Software Livre Versus Software Proprietário: Análise Multicritério de Apoio à Decisão. Autoria: Maria das Graças Rolim Bilich, André di Lauro Rigueira



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Transcrição:

Software Livre Versus Software Proprietário: Análise Multicritério de Apoio à Decisão Autoria: Maria das Graças Rolim Bilich, André di Lauro Rigueira Resumo O objetivo do estudo foi verificar a viabilidade de utilização do Linux e os demais softwares livres como um fator de redução dos custos com tecnologia, especificamente com licenciamento de software numa importante organização governamental, sem perder qualidade e produtividade. Esse estudo baseou-se em levantar e testar o sistema operacional Linux e os diversos aplicativos disponíveis do ponto de vista de utilização pelos usuários corporativos, analisando os aspectos de funcionalidade, operacionalidade, facilidade de uso, performance, facilidade de instalação, facilidade de manutenção, aspectos positivos e negativos e os custos de treinamento. Ao término do estudo concluiu-se que a migração para soluções baseadas em software livre podem ser viáveis em alguns caso, entretanto, descartar o que já está licenciado e funcionando pode representar um desperdício de dinheiro e recursos desnecessários. 1. Introdução A maioria das organizações já adotaram um modelo de sistema de informações adequado à sua realidade, entretanto a estrutura existente acaba sendo insuficiente para atender a demanda. Quando uma organização chega nesse ponto, ela fica num dilema: melhorar o que já existe, ou substituir o que já não é mais suficiente por algo menos dispendioso? Esta avaliação pode definir o sucesso ou insucesso de uma organização, fazer com que amargue prejuízos advindos de uma avaliação errada ou de uma estratégia mal calculada. 2. O software livre e o software aberto O software livre é uma nova tendência que está tomando mais força a cada dia que passa. Um movimento surgido em 1984 e liderado por Richard Stallman, um pesquisador da área de inteligência artificial do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), pautou seus trabalhos em desenvolver programas de computador (softwares) com a característica de terem seu código-fonte aberto, ou seja, livre para modificação, distribuição e principalmente utilização. Este movimento foi chamado de Projeto GNU, pelo próprio autor, Gnu is Not a Unix. Esta iniciativa surgiu, quando Stallman solicitou uma cópia dos códigos fontes do driver de uma impressora ao seu fabricante, afim de melhorá-lo, já que ela não funcionava adequadamente. Tendo recebido uma resposta negativa por parte do fabricante da impressora, Stallman decidiu criar o movimento GNU, visando garantir a liberdade de estudo, modificação, utilização e distribuição de softwares e códigos com que tivesse interesse em fazê-lo. Para garantir a continuidade da gratuidade e da liberdade de modificação, distribuição e utilização, foi criada a GPL (GNU Public License), que tem por linhas básicas que todos podem copiar e distribuir livremente cópias literais desta licença, mas que fica proibido alterar a licença. Com isso o autor da GPL garantiu que todos os softwares que estivessem sob a égide da GPL pudessem ser distribuídos, modificados e utilizados livremente, sem que estas 1

alterações ou mesmo os produtos originais tivessem sua característica de software livre alterada. Apesar do esforço inicial de Richard Stallman em desenvolver e regulamentar esta categoria de software, o personagem mais ilustre da história do software livre é o finlandês Linus Torvalds, que em 1991 tomou por base o sistema operacional Minix, um sistema derivado do Unix utilizado no meio acadêmico, para desenvolver o Kernel, ou seja o núcleo do sistema operacional que unido aos esforços de Richard Stallman formou o que é chamado hoje de GNU/Linux, o mais ilustre representante da linhagem de software livre. Este sistema