Escola Superior de Tecnologia de Setúbal do Instituto Politécnico de Setúbal (ESTSetúbal/IPS) Relatório de Monitorização do IPS 2015/2016

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1 Escola Superior de Tecnologia de Setúbal do Instituto Politécnico de Setúbal (ESTSetúbal/IPS) Relatório de Monitorização do IPS 2015/2016 Licenciatura em Tecnologias de Energia RESUMO Dando continuidade aos Relatórios de Concretização do Processo de Bolonha, realizados durante os anos letivos anteriores, o Instituto Politécnico de Setúbal decide prosseguir com a realização de relatórios ao nível dos Cursos, das Escolas e, também, ao nível do próprio Instituto, encarando a realização dos mesmos como uma componente de particular importância para a melhoria contínua do processo de ensino-aprendizagem da instituição, bem como de outros processos que dela fazem parte. Nesse âmbito, o presente Relatório de Curso inclui informação sobre as mudanças operadas, nomeadamente em matéria pedagógica, no sentido de uma formação orientada para o desenvolvimento das competências dos estudantes, organizada com base no sistema europeu de transferência e acumulação de créditos (ECTS). Adicionalmente, o relatório inclui um conjunto de informação e de indicadores sobre o Curso, cuja importância foi considerada relevante e que surge na sequência da necessidade e do comprometimento que a instituição tem vindo, progressivamente, a assumir relativamente à disponibilização pública de informação atualizada, imparcial e objetiva, sobre os seus cursos e graus. PARTE A - CARACTERIZAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DESEJADAS O curso de Tecnologias de Energia tem por objectivo a formação de técnicos superiores na área de energia com uma sólida formação de base nessa área. Verifica-se actualmente um grande desenvolvimento no sector da energia, em particular nas renováveis, que exige um número crescente de profissionais devidamente qualificados e a que o curso procura dar resposta. Os detentores do curso de Tecnologias de Energia, como técnicos superiores serão responsáveis pela supervisão, orientação e coordenação de técnicos ou equipas de técnicos das seguintes áreas: instalações eléctricas; refrigeração e climatização; sistemas solares (térmicos e fotovoltaicos);sistemas eólicos. Estes técnicos terão como funções: supervisionar a instalação, operação, controlo e manutenção de sistemas de produção de energia; supervisionar a instalação de máquinas e equipamentos eléctricos, montagem de instalações eléctricas; monitorização e controlo de sistemas de produção de energia, assegurando o funcionamento eficiente e segurança; supervisionar a manutenção e reparação de equipamentos eléctricos; supervisionar e executar a instalação, ensaio, manutenção e reparação de equipamentos de ar condicionado e sistemas de refrigeração e climatização; supervisionar e executar a instalação, ensaio, manutenção e reparação de sistemas solares térmicos e fotovoltaicos; supervisionar e executar a instalação, ensaio, manutenção e reparação de sistemas de bioenergia; supervisionar e executar a instalação, ensaio, manutenção e reparação de sistemas eólicos. Terão ainda como competências: compreender o impacto ambiental associado aos sistemas de energia; assegurar o cumprimento das normas de Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho; compreender o projecto de equipamentos e instalações de produção de energia (e assegurar que a instalação está de acordo com as especificações e normas). PARTE B - CARACTERIZAÇÃO GENÉRICA DO CURSO A área de formação do curso, de acordo com a portaria 256/2005 da classificação nacional