PROFa. VERA MARIA CORRÊA QUEIROZ
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- Aníbal Azambuja de Andrade
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2 PROFa. VERA MARIA CORRÊA QUEIROZ Mestre em Direito Previdenciário PUC/SP Especialista em Direito Previdenciário pela EPD Advogada e Consultora Jurídica Professora de Direito Previdenciário Ex Servidora do INSS veramcq@uol.com.br Face: Vera Queiroz WhatsApp
3 FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL
4 CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
5 EMPREGADO, EMPREGADO DOMÉSTICO E TRABALHADOR AVULSO Art. 20, Lei 8.212/91 Alíquota não cumulativa sobre o salário de contribuição: SC até R$ 1.693,72 8% SC de R$ 1.693,73 a R$ 2.822,90 9% SC de R$ 2.822,91 a R$ 5.645,80 11%
6 EMPREGADO, EMPREGADO DOMÉSTICO E TRABALHADOR AVULSO Art. 20, Lei 8.212/91 Exceção: A contribuição do segurado trabalhador rural contratado por produtor rural pessoa física para exercício de atividades de natureza temporária, na forma do art. 14A da Lei 5.889/1973 acrescentado pela Lei /2008, é de 8% sobre o respectivo salário de contribuição definido no inciso I do caput do art. 28 da Lei 8.212/1991.
7 SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO PARA EMPREGADO E TRABALHADOR AVULSO: é a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa. Art. 28, I da Lei 8.212/91
8 SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO PARA O EMPREGADO E TRABALHADOR AVULSO, na condição de dirigente sindical, a remuneração efetivamente auferida na entidade sindical ou empresa de origem. Art. 28, 10 da Lei 8.212/91. PARA EMPREGADO DOMÉSTICO: é a remuneração registrada na Carteira de Trabalho e Previdência Social, observadas as normas a serem estabelecidas em regulamento para comprovação do vínculo empregatício e do valor da remuneração. Art. 28, II da Lei 8.212/91. Art. 214, II do Decreto 3.048/99: Carteira Profissional e/ou Carteira de Trabalho e Previdência Social.
9 SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO LIMITES: MÍNIMO piso salarial da categoria e, na falta deste, o salário mínimo. - Para o menor aprendiz: remuneração mínima definida em lei. MÁXIMO valor estabelecido em portaria.
10 SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO PROPORCIONALIDADE: Quando a admissão, a dispensa, o afastamento ou a falta do empregado ocorrer no curso do mês, o salário de contribuição será proporcional ao número de dias de trabalho efetivo. Art. 28, 1º da Lei 8.212/91. Art. 214, 1º do Decreto 3.048/99 empregado, inclusive o doméstico.
11 CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL: a) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer título, em caráter permanente ou temporário, em área, contínua ou descontínua, superior a quatro módulos fiscais; ou, quando em área igual ou inferior a quatro módulos fiscais ou atividade pesqueira ou extrativista, com auxílio de empregados ou por intermédio de prepostos; ou ainda nas hipóteses dos 8o e 23 deste artigo;
12 CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL: b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo -, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua;
13 CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL: c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa; d) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social;
14 CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL: e) o titular de firma individual urbana ou rural; f) o diretor não empregado e o membro de conselho de administração na sociedade anônima; g) todos os sócios, nas sociedades em nome coletivo e de capital e indústria;
15 CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL: h) o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho e o administrador não empregado na sociedade por cotas de responsabilidade limitada, urbana ou rural;
16 CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL: i) o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração; j) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego;
17 CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL: l) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não; m) o aposentado de qualquer regime previdenciário nomeado magistrado classista temporário da Justiça do Trabalho, na forma dos incisos II do 1º do art. 111 ou III do art. 115 ou do parágrafo único do art. 116 da Constituição Federal, ou nomeado magistrado da Justiça Eleitoral, na forma dos incisos II do art. 119 ou III do 1º do art. 120 da Constituição Federal;
18 CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL: n) o cooperado de cooperativa de produção que, nesta condição, presta serviço à sociedade cooperativa mediante remuneração ajustada ao trabalho executado; p) o Micro Empreendedor Individual - MEI de que tratam os arts. 18-A e 18-C da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006, que opte pelo recolhimento dos impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos mensais;
19 CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO FACULTATIVO: ART 11 RPS Art. 11. É segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social, mediante contribuição, na forma do art. 199, desde que não esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatório da previdência social.
