ANEXO 4 DESCRIÇÃO DO PROGRAMA APRESENTADO

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1 ANEXO 4 DESCRIÇÃO DO PROGRAMA APRESENTADO 1.Introdução Este programa vai ser aplicado a nível Nacional (Continente, Açores e Madeira) no ano de Foi elaborado com base na seguinte legislação comunitária: Regulamento (CE) nº 2160/2003 do Parlamento Europeu e do Conselho de 17 de novembro de 2003 Regulamento (CE) nº 1177/2006 da Comissão de 1 de agosto de 2006 Regulamento (UE) nº 200/2010 da Comissão de 10 de março de 2010 O presente documento segue a metodologia dada pelo Regulamento (CE) nº 200/2010 para verificar a consecução do objetivo comunitário de redução da prevalência de salmonela, define a metodologia de colheita a ser utilizada e as medidas a implementar em caso de positividade. 2. Objetivo do programa O objetivo que se pretende alcançar é a manutenção da prevalência de Salmonella Enteritidis, S.Infantis, S. Virchow, S. Hadar e S.Typhimurium incluindo as estirpes monofásicas com a formula antigénica 1,4,[5],12:i:-, em 1% ou menos, em bandos adultos de reprodução de acordo com o Regulamento (UE) nº 200/ Metodologia de execução e controlo do Programa 3.1. Base de amostragem A base de amostragem abrange todos os bandos de aves adultas da espécie Gallus gallus com, pelo menos, 250 aves (bandos de reprodução). Por bando entende-se o conjunto de aves de capoeira de uma mesma espécie, aptidão e idade, com o mesmo estatuto sanitário, mantidas no mesmo local ou recinto que constituem uma única unidade epidemiológica; no caso de aves de capoeira mantidas em pavilhões, o bando incluí o conjunto de aves que partilham o mesmo volume de ar. A identificação do bando é efetuada pelo produtor e corresponde ao nome ou número atribuído a cada um dos bandos presentes na exploração, por pavilhão. Cada bando deve estar identificado de forma inequívoca permitindo distingui-lo dos restantes bandos da exploração e manter a sua identificação até ao abate. A Universo de aplicação do programa DSAVR/RA Nº total de explorações Nº de explorações de produção Nº de explorações produção com mais 250 aves/bando Nº total previsto de bandos em produção Norte Centro LVT ALT ALG Madeira Açores Total Página 1 de 12

2 Os bandos de reprodução são amostrados por iniciativa do produtor e como parte dos controlos oficiais. 3.2 Amostragens efetuadas pelo produtor A amostragem será efetuada em todos os bandos de uma exploração, com pelo menos 250 aves, durante a fase de cria e também durante o período de postura de ovos para incubação. a) Período de cria/recria A amostragem durante esta fase deverá ser efetuada em três ocasiões: No dia de chegada e até às 72 horas de idade. Deverão ainda ser testados todos os animais mortos à chegada; Às 4 semanas de idade; Duas semanas antes da entrada na fase de postura. b) Período de postura Durante o período de postura a amostragem abrangendo todos os bandos de aves adultas da exploração efetua-se de três em três semanas, de acordo com o previsto no ponto do Anexo ao Regulamento (UE) nº 200/2010. A deteção dos serótipos relevantes de salmonela durante a amostragem por iniciativa do produtor será notificada, sem demora, à autoridade competente pelo laboratório que realiza as análises. Em caso de deteção da presença de um serótipo de salmonelas relevante num bando de reprodução na exploração e/ou em qualquer outro caso considerado apropriado pela autoridade competente, esta pode decidir reduzir novamente o intervalo entre amostragens para duas semanas. Protocolo de amostragem pelo produtor A amostragem consiste principalmente na recolha de amostras de matéria fecal e tem por objetivo detetar uma prevalência de 1 % no bando, com um limite de confiança de 95 %. As amostras incluem um dos seguintes elementos: a) Amostras combinadas de excrementos, compostas de amostras separadas de excrementos frescos, pesando cada uma pelo menos 1g, colhidas aleatoriamente em diversos pontos da instalação em que se encontra o bando. As fezes colhidas podem ser agrupadas para análise até um mínimo de dois grupos. O nº de colheitas de fezes para constituir uma amostra composta deve ser efetuado em conformidade com a seguinte tabela. Nº de aves mantidas no bando Nº de amostras de 1 grama de fezes a colher no pavilhão ou grupo de pavilhões da exploração ou mais 300 Página 2 de 12