operacional conta com aproximadamente 40 milhões de usuários no mundo, e este número vem crescendo a cada dia. Mais de 50% dos servidores web existentes no mundo utilizam o sistema operacional Linux, contra aproximadamente 30% de servidores que utilizam o sistema operacional da Microsoft, que ocupa o segundo lugar na classificação (vide Figura 1 e Tabela 1). Figura 1: Linux versus Microsoft Tabela 1: Servidores WEB existentes no mundo Fonte: Netcraft Web Server Survey WEB SERVER QUANTIDADE % APACHE 18.851.352 56,90% Microsoft IIS 9.606.567 28,98% NSCA 5.286 0,02% Nestcape Enterprise 1.255.420 3,79% Zeus 775.438 2,34% Iplanet Enterprise Web Server 29 0,00008% Outros 2.641.676 7,97% TOTAL 33.135.768 100% Fonte: Netcraft Web Server Survey 2

A própria Microsoft, empresa líder no ramo de softwares proprietários, vem mudando sua estratégia, e lançou recentemente no mercado uma nova plataforma de desenvolvimento, chamada NET, que congrega todos os sistemas operacionais e plataformas. Esta medida veio como resposta ao crescimento da concorrência no mercado, a fim de que pudessem recuperar os mercados perdidos. Um programa é software livre se os usuários tem todas essas liberdades. Portanto, você deve ser livre para redistribuir cópias, seja com ou sem modificações, seja de graça ou cobrando uma taxa pela distribuição, para qualquer um em qualquer lugar. Ser livre para fazer essas coisas significa (entre outras coisas) que você não tem que pedir ou pagar pela permissão. (Manifesto GNU, 1985) Esta diferença de ideologia às vezes causa certa confusão principalmente pelo fato de um erro de tradução do inglês para o português onde free software não significa software grátis ou software aberto, mas sim software livre. O outro movimento, Software Aberto vem da expressão Open Source, que literalmente traduzido significa caminho aberto. É preciso deixar claro que são movimentos distintos, com ideais, aparentemente semelhantes, entretanto se houver um estudo mais aprofundado e detalhado, é possível perceber que o conceito de software aberto é mais abrangente que o conceito de software livre. 3. A legislação do software livre Com a popularização do software livre, diversas pessoas começaram a defender o seu uso nas diversas áreas do governo, fosse ele federal, estadual, ou municipal. A alegação era que se existia algo que atendia as necessidades e tinha um custo menor, esta opção deveria ser adotada, visando aplicar de forma mais adequada os recursos públicos. Para que isto se tornasse uma realidade, a maneira mais viável de impor esta situação seria criando Leis que definissem tal situação. Entretanto, a maioria das áreas da administração pública já possuíam uma estrutura de informática montada e em produção. Isto foi um ponto restritivo, uma vez que muitos destes órgãos públicos desenvolveram suas próprias soluções, criando aplicativos que atendessem às suas necessidades diretas. Impor pura e simplesmente a adoção de solução que não fosse proprietária, poderia acarretar em uma perda de produtividade e em uma inoperância que trariam prejuízos maiores que continuar com as plataformas e modelos existentes. Desta forma, procurou-se flexibilizar um modelo de legislação que desse prioridade para a utilização de software livre, mas não uma imposição irrestrita. Foi assim que surgiu a primeira legislação para defender o uso do software livre no Brasil, através da iniciativa do Deputado Federal pelo Partido dos Trabalhadores da Bahia (PT-BA) Walter Pinheiro, através do Projeto de Lei 2.269 apresentado a Câmara dos Deputados em 1999. Depois desta iniciativa, outros deputados e vereadores se entusiasmaram com a idéia e resolveram disseminá-la no âmbito de seus estados e municípios, como é o caso do estado do Rio Grande do Sul, através do Projeto de Lei Estadual 059 de 16 de março de 2000, por iniciativa do Deputado Estadual Elvino Bohn Gass do Partido dos Trabalhadores (PT-RS); da cidade de Recife-PE, através do Projeto de Lei Municipal 20 de 22 de março 2000, de iniciativa do Vereador Waldemar Borges do Partido Popular Socialista (PPS); e da cidade de Amaro-SP, com o Projeto de Lei Municipal 57/2001, de 14 de maio de 2001, de autoria do Vereador pelo Partido dos Trabalhadores Dimas Marchi. 3

