CASO THE STATE AND ITS CONSTITUTIVE ELEMENTS : SOLUÇÃO SUMÁRIO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CASO THE STATE AND ITS CONSTITUTIVE ELEMENTS : SOLUÇÃO SUMÁRIO"

Transcrição

1 CASO THE STATE AND ITS CONSTITUTIVE ELEMENTS : SOLUÇÃO SUMÁRIO 1 RESUMO DO ENUNCIADO PRIMEIRA PERGUNTA POPULAÇÃO TERRITÓRIO GOVERNO CAPACIDADE DE ENTRAR EM RELAÇÃO COM OUTROS ESTADOS CONCLUSÃO SEGUNDA PERGUNTA

2 1 RESUMO DO ENUNCIADO Merlândia: quatro povos diferentes: alfas, betas, gamas e deltas. o Diferentes culturas, religiões e modos de vida. o Têm vivido em paz. Até 2000: Onlândia responsável pela administração de Merlândia. Maio de 2000: conselho de Merlândia, composto pelo líderes do quatro povos, proclama a independência da região, decidindo assumir as tarefas antes desempenhadas por Onlândia. o O Conselho criou um parlamento, onde todos os povos merlandianos são representados isonomicamente. 2002: Conselho de Merlândia adquire capacidade de exercer quase todas as competências administrativas em seu território. o Onlândia mantém o controle sobre as forças policiais de Merlândia, que eram compostas essencialmente por policiais de Onlândia. Durante o ano de 2003, Merlândia torna-se Estado Parte em diversas convenções internacionais e assina (ratifica) diversos tratados bilaterais, especialmente de natureza comercial, com diversos estados. Final de 2003: Merlândia assina um tratado com Onlândia para a retirada das forças policiais onlandianas, estabelecendo, dentre outras coisas, que as forças policiais de Onlândia não mais confeririam apoio às forças policiais de Merlândia a partir de 30/04/2004, o que foi meticulosamente observado. A partir de 01/05/2004, o Conselho de Merlândia passa a ter suas próprias forças policiais. Final de 2004: a maior parte da Comunidade Internacional reconhece a Merlândia como estado independente. 2

3 2 PRIMEIRA PERGUNTA Pergunta-se se Merlândia pode ser considerada um estado conforme o direito internacional. A formulação mais aceita dos requisitos do estado como pessoa de direito internacional encontra-se no artigo 1º da Convenção de Montevidéu sobre Direitos e Deveres dos Estados, de De acordo com essa norma, para que uma entidade seja considerada um estado em termos de direito internacional, é preciso que ela tenha os elementos constitutivos população, território, governo e capacidade de entrar em relação com os demais estados POPULAÇÃO Por população entende-se uma associação duradoura de pessoas submetidas à mesma ordem jurídica 3 com um sentido mínimo de pertença mútua vinculando-a majoritariamente a um território determinado. 4 1 Cf. ACCIOLY, Hildebrando; SILVA, G. E. do Nascimento e; CASELLA, Paulo Borba. Manual de direito internacional público. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2012, p SHAW, Malcolm. International law. Sixth edition. Cambridge: Cambridge University Press, 2008, p ACCIOLY, cit., p. 257ss. 3 IPSEN, Knut (Hrsg.). Völkerrecht. 6., völlig neu bearbeitete Auflage. München: C. H. Beck, 2014, p HERDEGEN, Matthias. Völkerrecht. 9. Auflage. München: C. H. Beck, 2009, p. 79. ACCIOLY, cit., p

4 Não são relevantes para a configuração do conceito de população a língua, a cultura, a raça, a história ou a religião comuns 5. O essencial é que se trate de uma agremiação não transitória de pessoas submetidas à mesma jurisdição territorial e pessoal 6. No presente caso, há quatro agrupamentos populacionais (alfas, betas, gamas e deltas). O enunciado afirma que os quatro agrupamento têm vivido em paz. Portanto, trata-se de uma agremiação populacional não transitória. As indicações de que os quatro agrupamentos que habitam a Merlândia estiveram sujeitos, até 2000, à administração onlandesa, bem como a de que existe um conselho reunindo os líderes do quatro povos permitem concluir que os alfas, betas, gamas e deltas estão sujeitos à mesma autoridade política e, como consequência, à mesma jurisdição territorial e pessoal. Consequentemente, verifica-se na Merlândia o elemento população. 2.2 TERRITÓRIO Para que se configure o elemento constitutivo território, em termos de direito internacional, é necessário haver uma porção substancialmente 5 HERDEGEN, cit., p. 79. IPSEN, cit., in eodem loco. Não se deve confundir população com nação (ACCIOLY, cit., p. 258) nem com povo (idem, p. 260). 6 ACCIOLY, cit., p