3 b) Amostras de esfregaços em botas e/ou amostras de pó: As botas para esfregaço devem ser suficientemente absorventes de modo a absorver a humidade. Humedece-se a superfície das botas para esfregaço com diluente adequado (como 0,8 % cloreto de sódio, 0,1 % peptona em água desionizada estéril ou água estéril). As amostras são colhidas enquanto se anda através da instalação. A deslocação deve efetuarse de tal forma que a amostra seja representativa de todas as zonas do sector, incluindo as zonas de cama e com chão de ripas, desde que seja seguro caminhar sobre essas ripas. A amostragem deve incluir todos os diferentes compartimentos dentro de uma mesma instalação. Concluída a amostragem em determinado sector, devem retirar-se cuidadosamente as botas para esfregaço de modo a não remover o material aderente. As amostras devem consistir em: i) cinco pares de botas para esfregaço, representando cada um cerca de 20 % da superfície da instalação. As amostras de esfregaços podem ser agrupadas para análise num mínimo de dois grupos, ou ii) pelo menos um par de botas para esfregaço, representando a totalidade da superfície da instalação, e uma amostra de pó adicional colhida em diversos locais em toda a instalação em superfícies onde a presença de pó seja visível. Para colher esta amostra de pó, serão utilizados um ou vários tecidos para esfregaço humedecidos com, pelo menos, 900 cm2 de área total. c) Bandos criados em gaiolas As amostras consistem em excrementos naturalmente misturados provenientes dos tapetes de evacuação do esterco, das raspadeiras ou das fossas, dependendo do tipo de gaiola utilizada. Recolhem-se duas amostras de, pelo menos, 150 g, que serão analisadas individualmente. Numa instalação podem existir vários blocos de gaiolas. Na amostra global combinada devem encontrar-se representados os excrementos misturados de cada bloco. Para cada bando, devem colher-se duas amostras combinadas da seguinte forma: Sistemas em que existem tapetes ou raspadeiras: estes devem ser colocados em funcionamento no dia da amostragem antes da sua realização. Sistemas em que existem deflectores por baixo das gaiolas e raspadeiras: recolhem-se os excrementos misturados que se depositaram na raspadeira após o seu funcionamento. Sistemas de gaiolas montadas em escada, sem sistema de tapete ou raspadeira: recolha dos excrementos misturados por toda a fossa. Sistema de tapetes de evacuação do esterco: colhem-se os excrementos misturados nas extremidades de descarga dos tapetes. Por forma a esclarecer e facilitar a execução destas colheitas foram elaborados e disponibilizados manuais de procedimentos para o produtor. A DGAV supervisiona a formação dos produtores a fim de assegurar a execução correta do protocolo de amostragem. Página 3 de 12

