Workshop Supervisão de Mercados ANBIMA 16.10.2014

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Transcrição:

Workshop Supervisão de Mercados ANBIMA 16.10.2014

AGENDA 1. Código de Negociação de Instrumentos Financeiros i. Escopo e Abrangência; ii. Histórico; iii. Regras Gerais; iv. Regras de Negociação entre Instituições Participantes; v. Regras de negociação com Clientes; vi. Regras para Produtos. 2. COE - Certificado de Operações Estruturadas i. Histórico; iii. Autorregulação; v. Perspectivas. ii. Características; iv. Supervisão; 3. Preços e Índices i. Definição da regras relativas aos cálculos: a) Governança; b) Histórico; c) Ferramentas de cálculo e impactos sobre a negociação. ii. Regras para fornecimento e cálculo das taxas médias divulgadas: a) Governança; b) Especificidade; c) Métodos de apuração suficiência e filtragem estatística.

AGENDA Código de Negociação de Instrumentos Financeiros PALESTRANTE RICARDO NEGREIROS

CÓDIGO DE NEGOCIAÇÃO Abrangência: Negociação de títulos e valores mobiliários de renda fixa e operações estruturadas com base em derivativos, efetuada em mercado primário ou secundário, por meio de sistema de comunicação telefônico ou eletrônico, através de mesas de operações. Universo: Bancos, Corretoras e DTVMs. Objetivos e Princípios Gerais: Estabelecer parâmetros relacionados à negociação dos instrumentos financeiros, com a finalidade de: propiciar a transparência no desempenho de tais atividades; promover a padronização de práticas e processos; promover credibilidade e adequado funcionamento; e manter os mais elevados padrões éticos e consagrar a institucionalização de práticas equitativas.

CÓDIGO DE NEGOCIAÇÃO Histórico 1999 2009 2010 Lançamento do COM - Código Operacional de Mercado (ANDIMA), que abrange a estruturação de ativos e instrumentos financeiros e a sua negociação efetuada em mercado de balcão, por meio de sistema de comunicação telefônico ou eletrônico, através de mesas de operações. Ocorre a fusão entre a ANDIMA e ANBID. Em dezembro de 2010, o COM é reformulado e passa a se chamar CMA - Código de Regulação e Melhores Práticas de Mercado Aberto, que passa a prever a atividade de supervisão de mercados em seu escopo. 2011 Criação e inicio das atividades da Supervisão. 2012 Atualização do conteúdo do Código. 2013 Entrada em vigor da nova versão do código que passa a se denominar Código de Negociação de Instrumentos Financeiros.

REGRAS GERAIS Políticas: o o o o Estrutura: o o o Prudenciais Plano de Continuidade de Negócios; Normas de Segurança da Informação; Política de Investimentos Pessoais; Políticas que tratem das situações de conflito de interesses. Áreas de Risco de Crédito e de Mercado Independentes; Mesas de operações segregadas fisicamente e com sistema de gravação e monitoramento dos ramais; Meios de comunicação formais que contemplem o detalhamento da operação, sempre que envolver ativos ou instrumentos financeiros não padronizados ou com baixa liquidez.

REGRAS GERAIS Controles Internos Gerenciamento contínuo do curso das operações nos respectivos sistemas/câmaras, inclusive no que se refere à liquidez intradia, aos controles internos e ao cumprimento dos horários-limite de registro e de liquidação previstos nos regulamentos de cada um dos sistemas/câmaras; Manutenção do registro de todo o fluxo da negociação, inclusive no que se refere ao registro e à liquidação das operações; Garantir o lançamento de todas as operações nos sistemas e câmaras, evitando o acumulo para o fim do dia; Manter registro interno de justificativa de TPF negociado fora do intervalo ANBIMA; Manter atualizado o Cadastro de Operadores; Possuir normas e procedimentos internos relacionados à negociação de instrumentos financeiros Parecer de Orientação 01/2013.

REGRAS GERAIS Manual de Procedimentos Parecer de Orientação 01/2013 1 Indicação dos produtos negociados; 2 Segmentação e atribuição de cada uma das mesas; 3 Descrição do processo para negociação de cada produto, devendo conter minimamente: 3.1 Boletamento; 3.2 Batimento com a contraparte; 3.3 Registro e liquidação nas clearings; 3.4 Sistemas (internos e externos) e plataformas de negociação envolvidas; 3.5 Forma de verificação: i. Dos limites de crédito e de mercado; e ii. Das disponibilidades de liquidez e lastro. 4 Pontos de controle, devendo contemplar, minimamente, a metodologia para gerenciamento das etapas dos processos de negociação descritos, bem como os horárioslimite de registro e liquidação previstos nos regulamentos de cada um dos sistemas/câmaras; 5 A Instituição Participante deve definir responsabilidade quanto à elaboração, à implantação, ao cumprimento, e a reavaliação das normas e procedimentos internos elaborados.