de profissões, é a área Electricidade e Energia: Os programas de formação em electricidade dizem respeito à instalação, manutenção, reparação e diagnóstico dos problemas técnicos das ligações eléctricas e de outros equipamentos eléctricos nas habitações e instalações de empresas. Os programas de formação em energia dizem respeito à produção de energia, bem como à instalação e manutenção de redes de distribuição. Esta área inclui os programas cujo conteúdo principal incida sobre as seguintes formações: Climatização; Electricidade; Electrotecnia; Energia; Energia hidráulica e térmica; Instalação e manutenção de redes de distribuição de energia; Instalações eléctricas; Produção e distribuição de energia; Refrigeração; Reparação de equipamentos eléctricos. A estrutura curricular do curso tem por objectivo dar uma formação muito completa a nível de ciências de base e ciências de base de engenharia, da área de formação do curso, tendo por objectivo que os alunos adquiram um conjunto de competências alargado. Esse conjunto de competências permitirá aos formados uma maior polivalência a nível profissional na área da energia, o que lhe permitirá uma maior facilidade de adaptação a um mundo em constante evolução neste sector. a) Referência à metodologia seguida na conceção do curso, com vista a conseguir atingir os objetivos do processo de Bolonha (DL 74/2006): O curso de Licenciatura em Tecnologias de Energia é um curso de 1º ciclo possuindo uma duração de 3 anos / 6 semestres. A carga de trabalho total corresponde a um total de 180 ECTS. b) Distribuição das horas de trabalho, por ano letivo e por unidade curricular Tabela 1 - Distribuição das horas de trabalho Tronco Comum - Ano letivo 2015 / 2016 s es Obrigatórias Tipo de Aula Horas Código Nome T TP P PL L TC OT S O TPL EL Contacto Ano Semestre LTE11104 Eletrotecnia I º Semestre 6,0 160 LTE11103 Introdução às Tecnologias de Energia ECTS º Semestre 6,0 160 LTE11101 Matemática I º Semestre 6,0 160 LTE11105 Mecânica º Semestre 6,0 160 LTE11102 Quimica º Semestre 6,0 160 LTE12108 Análise de Processos Tecnológicos Horas Totais º Semestre 6,0 160 LTE12107 Eletrotecnia II º Semestre 6,0 160 LTE12109 Equipamentos e Esquemas Elétricos º Semestre 6,0 160 LTE12106 Matemática II º Semestre 6,0 160 LTE12110 Termodinâmica º Semestre 6,0 160 LTE21113 Eletrónica º Semestre 6,0 160 LTE21111 Materiais º Semestre 6,0 160 LTE21112 Mecânica dos Fluidos º Semestre 6,0 160 LTE21115 LTE21114 Tecnologia das Energias Renováveis Transmissão de Calor e Massa º Semestre 6, º Semestre 6,0 160 LTE22120 Controlo Industrial º Semestre 6,0 160 LTE22119 Energias Renováveis º Semestre 6,0 160 LTE22118 Introdução à Climatização e Refrigeração º Semestre 6,0 160 LTE22117 Manutenção º Semestre 6,0 160 LTE22116 Sistemas Atuação Eletromecânicos º Semestre 6,0 160

2 LTE31124 Automação º Semestre 6,0 160 LTE31122 Economia e Gestão º Semestre 6,0 160 LTE31121 Instrumentação e Medida º Semestre 6,0 160 LTE31123 Qualidade, Ambiente e Segurança º Semestre 6,0 160 LTE32126 Estágio º Semestre 28,0 746 LTE32125 Seminário º Semestre 2,0 54 CT1 - Comentário à tabela 1 O plano curricular do curso é composto por s es (UC) de diversos Departamentos e que estão relacionadas com os objetivos do curso. O plano do curso prevê que os estudantes no 3º ano 1º semestre possam escolher uma UC de outros cursos de forma a complementar numa perspectiva pessoal a formação oferecida. O plano curricular do curso apresenta uma grande componente de ensino teórico-prática e prática-laboratorial de acordo com os objectivos do curso de fornecer uma forte componente prática. De forma a fortalecer a