Candidatura ao Ensino Superior

Transcrição

1 Candidatura ao Ensino Superior Para concluir o ensino secundário, os alunos têm que obter aprovação a todas as disciplinas do plano de estudos do respetivo curso. Nas disciplinas não sujeitas à realização de exames, a aprovação é feita por frequência (alunos internos) ou por exame de equivalência à frequência (alunos autopropostos).

2 Candidatura ao Ensino Superior Nas disciplinas sujeitas à realização de exames a aprovação é feita por: -frequência e exame nacional (alunos internos) -exame nacional (alunos autopropostos) São alunos autopropostos os que reprovaram ou anularam a matrícula, os que se inscrevem a disciplinas que não constem no seu plano de estudos ou, ainda, os que pretendem fazer melhoria nos anos seguintes à conclusão da disciplina.

3 Como se calcula a classificação final de uma disciplina? 1.1 Nas disciplinas não sujeitas a exame nacional, a classificação final da disciplina corresponde à média aritmética simples das classificações internas anuais: CFD = CI CFD = [CI10º+CI11º]/2 CFD = [CI10º+CI11º+CI12º]/3

4 Como se calcula a classificação final de uma disciplina? 1.2 Nas disciplinas bienais e trienais sujeitas à realização de exame nacional, a classificação final da disciplina é o resultado da média ponderada, com arredondamento às unidades da classificação obtida na avaliação interna da disciplina e da classificação obtida em exame final, de acordo com a seguinte fórmula: CFD = 0,7CIF + 0,3CE

5 Como se calcula a classificação final de uma disciplina? 1.3 No caso dos alunos autopropostos, a classificação final destas disciplinas é a nota obtida em exame (aprovação com nota mínima de 95): CFD = CEN

6 Como se calcula a classificação final de um curso do ensino secundário? A classificação final de um curso do ensino secundário é a média aritmética simples, calculada até às décimas, sem arredondamento da classificação final de todas as disciplinas, com excepção de Educação Moral e religiosa, e convertida numa escala de 0 a 200.

7 Admissão aos exames nacionais Para admissão ao exame nacional, o aluno interno deverá obter uma classificação igual ou superior a 10 valores na média das classificações internas anuais das disciplinas, não podendo ser inferior a 8 valores a classificação no ano terminal das mesmas. O aluno pode candidatar-se ao exame nacional como autoproposto nas situações em que anulou a matrícula ou não obteve aprovação à disciplina no ano terminal da sua frequência.

8 Inscrições para a 1.ª fase de exames Os alunos internos e autopropostos inscrevem-se obrigatoriamente na 1ª fase dos exames. Os alunos que não obtiveram aprovação na disciplina frequentada até ao final do ano letivo não necessitam de se inscrever para exame como autopropostos: os serviços administrativos procedem à alteração da situação de internos para autopropostos. Vão obrigatoriamente à 1ª fase de exames. Ao alunos que por motivos graves, e devidamente comprovados com documentos oficiais, tenham faltado à 1ª fase podem excecionalmente realizar exames nacionais na 2ª fase.

9 Inscrições para a 2.ª fase de exames Os alunos internos que reprovarem na 1.ª fase dos exames nacionais, não precisam de se inscrever para realizarem os exames da 2.ª fase: ficam automaticamente inscritos. Os alunos autopropostos que reprovaram na 1ª fase de exames devem proceder à inscrição para exames na 2ª fase. Devem, ainda, inscrever-se para os exames da 2.ª fase os alunos que pretendam realizar melhorias em qualquer disciplina realizada na 1ª fase e no mesmo ano letivo.

10 Melhorias Os alunos que pretendam melhorar as suas classificações podem requerer exame na 2ª fase do ano escolar em que concluíram a disciplina e em ambas as fases do ano escolar seguinte. Na 2º fase do ano em que concluíram a disciplina, como alunos internos, mantêm a CIF; No ano escolar seguinte, como autopropostos, a CE corresponde à CFD. As classificações dos exames realizados na 2ª fase, que já tenham sido efectuados na 1ª (quer para aprovação quer para melhoria), só podem utilizadas na 2ª fase de candidatura ao ensino superior.

11 Melhorias Em cada ano lectivo, a classificação final do ensino secundário utilizada na 1ª fase dos concursos (ficha ENES*) só pode integrar melhorias de classificação resultantes de repetição de exames realizados na 1ª fase do ano de candidatura ou na 1ª fase de exames de anos letivos anteriores. As melhorias de classificação obtidas através de exames realizados na 2ª fase dos anos letivos 2009/2010 e/ou 2010/2011 por alunos que, estando habilitados a ir à 1ª fase, optaram pela 2ª podem ser utilizadas na 1ª fase dos concursos. * A ficha ENES é o documento comprovativo da conclusão do ensino secundário e das provas de ingresso realizadas

12 Melhorias - Esclarecimento Adicional Existem 2 médias distintas: - uma diz respeito àmédiadeconclusãodoensinosecundário que só pode ser melhorada segundo as condições já apresentadas. Assim, um ano depois de concluído o Ensino Secundário o aluno não poderá melhorar essa média; - outra é a média de Ensino Secundário para acesso ao Ensino Superior: Essa média pode ser melhorada com a realização de exames nacionais, sem qualquer limite temporal.

