Anexo 4 DESCRIÇÃO DO PROGRAMA APRESENTADO

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1 Anexo 4 DESCRIÇÃO DO PROGRAMA APRESENTADO 1. Introdução Este programa vai ser aplicado a nível nacional (Continente, Açores e Madeira) no ano de Foi elaborado tendo por base a seguinte legislação comunitária: Regulamento (CE) nº 2160/2003 do Parlamento Europeu e do Conselho de 17 de novembro de 2003 Regulamento (CE) nº 1177/2006 da Comissão de 1 de agosto de 2006 Regulamento (CE) nº 1237/2007 da Comissão de 23 de outubro de 2007 Regulamento (UE) nº 517/2011 da Comissão de 25 de maio de 2011 O presente documento segue a metodologia dada pelo Regulamento (UE) nº 517/2011 para verificar a consecução do objetivo comunitário de redução da prevalência de salmonelas em galinhas poedeiras, define os procedimentos de colheita e as medidas a tomar em caso de positividade. 2. Objetivo do programa O objetivo que se pretende alcançar é a redução da prevalência de Salmonella Enteritidis e S. Typhimurium incluindo as estirpes monofásicas com a formula antigénica 1,4,[5],12:i:-, em galinhas poedeiras adultas de Gallus gallus para 2% ou menos, de acordo com o previsto no Regulamento (EU) nº 517/ Metodologia de Execução e Controlo do Plano 3.1. Base de Amostragem A base de amostragem abrange todos os bandos de galinhas poedeiras adultas da espécie Gallus gallus, tal como definido no artigo 1º do Regulamento (CE) nº 2160/2003. Os bandos de galinhas poedeiras são amostrados por iniciativa do produtor e pela DGAV. Por bando entende-se o conjunto de aves de capoeira de uma mesma espécie, aptidão e idade, com o mesmo estatuto sanitário, mantidas no mesmo local ou recinto que constituem uma única unidade epidemiológica; no caso de aves de capoeira mantidas em pavilhões, o bando incluí o conjunto de aves que partilham o mesmo volume de ar. A identificação do bando é efetuada pelo produtor e corresponde ao nome ou número atribuído a cada um dos bandos presentes na exploração, por pavilhão. Cada bando deve estar identificado de forma inequívoca permitindo distingui-lo dos restantes bandos da exploração e manter a sua identificação até ao abate. Página 1 de 11

2 A Universo de aplicação do programa DSAVR/RA Nº total de explorações Nº de explorações de produção Nº de explorações de produção aves/bando/ano Nº total previsto de bandos em produção Norte Centro LVT ALT ALG Madeira Açores Total Amostragens efetuadas pelo produtor A amostragem será efetuada em todos os bandos de cada exploração durante a fase de cria e também durante o período de postura. a) Período de cria/recria A amostragem durante esta fase deverá ser efetuada em duas ocasiões: No dia de chegada e até às 72 horas de idade. Deverão ainda ser testados todos os animais mortos à chegada. Duas semanas antes da entrada na fase de postura b) Período de postura Nesta fase a amostragem por iniciativa do produtor efetua-se de 15 em 15 semanas em todos os bandos de galinhas poedeiras adultas, sendo que, a primeira amostragem se realiza quando o bando atingir as 24 (± 2) semanas. De acordo com o previsto no nº 1 do artigo 6 da Diretiva 2003/99/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 17 de novembro de 2003, a deteção do serótipos relevantes durante a amostragem por iniciativa do produtor será notificada, sem demora, à autoridade competente pelo laboratório que realiza as análises de deteção. Todos os laboratórios a que o produtor recorre para a deteção de salmonelas no âmbito do presente programa têm de ser reconhecidos pelo INRB-LNIV. Protocolo de amostragem efetuada pelo produtor a) Bandos criados em gaiolas São colhidas duas amostras, cada uma com 150 gramas de excrementos naturalmente combinados de todos os tapetes de evacuação ou raspadeiras no edifício, após se colocar em funcionamento o sistema de remoção de estrume. b) Gaiolas montadas em escada sem raspadeiras ou tapetes de evacuação São colhidas duas amostras, cada uma com 150 gramas de excrementos frescos de 60 locais diferentes nas fossas situadas debaixo das gaiolas. Página 2 de 11