obtenção das competências profissionais e facilitar a inserção no mercado de trabalho o último semestre do curso possui uma UC de estágio com 28 ECTS. Parte B2 - Estudantes à entrada a) Vagas Tabela 2 - Vagas Outros Concursos de Acesso (OCA) CT2 - Comentário à tabela 2 Vagas 2015/ / /2014 Concurso Nacional de Acesso (CNA) Regime Especial (1) Concursos Especiais (M23, CET, CTeSP, TOCS) Mudanças de curso, Transferências e Reingressos - 1ª fase Mudanças de curso, Transferências e Reingressos - outras fases (1) Estudante Internacional Total OCA Total (1) O valor indicado corresponde ao número de estudantes matriculados/inscritos por esta via O curso iniciou o funcionamento em 2014/2015 tendo em 2015/2016 mantido o número de vagas do CNA em 40 e reduzido as vagas de OCA devido à reduzida procura no primeiro ano. b) Estudantes provenientes do Concurso Nacional de Acesso (CNA) Tabela 3 - Estudantes provenientes de CNA e de Regime Especial CT3 - Comentario à tabela 3 Estudantes provenientes de CNA Candidatos CNA Colocados CNA Matriculados CNA Candidatos CNA / Vagas CNA 182,5% 235,0% 0,0% Colocados CNA / Vagas CNA 47,5% 100,0% 0,0% Matriculados CNA / Colocados CNA 78,9% 80,0% 0,0% Matriculados CNA / Vagas CNA 37,5% 80,0% 0,0% Matriculados CNA / Estudantes inscritos 30,6% 84,2% 0,0% Colocados CNA 1ª Opção Matriculados CNA 1ª Opção Colocados CNA 1ª opção / Colocados CNA 20,0% 45,0% 0,0% Matriculados 1ª opção / Vagas CNA 15,0% 42,5% 0,0% Estudantes provenientes de Regime Especial Matriculados Regime Especial No ano 2015/2016 verificou-se que em relação a 2014/2015 existiu uma redução em 50% quer dos estudantes colocados quer dos matriculados pelo CNA. Esta redução vem demonstrar por um lado que no primeiro ano de funcionamento existiu um certo factor de novidade na procura dos estudantes e por outro lado que o esforço efectuado na divulgação do curso junto dos estudantes não foi totalmente bem sucedido no segundo ano. c) Notas de ingresso Tabela 4 - Notas de ingresso CT4 - Comentário à tabela 4 Notas de ingresso 2015/ / /2014 Nota mínima de ingresso dos colocados CNA 107,0 102,8 - Nota média de ingresso dos colocados CNA 118,7 119,8 - Verificou-se que a nota mínima do último colocado é superior a 100 nos dois anos, sendo a nota média dos colocados muito semelhante.

3 Gráfico 1 - Notas de ingresso d) Estudantes matriculados provenientes de Outros Concursos de Acesso (OCA) Tabela 5 - Estudantes provenientes de OCA CT5 - Comentário à tabela 5 M CET Estudante Internacional OUTROS OCA REINGRESSO Total Matriculados OCA Matriculados OCA/ Vagas OCA 66,7% 60,0% 0,0% O número de estudantes colocados através de OCA manteve-se constante nos dois anos, verificando-se ter uma procura reduzida/nula a nível de M23 e estudante internacional. e) Ocupação total de vagas Tabela 6 - Taxas de ocupação de vagas por tipos de ingresso CT6 - Comentário à tabela 6 Matriculados CNA/Total de Vagas 24,6% 57,1% 0,0% Matriculados OCA/Total de Vagas 9,8% 10,7% 0,0% Matriculados Regime Especial/Total de Vagas 0,0% 0,0% 0,0% Total Matriculados / Total Vagas 34,4% 67,9% 0,0% A ocupação total de vagas do curso desceu bastante em 2015/2016 na consequência de uma menor procura de estudantes do CNA. f) Proveniência dos estudantes matriculados Tabela 7 - Concelho de proveniência dos estudantes matriculados Região 2015/2016 % 2014/2015 % 2013/2014 % ALENTEJO 0 0,0% 1 2,6% 0 0,0% ALGARVE 0 0,0% 1 2,6% 0 0,0% CENTRO 0 0,0% 1 2,6% 0 0,0% ILHAS 1 4,8% 0 0,0% 0 0,0% LISBOA 20 95,2% 33 86,8% 0 0,0% NORTE 0 0,0% 2 5,3% 0 0,0% Total ,0% ,0% 0 0,0% Concelho 2015/2016 % 2014/2015 % 2013/2014 % Almada 1 4,8% 4 10,5% 0 0,0% Barreiro 4 19,0% 2 5,3% 0 0,0%