5 determinada da parte seca da crosta terrestre submetida à mesma ordem jurídica. 7 Não é preciso que as fronteiras estejam perfeitamente delimitadas e, menos ainda, demarcadas. 8 Em decorrência do princípio da igualdade dos estados, o tamanho do território não é fator relevante. 9 O enunciado fala em região de Merlândia (primeiro parágrafo) e em território da região de Merlândia (segundo parágrafo). Portanto, como o enunciado não traz à tona nenhuma outra questão a esse respeito, permite concluir que a Merlândia é uma porção substancialmente determinada da parte seca da superfície terrestre. O enunciado também afirma que o estado de Onlândia era responsável, até 2000, pela administração do território da região de Merlândia. Logo, conclui-se que esse substrato territorial está submetido à mesma ordem jurídica. Portanto, pode-se afirmar que Merlândia tem território em termos de direito internacional. 7 HERDEGEN, cit., p. 78s. IPSEN, cit., p ACCIOLY, cit., p SHAW, cit., p. 200, menciona os exemplos da Albânia anteriormente à Primeira Guerra Mundial e Israel, que foram reconhecidos por numeroso grupo de estados e, no caso de Israel, pela própria ONU, sem que suas fronteiras estivessem perfeitamente delimitadas. Mais ainda, o reconhecimento anterior à delimitação das fronteiras foi a regra na América Latina. Cf. ACCIOLY, cit., p ACCIOLY, cit., p

6 2.3. GOVERNO Por governo 10 entende-se tradicionalmente uma autoridade política organizada, estável e suficientemente forte para afirmar-se sobre o território (monopólio do uso da força 11 ) sem necessidade de auxílio externo. Embora esse critério venha sendo relativizado 12, continua a ser indispensável um mínimo de efetividade. 13 Por outro lado, o direito internacional público atualmente positivado, a legitimidade do governo é prescindível, embora a exigência de uma estrutura democrática interna venha aos poucos se consolidando no âmbito da Organização das Nações Unidas. Merlândia passou a ter uma autoridade política organizada com a criação, pelo Conselho de Merlândia, em maio de 2000, de diversas instituições para administração do território, incluindo um parlamento representativo dos quatro povos que o habitam. 10 Esse critério também é chamado soberania interna ou autonomia constitucional. ACCIOLY, cit., p HERDEGEN, cit., p. 79. IPSEN, cit., p SHAW, Malcolm. International law. Sixth edition. Cambridge: Cambridge University Press, 2008, p IPSEN, cit., p Exemplos disso são os casos da Croácia, da Bósnia-Herzegovina e do Kosovo, em que a (auto)afirmação da statehood não foi obstada pelo fato de partes significativas do território estarem fora do controle do governo. Nos primeiros dois casos, a admissão na União Europeia e na ONU, da qual apenas estados podem ser membros (cf. Carta de São Francisco, art. 4º, 1), foi fator de compensação. 13 HERDEGEN, cit., p

7 Corrobora-o o fato de o Conselho de Merlândia ter adquirido, em 2002, a capacidade de realizar praticamente todas as tarefas administrativas no território. Não há no enunciado nenhum elemento que indique a necessidade de submeter a prova a estabilidade da autoridade política de Merlândia. A capacidade de afirmar-se sobre o território, embora também esteja configurada, adveio somente com a retirada das forças policiais de Onlândia e criação da força policial do Conselho de Onlândia, a partir de 30 de abril de Portanto, Merlândia tem governo. 2.4 CAPACIDADE DE ENTRAR EM RELAÇÃO COM OUTROS ESTADOS A essência da capacidade de entrar em relação com outros estados é a independência 14. Dela advém a capacidade jurídica em direito internacional. 15 Independente é o estado que juridicamente não está sujeito a nenhuma outra soberania. Não constitui óbice para a afirmação da capacidade jurídica de direito internacional que, de facto, o estado dependa (econômica ou militarmente, por exemplo) de outro SHAW, cit., p A independência recebe também o nome de soberania externa. 15 Idem, in eodem loco. 16 SHAW, cit. p