3 c) Instalações de criação no solo ou ao ar livre São colhidos dois pares de botas para esfregaço, sem mudança de cobre-botas entre esfregaços. As botas para esfregaço devem ser suficientemente absorventes de modo a absorver a humidade. Deve humedecer-se a superfície das botas para esfregaço com um solvente adequado. As amostras devem ser colhidas enquanto se anda através da instalação, utilizando um caminho que produza amostras representativas de todas as partes do pavilhão. Isto deve incluir as zonas de cama e com chão de ripas, desde que seja seguro caminhar sobre essas ripas. Concluída a amostragem devem retirar-se cuidadosamente as botas para esfregaço de modo a não remover o material aderente. Em qualquer dos casos as duas amostras colhidas são analisadas separadamente. Por forma a esclarecer e facilitar a execução destas colheitas foram elaborados e disponibilizados à produção manuais de procedimentos. A DGAV supervisiona a formação dos produtores a fim de assegurar a execução correta do protocolo de amostragem Amostragem de controlo oficial A amostragem realiza-se: a) No mínimo num bando por ano e por exploração compreendendo, pelo menos, 1000 aves; b) Em qualquer caso de suspeita de infeção por salmonelas na investigação de surtos de origem alimentar, nos termos do artigo 8º da Diretiva 2003/99/CE, ou de eventuais casos em que a autoridade competente o considere apropriado, utilizando o protocolo de amostragem referido no anexo II, parte D, ponto 4, alínea b), do Regulamento (CE) nº 2160/2003; c) Em caso de positividade a S.Enteritidis e/ou S.Typhimurium (incluindo as estirpes monofásicas) num bando: I. Em todos os restantes bandos de galinhas poedeiras presentes na exploração, II. Às 24 ( 2) semanas em todos os bandos mantidos em edifícios onde tenham sido detetadas salmonelas relevantes no bando anterior d) Nos casos em que a autoridade competente considere adequado. Uma amostragem realizada pela autoridade competente pode substituir uma amostragem realizada por iniciativa do produtor, a pedido do interessado. Protocolo de amostragem oficial São colhidas três amostras de acordo com o protocolo descrito para o produtor. A DGAV pode decidir aumentar o número mínimo de amostras a fim de assegurar a realização de uma amostragem representativa numa avaliação caso a caso de parâmetros epidemiológicos, nomeadamente, as condições de biossegurança, a distribuição ou a dimensão do bando ou outras condições pertinentes. Página 3 de 11