NEGOCIAÇÃO COM MERCADO Práticas e Padrões para Negociação Via telefone: (i) Dever de identificar-se de forma clara; Regras para Prática de Intermediação Regras para operações com quebra de lote; (ii) Informar as condições do negócio; Regras para o serviço de call. (iii) Operar somente pelos meios de comunicação das mesas; (iv) Atuar de acordo com as práticas e padrões geralmente aceitos conforme deliberação específica. Operação torna-se irretratável quando as partes concordam com seus parâmetros; Será necessária a concordância entre as partes para a alteração de qualquer parâmetro acordado; Deliberação 02 - Regras relativas a Práticas e Padrões de Negociação.

NEGOCIAÇÃO COM CLIENTES Regras Gerais para Negociação com Cliente

REGRAS PARA PRODUTOS Regras para CCBs Deliberação 15 Regras para negociação pelo credor original; Regras para negociação entre instituições do mesmo conglomerado do credor original; Regras para negociação com clientes (PJ não financeira e PF). Regras para derivativos de balcão Deliberação 10 Sutitability (classificação de Clientes e Produto); Material de vendas (Term Sheet, Cenários, Simuladores); Controles Internos (Laudo Anual). COE Deliberação 14

AGENDA 2. COE - Certificado de Operações Estruturadas PALESTRANTE LUIS KONDIC

COE Histórico 2003 2007 2009 2010 2013 Circular BC 3.206/03 (alterou a 2.905/99) - permitiu previsão contratual de mais de uma base de remuneração/índic e de preço aos CDB, desde que prevaleça aquela que proporcionar maior remuneração ao depositante. Criação do GT ANBIMA Notas Estruturadas em julho de 2007 (subordinado ao Subcomitê de Derivativos de Balcão e ao Comitê de Produtos de Tesouraria) MP nº 472/09 Art. 44 - As instituições financeiras poderão emitir Certificado de Operações Estruturadas, representativos de operações realizadas com base em instrumentos financeiros derivativos, nas condições especificadas em regulamento do CMN. Lei 12.249, de 11/6/2010 (Conversão da MP nº 472/09) CMN promulgou, em 5 de setembro a Resolução nº 4.263 2014 Entrada em vigor

COE Características Emissores e Registro Ativos Subjacentes Tributação Público Alvo Modalidade

COE Autorregulação Em 19/12/2013, por meio da Deliberação 14 do Conselho de Negociação de Instrumentos Financeiros, a ANBIMA publicou as Regras para Negociação de Certificado de Operações Estruturadas. As Regras tratam dos seguintes temas: Vedações Suitability Material de Venda

COE Autorregulação VEDAÇÕES Não será permitida a emissão, distribuição, colocação ou negociação de COE com as seguintes características: Com o objetivo de substituir ou replicar instrumentos de captação bancária já Regulamentados. Com objetivo de proporcionar resultados linearmente atrelados a índice de preços, com vencimento inferior a um ano. Com objetivo de proporcionar resultados linearmente atrelados a taxas de câmbio. Com compromisso de recompra ou resgate diário na curva de emissão.

COE Autorregulação A distribuição, colocação ou negociação do COE deve ser acompanhada de processo de verificação de adequação ao perfil do investidor, previamente à sua contratação.

COE Autorregulação - Suitability Política de Suitability (i) (ii) (iii) (iv) Coleta de informações; Critérios para classificação de Cliente e Produto; Procedimentos para recusa, divergência de perfil e alteração de perfil cliente (termo de ciência da risco); Descrição dos controles internos. POLÍTICA Programa de Treinamento TREINAMENTOS Voltado para a força de vendas, sobre o processo de suitability, com atualização periódica.