Inúmeros outros projetos já foram apresentados, especialmente no Rio Grande do Sul, no âmbito de municípios como Pelotas, Santa Maria e Caxias do Sul que seguem a mesma receita. A Câmara Legislativa de Caxias do Sul está prestes a aprovar o projeto de lei do vereador Alfredo Tatto do PT. O município já adota plataformas livres em toda a parte de Internet dos serviços da prefeitura. O site de Caxias do Sul, a propósito, foi premiado com o Top Cadê, como o melhor endereço da Web na categoria página governamental. Agora os planos incluem o desenvolvimento da Central de Atendimento do Cidadão - uma espécie de SAC - rodando totalmente em software livre e também a implantação do Direto - programa aberto de agenda, catálogo e correio eletrônico criado pela PROCERGS - em todos os órgãos e secretarias. Outros órgãos como o Tribunal Regional do Trabalho de Pernambuco, Furnas, Programa Micro Popular de Minas Gerais, Universidade Federal da Bahia (UFBa) e Polícia Militar do Distrito Federal já aderiram à utilização de software livre. 4. Metodologia O estudo baseou-se em testar o sistema operacional Linux, e os diversos aplicativos disponíveis do ponto de vista de utilização pelos usuários corporativos em suas funções diárias que exigem o uso de computadores. O estudo focalizou os seguintes aspectos no que diz respeito ao sistema operacional: Funcionalidade; Operacionalidade; Facilidade de uso (amigabilidade); Performance; Facilidade de instalação; Facilidade de manutenção; Aspectos positivos; Aspectos negativos; Aspectos gerais. Estes fatores foram assim definidos, para que fosse avaliado mais de uma distribuição, isto se fez necessário tendo em vista a quantidade de distribuições existentes. Da mesma forma, estes critérios foram utilizados para avaliar os softwares existentes que comporiam uma possível solução para a utilização do Linux e seus aplicativos por parte dos usuários da organização. No que diz respeito a softwares, foram incluídos, obrigatoriamente, as seguintes categorias: Ambiente gráfico; Suite Office (Editor de texto, Planilha, Editor de Apresentações); Cliente de e-mail; Browser para Internet; Editor de imagens; Calculadora; Reprodutor multimídia (áudio e vídeo); Software de compactação e descompactação de arquivos; Ferramentas de flowchart (fluxogramação); Emulador de terminal. Reuniões de nivelamento semanais foram feitas, visando passar as informações e impressões à respeito dos testes que se seguiram. Com a absoluta escassez de livros que abordavam a questão do software livre, o estudo valeu-se, principalmente, do cerne do conhecimento voltado para a área de tecnologia e local onde nasceu o software livre, a Internet. Foi montado um laboratório, que ficou à disposição para a consecução dos testes, onde todos as pessoas envolvidas nesse estudo deveriam, obrigatoriamente, usar todos os computadores, a fim de avaliar as diferenças de performance e funcionalidade com os três modelos de equipamentos disponibilizados, que possuíam as principais características dos equipamentos existentes na organização, apresentado na Tabela 2. 4