4 No casos em que a DGAV considere adequado pode decidir autorizar a substituição de uma amostra de excrementos ou de um par de botas para esfregaço por uma amostra de 100 gramas de pó, colhida em diversos locais em toda a instalação em superfícies onde a presença de pó seja visível. Em alternativa podem ser utilizados um ou vários tecidos para esfregaço humedecidos que tenham, pelo menos, 900 cm 2 de área total para recolher o pó de várias superfícies em toda a instalação, de modo a garantir que cada esfregaço está bem coberto de pó nos dois lados. No caso da amostragem referida nas alíneas b), c) e d) do ponto 3.3, a autoridade competente certificar-se-á, através da realização de outros controlos designadamente através de testes laboratoriais e/ou controlos documentais, conforme adequado, de que os resultados das análises para deteção de salmonelas em aves não são afetados pela utilização de antimicrobianos nos bandos. Nas situações em apreço poderão ser também alvo de pesquisa a água de bebida, o alimento, poeiras ambientais e cadáveres. Se não for detetada a presença dos serótipos visados, mas forem encontrados agentes antimicrobianos ou efeito inibidor do crescimento bacteriano, o bando será contabilizado como positivo para efeitos do objetivo da União. Contestação de resultados Sempre que formalmente solicitado por alguns dos intervenientes (autoridade competente ou produtor), no prazo de 72 horas após a notificação oficial, no caso de resultados iniciais positivos num bando de galinhas poedeiras sujeito ao programa nacional de controlo e, quando este não estiver na origem de infeções para os seres humanos através do consumo de ovos ou ovoprodutos com base numa investigação epidemiológica de surtos de origem alimentar, poderão ser efetuadas pela autoridade competente, 1 das três análises de confirmação referidas na alínea b) do ponto 4, do Anexo I do Regulamento (CE) nº 1237/2007 da Comissão de 23 de Outubro, a saber: Colheita de acordo com as especificações técnicas referidas no artigo 5º da Decisão 2004/665/CE da Comissão (7 amostras: 5 de fezes e 2 de pó); todavia deve ser colhida para análise uma subamostra de 25 gramas de cada amostra de matéria fecal e de pó ou, Uma investigação bacteriológica dos cecos e dos ovidutos de 300 aves ou, Uma investigação bacteriológica da casca e do conteúdo de ovos de cada bando, agrupados em conjuntos de no máximo 40 ovos. Estas análises serão efetuadas num laboratório autorizado pela DGAV para o efeito. Os laboratórios são reconhecidos pelo INIAV-LNIV, posteriormente autorizados pela DGAV e comprometem-se a respeitar o circuito de informação definido (Anexo 2). Todo o procedimento é controlado presencialmente pelos Serviços Oficiais. O laboratório de deteção efetua simultaneamente a pesquisa preliminar de substâncias antimicrobianas. No caso de resultados positivos à deteção as estirpes são enviadas ao INRB-LNIV para serotipificação. Página 4 de 11

5 4. Metodologia das Análises Laboratoriais As amostras são enviadas aos laboratórios aprovados 24 horas após a colheita. Se não forem enviadas neste prazo deverão ser mantidas refrigeradas. O transporte pode ser efetuado à temperatura ambiente desde que sejam evitados calor excessivo (superior a 25ºC) e exposição à luz solar. No laboratório as amostras são conservadas refrigeradas até à sua análise, a qual será efetuada no prazo de 48 horas após a sua receção e de 96 horas após a colheita. 4.1 Preparação das amostras As botas para esfregaço e o pó ou o esfregaço de pó devem ser preparados separadamente, no caso de amostras colhidas pela autoridade competente, mas, no que se refere às amostras colhidas pelos produtores, os diferentes tipos de amostras podem ser combinados num único teste. Amostras de esfregaços em botas e tecidos a) Os dois pares de botas para esfregaço ou os esfregaços de pó são desembrulhadas cuidadosamente de forma a evitar a retirada da matéria fecal aderente, a qual é combinada e colocada em 225ml de água peptonada tamponada, previamente aquecida à temperatura ambiente. Os 225 ml de solvente podem ser acrescentados diretamente aos dois pares de botas para esfregaço, no seu recipiente, tal como recebidas no laboratório. b) As botas/meias para esfregaço e o tecido para esfregaço devem ficar completamente imersos na água peptonada tamponada a fim de haver suficiente líquido livre à volta da amostra para permitir que as salmonelas migrem da amostra, podendo, por conseguinte, ser acrescentada mais água peptonada tamponada se necessário. c) Agitar para saturar completamente a amostra e continuar a cultura através do método de deteção recomendado. Outras amostras de excrementos e pó a) As amostras de matérias fecais são combinadas e misturadas cuidadosamente, sendo colhida uma subamostra de 25 grama para cultura; b) À subamostra de 25 grama adicionam-se 225 ml de água peptonada tamponada, previamente aquecida à temperatura ambiente, d) Continuar a cultura da amostra através do método de deteção recomendado pelo Laboratório Comunitário de Referência. E abaixo descrito. 4.2 Método de deteção A deteção de Salmonella spp. é realizada de acordo com a alteração 1 da norma EN/ISO /Amd1:2007 Microbiologia de alimentos para consumo humano e para alimentação animal Método horizontal para a deteção de Salmonella spp. Alteração 1: Anexo D: Deteção de Salmonella spp. em matéria fecal de origem animal e em amostras ambientais da fase de produção primária da Organização Internacional de Normalização. 4.3 Serotipagem Para cada amostra positiva, deve fazer-se a serotipagem de pelo menos um isolado, segundo o sistema Kaufmann-White. Página 5 de 11