4 3.3. Amostragem de controlo oficial A amostragem de rotina efetuar-se-á na exploração, em duas ocasiões e em qualquer altura desde que suficientemente distantes uma da outra durante o ciclo de produção. Nesta situação e em caso de deteção da presença de um serótipo de salmonelas relevante num bando de reprodução na exploração e/ou em qualquer outro caso considerado apropriado pela autoridade competente, esta pode decidir ou reduzir novamente o intervalo entre as amostragens estabelecidas nos pontos ou do Regulamento (UE) nº 200/2010 de 10 de março. Para que a DGAV possa efetuar as amostragens nos prazos previstos, fica o avicultor obrigado a facultar toda a informação sobre o nº de bandos existentes na sua exploração e para cada bando a data de início da postura e a data prevista de abate, comunicando de forma imediata à DGAV quaisquer alterações à informação inicialmente facultada. Protocolo de amostragem oficial a) A amostragem de rotina é a descrita no ponto 3.2. b) Casos suspeitos Em casos excecionais, em que a autoridade competente tenha motivo para suspeitar da ocorrência de resultados falsos positivos ou negativos na amostragem realizada por iniciativa do produtor na exploração, pode efetuar-se uma outra amostragem oficial. Sempre que formalmente solicitado, no prazo de 72horas após a notificação oficial, por parte de qualquer um dos intervenientes no PNCS (produtor ou Serviços de Alimentação e Veterinária Regionais), podem ser contestados os resultados (positivos ou negativos) de um bando de reprodução, sendo efetuada pelos Serviços de Alimentação e Veterinária Regionais (SAVR) nova amostragem, composta de excrementos e de aves. A colheita de amostras de matéria fecal será realizada de acordo com o protocolo anteriormente descrito. Serão também colhidas, de forma aleatória, pelo menos 5 aves do bando, para deteção de salmonelas nos órgãos. Concomitantemente com as análises de deteção de salmonelas, serão efetuados testes de pesquisa de agentes antimicrobianos ou de efeito inibidor do crescimento bacteriano, nas amostras enviadas. Se não se detetar a presença de salmonelas pertinentes e sim a de agentes antimicrobianos ou de efeito inibidor do crescimento bacteriano, o bando será contabilizado, para efeitos do objetivo comunitário, como positivo. Estas análises serão efetuadas num laboratório autorizado pela DGAV para o efeito (Anexo 3). Os laboratórios são reconhecidos pelo INIAV-LNIV, posteriormente autorizados pela DGAV e comprometem-se a respeitar o circuito de informação definido (Anexo 2). Todo o procedimento é controlado presencialmente pelos Serviços Oficiais. O laboratório de deteção efetua simultaneamente a pesquisa preliminar de substâncias antimicrobianas. No caso de resultados positivos à deteção as estirpes são enviadas ao INIAV-LNIV para serotipificação. As despesas com as análises efetuadas são da responsabilidade de quem contesta os resultados iniciais. Página 4 de 12

5 4. Metodologia de análise das amostras 4.1. Transporte e preparação das amostras As amostras são enviadas aos laboratórios autorizados no prazo máximo de 24 horas após a colheita. Se não forem enviadas neste prazo deverão ser mantidas refrigeradas. O transporte pode ser efetuado à temperatura ambiente desde que sejam evitados calor excessivo (superior a 25ºC) e exposição à luz solar. No laboratório as amostras são conservadas refrigeradas até à sua análise, a qual será efetuada no prazo de 48 horas após a sua receção e de 96 horas após a colheita. Amostras de esfregaços em botas e amostras de pó: a) Os pares de botas/meias para esfregaço e as amostras de pó (tecido para esfregaço) devem ser desembrulhados cuidadosamente, de forma a evitar a retirada da matéria fecal aderente ou a perda de partículas de pó, e colocados em 225 ml de água peptonada tamponada, previamente aquecida à temperatura ambiente. b) As botas/meias para esfregaço e o tecido para esfregaço devem ficar completamente imersos na água peptonada tamponada a fim de haver suficiente líquido livre à volta da amostra para permitir que as salmonelas migrem da amostra, podendo, por conseguinte, ser acrescentada mais água peptonada tamponada se necessário. As botas/meias e o tecido para esfregaço devem ser preparados separadamente. c) Nos casos em que se tenham reunido cinco pares de botas para esfregaço em duas amostras, colocar cada amostra já reunida em 225 ml de água peptonada tamponada, ou mais se necessário, para imersão total e de modo a que haja suficiente líquido livre em redor da amostra para permitir a migração das salmonelas. d) Agitar para saturar completamente a amostra e continuar a cultura através do método de deteção posteriormente descrito. Outras amostras de matéria fecal: a) As amostras de excrementos devem ser combinadas e misturadas cuidadosamente, devendo colher-se uma subamostra de 25 gramas para cultura; b) À subamostra de 25 gramas devem adicionar-se 225 ml de água peptonada tamponada, previamente aquecida à temperatura ambiente; c) Continuar a cultura da amostra através do método de deteção posteriormente descrito. Caso sejam acordadas normas ISO sobre a preparação de amostras pertinentes para a deteção de salmonelas, essas normas devem ser aplicadas, devendo substituir-se as disposições supra relativas à preparação das amostras Método de deteção A deteção de Salmonella spp. é realizada de acordo com a alteração 1 da norma EN/ISO /Amd1:2007 Microbiologia de alimentos para consumo humano e para alimentação animal Método horizontal para a deteção de Salmonella spp. Alteração 1: Anexo D: Deteção de Salmonella spp. em matéria fecal de origem animal e em amostras ambientais da fase de produção primária. Página 5 de 12