8 Tomando como base a tese do efeito declarativo do reconhecimento 17, pode-se dizer que, no caso em exame, a existência de soberania externa ficou demonstrada no momento em que Merlândia assinou um tratado com o próprio estado anteriormente responsável pela administração da região, Onlândia, no final do ano de Entretanto, uma vez que governo e independência são elementos constitutivos do estado que se completam mutuamente 18, não se pode afirmar a existência de capacidade de entrar em relação com outros estados antes que a efetividade da soberania interna esteja minimamente consolidada. Por conseguinte, a independência de Merlândia concretizou-se no momento em que se deu cumprimento ao tratado celebrado entre ela e Onlândia, com a retirada da força policial de onlandesa do território merlandês e a constituição de uma força policial autóctone. Isso se deu em 1º de maio de Portanto, Merlândia é independente. 2.5 CONCLUSÃO Uma vez que estão preenchidos os quatros requisitos inerentes à qualidade de estado, pode-se afirmar, em conclusão, que Merlândia constitui um estado em termos de direito internacional. 17 ACCIOLY, cit., p. 280s. 18 ACCIOLY, cit., p

9 3 SEGUNDA PERGUNTA Pergunta-se a partir de quando Merlândia constitui um estado em termos de direito internacional. Tomando mais uma vez como premissa a tese do efeito declarativo do reconhecimento, tem-se que uma entidade passa a ser um estado no momento em que logra reunir os quatro elementos constitutivos enumerados no artigo 1º da Convenção de Montevidéu de População e território eram elementos já presentes em Merlândia quando esta se encontrava sob administração de Onlândia. O elemento soberania interna (governo) consolida-se quando Merlândia arregimenta a própria força policial, com a simultânea retirada das tropas onlandesas. Isso consuma-se em 1º de maio de Como esses dois fatos se deram em cumprimento do primeiro tratado internacional celebrado por Onlândia, chega-se à conclusão de que o elemento soberania externa cristalizou-se simultaneamente ao elemento constitutivo soberania externa. Logo, foi esse 1º de maio de o momento em que Merlândia pela primeira vez reuniu os quatro elementos constitutivos do estado. Portanto, Merlândia passou a ser um estado em termos de direito internacional em 1º de maio de

Textos, filmes e outros materiais. Categorias/ Questões. Habilidades e Competências. Conteúdos/ Matéria. Tipo de aula.

Textos, filmes e outros materiais. Categorias/ Questões. Habilidades e Competências. Conteúdos/ Matéria. Tipo de aula. PLANO DE CURSO DISCIPLINA: ORGANIZAÇÕES E TRATADOS INTERNACIONAIS (CÓD. ENEX 60146) ETAPA: 9ª TOTAL DE ENCONTROS: 15 SEMANAS Semana Conteúdos/ Matéria Categorias/ Questões Tipo de aula Habilidades e Competências

Leia mais

Aula 16 ESTADO FEDERAL BRASILEIRO

Aula 16 ESTADO FEDERAL BRASILEIRO Página1 Curso/Disciplina: Direito Constitucional 2017. Aula: Conceito de Estado Federal. Formação do Estado Federal Brasileiro. Professor (a): Marcelo Tavares Monitor (a): Lívia Cardoso Leite Aula 16 ESTADO

Leia mais

PLANO DE ENSINO. Promover o desenvolvimento das competências e habilidades definidas no perfil do egresso, quais sejam:

PLANO DE ENSINO. Promover o desenvolvimento das competências e habilidades definidas no perfil do egresso, quais sejam: PLANO DE ENSINO CURSO: Direito PERÍODO: 8º Semestre DISCIPLINA: Direito Internacional Público CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas/aula I EMENTA Evolução histórica do