6 4.4 Armazenagem das estirpes Serão armazenadas, para futura fagotipagem e teste de sensibilidade antimicrobiana, pelo menos, as estirpes isoladas a partir de amostras colhidas pela autoridade competente, com recurso aos métodos normais de colheita de culturas, que devem assegurar a integridade das estirpes durante um período mínimo de dois anos Testes de resistência antimicrobiana Os isolados devem ser testados em relação à resistência antimicrobiana nos termos do artigo 2º da Decisão 2007/407/CE da Comissão. 5. Declaração de um caso suspeito ou de confirmação da doença Um bando de galinhas poedeiras é considerado positivo, para efeitos de verificação do cumprimento do objetivo da união, sempre que: a) For detetada a presença dos serótipos relevantes (com exceção das estirpes vacinais) numa ou várias amostras do bando nas fezes ou no pó. b) Forem detetados no bando agentes antimicrobianos ou efeito inibidor do crescimento bacteriano. Esta regra não se aplica nos casos excecionais descritos no Anexo II, parte D, ponto 4 do Regulamento (CE) nº 2160/2003. Os bandos de galinhas poedeiras positivos são contabilizados apenas uma vez, independentemente do número de operações de colheita de amostras e análises efetuadas apenas sendo notificados no primeiro ano de deteção. 6. Medidas adotadas pela Autoridade Competente 6.1. Medidas a implementar nos bandos com isolamento de Salmonella sp enquanto se aguarda pelo resultado da serotipificação (fase de deteção) Colocação do bando em vigilância sanitária e avaliação dos registos de produção; Obrigatoriedade de manutenção de registos atualizados na exploração; As aves do bando positivo à deteção não serão enviadas para abate devendo ser mantidas na exploração, respeitando todos os critérios de Bem-Estar Animal; Se o produtor pretender, durante este período, enviar alguns animais do bando para abate, deverá solicitar autorização dos SAVR respetivos. Todos os lotes provenientes do bando positivo à deteção serão sujeitos no matadouro às medidas definidas para um bando positivo a Salmonella Enteritidis ou Salmonella Typhimurium, previstas no ponto 7. Os ovos provenientes do bando positivo na deteção, e enquanto não é conhecido o resultado da serotipificação, não serão colocados no mercado para consumo podendo ter os seguintes destinos, de acordo com a opção do produtor: 1 Mantidos na exploração e neste caso devem ser mantidos limpos, secos, isentos de odores estranhos, protegidos dos choques e ao abrigo da exposição direta ao sol. Caso os resultados se venham a revelar negativos na serotipificação devem os ovos ser entregues ao consumidor num prazo máximo de 21 dias após a postura em conformidade com o Anexo III da secção X do Regulamento (CE) nº 853/2004 de 29 de Abril. Página 6 de 11