Tabela 2: Equipamentos existentes na organização e características Especificações Computador tipo 1 Computador tipo 2 Computador tipo 3 Processador Pentium 100 MHz Pentium 200 MMX Celerom 466 MHz Memória RAM 16 Mb 32 Mb 128 Mb Hard Disk 1.2 Gb 2.4 Gb 10.2 Gb Placa de vídeo Trident 1Mb SIS620 Trio 3D/2X Placa de rede 10 Mbits 10/100 Mbits 10/100 Mbits Drive de CD-ROM Sim Sim Sim Drive de 3 ½ Sim Sim Sim Foram 7 (sete) as pessoas envolvidas no estudo sendo: um especialista em Rede; um especialista em Banco de Dados; um especialista em Programação; um especialista em Suporte; um usuário em nível iniciante; um usuário em nível intermediário e um usuário em nível avançado. Ao longo da pesquisa percebeu-se que seria de extrema importância pesquisar os custos de treinamento que eventualmente estariam incluídos em um futuro projeto de migração ou implantação deste novo sistema operacional. Isto porque o ambiente de trabalho não era exatamente igual ao que os usuários estavam acostumados a utilizar, no caso da organização, o Microsoft Windows 95 e Microsoft Windows 98. Este problema foi detectado quando o usuário de nível iniciante e de nível intermediário começaram a ter problemas considerados relativamente simples pelos demais integrantes da equipe, o que caracterizou o impacto com relação às diferenças de interface, e operação do sistema. 4.1 Distribuições Foram escolhidas algumas distribuições para serem testadas. Esta escolha deveu-se ao fato da facilidade de aquisição das mídias de instalação (CD-ROM). Das distribuições selecionadas, foram instaladas as seguintes versões: Conectiva Linux 6.0; Conectiva Linux 7.0; Red Hat 7.1; Open Linux 2.4; Mandrake 8.0; Debian 2.2r3; Corel Linux 2.0; Houveram algumas diferenças na interface de instalação, o que não apresentou nenhum problema extra. 4.2 Softwares O principal meio de consulta e aprendizado utilizado foi a Internet, onde se seguiram diversas pesquisas, principalmente nos sites especializados, em listas de discussão, e juntamente com outros órgãos que vem desenvolvendo pesquisa no mesmo sentido, a fim de identificar os principais softwares disponíveis para atender às necessidades das categorias previamente definidas chegando-se a conclusão de que deveriam ser testados os seguintes 5

aplicativos: Ambiente Gráfico: KDE, Gnome, Windows Maker, Sawfish, FVMW; Suite Office: StarOffice 5.2, Siag Office, Open Office, e Koffice; Cliente de e-mail: Kmail, Sylpheed, Balsa, e Netscape Mail; Browser para Internet: Konqueror, Netscape, e Opera ;Editor de imagens: Gimp, Corel PhotoPaint, KDEGraphics, Qdraw; Calculadora: Kcalc, The Calculator; Reprodutor multimídia (áudio e vídeo): KDE Multimidia, MPG123, XMMS, Kjunkebox, Real Player ; Software de compactação e descompactação de arquivos: Tar, gzip; Ferramentas de flowchart (fluxogramação): Dia, Qcad; Emulador de terminal: TN5250, eterm, aterm, Wine. 5. Resultados obtidos Dentro das limitações de conhecimento dos participantes envolvidos, todas as distribuições, exceto a Corel Linux 2.0 e Debian 2.2r3 que não puderam ser instaladas, se mostraram muito semelhantes quanto ao funcionamento, interfaces e recursos, com os seguintes destaque positivos: Conectiva Linux 7.0 sistema operacional em português; assistente no processo de instalação; muitos recursos adicionais já incluídos; Kernel 2.4. Red Hat 7.1 interface agradável; assistente no processo de instalação; firewall pessoal já incluído. Mandrake 8.0 assistente no processo de instalação, sistema operacional em português. Open Linux 2.4 instalação que menos ocupou espaço em disco e utilizou recursos das máquinas. Todavia, houveram fatores negativos, dos quais pode-se citar: Red Hat 7.1 foi a instalação que mais ocupou espaço nos equipamentos, além de consumir mais recursos de máquina. Open Linux 2.4 limitação quanto aos recursos extras. Mandrake 8.0 consumiu muitos recursos de máquina; Em vista destas semelhanças ficou decidido que os testes que se seguiriam seriam feitos com a distribuição Conectiva Linux 7.0, por ter sido a distribuição que não apresentou fatores negativos nos processos de instalação e configuração do sistema operacional, além de ser de uma empresa nacional, facilitando a obtenção de suporte e treinamento, caso o modelo do software viesse a ser adotado. Após testar os diversos aplicativos disponíveis, cada um dos integrantes da equipe preencheu uma ficha (Anexo 1) para cada aplicativo testado, onde foi atribuída uma nota. Uma vez que a nota de todos os atributos foram apresentadas, foi feita uma média, observando o peso de cada atributo, obtendo-se assim uma nota por usuário. A média das notas atribuídas pelos usuários resultou numa classificação dos aplicativos por categoria, tendo-se obtido os resultados apresentados na Tabela 3. 6