Leia mais

Resumo Aula-tema 03: O Estado em Direito Internacional

Resumo Aula-tema 03: O Estado em Direito Internacional Resumo Aula-tema 03: O Estado em Direito Internacional 1. Estado: conceito, elementos e classificação O conceito de Estado veiculado no livro-texto da disciplina é propugnado por Casella (2009), como agrupamento

Leia mais

Territorias: Formação do Território rio Brasileir

Territorias: Formação do Território rio Brasileir Políticas Territorias: Formação do Território rio Brasileir Rosely Gaeta Fontes: Mundo Estranho, SuperInteressante, 1 Políticas Territorias: : As Fronteiras Nacionais e Internacionais Objetivos da gestão

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO Elementos de conexão Território Professora Raquel Perrota O território é elemento constitutivo do Estado, representado pela porção da superfície do globo terrestre sobre a

Leia mais

INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES MILITARES CURSO DE PROMOÇÃO A OFICIAL GENERAL

INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES MILITARES CURSO DE PROMOÇÃO A OFICIAL GENERAL INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES MILITARES CURSO DE PROMOÇÃO A OFICIAL GENERAL 2010/2011 Plano de Trabalho do Trabalho de Investigação Individual A CONVENÇÃO DE MONTEGO BAY E PORTUGAL DOCUMENTO DE TRABALHO

Leia mais

AVANÇOS E DESAFIOS DOS DIREITOS HUMANOS NA ATUALIDADE. Prof. Dra. DANIELA BUCCI

AVANÇOS E DESAFIOS DOS DIREITOS HUMANOS NA ATUALIDADE. Prof. Dra. DANIELA BUCCI AVANÇOS E DESAFIOS DOS DIREITOS HUMANOS NA ATUALIDADE Prof. Dra. DANIELA BUCCI 1 ENADE E OS DIREITOS HUMANOS Panorama Geral : PROVAS 2012 E 2015 As provas abarcaram questões gerais sobre globalização,

Leia mais

Direito Constitucional. TÍTULO I - Dos Princípios Fundamentais art. 1º ao 4º

Direito Constitucional. TÍTULO I - Dos Princípios Fundamentais art. 1º ao 4º Direito Constitucional TÍTULO I - Dos Princípios Fundamentais art. 1º ao 4º Constituição A constituição determina a organização e funcionamento do Estado, estabelecendo sua estrutura, a organização de

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Organização Político-Administrativa do Estado Profª. Liz Rodrigues - O Título III da CF/88 é inteiramente dedicado à organização do Estado brasileiro, estabelecendo a divisão espacial

Leia mais

I Curso de Doutoramento em Direito. 1ª unidade curricular: Direitos Humanos. Prof. Doutor Jorge Bacelar Gouveia. Luanda, 15 e 16 de Abril de 2011

I Curso de Doutoramento em Direito. 1ª unidade curricular: Direitos Humanos. Prof. Doutor Jorge Bacelar Gouveia. Luanda, 15 e 16 de Abril de 2011 I Curso de Doutoramento em Direito 1ª unidade curricular: Direitos Humanos Prof. Doutor Jorge Bacelar Gouveia Luanda, 15 e 16 de Abril de 2011 A) Programa-síntese: 1º Introdução ao Direito Internacional

Leia mais

Direito Internacional Público

Direito Internacional Público Direito Internacional Público Atores de DIP, sujeitos das RI Prof. Dr. José Antônio Tietzmann e Silva jates@uol.com.br DIP Atores e sujeitos Estados OI's intergovernamentais Indivíduos Coletividades não-estatais

Leia mais

O soberano não representava mais seus príncipes e condes, passando a encarnar diretamente a representação do povo submetido ao seu poder!