7 2 Enviados para uma unidade de ovoprodutos autorizada pela DGAV para tratamento térmico de acordo com a parte D do anexo II do REG (CE) n.º 2160/2003. Nesta situação o produtor é obrigado a: Garantir que durante a armazenagem na exploração e transporte, os ovos provenientes de bandos positivos a Salmonella spp sejam marcados e separados dos ovos de bandos negativos, de forma a salvaguardar a rastreabilidade e a prevenir a contaminação cruzada. Efetuar a marcação dos ovos de acordo com o estipulado no artigo 10.º do Reg (CE) n.º 589/2008 e pela aposição de uma etiqueta coletiva, com a menção OVOS PROVENIENTES DE BANDOS COM ESTATUTO SANITÁRIO POSITIVO À SALMONELLA; NÃO DESTINADOS AO CONSUMO HUMANO EM NATUREZA CLASSE B, Fazer acompanhar cada remessa de ovos para a unidade de ovoprodutos de um documento de acompanhamento onde constem as informações constantes no n.º 1 do artigo 7.º do Reg (CE) n.º 589/2008 e a identificação do bando com resultados positivos à deteção, Enviar mensalmente aos SAVR, informação sobre a produção semanal de ovos e sobre as remessas de ovos enviadas para as unidades de ovoprodutos. A unidade de ovoprodutos que receciona os ovos de bandos positivos à deteção de Salmonella é obrigada a enviar mensalmente aos SAVR informação sobre a origem dos ovos (identificação da exploração e do bando) e quantidade de ovos rececionada. 3 Enviados para tratamento numa unidade de subprodutos de origem animal, de categoria 3, de acordo com as normas previstas no Reg (CE) n.º 1069/2009. É efetuado, pelos Serviços Oficiais, o controlo do circuito dos ovos, pelo cruzamento da informação da produção e da informação da unidade de ovoprodutos Atuação em casos de resultados positivos a Salmonella Controlo rigoroso das medidas de biossegurança pelo preenchimento da ficha de biossegurança (Anexo 5) pelos Serviços Oficiais. O produtor é informado das desconformidades detetadas sendo-lhe dado um prazo para as corrigir; Positivo para qualquer serótipo diferente de Salmonella Enteritidis e/ou Salmonella Typhimurium. Implementar medidas adicionais de biossegurança de acordo com o resultado do controlo efetuado pelos SAVR. Livre prática das aves e ovos Positivo para Salmonella Enteritidis e/ou Salmonella Typhimurium (incluindo as estirpes monofásicas) Medidas adicionais a implementar Manutenção das medidas já implementadas na fase de deteção e adicionalmente: Sempre que se esteja na presença de sinais clínicos, devidamente confirmados pelos SAVR, deve o produtor, no prazo de 30 dias, proceder ao abate do bando, em estabelecimento de abate de aves aprovado, mediante autorização dos SAVR, por forma a permitir que, atempadamente, sejam tomadas todas as medidas necessárias à realização do mesmo e à Página 7 de 11

8 eliminação de todas as aves para subprodutos, em conformidade com o Regulamento (CE) nº 1069/2009, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de Outubro. Caso não haja evidência de sinais clínicos, será o abate realizado em estabelecimento de abate de aves aprovado, indicado pelo avicultor e autorizado pelos SAVR. Conforme critérios da Inspeção Sanitária, podem as aves ter como destino: o Aprovação para consumo de acordo com a legislação comunitária em matéria de higiene dos géneros alimentícios. Os produtos aprovados derivados das referidas aves poderão ser colocados no mercado, para consumo humano, em conformidade com a legislação comunitária em matéria de higiene alimentar. o Reprovação e eliminação como subprodutos em conformidade com o Regulamento (CE) nº 1069/2009, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de Outubro, que estabelece as regras sanitárias relativas a subprodutos animais não destinados ao consumo humano. Repovoamento: Após a limpeza, incluindo a eliminação higiénica dos dejetos e camas, e desinfeção dos pavilhões anteriormente ocupados pelos efetivos positivos, deve o avicultor proceder à recolha de amostras ambientais. O repovoamento dos pavilhões só poderá efetuar-se depois das colheitas de amostras ambientais terem sido negativas e após autorização dos SAVR. Para tal, tem o avicultor que apresentar à autoridade competente evidências dos resultados das referidas análises. Sempre que os serviços oficiais assim o determinem, poderá ser efetuada colheita oficial de amostras ambientais. Deve o repovoamento ser assegurado com aves com a seguinte proveniência: a) Explorações avícolas e/ou centros de incubação regularmente inspecionadas pelas Autoridades Veterinárias; b) Explorações avícolas e/ou centros de incubação submetidas a controlos regulares para a pesquisa de Salmonelas; a) Explorações avícolas e/ou centros de incubação onde não tenha sido isolado Salmonella Typhimurium ou Salmonella Enteritidis; b) Explorações avícolas e centros de incubação que satisfaçam as regras de higiene e sanidade previstas no Anexo VIII, do Decreto-Lei n.º 79/2011, de 20 de Junho Medidas de biossegurança Para evitar a (re)introdução de Salmonela num aviário de galinhas poedeiras serão reforçadas as seguintes medidas de biossegurança: Proteção Sanitária das explorações: Todas as explorações devem ter o seu perímetro vedado de forma a impedir a entrada de animais domésticos e selvagens, pessoas e veículos não essenciais. O acesso deve ser reservado apenas aos veículos estritamente indispensáveis (transporte de animais e alimentos); estes devem ser previamente desinfetados. O acesso à exploração deve ser estritamente limitado ao pessoal indispensável: proprietários e tratadores devem evitar quaisquer contactos com aves de outras explorações ou de criação doméstica e outros animais. Deverá existir vestuário de proteção completo (fato, botas e gorro) para uso exclusivo na exploração. Página 8 de 11