4 Lisboa 0 0,0% 2 5,3% 0 0,0% Loures 1 4,8% 2 5,3% 0 0,0% Moita 0 0,0% 5 13,2% 0 0,0% Palmela 1 4,8% 2 5,3% 0 0,0% Seixal 4 19,0% 8 21,1% 0 0,0% Sesimbra 0 0,0% 2 5,3% 0 0,0% Setúbal 7 33,3% 5 13,2% 0 0,0% Outros 3 14,3% 6 15,8% 0 0,0% Total ,0% ,0% 0 0,0% Tabela 8 - Distrito de proveniência dos estudantes matriculados Distrito 2015/2016 % 2014/2015 % 2013/2014 % 2012/2013 % 2011/2012 % Lisboa 2 9,5% 4 10,5% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% Setúbal 18 85,7% 29 76,3% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% Outros 1 4,8% 5 13,2% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% Total ,0% ,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% CT8 - Comentário à tabela 8 Continua a verificar-se que a grande maioria dos estudantes é proveniente do distrito de Setúbal e em particular dos concelhos de Setúbal, Barreiro e Seixal. g) Distribuição dos estudantes matriculados Tabela 10 - Distribuição por género, dos estudantes matriculados Género 2015/2016 % 2014/2015 % 2013/2014 % Feminino 1 4,8% 3 7,9% 0 0,0% Masculino 20 95,2% 35 92,1% 0 0,0% Total ,0% ,0% 0 0,0% Tabela 11 - Distribuição por faixa etária, dos estudantes matriculados Faixas Etárias 2015/2016 % 2014/2015 % 2013/2014 % Até 20 anos 6 28,6% 10 26,3% 0 0,0% Dos 21 aos 23 anos 14 66,7% 23 60,5% 0 0,0% Dos 24 aos 27 anos 0 0,0% 2 5,3% 0 0,0% Dos 28 aos 35 anos 1 4,8% 2 5,3% 0 0,0% Dos 36 aos 40 anos 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% Mais de 40 anos 0 0,0% 1 2,6% 0 0,0% Total ,0% ,0% 0 0,0% CT11 - Comentário à tabela 11 Os estudantes deste curso são predominantemente jovens com idades até 23 anos. Tabela 12 - Distribuição dos estudantes matriculados por origem socioeconómica/escolaridade dos pais (do pai e da mãe) Escolaridade dos pais 2015/2016 % 2014/2015 % Sem nível de escolaridade 0 0,0% 0 0,0% Básico ,9% 10 13,2% Básico 2 3 7,1% 2 2,6% Básico ,9% 12 15,8% Secundário 14 33,3% 30 39,5% Superior 10 23,8% 18 23,7% Desconhecido 1 2,4% 4 5,3% Sem Informação 4 9,5% 0 0,0% Total ,0% ,0% CT12 - Comentário à tabela 12 A maioria dos estudantes possui pais com uma escolaridade do nível secundário ou superior. Tabela 13 - Distribuição dos estudantes matriculados por origem socioeconómica/situação profissional dos pais (do pai e da mãe) Situação Profissional dos pais 2015/2016 % 2014/2015 % Reformados 1 2,4% 6 7,9% Empregados 29 69,0% 51 67,1% Desconhecido 3 7,1% 4 5,3% Desempregados 2 4,8% 10 13,2% Outros 3 7,1% 5 6,6% Sem Informação 4 9,5% 0 0,0% Total ,0% ,0% CT13 - Comentário à tabela 13 Uma percentagem relativamente elevada dos estudantes possui os pais numa situação de emprego. Parte B3 - Estudantes inscritos

5 a) Distribuição dos estudantes inscritos por ano curricular Tabela 14 - Distribuição dos estudantes inscritos por ano curricular Ano 2015/2016 % 2014/2015 % 2013/2014 % 1º Ano 32 65,3% ,0% 0 0,0% 2º Ano 17 34,7% 0 0,0% 0 0,0% 3º Ano 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% Total ,0% ,0% 0 0,0% CT14 - Comentário à tabela 14 Dada a juventude do curso ainda só se encontram estudantes no 1º e 2º ano, estando 2/3 no 1º ano e 1/3 no 2º ano. b) Distribuição dos estudantes inscritos por género Gráfico 2 - Distribuição dos estudantes inscritos por género c) Distribuição dos estudantes inscritos por faixa etária Tabela 15 - Distribuição dos estudantes inscritos por faixa etária CT15 - Comentário à tabela 15 Faixas etárias 2015/2016 % 2014/2015 % 2013/2014 % Até 20 anos 6 12,2% 10 26,3% 0 0,0% Dos 21 aos 23 anos 38 77,6% 23 60,5% 0 0,0% Dos 24 aos 27 anos 3 6,1% 2 5,3% 0 0,0% Dos 28 aos 35 anos 1 2,0% 2 5,3% 0 0,0% Dos 36 aos 40 anos 1 2,0% 