O soberano não representava mais seus príncipes e condes, passando a encarnar diretamente a representação do povo submetido ao seu poder! Estado moderno! Europa e Estados Unidos! Centralização crescente e politização do poder! Na estrutura feudal da Idade Média, o poder ainda era uma relação de direito privado no sentido de dependência pessoal

Leia mais

Produção do espaço, Formação Econômica e Social, e o Estado-nação. Geografia Humana Prof. Raul

Produção do espaço, Formação Econômica e Social, e o Estado-nação. Geografia Humana Prof. Raul Produção do espaço, Formação Econômica e Social, e o Estado-nação Geografia Humana Prof. Raul Produção social do espaço. A produção social do espaço é um fato histórico.. A História não se escreve fora

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Aula 02 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades, conteúdos

Leia mais

DECLARAÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS PERTENCENTES A MINORIAS NACIONAIS OU ÉTNICAS, RELIGIOSAS E LINGUÍSTICAS

DECLARAÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS PERTENCENTES A MINORIAS NACIONAIS OU ÉTNICAS, RELIGIOSAS E LINGUÍSTICAS DECLARAÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS PERTENCENTES A MINORIAS NACIONAIS OU ÉTNICAS, RELIGIOSAS E LINGUÍSTICAS Adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas na sua resolução 47/135, de 18 de dezembro

Leia mais

1 Direito Constitucional Aula 01

1 Direito Constitucional Aula 01 1 Direito Constitucional Aula 01 2 Direito Constitucional Aula 01 Noções de Direito Constitucional Noções de Direito Constitucional - Princípios Fundamentais da Constituição da República artigos 1º ao

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Sujeitos de Direito Internacional Público: O sistema das Nações Unidas. Organizações internacionais especializadas da ONU. Parte 7 Prof. Renata Menezes - Órgãos da ONU: Assembleia

Leia mais

Alteração ao artigo 8.º

Alteração ao artigo 8.º Alteração ao artigo 8.º Aditar à alínea e) do n.º 2 do artigo 8.º o seguinte: (xiii) (xiv) (xv) Utilizar veneno ou armas envenenadas; Utilizar gases asfixiantes, tóxicos ou similares ou qualquer líquido,

Leia mais

1948 Declaração Universal dos Direitos De acordo com a Declaração Universal dos Direitos : Os direitos humanos vêm ganhando força nos últimos tempos

1948 Declaração Universal dos Direitos De acordo com a Declaração Universal dos Direitos : Os direitos humanos vêm ganhando força nos últimos tempos DIREITOS HUMANOS 1948 Declaração Universal dos Direitos De acordo com a Declaração Universal dos Direitos : Os direitos humanos vêm ganhando força nos últimos tempos impulsionados pelos fundamentos da

Leia mais

MS 103 Direito Internacional da Segurança (DIS)

MS 103 Direito Internacional da Segurança (DIS) MESTRADO EM DIREITO E SEGURANÇA MS 103 Direito Internacional da Segurança (DIS) FICHA DE UNIDADE CURRICULAR 1 INFORMAÇÕES GERAIS Coordenador: Professor Doutor Jorge Bacelar Gouveia Regente: Professora

Leia mais

FRONTEIRAS POLÍTICAS: A CONSTRUÇÃO DE UMA IDENTIDADE POLÍTICA NA AMÉRICA DO SUL

FRONTEIRAS POLÍTICAS: A CONSTRUÇÃO DE UMA IDENTIDADE POLÍTICA NA AMÉRICA DO SUL FRONTEIRAS POLÍTICAS: A CONSTRUÇÃO DE UMA IDENTIDADE POLÍTICA NA AMÉRICA DO SUL Jacqueline Cristina da Silva 1 RESUMO: As mudanças políticas observadas no mundo hoje remetem a questionamentos sobre o acesso

Leia mais

Marcos Augusto Maliska Professor de Direito Constitucional da UniBrasil, em Curitiba

Marcos Augusto Maliska Professor de Direito Constitucional da UniBrasil, em Curitiba Marcos Augusto Maliska Professor de Direito Constitucional da UniBrasil, em Curitiba ESTADO E SÉCULO XXI A integração supranacional sob a ótica do Direito Constitucional Editora RENOVAR Rio de Janeiro

Leia mais

Direitos Humanos. Declaração Universal de Professora Franciele Rieffel.