6 No que se refere às amostras para esfregaço, amostras de pó e outras amostras de matéria fecal acima referidas, é possível combinar, para cultura posterior, o caldo de enriquecimento de água peptonada tamponada incubado. Para esse efeito, incubar ambas as amostras em água peptonada tamponada, como referido anteriormente. Retirar 1 ml de caldo incubado de cada amostra e misturar cuidadosamente; em seguida, retirar 0,1 ml da mistura e inocular as placas de meio MSRV. Não mexer nem agitar de qualquer outra maneira as amostras em água peptonada tamponada após a incubação, dado que isto liberta partículas inibitórias e reduz o isolamento subsequente em MSRV Serotipagem Para cada amostra positiva, deve fazer-se a tipagem de pelo menos um isolado, segundo o sistema Kaufmann--White Armazenagem das estirpes Deve assegurar-se a armazenagem, para eventual futura fagotipagem ou teste de suscetibilidade antimicrobiana, de pelo menos uma estirpe dos serótipos de salmonelas relevantes por capoeira e por ano, isolada a partir da amostragem como elemento dos controlos oficiais, usando os métodos normais de coleção de culturas, que devem assegurar a integridade das estirpes durante um período mínimo de dois anos. 5. Declaração de um caso suspeito ou de confirmação da doença Um bando de reprodução é considerado positivo para efeitos de verificação da consecução do objetivo comunitário, se for detetada a presença de Salmonella Enteritidis, S.Infantis, S. Virchow, S. Hadar e S. Typhimurium incluindo as estirpes monofásicas com a formula antigénica 1,4,[5],12:i:- (exceto estirpes de vacina) numa ou mais do que uma amostra de excrementos ou pó (ou se houver confirmação oficial secundária, nas amostras relevantes tanto de excrementos como dos órgãos das aves), colhidas na exploração. São considerados bandos positivos, os bandos com resultados positivos no controlo oficial, bem como os bandos com resultados positivos no autocontrolo efetuado pelo produtor, dado que de acordo com o programa e como estipulado no circuito de informação: 1 O produtor é obrigado a efetuar as análises de deteção nos laboratórios autorizados pela DGAV, que são reconhecidos e controlados pelo Laboratório Nacional de Referência INIAV, IP/LNIV. 2 A serotipificação de todas as amostras positivas a Salmonella spp é efetuada unicamente no Laboratório Nacional de Referência INIAV, IP/LNIV. Tal não se aplica em casos excecionais de bandos de reprodução suspeitos de resultados falsos, em que a amostragem oficial mencionada no ponto não confirmou o resultado inicial positivo por iniciativa do produtor. Os bandos positivos serão contabilizados apenas uma vez, independentemente do número de operações de colheita de amostras e de análises efetuadas. Página 6 de 12