0 0,0% 0 0,0% Mais de 40 anos 0 0,0% 1 2,6% 0 0,0% Total ,0% ,0% 0 0,0% A quase totalidade dos estudantes é jovem com idades até aos 23 anos. d) Estudantes com Estatuto Trabalhador Estudante (ETE) Tabela 16 - Estudantes com Estatuto de Trabalhador Estudante CT16 - Comentário à tabela 16 Estudantes com ETE 2015/2016 % 2014/2015 % 2013/2014 % Estudantes com ETE/Estudantes inscritos 2 4,0% 3 8,0% 0 0,0% O número de estudantes com estatuto de trabalhador estudante é baixo, embora existe conhecimento de que nem todos os estudantes trabalhadores solicitem o estatuto. Parte B4 - Mobilidade e Internacionalização B4.1 - Mobilidade Tabela 17 - Informação relativa a mobilidade dos estudantes Mobilidade 2015/ / /2014

6 CT17 - Comentário à tabela 17 Estudantes em mobilidade incoming (1) Estudantes em mobilidade outgoing (1) Graduados com Mobilidade Estudantes incoming/estudantes inscritos Estudantes outgoing/estudantes inscritos 6,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Observações (1) Conceito de estudante em mobilidade incoming por curso (Ver Glossário IPS) Embora ainda em número baixo aumentou o número de estudantes em mobilidade incoming, não existindo estudantes em mobilidade outcoming. B4.2 - Internacionalização Tabela 18 - Informação relativa à internacionalização de estudantes e docentes B4.3 - Parcerias internacionais Internacionalização 2015/ / /2014 Estudantes Estrangeiros Docentes Estrangeiros Graduados Estrangeiros PARTE C - CARACTERIZAÇÃO DAS ABORDAGENS PEDAGÓGICAS No plano do curso existem aulas do tipo Teórico-Práticas (TP), Práticas-Laboratoriais (PL), Seminário e Estágio. As aulas Teórico-Práticas são compostas por uma parte expositiva onde são apresentados os conceitos fundamentais das diferentes matérias, seguida da resolução de exercícios que facilitam a compreensão das mesmas e a sua aplicação, sendo os estudantes estimulados a participar na resolução dos exercícios. Nas aulas Práticas-Laboratoriais os estudantes realizam, sob a supervisão do docente, trabalhos experimentais com guias específicos e apresentação de relatório, e resolvem exercícios para consolidação da matéria lecionada. De acordo com Bolonha, foi reforçada a prática de trabalho autónomo e reforçada a avaliação contínua por trabalhos/projetos, em alternativa à avaliação por exame final. Em muitas unidades curriculares é utilizada a plataforma Moodle como suporte da formação. PARTE D - ANÁLISE GLOBAL DOS RESULTADOS Nesta parte do relatório é feita a apresentação e uma análise global dos resultados do processo de ensino/aprendizagem. O Conselho Pedagógico realiza inquéritos semestrais de satisfação dos estudantes sobre as UC e sobre os docentes. No final de cada semestre o responsável de cada UC preenche um relatório sobre o funcionamento da UC identificando e analisando os índices de sucesso e alguns parâmetros dos inquéritos aos estudantes. Parte D1 - Resultados Académicos a) Indicadores de sucesso global por ano letivo e por UC/Módulo Tabela 19 - Número de inscrições e taxas de sucesso escolar das UC que integram o 1º Ano do Plano de Estudos Código da LTE12108 Análise de Processos Tecnológicos LTE11104 Eletrotecnia I LTE12107 Eletrotecnia II LTE12109 LTE11103 Equipamentos e Esquemas Elétricos Introdução às Tecnologias de Energia Área Científica Controlo e Processos Mecânica dos Meios Sólidos 2015/ / /2014 Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av 21 38,1% 38,1% 100,0% 33 78,8% 78,8% 100,0% ,7% 15,9% 21,9% 33 78,8% 3,0% 3,8% ,7% 13,0% 60,0% 33 30,3% 0,0% 0,0% ,6% 28,2% 64,7% 34 73,5% 17,6% 24,0% ,5% 81,0% 89,5% ,0% 87,9% 87,9% LTE11101 Matemática I Matemática 36 55,6% 27,8% 