COE Autorregulação Material de Venda As instituições devem disponibilizar ao investidor, previamente à contratação, documento que contenha as condições de funcionamento do produto, seus fluxos de pagamentos e os riscos incorridos pelo cliente. O Material deve: Ser aprovado pelas áreas competentes da Instituição Participante; MATERIAL DE VENDA Utilizar linguagem simples, clara, objetiva e adequada à natureza e complexidade do certificado; Conter os itens mínimos estabelecidos pelas Regras para Negociação de COE, bem como os seguintes avisos obrigatórios:

COE Autorregulação Material de Venda ESTE DOCUMENTO FOI PREPARADO COM AS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS AO ATENDIMENTO DAS MELHORES PRÁTICAS DE MERCADO ESTABELECIDAS PELO CÓDIGO ANBIMA DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE NEGOCIAÇÃO DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS. O RECEBIMENTO DOS PAGAMENTOS DESTE CERTIFICADO ESTÁ SUJEITO AO RISCO DE CRÉDITO DO SEU EMISSOR ESTE CERTIFICADO NÃO CONTA COM GARANTIA DO FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO FGC A DISPONIBILIZAÇÃO DESTE DOCUMENTO NÃO IMPLICA, POR PARTE DA ANBIMA, GARANTIA DE VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS, OU JULGAMENTO SOBRE A QUALIDADE DO COE OU DE SEU EMISSOR.

COE Autorregulação Controles Internos As Instituições Participantes deverão adotar controles internos que permitam a verificação da eficácia dos procedimentos de venda/suitability adotados. Esses controles devem ser suficientes para elaboração de laudo descritivo de avaliação, que deverá ser enviado anualmente para a ANBIMA e abordar sobre: Conteúdo do Laudo Os monitoramentos e testes realizados; Treinamentos aplicados à equipe de venda e percentual de funcionários treinados; Informações quantitativas sobre a aplicação do processo de suitability; e CONTROLES INTERNOS Avaliação qualitativa realizada por uma área de controle.

POLÍTICA LAUDO OPERAÇÕES COE Supervisão Periodicamente, a ANBIMA solicita às instituições o preenchimento de planilha com todas as operações realizadas em um período; Para uma amostra de operações, são solicitados: (i) a tela de registro na CETIP; (ii) o questionário de suitability preenchido pelo cliente; (iii) o material de venda; e (iv) a nota de negociação. Os laudos de avaliação do processo de suitability para o produto enviados pelas instituições são analisados pela ANBIMA e, caso algum cenário de risco seja identificado, são enviados questionamentos ou cartas de orientação às instituições. A ANBIMA solicita às instituições que realizaram operações de COE suas políticas de suitability aplicáveis ao produto e verifica se as mesmas abarcam todos os itens mínimos estabelecidos pela Deliberação 14. Anualmente, por meio do laudo, as instituições informam se suas políticas passaram por atualizações.

COE Principais Apontamentos Operações (i) (ii) Ausência de evidência do processo de aferição do perfil do cliente; e Ausência de alguns itens mínimos no material de vendas (p.e.: avisos obrigatórios, modalidade do COE nos mesmos termos da 4.263 e identificação do emissor). Laudo (i) (ii) Ausência da informação do percentual de funcionários envolvidos diretamente na venda de COE, que passaram pelo treinamento da política de suitability; Percentual elevado de clientes que não passaram pelo processo de suitability. Política de Suitability As políticas foram recepcionadas pela ANBIMA e encontram-se em análise. Devido as novas exigências estabelecidas pela ICVM 539 e aos possíveis impactos nas regras de autorregulação, o conteúdo destas políticas serão questionados posteriormente.

COE Perspectivas 2007 2009 2010 2013 2014

AGENDA 3. Preços e Índices PALESTRANTE SANDRO BARONI

PADRONIZAÇÃO - DELIBERAÇÃO Nº 3 Regras relativas aos critérios de cálculo Define regras relativas aos critérios e cálculo para negociação no mercado secundário, que devem ser observados de acordo com artigo nº 35 do Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas de Negociação de Instrumentos Financeiros: Títulos Públicos Federais Debêntures Expressão das taxas; Nº de casas decimais; Arrendondamento/Truncagem; Atualização de Valor Nominal Projeção da ANBIMA para índices de preços. Iniciativa conjunta da ANBIMA, STN, Banco Central, CETIP e BVMF. Expressão das taxas; Nº de casas decimais; Arrendondamento/Truncagem; Atualização de Valor Nominal projeção da ANBIMA para índices de preços; Projeções de pagamentos por estruturas a termo de taxas de juros (DI).