7 6. Medidas adotadas pela Autoridade Competente 6.1. Medidas a implementar nos bandos com isolamento de Salmonella sp enquanto se aguarda pelo resultado da serotipificação Colocação do bando em vigilância sanitária avaliando os registos de produção, Se o produtor pretender, durante este período, proceder ao abate total ou parcial do bando deverá solicitar autorização aos SVR respetivos. Todos os lotes provenientes do bando positivo à deteção serão sujeitos no matadouro às medidas definidas para um bando positivo a Salmonella Enteritidis ou Salmonella Typhimurium, previstas no ponto 7. Obrigatoriedade de manutenção de registos atualizados para que seja possível, em qualquer momento, efetuar a rastreabilidade das aves (e eventual descendência), Obrigatoriedade de incubação dos ovos do bando positivo separadamente, imediatamente após a notificação efetuada pelos serviços oficiais. Colocação do bando em vigilância sanitária e avaliação dos registos de produção, 6.2 Atuação em casos de resultados positivos à serotipificação (exceto estirpes vacinais) Controlo rigoroso das medidas de biossegurança pelo preenchimento da ficha de biossegurança (Anexo 5) pelos Serviços Oficiais. O produtor é informado das desconformidades detetadas sendo-lhe dado um prazo para as corrigir Positivo para qualquer serótipo diferente de Salmonella Enteritidis, Salmonella Typhimurium, Salmonella Hadar, Salmonella Virchow e Salmonella Infantis Implementar medidas adicionais de biossegurança de acordo com o resultado do controlo efetuado pelos SAVR Livre prática do bando e ovos Positivo para Salmonella Virchow, Salmonella Infantis e Salmonella Hadar Implementar medidas adicionais de biossegurança de acordo com o resultado do controlo efetuado pelos SAVR; Acompanhamento da descendência do bando pelos SAVR, por amostragem âmbito do respetivo PNCS (frangos ou galinhas poedeiras), de acordo com a avaliação efetuada; Cumprimento das medidas descritas no ponto 6.3 (repovoamento) Positivo para Salmonella Enteritidis e/ou Salmonella Typhymurium Medidas adicionais a implementar Implementar medidas adicionais de biossegurança de acordo com o resultado do controlo efetuado pelos SAVR; Sequestro sanitário do bando e vigilância da exploração. Destino das Aves Sempre que se esteja na presença de sinais clínicos, devidamente confirmados pelos SAVR, deve o produtor com a maior brevidade possível e no prazo máximo de 30 dias, proceder ao abate do bando, em estabelecimento de abate de aves aprovado, mediante autorização dos SAVR, por forma a permitir que, atempadamente, sejam tomadas todas as medidas necessárias à realização do mesmo e à eliminação de todas as aves para subprodutos, em conformidade com o Regulamento (CE) nº 1069/2009, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de Outubro a coberto da guia de acompanhamento de subprodutos Mod. 376/DGAV. Página 7 de 12

8 Caso não haja evidência de sinais clínicos, o abate será realizado em estabelecimento de abate de aves aprovado, indicado pelo avicultor e autorizado pelos SAVR. Nesta situação o avicultor tem que comunicar aos SAVR da área da exploração, no prazo máximo de 10 dias úteis após a notificação de sequestro, a decisão sobre o destino dos ovos e do bando indicando a data prevista para a realização do abate. Conforme critérios da Inspeção Sanitária, podem as aves ter como destino: o Aprovação para consumo de acordo com a legislação comunitária em matéria de higiene dos géneros alimentícios. Os produtos aprovados derivados das referidas aves poderão ser colocados no mercado, para consumo humano, em conformidade com a legislação comunitária em matéria de higiene alimentar. o Reprovação e eliminação como subprodutos em conformidade com o Regulamento (CE) nº 1069/2009, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de Outubro, que estabelece as regras sanitárias relativas a subprodutos animais não destinados ao consumo humano. Os pintos do dia devem ser destruídos e eliminados como subprodutos em conformidade com o Regulamento CE n.º 1069/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho de 21 de outubro, a coberto da guia de acompanhamento de subprodutos Mod. 376/DGAV. Destino do ovos Os ovos em incubação e já incubados provenientes do bando positivo devem ser eliminados como subprodutos, em conformidade com o Regulamento CE n.º 1069/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho de 21 de outubro, acompanhados da guia de acompanhamento de subprodutos Mod. 376/DGAV. Os ovos não incubados provenientes do bando positivo devem, por opção do avicultor ser: o eliminados como subprodutos em conformidade com o Regulamento CE n.º 1069/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho de 21 de outubro, a coberto da guia de acompanhamento de subprodutos Mod. 376/DGAV ou, o encaminhados para unidades de produção de ovoprodutos após o abate dos machos e parecer favorável dos SAVR. No caso de optar pelo encaminhamento dos ovos para unidades de produção de ovoprodutos, o produtor é obrigado a: Garantir que durante a recolha, armazenagem e transporte os ovos provenientes de bandos sob restrições sanitárias sejam marcados e separados dos ovos de bandos negativos, por forma a garantir a rastreabilidade e prevenir a contaminação cruzada; Efetuar a marcação dos ovos provenientes do bando positivo de acordo com o estipulado no artigo 10.º do Reg (CE) n.º 589/2008 e pela aposição de uma etiqueta coletiva, com a menção OVOS PROVENIENTES DE BANDOS COM ESTATUTO SANITÁRIO POSITIVO À SALMONELLA; NÃO DESTINADOS AO CONSUMO HUMANO EM NATUREZA CLASSE B, Fazer acompanhar cada remessa de ovos provenientes do bando positivo para a unidade de ovoprodutos de um documento de acompanhamento onde conste o seu nome e endereço, a marca da exploração, número de ovos e/ou o seu peso, dia ou período de postura, data de expedição e destino. Página 8 de 12