50,0% 32 71,9% 34,4% 47,8% LTE12106 Matemática II Matemática 35 48,6% 37,1% 76,5% 33 69,7% 33,3% 47,8% LTE11105 LTE11102 Mecânica Quimica Mecânica dos Meios Sólidos Controlo e Processos LTE12110 Termodinâmica CT19 - Comentário à tabela ,8% 26,5% 45,0% 33 84,8% 48,5% 57,1% ,7% 57,1% 66,7% 32 87,5% 71,9% 82,1% ,4% 63,6% 73,7% 33 93,9% 69,7% 74,2% º ano ,4% 33,5% 59,4% ,9% 44,4% 57,7% 0 0,0% 0,0% 0,0% Verificou-se em 2015/2016: As UC da área de ESP: Eletrotecnia I e II e Equipamentos e Esquemas Eléctricos que tiveram uma taxa de sucesso escolar extremamente baixa no ano anterior, melhoram os índices de aprovação embora estes ainda possuam valores baixos. Quantos ao índice avaliados/inscritos as UC de Eletrotecnia II e Equipamentos e Esquemas Elétricos reduziram o valor. Que as UC de Matemática I e II melhoram no índice aprovados/avaliados mas Matemática I piorou no índice aprovados/inscritos. As UC de Análise e Processos Tecnológicos e Mecânica reduziram bastante em relação ao ano anterior o índice de aprovados/inscritos e avaliados/inscritos. Verifica-se que existe um número elevado de UC com insucesso no 1º ano, existindo apenas 3 com valores aprovados/inscritos acima de 50%. Tabela 20 - Número de inscrições e taxas de sucesso escolar das UC que integram o 2º Ano do Plano de Estudos Código da Área Científica 2015/ / /2014 Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av LTE ,0% 76,5% 76,5%

7 LTE21113 LTE22119 LTE22118 LTE22117 LTE21111 LTE21112 LTE22116 LTE21115 LTE21114 Controlo Industrial Eletrónica Energias Renováveis Introdução à Climatização e Refrigeração Manutenção Materiais Mecânica dos Fluidos Sistemas Atuação Eletromecânicos Tecnologia das Energias Renováveis Transmissão de Calor e Massa Controlo e Processos Eletrónica e telecomunicações Tecnologia e Organização Industrial Mecânica dos Meios Sólidos / 19 73,7% 52,6% 71,4% ,8% 31,8% 38,9% ,3% 62,5% 75,0% ,1% 94,1% 100,0% ,1% 94,1% 100,0% ,0% 100,0% 100,0% ,7% 26,3% 27,8% ,2% 33,3% 39,1% ,0% 84,2% 84,2% º ano ,9% 62,6% 69,7% 0 0,0% 0,0% 0,0% 0 0,0% 0,0% 0,0% CT20 - Comentário à tabela 20 No ano letivo de 2015/2016 as UC do 2º ano funcionaram pela primeira vez neste curso. A maioria das UC apresentaram índices de sucesso elevado. Existiram 3 UC que apresentaram índices de sucesso baixos: Energias Renováveis, Atuação Eletromecânicos e Tecnologia das Energias Renováveis. Tabela 21 - Número de inscrições e taxas de sucesso escolar das UC que integram o 3º Ano do Plano de Estudos Código da Área Científica 2015/ / /2014 Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av 3º ano 0 0,0% 0,0% 0,0% 0 0,0% 0,0% 0,0% 0 0,0% 0,0% 0,0% CT21 - Comentário à tabela 21 No ano letivo 2015/2016 ainda não funcionaram UC do 3º ano do curso. Tabela 22 - Número de inscrições e taxas de sucesso escolar das UC que integram o Plano de Estudos (global) 2015/ / /2014 Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av Global ,2% 44,7% 64,5% ,9% 44,4% 57,7% 0 0,0% 0,0% 0,0% CT22 - Comentário à tabela 22 Verificou-se que no ano 2015/2016 o índice avaliados/inscritos desceu pelo que apesar do índice aprovados/avaliados ter subido em relação ao ano anterior o índice aprovados/inscritos manteve-se. b) Retenção e abandono do curso Tabela 23 - Retenção e abandono do curso CT23 - Comentário à tabela 23 Indicadores 2015/2016 % 2014/2015 % 2013/2014 % Retenção no 1º Ano 12 31,6% 0 0,0% 0 0,0% Anulações de matrícula no curso 11 22,4% 10 26,3% 0 0,0% Verificou-se que o número de anulações de matrícula no curso continua a apresentar um valor elevado sendo que uma parte dos estudantes apesar de matriculados não chegou a frequentar as aulas. A retenção no primeiro ano apresenta também um valor elevado motivada pelas taxas de insucesso elevadas nas UC do 1º ano. c) Indicadores de eficácia global Tabela 24 - Tabela de indicadores de eficácia global CT24 - Comentário à tabela 24 Total de Graduados Graduados em até N anos/total de Graduados 0,0% - 0 0,0% - 0 0,0% - 0 Graduados em N + 1anos/Total de Graduados 0,0% - 0 0,0% - 0 0,0% - 0 Graduados em N + 2anos/Total de Graduados 0,0% - 0 0,0% - 0 0,0% - 0 Graduados em > N + 2anos/Total de Graduados 0,0% - 0 0,0% - 0 0,0% - 0 N.