Tabela 3: Classificação dos aplicativos por categoria Categoria 1º Lugar 2º Lugar 3º Lugar Ambiente gráfico KDE Gnome Windows Maker Suite Office Open Office StarOffice K Office Cliente de e-mail Sylpheed Balsa Kmail Browser Internet Konqueror Opera Netscape Editor de Imagens Gimp Corel PhotoPaint KDEGraphics Calculadora Kcalc The Calculator --x-- Multimídia XMMS KDE Multimidia Real Player Compactação Gzip Tar --x-- Flowchart Qcad Dia --x-- Emulador Wine eterm TN5250 Entretanto, esta classificação não significa que o aplicativo estaria apto a ser adotado como software padrão para o usuário. Essas considerações foram levantadas, porque não foi possível traçar um perfil de usuário que envolvesse todas as suas necessidades. Ficou bem claro que para uma tomada decisão definitiva, seria necessário executar mais testes, com um número maior de usuários. Outro resultado obtido foi com relação à questão dos custos envolvidos, e baseou-se em dois pontos principais: o preço da distribuição e os custos com treinamento. Mediante uma pesquisa nas principais lojas de informática (Tabela 4), obteve-se uma média de preços por produto dos softwares que foram usados ou comparados no estudo. Tabela 4: Preço de softwares SISTEMA OPERACIONAL PREÇO Conectiva Linux 7.0 (1)(2) R$ 92,40 Red Hat 7.2 (1)(3) R$ 149,88 Windows Me (4) R$ 642,27 Windows 2000 Pro (4) R$ 816,97 Windows XP (4) R$ 588,69 (1) Preço da cópia, podendo ser instalado em quantos computadores forem necessários. (2) Incluso: 6 CDs, Manuais e 90 dias de suporte técnico. (3) Valor convertido para o Real, com taxa de câmbio em U$ 1,00 = R$ 2,50 (4) Preço de uma licença. Só pode ser instalado em um computador. Estes valores mostram a grande distorção de preços existente entre sistemas operacionais baseados em software livre se comparado com os softwares proprietários. É 7

importante ressaltar que o custo das distribuições Conectiva Linux e Red Hat podem ser quase zero, caso a organização opte por fazer download das distribuições na Internet. Enquanto os aplicativos baseados em software livre são gratuitos, podendo ser baixados da Internet ou em alguns casos já são disponibilizados com as próprias distribuições, os aplicativos proprietários, têm um custo extremamente alto, e a Tabela 5 mostra esta distorção. Tabela 5: Aplicativos proprietários - preços SISTEMA OPERACIONAL PREÇO MS Office XP Standard (1) R$ 1.235,77 MS Visio Standard 2002 (1) R$ 658,71 Adobe PhotoShop 6.0 (1) (2) R$ 1.522,50 (1) Preço de uma licença. Só pode ser instalado em um computador. (2) Valor convertido para o Real, com taxa de câmbio em U$ 1,00 = R$ 2,50 O custo com treinamento é um ponto que merece toda atenção porque a diferença pode ser percebida pelo fato do próprio mercado ser seletivo. Existem muito menos cursos e treinamentos de Linux e seus aplicativos no mercado, que os baseado em soluções proprietárias. Isto acontece provavelmente porque a maior parte dos instrutores não teve uma formação técnica tradicional, tendo que aprender por meios próprios na Internet ou em livros importados, quase como um autodidata, o que faz deste profissional, alguém muito requisitado e caro. Pelos motivos apresentados os custos com treinamento em Linux e softwares abertos além de mais escassos, são um pouco mais altos, conforme pode ser observado nas Tabelas 6 e 7. Tabela 6: Custo em treinamento - Linux TREINAMENTO DURAÇÃO PREÇO Introdução ao Linux 16 horas (4 dias) R$ 300,00 StarOffice I 30 horas (8 dias) R$ 600,00 StarOffice II 30 horas (8 dias) R$ 600,00 Administração Linux I 30 horas (8 dias) R$ 600,00 Administração Linux II 30 horas (8 dias) R$ 650,00 Tabela 7: Custo em treinamento - Microsoft TREINAMENTO DURAÇÃO PREÇO Windows 98 22 horas (4 dias) R$ 180,00 Office Completo 140 horas (35 dias) R$ 1.000,00 Windows 2000 30 horas (8 dias) R$ 500,00 Todavia, este custo acaba sendo compensado pela economia com a compra das licenças do sistema operacional e levando-se em consideração que a maioria dos usuários não recebeu nenhum tipo de treinamento para operar o sistema operacional e as ferramentas 8