20 CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO 1º Podem filiar-se facultativamente, entre outros: I - a dona-de-casa; II - o síndico de condomínio, quando não remunerado; III - o estudante; IV - o brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no exterior;
21 CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO VI - o membro de conselho tutelar de que trata o art. 132 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, quando não esteja vinculado a qualquer regime de previdência social; VII - o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa de acordo com a Lei nº 6.494, de 1977; VIII - o bolsista que se dedique em tempo integral a pesquisa, curso de especialização, pós-graduação, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no exterior, desde que não esteja vinculado a qualquer regime de previdência social; IX - o presidiário que não exerce atividade remunerada nem esteja vinculado a qualquer regime de previdência social; (Redação dada pelo Decreto nº 7.054, de 2009)
22 CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO X - o brasileiro residente ou domiciliado no exterior, salvo se filiado a regime previdenciário de país com o qual o Brasil mantenha acordo internacional. X - o brasileiro residente ou domiciliado no exterior, salvo se filiado a regime previdenciário de país com o qual o Brasil mantenha acordo internacional; e (Redação dada pelo Decreto nº 7.054, de 2009) XI - o segurado recolhido à prisão sob regime fechado ou semiaberto, que, nesta condição, preste serviço, dentro ou fora da unidade penal, a uma ou mais empresas, com ou sem intermediação da organização carcerária ou entidade afim, ou que exerce atividade artesanal por conta própria.
23 CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO A filiação na qualidade de segurado facultativo representa ato volitivo, gerando efeito somente a partir da inscrição e do primeiro recolhimento, não podendo retroagir e não permitindo o pagamento de contribuições relativas a competências anteriores à data da inscrição, salvo no caso de recolhimento trimestral. Após a inscrição, o segurado facultativo somente poderá recolher contribuições em atraso quando não tiver ocorrido perda da qualidade de segurado.
24 CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO É vedada a filiação ao Regime Geral de Previdência Social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência social, salvo na hipótese de afastamento sem vencimento e desde que não permitida, nesta condição, contribuição ao respectivo regime próprio.
25 CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO Art. 21 da Lei 8.212/91 e art. 199, RPS Alíquota: 20% sobre o salário de contribuição Exceção: SEIPREV Art. 201, 12, CF (EC 47) SC = 1 salário mínimo Exclusão do direito à aposentadoria por tempo de contribuição Exclusão do direito à certidão de recíproca. contagem
26 CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO Alíquota: 11% sobre o salário de contribuição Contribuinte individual que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho com empresa ou equiparado. Segurado facultativo em geral SC = 1 salário mínimo Exclusão do direito à aposentadoria por tempo de contribuição e à certidão de contagem recíproca.
27 CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO Alíquota: 11% sobre o salário de contribuição Contribuinte individual que preste serviço eventual à empresa SC = qualquer valor* até o limite máximo. * Complementação obrigatória se for inferior ao salário mínimo.
28 CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO Alíquota: 5% sobre o salário de contribuição Contribuinte individual como MEI ( art. 18-A da LC 123/2006) Segurado facultativo sem renda própria que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencente a família de baixa renda. SC = 1 salário mínimo Exclusão do direito à aposentadoria por tempo de contribuição e à certidão de contagem recíproca.
29 CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO COMPLEMENTAÇÃO DA DIFERENÇA PARA OBTENÇÃO DA APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO OU DA CONTAGEM RECÍPROCA DO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO: será valor do limite mínimo mensal do salário de contribuição em vigor na competência a ser complementada, acrescido dos juros moratórios, sob pena de indeferimento do benefício. BAIXA RENDA: a família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal - CadÚnico cuja renda mensal seja de até 2 (dois) salários mínimos.
30 SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO Para o contribuinte individual: a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta própria, durante o mês. Art. 28, III da Lei 8.212/91. Para o segurado facultativo: o valor por ele declarado. Art. 28, IV da Lei 8.212/91.
31 SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO LIMITES: MÍNIMO o salário mínimo. MÁXIMO valor estabelecido em portaria.
32 CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO RECOLHIMENTO TRIMESTRAL: SC = 1 salário mínimo Trimestre civil Art 216, 15, RPS. É facultado aos segurados contribuinte individual e facultativo, cujos salários de contribuição sejam iguais ao valor de um salário mínimo, optarem pelo recolhimento trimestral das contribuições previdenciárias, com vencimento no dia quinze do mês seguinte ao de cada trimestre civil, prorrogando-se o vencimento para o dia útil subsequente quando não houver expediente bancário no dia quinze.
33 CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO Art. 30 da Lei 8.212/91 4º Na hipótese de o contribuinte individual prestar serviço a uma ou mais empresas, poderá deduzir, da sua contribuição mensal, quarenta e cinco por cento da contribuição da empresa, efetivamente recolhida ou declarada, incidente sobre a remuneração que esta lhe tenha pago ou creditado, limitada a dedução a nove por cento do respectivo salário de contribuição. 5º Aplica-se o disposto no 4º ao cooperado que prestar serviço a empresa por intermédio de cooperativa de trabalho.