Direitos Humanos. Declaração Universal de Professora Franciele Rieffel. Direitos Humanos Declaração Universal de 1948 Professora Franciele Rieffel www.acasadoconcurseiro.com.br Direitos Humanos DECLARAÇÃO UNIVERSAL DE DIREITOS HUMANOS DE 1948 www.acasadoconcurseiro.com.br

Leia mais

O processo de construção da União Europeia

O processo de construção da União Europeia O processo de construção da União Europeia OS DESAFIOS DA UNIÃO EUROPEIA NA ACTUALIDADE Os principais Tratados da UE Paris Roma Acto Único Europeu 18 de Abril de 1951 25 de Março de 1957 17 de Fevereiro

Leia mais

Direitos e Garantias Fundamentais. Disciplina: Direito Constitucional I Professora: Adeneele Garcia Carneiro

Direitos e Garantias Fundamentais. Disciplina: Direito Constitucional I Professora: Adeneele Garcia Carneiro Direitos e Garantias Fundamentais Disciplina: Direito Constitucional I Professora: Adeneele Garcia Carneiro Dúvida Direitos humanos e Direitos fundamentais são sinônimos? Direitos humanos X Direitos fundamentais:

Leia mais

GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 56 A NOVA COMPOSIÇÃO DOS BÁLCÃS

GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 56 A NOVA COMPOSIÇÃO DOS BÁLCÃS GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 56 A NOVA COMPOSIÇÃO DOS BÁLCÃS Como pode cair no enem (ENEM) Do ponto de vista geopolítico, a Guerra Fria dividiu a Europa em dois blocos. Essa divisão propiciou a formação

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Barbara Rosa Direito Constitucional Princípios Fonte: elfactorhumanoburgos.com Direito Constitucional Princípios PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS - Elementos basilares da Constituição. - Eles nos auxiliam a entender

Leia mais

Política Externa do Brasil

Política Externa do Brasil Política Externa do Brasil A política externa é o conjunto de objetivos políticos que um determinado Estado almeja alcançar nas suas relações com os demais países do mundo. Definição planejada e objetiva

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Aula 03 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades, conteúdos

Leia mais

@profluisalberto.

@profluisalberto. @profluisalberto https://www.youtube.com/profluisalberto @profluisalberto TÍTULO I DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS ART. 1º FUNDAMENTOS ART. º SEPARAÇÃO DOS PODERES ART. 3º OBJETIVOS ART. 4º RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Leia mais

Recordando os objetivos e princípios das Nações Unidas, conforme enunciados na sua Carta,

Recordando os objetivos e princípios das Nações Unidas, conforme enunciados na sua Carta, DECLARAÇÃO DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS RELATIVOS À CONTRIBUIÇÃO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL PARA O REFORÇO DA PAZ E DA COMPREENSÃO INTERNACIONAIS, PARA A PROMOÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS E PARA O COMBATE

Leia mais

A nacionalidade pode ser adquirida de dois modos: Originária e Derivada.

A nacionalidade pode ser adquirida de dois modos: Originária e Derivada. NACIONALIDADE A nacionalidade pode ser adquirida de dois modos: Originária e Derivada. Originária: Adquirida com o nascimento Derivada ou Secundária: Adquirida por vontade posterior Nacionalidade originária

Leia mais

Prof. Thaysa Prado. DIREITO INTERNACIONAL Sujeitos do direito Internacional Público - Estados

Prof. Thaysa Prado. DIREITO INTERNACIONAL Sujeitos do direito Internacional Público - Estados Prof. Thaysa Prado DIREITO INTERNACIONAL Sujeitos do direito Internacional Público - Estados Conceito Entes ou entidades cujas condutas estão diretamente previstas pelo Direito Internacional Público e

Leia mais

Constitucional. Aspectos Gerais do Direito. Direito. Constitucional

Constitucional. Aspectos Gerais do Direito. Direito. Constitucional Direito Constitucional Aspectos Gerais do Direito Constitucional Preâmbulo Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado

Leia mais

Organização das Nações Unidas - ONU

Organização das Nações Unidas - ONU Organização das Nações Unidas - ONU Profa. Alice Rocha Contextualização Os vitoriosos da 2GM (EUA, Reino Unido, União Soviética e China) buscavam um sistema de defesa coletiva multinacional. ONU criada