9 Enviar mensalmente aos SAVR, informação sobre a produção semanal e sobre as remessas semanais de ovos do bando positivo para as unidades de ovoprodutos A unidade de ovoprodutos que receciona os ovos de bandos positivos à deteção de Salmonella é obrigada a enviar mensalmente aos SAVR informação sobre a origem dos ovos (identificação da exploração e do bando) e quantidade de ovos rececionada. É efetuado, pelos Serviços Oficiais, o controlo do circuito dos ovos, pelo cruzamento da informação da produção e da informação da unidade de ovoprodutos. É realizada, pelos SAVR, uma investigação epidemiológica para identificar a causa da positividade e se possível detetar a fonte da infeção de acordo com o capítulo IV, art.º 8º do Decreto-lei n.º 193/2004 de 17 de Agosto. Os bandos de reposição, após o abate do bando positivo, serão sujeitos à aplicação de programa de vacinação contra Salmonella Enteritidis. Centro de Incubação O(s) centro(s) de incubação que receberam ovos provenientes do bando positivo a SE e/ou ST, desde a implementação da vigilância do bando, devem fazer prova documental, junto dos SAVR das ações de destruição de ovos e pintos do dia, bem como das medidas de limpeza de desinfeção levadas a cabo Repovoamento O produtor, após o despovoamento do pavilhão ocupado por um efetivo positivo a qualquer um dos serótipos visados no PNCS, deve efetuar a limpeza, incluindo a eliminação higiénica dos dejetos e camas de acordo com o estipulado no Regulamento (CE) nº1069/2009 de 21 de outubro. Depois da desinfeção dos pavilhões o produtor procederá à recolha de amostras ambientais. No caso de bandos positivos aos serótipos visados, o repovoamento dos pavilhões onde estavam alojadas as aves só poderá efetuar-se depois das colheitas de amostras ambientais terem sido negativas e após autorização dos SAVR. Para tal, tem o produtor que apresentar aos SAVR evidências dos resultados das referidas análises. Sempre que os SAVR assim o determinem, poderá ser efetuada colheita oficial de amostras ambientais. O repovoamento deve ser assegurado com aves provenientes de: a) explorações avícolas ou centros de incubação regularmente inspecionados pelas autoridades veterinárias; b) explorações avícolas e/ou centros de incubação submetidas a controlos regulares para a pesquisa de Salmonelas; c) explorações avícolas e/ou centros de incubação onde não tenha sido isolada Salmonella Typhimurium, Salmonella Enteritidis, Salmonella Hadar, Salmonella Virchow e/ou Salmonella Infantis; O bando de reposição, após o abate do bando positivo, será sujeito à aplicação de programa de vacinação contra Salmonella Enteritidis. Página 9 de 12

