse estabelecimento, no ano lectivo de 2005-2006; b) O número de vagas para cada curso em cada estabelecimento de ensino não poderia ser inferior a 20; c) Não seriam considerados para efeitos de financiamento de novas admissões os cursos em que os novos alunos no 1.º ano não tivessem sido pelo menos 20 em 2005-2006 ou 40 no conjunto dos últimos três anos lectivos; d) Em cada estabelecimento de ensino, o número total de cursos que abriria vagas no ano lectivo de 2006-2007 não poderia ser superior ao número de cursos que abriu vagas no ano lectivo de 2005-2006. 4. Foram igualmente consideradas as excepções fixadas pelo despacho, onde se destacam as seguintes: a) O número total de vagas poderia crescer desde que em cursos da área da saúde; 1 Os números indicados não incluem os estabelecimentos de ensino militar e policial 1

b) O número de vagas poderia ser inferior a 20 nos casos especiais elencados no despacho, onde se incluíam os cursos de artes e os preparatórios de cursos que são prosseguidos noutras instituições; c) Os casos em que o número de vagas em 2005 foi inferior a 20, em que só não foram considerados para efeitos de financiamento de novas admissões os cursos em que os novos alunos no 1.º ano não tenham sido pelo menos em número igual ao das vagas em 2005-2006 ou 30 no conjunto dos três anos lectivos anteriores; d) O financiamento das novas admissões em situações de procura inferior aos mínimos fixados quando se tratasse: - De cursos da área das Artes; - De cursos que só tinham aberto vagas em regime pós-laboral; - De cursos em que se considerou estar demonstrada a especial relevância social e a inexistência de alternativa na rede pública (6); - Excepcional e transitoriamente, de cursos ministrados em instituições que disponham de uma capacidade científica excepcional na área científica respectiva, quando estejam esgotadas as possibilidades de reorganização por fusão dos cursos da área em que se inserem (2). 5. Nalguns cursos (26) em que, de acordo com as orientações referidas, não haveria lugar ao financiamento pelo Orçamento do Estado de novas admissões (procura inferior à atrás mencionada ou menos de 20 vagas), os estabelecimentos de ensino optaram por abrir vagas sem financiamento público. 6. Ao contrário da tendência para a subida que se verificou nos últimos anos, o número total de cursos apresenta uma dimimuição já significativa: Em 2005 abriram vagas 1062 cursos. Em 2006 o número de cursos que abre vagas com financiamento público é de 975 (-8%). Esta política ao nível dos cursos de 1.º ciclo será prosseguida no próximo ano, apontando-se para uma redução do número global de cursos em cerca de 20%, mantendo, naturalmente, o número total de vagas. 2

7. Entre os 975 cursos que agora abrem vagas com financiamento do Orçamento do Estado, 470 (48%) já se encontram organizados de acordo com os princípios do Processo de Bolonha, sendo previsível que a maioria dos restantes cursos já se encontre nessa situação no ano lectivo de 2007-2008. 8. As vagas colocadas a concurso no concurso nacional (46 508) são superiores em 19% ao número de candidatos à 1.ª fase desse concurso em 2005 (38 982) (Quadro II). 9. O número de vagas na área da Saúde cresceu em 324 unidades (+ 5% do que em 2005), das quais 102 em Medicina (+8% do que em 2005) (quadros III e IV). 10. As vagas para cursos da área das Ciências e Tecnologias representam, no presente ano lectivo, cerca de 1/3 do total das vagas (quadro V). 11. Os cursos e vagas e demais informação sobre o concurso estão disponíveis na Internet, no sítio oficial do acesso ao ensino superior (http://www.acessoensinosuperior.pt/). 13 de Julho de 2006. 3

QUADRO I ENSINO SUPERIOR PÚBLICO: VAGAS 2005 2006 Vagas % Vagas % Ensino universitário 25 836 55% 25 876 55% Ensino politécnico 21 165 45% 21 172 45% TOTAL 47 001-47 048 - Nota: Não inclui as escolas militares e policial. QUADRO II ENSINO SUPERIOR PÚBLICO: VAGAS E COLOCADOS 2005 2006 Concurso nacional Vagas Candidatos 1.ª fase Colocados na 1.ª e 2.ª fases Vagas 46 399 38 982 37 896 46 508 Concursos locais 602 n.d. n.d. 540 TOTAL 47 001-47 048 Nota: O número de colocados no concurso nacional de 2005 é o valor do final da 2.ª fase. 4

QUADRO III ENSINO SUPERIOR PÚBLICO: VAGAS NA ÁREA DA SAÚDE 2005 2006 2005->2006 Medicina 1245 1347 +8% Medicina Dentária 207 192-7% Enfermagem e Tecnologias da 3722 3900 +5% Saúde Outros cursos 727 786 +8% TOTAL 5901 6225 +5% Nota: Não inclui as vagas que venham a ser abertas nos estabelecimentos de ensino de Lisboa para as escolas militares. QUADRO IV CONCURSO NACIONAL DE ACESSO VAGAS PARA O CURSO DE LICENCIATURA EM MEDICINA Estabelecimento de ensino Em 2005 Em 2006 Universidade dos Açores (ciclo básico) 20 25 Universidade da Beira Interior 80 100 Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra 215 237 Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa 275 295 Universidade da Madeira (ciclo básico) 35 38 Universidade do Minho 60 62 Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa 175 200 Faculdade de Medicina da Universidade do Porto 240 240 Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar da Universidade do Porto 145 150 TOTAL 1245 1347 Nota: Não inclui as vagas que venham a ser abertas nas universidades de Lisboa para as escolas militares. 5

QUADRO V ENSINO SUPERIOR PÚBLICO: VAGAS POR ÁREA DE FORMAÇÃO (percentagem) Áreas de formação Peso em 2005 Peso em 2006 Educação 5,9% 5,0% Artes 6,2% 6,7% Humanidades 5,2% 5,2% Ciências Sociais, Ciências Empresariais e Direito 26,3% 26,1% Ciências 9,9% 10,2% Engenharias, Indústrias Transformadoras e 23,4% 22,7% Construção Agricultura, Silvicultura e Pescas 1,5% 1,4% Ciências Veterinárias 0,8% 0,9% Saúde e Protecção Social 14,4% 15,5% Serviços 6,4% 6,2% 6