13 Candidatura ao ensino superior Prérequisitos Ensino secundário Condições de acesso Provas de ingresso

14 Pré-requisitos Os pré-requisitos são condições físicas, funcionais e vocacionais exigidas para determinados cursos. Certos pré-requisitos consistem na prestação de provas e o comprovativo da sua realização é exigido no acto de candidatura (ex: provas físicas para candidaturas a cursos de educação física/desporto). Outros pré-requisitos exigem documentação meramente documental e são só exigidos no acto de matrícula no ensino superior (ex: autodeclaração da capacidade de visão adequada a exigências de cursos ligados às artes).

15 Candidatura ao ensino superior Prérequisitos Ensino secundário Condições de acesso Provas de ingresso

16 Provas de Ingresso As provas de ingresso são concretizadas através dos exames nacionais. São válidas para o ano de realização e nos dois anos seguintes. Para que um exame nacional seja válido como prova de Ingresso é necessário obter uma classificação de, pelo menos, 95 pontos.

17 Provas de Ingresso Para cada curso, cada estabelecimento de ensino superior fixou uma ou duas provas de ingresso. Exceptua-se o acesso ao curso de Medicina que integra 3 provas: Biologia e Geologia; Física e Química A e Matemática. Para saber quais os exames nacionais do ensino secundário que podem ser utilizados como provas de ingresso, deve consultar-se o Guia Geral de Exames 2012, divulgado na página da Internet do DGES.

18 Provas de Ingresso Caso se verifique a realização de mais do que um exame nacional do ensino secundário, para satisfação da mesma prova de ingresso, não será considerado válido o exame realizado em último lugar, ainda que a sua classificação seja superior à do exame nacional do ensino secundário que satisfaz a mesma prova de ingresso, realizado em primeiro lugar.

19 Candidatura ao ensino superior Ensino secundário Provas de ingresso Ficha ENES

20 Candidatura Ficha ENES

21 Candidatura Online Documentos Necessários - Candidatura Online Senha de acesso ao sistema de candidatura online (atribuída em 2012) Ficha ENES 2012, emitida pela escola secundária onde foram realizados os exames Ficha Pré-Requisitos 2012 se algum dos pares instituição/curso a exigir.

22 Candidatura Presencial Documentos Necessários - Candidatura Presencial Boletim de Candidatura, adquirido no local. Documento de identificação (Cartão de Cidadão ou Bilhete de Identidade) e fotocópia simples. Ficha ENES 2012 emitida pela escola secundária onde foram realizados os exames. Ficha Pré-Requisitos 2012 se algum dos pares instituição/curso a exigir.

23 Candidatura Presencial Gabinete de Acesso regional funciona nas instalações da biblioteca da Escola Superior do IPVC das 9.00 às Tel: Estes gabinetes têm como função prestar informações, esclarecimentos de dúvidas, apoio na candidatura e recepção da documentação.

24 Fases de Candidatura Há 3 fases de candidatura. A candidatura é válida apenas no ano em que se realiza.

25 Fases de Candidatura Na 1ª fase de candidatura é utilizado o 1º exame de cada ano Na 2ª e 3ª fases de candidatura é utilizado o exame com melhor classificação. Vagas para contingentes especiais (só para a 1.ª fase): Candidatos portadores de deficiência física ou sensorial-2%; Candidatos da Região Autónoma dos Açores e da Madeira- 3,5%; Candidatos emigrantes portugueses-7%; Candidatos a prestarem serviço militar em regime de contrato-2,5%.

26 Acessos preferenciais Preferência regional: Se pretender utilizar este acesso o candidato deve solicitá-lo quando pedir a ficha ENES na secretaria da escola. A preferência regional consiste num benefício concedido pelos estabelecimentos de ensino superior a alguns candidatos (traduz-se numa percentagem do total de vagas) a quem é dada prioridade no acesso a determinados cursos, com base no seu local de residência.

27 Ordenação dos candidatos A ordenação dos candidatos é feita por ordem decrescente da nota de candidatura de acordo com o seguinte: Classificação do Ensino Secundário peso não inferior a 50%; Classificação da(s) prova(s) de ingresso peso não inferior a 35 %; Classificação dos Pré-requisitos peso não superior a 15%.

28 Simulador de Candidatura Na página de acesso ao ensino superior existe uma aplicação que permite simular a candidatura. Após a obtenção da ficha ENES é fácil seguir as instruções do site e verificar as várias possibilidades de acesso.