atuais, tendo desenvolvido suas próprias habilidades individualmente e intuitivamente. O Linux e seus aplicativos estão adquirindo esta potencialidade, e por que não facilidade. Esse mesmo estudo a três anos atrás, com certeza não chegaria a esta conclusão. A evolução das interfaces, dos aplicativos está crescendo a cada dia. Ainda não atingiu a potencialidade existente no MS Windows, mas existem previsões que apontam um período de mais quatro anos, até que ambos os sistemas possuam igual amigabilidade, com uma forte tendência ao Linux ganhar os mercados por ter como diferencial competitivo a robustez e o custo. 6. Conclusão O estudo teve por objetivo verificar se era possível substituir, ou mesmo agregar uma nova plataforma à plataforma existente. Todavia, o objetivo era mais que simplesmente descobrir, era preciso verificar se além desta possibilidade era possível fazê-lo sem perder qualidade e produtividade. Com um público extremamente exigente, e com tarefas de importância estratégica para o apoio às autoridades, era preciso estudar o novo sistema operacional e sua integração com o que já existiam em funcionamento. Analisando o processo de migração em outros órgãos, foi possível verificar que este processo sempre foi parcial, no sentido de envolver apenas uma parte dos serviços ou dos servidores, e não como solução completa. O processo de adoção do Linux, na maioria das organizações estudadas, ocorreu como fator de crescimento e não de substituição total. Ou seja, as situações em que o software livre atendeu as necessidades, foram aquelas que agregavam valor ao legado existente, e não substitua pura e simplesmente o que já existia funcionando. O Linux foi utilizado para somar. Quanto a respeito da utilização do Linux como o sistema operacional para os clientes (usuários) pode-se concluir que por mais amigável que o Linux esteja, ainda existem muitas facilidades que devem ser implementadas. Não se pode querer comparar o desenvolvimento de uma interface gráfica que vem sendo o principal foco de um produto a mais de dez anos, como acontece com os produtos da Microsoft, com o desenvolvimento de algo no mesmo sentido porém, com a metade deste tempo, e sem ser o principal objetivo ( apenas pela iniciativa de alguns grupos). Infelizmente, quando se trata de usuários com pouco ou nenhum conhecimento, uma interface gráfica amigável torna-se o ponto chave de toda a questão. O Linux, pelo que se estudou, e pelas tendências levantadas, tem muito a crescer nesta área e com certeza tornar-seá um concorrente que começa a preocupar a gigante do software, a Microsoft. Existem alguns fatores que se apresentaram como impeditivos a uma migração da plataforma atualmente utilizada pelos clientes da organização estudada. São elas: O tempo que se levaria para preparar cada máquina, pois os equipamentos já estão em produção, e a equipe técnica por mais especializada que esteja é pequena, o que levaria meses até que todo o parque computacional da organização pesquisada fosse migrado; A inexistência, de algumas aplicações utilizadas hoje, que fossem suportadas pelo Linux. Dentre algumas destas aplicações, a mais crítica foi o sistema Lotus Notes, que hoje funciona como banco de dados e ferramenta de workflow; 9