Leia mais

Ministério da Administração do Território

Ministério da Administração do Território Ministério da Administração do Território Lei nº 23/92 de 16 de Setembro LEI DE REVISÃO CONSTITUCIONAL As alterações à Lei Constitucional introduzidas em Março de 1991, através da Lei nº. 12/91 destinaram

Leia mais

MESTRADO EM DIREITO E SEGURANÇA. MS 103 Direito Internacional da Segurança FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

MESTRADO EM DIREITO E SEGURANÇA. MS 103 Direito Internacional da Segurança FICHA DE UNIDADE CURRICULAR MESTRADO EM DIREITO E SEGURANÇA MS 103 Direito Internacional da Segurança FICHA DE UNIDADE CURRICULAR 1 INFORMAÇÕES GERAIS Coordenador: Professor Doutor Jorge Bacelar Gouveia Regente: Professora Doutora

Leia mais

Técnico Judiciário Área Administrativa

Técnico Judiciário Área Administrativa Técnico Judiciário Área Administrativa Direito Constitucional Questões Aula 1 Prof. André Vieira Questões Cespe 1. (112270) 2016 CESPE DPU Conhecimentos Básicos Cargos 3 e 8 Acerca dos princípios fundamentais

Leia mais

PARTE I TEORIA GERAL DO ESTADO

PARTE I TEORIA GERAL DO ESTADO PARTE I TEORIA GERAL DO ESTADO 1. O Momento Histórico Atual e o Direito Político 1.1. As Grandes Transformações e o Fenômeno Político 1.2. A Intervenção Estatal e suas Contradições 1.3. Justificativas

Leia mais

Modernidade Construção do Estado Moderno Estado-Nação

Modernidade Construção do Estado Moderno Estado-Nação Modernidade Construção do Estado Moderno Estado-Nação Thomas Hobbes (1588-1679), Leviathan or The Matter, Form and Power of a Common Wealth Ecclesiastical and Civil,1651 Poder secular Poder espiritual

Leia mais

CURSO EXTENSIVO ONLINE DE DIREITO INTERNACIONAL PARA A PROVA DE JUIZ SUBSTITUTO TRF - 4

CURSO EXTENSIVO ONLINE DE DIREITO INTERNACIONAL PARA A PROVA DE JUIZ SUBSTITUTO TRF - 4 INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO E ESTUDOS DE GOVERNO DIREITO INTERNACIONAL PROF. PEDRO SLOBODA CURSO EXTENSIVO ONLINE DE DIREITO INTERNACIONAL PARA A PROVA DE JUIZ SUBSTITUTO TRF - 4 Estrutura do curso: 12

Leia mais

Evolução da Disciplina. Direito Constitucional CONTEXTUALIZAÇÃO INSTRUMENTALIZAÇÃO

Evolução da Disciplina. Direito Constitucional CONTEXTUALIZAÇÃO INSTRUMENTALIZAÇÃO Evolução da Disciplina Direito Constitucional Aula 1: Evolução histórica das constituições brasileiras Aula 2: Princípios fundamentais Aula 3: Direitos e garantias fundamentais Prof. Silvano Alves Alcantara

Leia mais

CÓDIGO DE CONDUTA DA CRUZ VERMELHA PORTUGUESA

CÓDIGO DE CONDUTA DA CRUZ VERMELHA PORTUGUESA Documento 1 CÓDIGO DE CONDUTA DA CRUZ VERMELHA PORTUGUESA 1 Princípios Fundamentais da Cruz Vermelha Portuguesa. Os princípios fundamentais são o ideário do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do

Leia mais

CONFIGURAÇÕES JURÍDICO-POLÍTICAS DO ESTADO - FORMAS DE ESTADO

CONFIGURAÇÕES JURÍDICO-POLÍTICAS DO ESTADO - FORMAS DE ESTADO CONFIGURAÇÕES JURÍDICO-POLÍTICAS DO ESTADO - FORMAS DE ESTADO José Cretella Júnior Teoria do Estado e da Constituição Prof. Dr. João Miguel da Luz Rivero jmlrivero@gmail.com Estado concepção clássica Entende-se