34 SEGURADO ESPECIAL CONCEITO: a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, na condição de:
35 SEGURADO ESPECIAL a) produtor, seja ele proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatário ou arrendatário rurais, que explore atividade: 1. agropecuária em área contínua ou não de até quatro módulos fiscais; ou 2. de seringueiro ou extrativista vegetal na coleta e extração, de modo sustentável, de recursos naturais renováveis, e faça dessas atividades o principal meio de vida;
36 SEGURADO ESPECIAL b) pescador artesanal ou a este assemelhado, que faça da pesca profissão habitual ou principal meio de vida; e c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de dezesseis anos de idade ou a este equiparado que, comprovadamente, tenham participação ativa nas atividades rurais ou pesqueiras artesanais, respectivamente, do grupo familiar.
37 SEGURADO ESPECIAL REGIME DE ECONOMIA FAMILIAR: a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes. ( 5º do art. 9º do RPS)
38 SEGURADO ESPECIAL UTILIZAÇÃO DE EMPREGADO: O grupo familiar poderá utilizar-se de empregado, ou de contribuinte individual prestador de serviço, em épocas de safra, à razão de no máximo cento e vinte pessoas/dia dentro do ano civil, em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho, à razão de oito horas/dia e quarenta e quatro horas/semana.
39 SEGURADO ESPECIAL PESCADOR ARTESANAL: aquele que, individualmente ou em regime de economia familiar, faz da pesca sua profissão habitual ou meio principal de vida, desde que: I - não utilize embarcação; ou II - utilize embarcação de pequeno porte, nos termos da Lei /2009.
40 SEGURADO ESPECIAL ASSEMELHADO AO PESCADOR ARTESANAL: aquele que realiza atividade de apoio à pesca artesanal, exercendo trabalhos de confecção e de reparos de artes e petrechos de pesca e de reparos em embarcações de pequeno porte ou atuando no processamento do produto da pesca artesanal.
41 SEGURADO ESPECIAL RESIDÊNCIA EM AGLOMERADO URBANO OU RURAL PRÓXIMO AO IMÓVEL RURAL ONDE DESENVOLVE A ATIVIDADE: quando o segurado especial reside no mesmo município de situação do imóvel onde desenvolve a atividade rural, ou em município contíguo ao em que desenvolve a atividade rural.
42 SEGURADO ESPECIAL ATIVIDADES PERMITIDAS: I - a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meação ou comodato, de até cinquenta por cento de imóvel rural cuja área total, contínua ou descontínua, não seja superior a quatro módulos fiscais, desde que outorgante e outorgado continuem a exercer a respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia familiar. II - a exploração da atividade turística da propriedade rural, inclusive com hospedagem, por não mais de cento e vinte dias ao ano.
43 ATIVIDADES PERMITIDAS: SEGURADO ESPECIAL III - a participação em plano de previdência complementar instituído por entidade classista a que seja associado, em razão da condição de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiar. IV - a participação como beneficiário ou integrante de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficiário de programa assistencial oficial de governo.
44 SEGURADO ESPECIAL ATIVIDADES PERMITIDAS: V - a utilização pelo próprio grupo familiar de processo de beneficiamento ou industrialização artesanal, na exploração da atividade. VI - a associação a cooperativa agropecuária.
45 SEGURADO ESPECIAL DESCARACTERIZAÇÃO DO SEGURADO ESPECIAL: 1) Quando o membro do grupo familiar possuir outra fonte de rendimento, exceto se decorrente de: I - benefício de pensão por morte, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão, cujo valor não supere o do menor benefício de prestação continuada da previdência social;
46 SEGURADO ESPECIAL II - benefício previdenciário pela participação em plano de previdência complementar instituído por entidade classista a que seja associado, em razão da condição de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiar. III - exercício de atividade remunerada em período de entressafra ou do defeso, não superior a cento e vinte dias, corridos ou intercalados, no ano civil, cuja contribuição é obrigatória.
47 SEGURADO ESPECIAL IV - exercício de mandato eletivo de dirigente sindical de organização da categoria de trabalhadores rurais. V - exercício de mandato de vereador do município onde desenvolve a atividade rural, ou de dirigente de cooperativa rural constituída exclusivamente por segurados especiais, cuja contribuição é obrigatória. VI - parceria ou meação outorgada por meio de contrato escrito de parceria, meação ou comodato, de até cinquenta por cento de imóvel rural cuja área total, contínua ou descontínua, não seja superior a quatro módulos fiscais, desde que outorgante e outorgado continuem a exercer a respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia familiar;
48 SEGURADO ESPECIAL VII - atividade artesanal desenvolvida com matéria-prima produzida pelo respectivo grupo familiar, podendo ser utilizada matéria-prima de outra origem, desde que, nesse caso, a renda mensal obtida na atividade não exceda ao menor benefício de prestação continuada da previdência social. VIII - atividade artística, desde que em valor mensal inferior ao menor benefício de prestação continuada da previdência social.