PADRONIZAÇÃO - DELIBERAÇÃO Nº 3 Regras relativas aos critérios de cálculo Proporcionou maior agilidade no fechamento dos negócios e a criação de ferramentas de cálculo auxiliares na negociação CONFERE:

PRECIFICAÇÃO DELIBERAÇÃO Nº 4 Regras Relativas ao Fornecimento de Preços e Taxas Representa a estrutura de governança do trabalho de precificação de títulos públicos e debêntures da ANBIMA, debatida no âmbito do Comitê de Precificação de Ativos. Estabelece regras de envio de informações relativas a preços e taxas para a amostra de contribuidores. Informa sobre os filtros estatísticos aplicados sobre as informações da amostra de precificação. Explica Metodologia de apuração dos Intervalos Indicativos de Títulos Públicos. Expressão das taxas; Horários de envio; Natureza das informações: taxas máximas, mínimas e Indicativas (TPF) e compra, venda e Indicativas (debêntures); Critérios de interpolação e extrapolação, quando necessário.

PRECIFICAÇÃO Histórico 1999 2002 2004 2005 2006 Banco Central e Tesouro Nacional delegam à ANDIMA o cálculo de taxas indicativas no âmbito das 21 medidas de incentivo ao mercado secundário. Regras de marcação a mercado: Consolidação das informações como referência para precificação das carteiras. Precificação de Debêntures. Acordo com o Tesouro Nacional para cálculo e divulgação do IMA. Lançamento do Sistema de Difusão de Taxas informações intradia. 2008 2009 2010 2011 2012 Divulgação dos Intervalos Indicativos. Divulgação da Estrutura a Termo Prefixada, em IPCA e Curva de Inflação Implícita. Lançamento de Índices de Duração Constante IDkA Lançamento do Índice de Debêntures ANBIMA IDA. Sistema Único de Registro de Negócios com Debêntures REUNE.

PRECIFICAÇÃO Estrutura Bancos Corretoras Assets RTM Publicação Diária Mercado Secundário de Títulos Públicos Tít. Públicos Filtros Base de Dados ANBIMA Debêntures Filtros Publicação Diária Mercado Secundário de Debêntures Média Aritmética Simples Média Aritmética Simples

PRECIFICAÇÃO Amostras TPF - 32 instituições entre bancos, fundos e intermediários; Debêntures 30 instituições entre bancos, fundos e intermediários. Alcance TPF - Preços para 100% dos títulos emitidos de forma competitiva; Debêntures Preços para 163 séries, que equivalem a 90% do número total de negócios. Utilização Referências de preços com o objetivo de reduzir assimetrias de informação. Utilizado para marcação a mercado das carteiras de instituições financeiras e investidores institucionais

PRECIFICAÇÃO Publicação Diária

PRECIFICAÇÃO Produtos derivados Estrutura a Termo e Inflação Implícita Índices de Renda Fixa Os subíndices do IMA serão referência para ETF * posição de 13/10/2014 25,0 20,0 Performance do IMA e Sub-Índices - Rentabilidade no ano (%) 21,38 17,08 % 15,0 10,0 8,19 12,01 10,75 13,71 10,44 8,23 12,42 12,48 5,0 Curvas de Crédito 0,0 IRF-M 1 IRF-M 1+ IRF-M IMA-C IMA-B 5 IMA-B 5+ IMA-B IMA-S IMA-Geral ex- C IMA-Geral. 25,0 20,0 Performance do IDA, IDKA e Sub-Índices - Rentabilidade no ano (%) 17,92 21,01 % 15,0 10,0 9,16 13,06 10,95 8,16 9,35 10,22 14,23 5,0 0,0 IDA - DI IDA - IPCA IDA - GERAL IDkA Pré 3M IDkA Pré 2A IDkA Pré 5A IDkA IPCA 2A IDkA IPCA 5A IDkA IPCA 10A

PRECIFICAÇÃO PRÓXIMOS PASSOS Aumento do número de séries de debêntures precificadas (deliberação 16); Incorporação da volatilidade intradiária no cálculo do Intervalo Indicativo (deliberação 16); Incorporação das estatísticas dos negócios (REUNE) na precificação diária de debêntures; Coleta de taxas de debêntures IPCA por spread (sobre taxas/curva soberana); Revisão da Estrutura de Governança na formação de taxas/preços de Títulos Públicos Alinhamento às recomendações internacionais IOSCO.

DÚVIDAS Código de Negociação de Instrumentos Financeiros COE - Certificado de Operações Estruturadas Preços e Índices

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