A dificuldade de migração dos aplicativos desenvolvidos localmente e especificamente na organização em estudo. A maior parte dos aplicativos utilizados hoje na organização foram desenvolvidos localmente para atender necessidades específicas. Estes aplicativos foram escritos para a plataforma da Microsoft. Uma migração, envolveria mais que a necessidade de rescrever, e recompilar os aplicativos, e principalmente redesenhar o banco de dados existente para a nova plataforma; A dificuldade inicial dos usuários para se adaptar à nova plataforma, o que resultaria em uma grande perda de produtividade. Toda mudança gera impacto e resistência. Por mais parecido que os sistemas operacionais possa ser, em suas interfaces, ainda existem muitas diferenças conceituais. O próprio fato de dizer para o usuário que os sistemas seriam trocados, já acarretaria um impacto e resistência muito grande, mesmo que fossem explicados os motivos e as necessidades; A grande variedade de equipamentos existentes na organização, o que seria uma incógnita quanto ao fato do Linux suportar todas as configurações possíveis. Por ser relativamente recente, o Linux ainda tem alguns problemas em suportar determinados tipos de periféricos e componentes. Com uma diversidade muito grande de equipamentos, algumas surpresas no decorrer de uma possível migração poderiam surgir, o que atrasaria ainda mais a entrega dos equipamentos. Todavia, a possibilidade de utilização do Linux para usuários não deve ser de todo descartada. Como foi levantado, não são todos os usuários que utilizam todos os serviços. Usuários que utilizam apenas os serviços básicos como correio eletrônico, Internet, editor de texto, planilha eletrônica, calculadora, poderiam perfeitamente ter o Linux em suas máquinas, que suas necessidades seriam atendidas sem nenhum impacto. Para que isso ocorresse de maneira efetiva, seria necessário fazer um mapeamento dos serviços utilizados pelos usuários, e a partir deste levantamento fazer uma realocação de equipamentos. Hoje, a organização estudada possui 95% das licenças dos softwares que utiliza, fazendo com que alguns equipamentos fiquem parados. Caso sejam identificados estes usuários considerados básicos, todos poderiam ter suas necessidades atendidas, sem nenhum custo adicional, fazendo ainda com que todo o seu parque fosse efetivamente utilizado. O que não faria sentido seria descartar os sistemas operacionais e softwares proprietários já licenciados, em prol de utilizar apenas software livre. Isto sim seria um descaso com o dinheiro público. O estudo em questão não analisou a funcionalidade do Linux como servidor, limitouse a testar o sistema operacional Linux e os demais aplicativos disponíveis do ponto de vista de utilização pelos usuários corporativos, como um fator de redução dos custos com tecnologia, especificamente com licenciamento de software. BIBLIOGRAFIA ALKALAY, Avi. IBM is delivering on Linux. Brasília, 2001. BIO, Sérgio Rodrigues. Sistemas de Informação: um enfoque gerencial. São Paulo:Atlas,1988. BAREINBOIM, Elias. O que é Linux? Primeiro Passo. http://www.olinux.com.br. Site acessado às 23h40m, dia 04 de novembro de 2001. 10

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ANEXO 1 PROJETO SOFTWARE LIVRE FICHA DE AVALIAÇÃO DE SOFTWARE Nome do Avaliador: Software: Categoria: Período de Avaliação: / /. Nota Final: ATRIBUTO NOTA PESO Funcionalidade 3 Operacionalidade 2 Facilidade de uso (amigabilidade) 3 Performance 1 Facilidade de instalação 1 Facilidade de manutenção 1 Aspectos positivos 2 Aspectos negativos 2 Tabela para classificação dos softwares MÉDIA CATEGORIA SOFTWARE CATEGORIA SOFTWARE KDE Kmail Gnome Sylpheed Cliente de e-mail Ambiente Gráfico Windows Maker Netscape Mail Sawfish Balsa FVMW Konqueror Staroffice 5.2 Browser para Internet Netscape Suite Office Siag Office Opera Open Office Gimp Koffice Corel PhotoPaint Editor de imagens KDE Multimidia KDEGraphics MPG123 QDraw Reprodutor multimídia XMMS Dia Ferramentas de flowchart Kjunkebox QCad Real Player Kcalc Calculadora TN5250 The Calculator Emulador de terminal eterm Tar Software de compactação Wine gzip 13