9 Verificar cuidadosamente a integridade dos dispositivos de proteção contra a entrada de animais silvestres (redes das janelas, grelhas dos ventiladores). Interditar o uso de bebedouros (exceto pipetas) nos parques exteriores a que têm acesso as aves criadas em regimes especiais (ar livre). Proteção Sanitária das explorações (continuação): Interditar o fornecimento de alimento nos parques exteriores. Garantir a integridade das embalagens e armazenagem em local fechado e com proteção integral contra aves e roedores. Qualquer derrame acidental deverá ser prontamente limpo, inclusive com o recurso a água corrente. Deve proceder-se à recolha de aves mortas duas vezes por dia efetuando a destruição dos cadáveres de acordo com as disposições legais aplicáveis. Medidas gerais de higiene Os estrumes e as poeiras devem ser removidas do pavilhão logo que recolhidas as aves. As camas, as penas e os restos de cascas de ovos devem ser encaminhados de forma controlada para sistemas de tratamento que garantam a respetiva descontaminação (compostagem, sistemas de biogás, deposição em aterro, incineração). Deve proceder-se à desinfeção sistemática, entre ciclos de produção, de todos os locais, equipamentos e utensílios, recorrendo, de preferência, à utilização consecutiva de dois desinfetantes. Deve promover-se uma desinfeção eficaz dos equipamentos, locais, materiais, veículos de transporte (rodilúvios), vestuário e calçado (pedilúvios); Interdição de entrada de pessoas estranhas à exploração e de todo o tipo de animais domésticos. Cada exploração deverá dispor de um protocolo escrito de limpeza, desinfeção, e de aplicação de programas de controlo de pragas, com especial incidência nos roedores, sob a supervisão do Médico Veterinário responsável, que deverá ser rigorosamente aplicado após o vazio sanitário. O vazio sanitário deve ser efetuado de forma correta, utilizando desinfetantes de uso veterinário autorizados. Utilização de água potável/tratada na exploração e manutenção de registo de análises periódicas de água. Condições de armazenagem O eventual armazenamento de aparas de madeira ou quaisquer outros materiais a aplicar na cama das aves deve ser efetuado em espaço fechado devidamente protegido contra a intrusão de aves silvestres. O abastecimento e armazenagem de rações ou matérias-primas e a distribuição da alimentação às aves de produção, deve ser efetuada de forma a não atrair aves selvagens. Qualquer derrame de rações ou de matérias-primas deve ser objeto de limpeza imediata. Evitar quaisquer derrames de ração efetuado a limpeza criteriosa, incluindo lavagem com água corrente, do espaço envolvente do silo de armazenagem após as entregas de alimento composto. Página 9 de 11