49 SEGURADO ESPECIAL O SEGURADO ESPECIAL FICA EXCLUÍDO DESSA CATEGORIA: I - a contar do primeiro dia do mês em que: a) deixar de satisfazer as condições estabelecidas na lei, sem prejuízo da manutenção da qualidade de segurado, ou exceder qualquer dos limites da sua condição. b) se enquadrar em qualquer outra categoria de segurado obrigatório do Regime Geral de Previdência Social, ressalvado o disposto nos incisos III, V, VII e VIII do 8º do art. 9º, RPS (permite obter rendimentos), sem prejuízo da manutenção da qualidade de segurado. c) se tornar segurado obrigatório de outro regime previdenciário.
50 SEGURADO ESPECIAL O SEGURADO ESPECIAL FICA EXCLUÍDO DESSA CATEGORIA: II - a contar do primeiro dia do mês subsequente ao da ocorrência, quando o grupo familiar a que pertence exceder o limite de: a) utilização de trabalhadores empregados b) dos 120 dias em atividade remunerada c) dos 120 dias de hospedagem.
51 PRODUTOR RUAL PESSOA FÍSICA Art 12, V, a da Lei 8.212/91 CONCEITO: a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer título, em caráter permanente ou temporário, em área, contínua ou descontínua, superior a quatro módulos fiscais; ou, quando em área igual ou inferior a quatro módulos fiscais ou atividade pesqueira ou extrativista, com auxílio de empregados ou por intermédio de prepostos; ou quando descaracterizada a condição de segurado especial.
52 SEGURADO ESPECIAL E PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA EMPREGADOR RURAL PESSOA FÍSICA* E SEGURADO ESPECIAL: Art. 25 da Lei 8.212/91 I 1,2% da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção (Lei /2018). * em substituição à contribuição empresarial.
53 SEGURADO ESPECIAL E PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA INTEGRAM A PRODUÇÃO: os produtos de origem animal ou vegetal, em estado natural ou submetidos a processos de beneficiamento ou industrialização rudimentar, assim compreendidos, entre outros, os processos de lavagem, limpeza, descaroçamento, pilagem, descascamento, lenhamento, pasteurização, resfriamento, secagem, fermentação, embalagem, cristalização, fundição, carvoejamento, cozimento, destilação, moagem, torrefação, bem como os subprodutos e os resíduos obtidos através desses processos.
54 SEGURADO ESPECIAL E PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA Integra a receita bruta, além dos valores decorrentes da comercialização da produção relativa aos produtos, a receita proveniente: I - 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção. II da comercialização de artigos de artesanato.
55 SEGURADO ESPECIAL E PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA III de serviços prestados, de equipamentos utilizados e de produtos comercializados no imóvel rural, desde que em atividades turística e de entretenimento desenvolvidas no próprio imóvel, inclusive hospedagem, alimentação, recepção, recreação e atividades pedagógicas, bem como taxa de visitação e serviços especiais. IV do valor de mercado da produção rural dada em pagamento ou que tiver sido trocada por outra, qualquer que seja o motivo ou finalidade; V de atividade artística desde que em valor mensal inferior ao menor benefício de prestação continuada da Previdência Social.
56 SEGURADO ESPECIAL E PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA NÃO INTEGRA A BASE DE CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO: a produção rural destinada ao plantio ou reflorestamento, nem o produto animal destinado à reprodução ou criação pecuária ou granjeira e à utilização como cobaia para fins de pesquisas científicas, quando vendido pelo próprio produtor e por quem a utilize diretamente com essas finalidades e, no caso de produto vegetal, por pessoa ou entidade registrada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que se dedique ao comércio de sementes e mudas no País.
57 SEGURADO ESPECIAL E PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA CONTRIBUIÇÃO FACULTATIVA DO SEGURADO ESPECIAL: Art. 25, 1º da Lei 8.212/91 - O segurado especial de que trata este artigo, além da contribuição obrigatória referida no caput, poderá contribuir, facultativamente, na forma do art. 21 desta Lei. *FACULTATIVAMENTE = OPCIONALMENTE Art. 9º, 11. O segurado especial fica excluído dessa categoria: I a contar do primeiro dia do mês em que: b) enquadrar-se em qualquer outra categoria de segurado obrigatório do Regime Geral de Previdência Social.
58 SEGURADO ESPECIAL E PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA: É contribuinte individual. Art. 25 da Lei 8.212/91-2º A pessoa física de que trata a alínea "a" do inciso V do art. 12 contribui, também, obrigatoriamente, na forma do art. 21 desta Lei.
59 ATÉ A PRÓXIMA!!! MUITO OBRIGADA!!!
PROFa. VERA MARIA CORRÊA QUEIROZ
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