10 6.4. Medidas de Biossegurança Para evitar a (re)introdução de Salmonella num aviário de reprodução serão tomadas as seguintes medidas de biossegurança: Proteção Sanitária das explorações: Todas as explorações devem ter o seu perímetro vedado de forma a impedir a entrada de animais domésticos e selvagens, pessoas e veículos não essenciais. O acesso deve ser reservado apenas aos veículos estritamente indispensáveis (transporte de animais e alimentos); estes devem ser previamente desinfetados. Proteção Sanitária das explorações (continuação): O acesso à exploração deve ser estritamente limitado ao pessoal indispensável: proprietários e tratadores devem evitar quaisquer contactos com aves de outras explorações ou de criação doméstica e outros animais. Deverá existir vestuário de proteção completo (fato, botas e gorro) para uso exclusivo na exploração. Verificar cuidadosamente a integridade dos dispositivos de proteção contra a entrada de animais silvestres (redes das janelas, grelhas dos ventiladores). Interditar o uso de bebedouros (exceto pipetas) nos parques exteriores a que têm acesso as aves criadas em regimes especiais (ar livre). Interditar o fornecimento de alimento nos parques exteriores. Garantir a integridade das embalagens e armazenagem em local fechado e com proteção integral contra aves e roedores. Qualquer derrame acidental deverá ser prontamente limpo, inclusive com o recurso a água corrente. Deve proceder-se à recolha de aves mortas duas vezes por dia efetuando a destruição dos cadáveres de acordo com as disposições legais aplicáveis. Medidas gerais de higiene As camas, as penas e os restos de cascas de ovos devem ser encaminhados de forma controlada para sistemas de tratamento que garantam a respetiva descontaminação (compostagem, sistemas de biogás, deposição em aterro, incineração). Os estrumes e as poeiras devem ser removidas do pavilhão logo que recolhidas as aves. Deve proceder-se à desinfeção sistemática, entre ciclos de produção, de todos os locais, equipamentos e utensílios, recorrendo, de preferência, à utilização consecutiva de dois desinfetantes. Deve promover-se uma desinfeção eficaz dos equipamentos, locais, materiais, veículos de transporte (rodilúvios), vestuário e calçado (pedilúvios); interdição de entrada de pessoas estranhas à exploração e de todo o tipo de animais domésticos. Cada exploração deverá dispor de um protocolo escrito de limpeza, desinfeção, e de aplicação de programas de controlo de pragas, com especial incidência nos roedores, com supervisão do Médico Veterinário responsável, que deverá ser rigorosamente aplicado após o vazio sanitário. O vazio sanitário deve ser efetuado de forma correta, utilizando desinfetantes de uso veterinário aprovados pela DGAV. Utilização de água potável/tratada na exploração e manutenção de registo de análises periódicas de água. Condições de armazenagem O eventual armazenamento de aparas de madeira ou quaisquer outros materiais a aplicar na cama das aves deve ser efetuado em espaço fechado devidamente protegido contra a intrusão de aves silvestres. Página 10 de 12

11 O abastecimento e armazenagem de rações ou matérias-primas e a distribuição da alimentação às aves de produção, deve ser efetuada de forma a não atrair aves selvagens. Qualquer derrame de rações ou de matérias-primas deve ser objeto de limpeza imediata. Evitar quaisquer derrames de ração efetuado a limpeza criteriosa, incluindo lavagem com água corrente, do espaço envolvente do silo de armazenagem após as entregas de alimento composto. Após a lavagem e a desinfeção, as jaulas vazias e outros utensílios associados à produção devem ser armazenadas em espaço fechado por forma a evitar o contacto com aves silvestres. Página 11 de 12