10 7. Medidas em Matadouro Todos os bandos destinados a abate são acompanhados do modelo de Informação Relevante da Cadeia Alimentar (IRCA). Este modelo inclui informação relativa à execução do PNCS, nomeadamente a identificação do bando, a data do teste, o nome do laboratório e o resultado do teste. Estes campos são de preenchimento obrigatório e destinam-se a recolher dados sobre a implementação do PNCS e a habilitar o inspetor sanitário e o operador do matadouro a uma atuação consistente com o estatuto sanitário do bando. Assim, a atuação ao nível do matadouro será determinada em função dos resultados obtidos no PNCS que podem ser: QUADRO A- Resumo da atuação em matadouro em função do estatuto sanitário do bando Ordem de abate Estatuto Sanitário do Bando Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Negativo a Salmonella sp Segue a ordem normal do abate Desconhecido Abate após Grupo 1 e antes dos grupos 3 e 4 Positivo Salmonella sp. (exceto SE e ST) Abate após grupos 1 e 2, mas antes do grupo 4 Positivo a Salmonella sp a aguardar serotipificação ou Positivo SE ou ST Últimos bandos a abater Medidas especiais Controlos analíticos Não é aplicada nenhuma medida excecional durante a receção e abate das aves, assim como na manipulação e comercialização das carcaças. Sem regra específica (controlo aleatório normal) Diminuição da cadência de abate Reprovação das carcaças com lesões compatíveis de infeção por Salmonella, segundo os critérios da I.S. Bandos a priorizar para efeitos a colheita de amostras no âmbito do critério de higiene Diminuição da cadência de abate Reprovação das carcaças com lesões compatíveis de infeção por Salmonella, segundo os critérios da I.S. Sem regra específica (controlo aleatório normal) Diminuição da cadência de abate Reprovação das carcaças com lesões compatíveis de infeção por Salmonella, segundo os critérios da I.S. Bandos a priorizar para efeitos a colheita de amostras no âmbito do critério de higiene Página 10 de 11

11 Regras de amostragem previstas no Regulamento (CE) n.º 2073/2005 e suas alterações: 1. O operador deve colher amostras para análise microbiológica pelo menos uma vez por semana (sem prejuízo das reduções de frequência de amostragem legalmente previstas). 2. O dia de amostragem deve ser alterado todas as semanas de forma a contemplar todos os dias da semana. 3. A amostragem deve ser efetuada após o arrefecimento das carcaças. 4. Por semana o operador deve proceder à colheita de, no mínimo, 5 amostras de acordo com o seguinte procedimento: a. Cada amostra (n) deve reunir 10 g de pele do pescoço de 3 carcaças de um único bando (escolhidas aleatoriamente) num pool de 25g. b. Se no dia da amostragem existirem bandos do grupo 2 (desconhecido) ou 4 (Positivo ST ou SE), estes devem fazer obrigatoriamente parte da amostra. 5. Todos os resultados positivos a Salmonella sp deverão ser serotipificados de forma a identificar os positivos a ST e SE para os quais se aplicam o critério de segurança na carne, e que determinam as medidas a tomar: a. Retirada do mercado se o produto se encontrar no retalho. b. Transformação, por forma a eliminar o perigo se o produto se encontrar numa fase anterior ao retalho. 6. As amostras (cada n) devem ser identificadas com o n.º do bando, por forma a manter a rastreabilidade das amostras e a facilitar as eventuais retiradas do mercado. Para assegurar o controlo da Salmonella na produção primária nos termos das disposições do PNCS, deverão os operadores demostrar trimestralmente, junto da inspeção sanitária, o cumprimento dos critérios definidos e da inclusão dos bandos positivos e desconhecidos na amostragem. Para tal devem assegurar que a proporção de amostras de bandos positivos e desconhecidos corresponde à proporção de bandos positivos e desconhecidos abatidos. Exemplo: se num trimestre um matadouro tiver abatido 120 bandos dos quais 3 são positivos e um desconhecido (3.3%) e amostragem for semanal, com um n=5 que representa 5 cinco bandos diferentes, dá um total de 65 amostras, das quais 2 devem ter sido recolhidas em bandos positivos/desconhecidos para que a proporção seja correspondente. Se a proporção de bandos positivos/desconhecidos for muito baixa poderá só ser possível verificar o cumprimento desta regra em períodos mais alargados (semestral/anual). Página 11 de 11

ANEXO 4 DESCRIÇÃO DO PROGRAMA APRESENTADO

ANEXO 4 DESCRIÇÃO DO PROGRAMA APRESENTADO ANEXO 4 DESCRIÇÃO DO PROGRAMA APRESENTADO 1.Introdução Este programa vai ser aplicado a nível Nacional (Continente, Açores e Madeira) no ano de 2015. Foi elaborado com base na seguinte legislação comunitária:

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