º médio de inscrições dos Graduados Graduados/Estudantes matriculados 0,0% 0,0% 0,0% Nota Média Final dos Diplomados Dado o curso só ter iniciado o funcionamento em 2014/2015 não existem ainda estudantes com condições de finalizar o curso. PARTE E - MEDIDAS DE APOIO AO SUCESSO ESCOLAR

8 A ESTSetúbal tem vindo a autorizar o funcionamento em ambos os semestres de UC do 1º ano com taxas de sucesso reduzido. Estas UC tem um número limitado de turmas e condições específicas de acesso. O Conselho Pedagógico elaborou um regulamento sobre os métodos de avaliação com o objetivo de aumentar o sucesso escolar. O IPS elaborou um conjunto de regras denominado LOADE (Linhas Orientadoras de Avaliação de Desempenho. Escolar dos Estudantes do IPS) de funcionamento das UC com o objetivo de incrementar o sucesso escolar. O IPS disponibiliza um gabinete SASaúde, integrado nos Serviços de Ação Social, que permite aos estudantes,ter acesso a preços subsidiados a consultas de psicologia clínica em terapia individual, entre outras, com o objetivo de os ajudar a enfrentar eventuais dificuldades (controlo de ansiedade, gestão das emoções,gestão de tempo, entre outras. PARTE F - AÇÕES DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS EXTRACURRICULARES A ESTSetúbal/IPS dispõe de um conjunto de acções complementares às actividades curriculares, que se enumeram seguidamente: Visitas de estudo a empresas e instituições de referência no âmbito dos respectivos cursos; Seminários temáticos com oradores externos oriundos do mundo empresarial. No âmbito desportivo, o Clube Desportivo IPS organiza, ao longo do ano lectivo, um conjunto de Torneios destinados aos estudantes em modalidades como Futsal, Futebol 11, Voleibol, Voleibol de Praia e Basquetebol, entre outros. No âmbito cultural são realizadas diversas atividades como concertos, peças de teatro e exposições patrocinadas pelo IPS, Escolas e AAIPS. PARTE G - INSERÇÃO NA VIDA ATIVA E EMPREGABILIDADE O IPS dispõe do Serviço de Promoção da Empregabilidade (SPE-IPS) que tem como principal objetivo promover políticas e ações que fomentem a integração profissional dos seus diplomados no mercado de trabalho, desenvolvendo um conjunto de atividades que proporcionam uma maior interação com as empresas, designadamente, a realização de Feiras de Emprego, disponibilização do Portal de Emprego, apoio na procura ativa de emprego (realização de workshops sobre técnicas de procura de emprego, elaboração de CV, cartas de apresentação, ), prestando igualmente serviços de orientação e apoio ao desenvolvimento de carreira para os estudantes finalistas do IPS. PARTE FINAL - CONCLUSÕES E PROPOSTAS DE MELHORIA O relatório de 2015/2016 refere-se ao 2º ano de funcionamento do curso de Licenciatura em Tecnologias de Energia. Com aspecto mais relevante identifica-se persistir uma elevada taxa de insucesso escolar em bastantes unidades curriculares do 1º ano. Para além de uma análise das causas a nível individual das UC e tomada de eventuais medidas de nível pedagógico deverá ainda ser analisada a estrutura curricular do curso e a sequência das UC.