12 7. Medidas em Matadouro Todos os bandos destinados a abate são acompanhados do modelo de Informação Relevante da Cadeia Alimentar (IRCA). Este modelo inclui informação relativa à execução do PNCS, nomeadamente a identificação do bando, a data do teste, o nome do laboratório e o resultado do teste. Estes campos são de preenchimento obrigatório e destinam-se a recolher dados sobre a implementação do PNCS e a habilitar o inspetor sanitário e o operador do matadouro a uma atuação consistente com o estatuto sanitário do bando. Assim, a atuação ao nível do matadouro será determinada em função dos resultados obtidos no PNCS que podem ser: QUADRO A- Resumo da atuação em matadouro em função do estatuto sanitário do bando Ordem de abate Estatuto Sanitário do Bando Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Negativo a Salmonella sp Segue a ordem normal do abate Desconhecido Abate após Grupo 1 e antes dos grupos 3 e 4 Positivo Salmonella sp. (exceto SE e ST) Abate após grupos 1 e 2, mas antes do grupo 4 Positivo a Salmonella sp a aguardar serotipificação ou Positivo SE ou ST Últimos bandos a abater Medidas especiais Controlos analíticos Não é aplicada nenhuma medida excecional durante a receção e abate das aves, assim como na manipulação e comercialização das carcaças. Sem regra específica (controlo aleatório normal) Diminuição da cadência de abate Reprovação das carcaças com lesões compatíveis de infeção por Salmonella, segundo os critérios da I.S. Bandos a priorizar para efeitos a colheita de amostras no âmbito do critério de higiene Diminuição da cadência de abate Reprovação das carcaças com lesões compatíveis de infeção por Salmonella, segundo os critérios da I.S. Sem regra específica (controlo aleatório normal) Diminuição da cadência de abate Reprovação das carcaças com lesões compatíveis de infeção por Salmonella, segundo os critérios da I.S. Bandos a priorizar para efeitos a colheita de amostras no âmbito do critério de higiene Página 12 de 12

13 Regras de amostragem previstas no Regulamento (CE) n.º 2073/2005 e suas alterações: 1. O operador deve colher amostras para análise microbiológica pelo menos uma vez por semana (sem prejuízo das reduções de frequência de amostragem legalmente previstas). 2. O dia de amostragem deve ser alterado todas as semanas de forma a contemplar todos os dias da semana. 3. A amostragem deve ser efetuada após o arrefecimento das carcaças. 4. Por semana o operador deve proceder à colheita de, no mínimo, 5 amostras de acordo com o seguinte procedimento: a. Cada amostra (n) deve reunir 10 g de pele do pescoço de 3 carcaças de um único bando (escolhidas aleatoriamente) num pool de 25g. b. Se no dia da amostragem existirem bandos do grupo 2 (desconhecido) ou 4 (Positivo ST ou SE), estes devem fazer obrigatoriamente parte da amostra. 5. Todos os resultados positivos a Salmonella sp deverão ser serotipificados de forma a identificar os positivos a ST e SE para os quais se aplicam o critério de segurança na carne, e que determinam as medidas a tomar: a. Retirada do mercado se o produto se encontrar no retalho. b. Transformação, por forma a eliminar o perigo se o produto se encontrar numa fase anterior ao retalho. 6. As amostras (cada n) devem ser identificadas com o n.º do bando, por forma a manter a rastreabilidade das amostras e a facilitar as eventuais retiradas do mercado. Para assegurar o controlo da Salmonella na produção primária nos termos das disposições do PNCS, deverão os operadores demostrar trimestralmente, junto da inspeção sanitária, o cumprimento dos critérios definidos e da inclusão dos bandos positivos e desconhecidos na amostragem. Para tal devem assegurar que a proporção de amostras de bandos positivos e desconhecidos corresponde à proporção de bandos positivos e desconhecidos abatidos. Exemplo: se num trimestre um matadouro tiver abatido 120 bandos dos quais 3 são positivos e um desconhecido (3.3%) e amostragem for semanal, com um n=5 que representa 5 cinco bandos diferentes, dá um total de 65 amostras, das quais 2 devem ter sido recolhidas em bandos positivos/desconhecidos para que a proporção seja correspondente. Se a proporção de bandos positivos/desconhecidos for muito baixa poderá só ser possível verificar o cumprimento desta regra em períodos mais alargados (semestral/anual). Página 13 de 12

Anexo 4 DESCRIÇÃO DO PROGRAMA APRESENTADO

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