Leia mais

CARTA DO COLEGIADO MICRONACIONAL LUSÓFONO CML PREÂMBULO

CARTA DO COLEGIADO MICRONACIONAL LUSÓFONO CML PREÂMBULO CARTA DO COLEGIADO MICRONACIONAL LUSÓFONO CML PREÂMBULO EM NOME DE SEUS POVOS, AS MICRONAÇÕES REPRESENTADAS NA PRIMEIRA CONFERÊNCIA INTERMICRONACIONAL DE NAÇÕES LUSÓFONAS, Convencidas que a missão histórica

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 14.7.2004 COM(2004) 496 final 2004/0168 (COD) Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO relativo à criação de um agrupamento europeu de cooperação

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO : delimitação territorial, aquisição e perda de território, jurisdição e competência. Parte 1 Profa. Renata Menezes . Domínio terrestre do Estado (competência territorial)

Leia mais

FORMAS DE GOVERNO: a organização institucional do poder político. TGE I Nina Ranieri 2017

FORMAS DE GOVERNO: a organização institucional do poder político. TGE I Nina Ranieri 2017 FORMAS DE GOVERNO: a organização institucional do poder político TGE I Nina Ranieri 2017 Formas de Governo Conceito Modos pelos quais o poder político é distribuído entre os Poderes do Estado distribuição

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E PRIVADO. POPULAÇÃO: Soberania Direitos e Deveres do Estado

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E PRIVADO. POPULAÇÃO: Soberania Direitos e Deveres do Estado DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E PRIVADO POPULAÇÃO: Soberania Direitos e Deveres do Estado Rosinete Cavalcante da costa Mestre em Direito: Relações Privadas e Constituição Profa. da Faculdade Batista de

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Princípios Fundamentais da República Princípios de Direito Constitucional Internacional Profª. Liz Rodrigues - Art. 4º, CF/88: A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações

Leia mais

DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO ADMINISTRATIVA ARTIGOS 18 E 19 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO ADMINISTRATIVA ARTIGOS 18 E 19 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO ADMINISTRATIVA ARTIGOS 18 E 19 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL A organização político administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal,

Leia mais

Questões de Concursos Aula 01 INSS DIREITO CONSTITUCIONAL. Prof. Cristiano Lopes

Questões de Concursos Aula 01 INSS DIREITO CONSTITUCIONAL. Prof. Cristiano Lopes Questões de Concursos Aula 01 INSS DIREITO CONSTITUCIONAL Prof. Cristiano Lopes Direito Constitucional 1. (CESPE MPE-PI Técnico Ministerial Área Administrativa 2018) A defesa da paz e a solução pacífica

Leia mais

DOUTORAMENTO EM DIREITO E SEGURANÇA. DS104 DIREITO EUROPEU (5 ECTS; 15 horas) FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

DOUTORAMENTO EM DIREITO E SEGURANÇA. DS104 DIREITO EUROPEU (5 ECTS; 15 horas) FICHA DE UNIDADE CURRICULAR DOUTORAMENTO EM DIREITO E SEGURANÇA DS104 DIREITO EUROPEU (5 ECTS; 15 horas) FICHA DE UNIDADE CURRICULAR 1 INFORMAÇÕES GERAIS Coordenador: Professor Doutor Jorge Bacelar Gouveia Regente: Professora Doutora

Leia mais

1 o Ano. a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, w, y, z,

1 o Ano. a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, w, y, z, Metas Curriculares, 1 o ciclo Números e Operações (NO) 1 o Ano 1. Considere as letras do alfaeto latino, a,, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, w, y, z, e as letras do alfaeto

Leia mais

Federalismo. Conceitos, Ideias, Características e Casos Comparados

Federalismo. Conceitos, Ideias, Características e Casos Comparados Federalismo Conceitos, Ideias, Características e Casos Comparados Conceitos Prévios Importantes Soberania e Autonomia Soberania: é a autoridade suprema que um Estado possui para, através da vontade geral

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL

DIREITO INTERNACIONAL DIREITO INTERNACIONAL Personalidade internacional Estados Organizações internacionais Profª Luciana Romano Morilas 1 Elementos 1. Físicos 1. Território 2. População 3. Governo 2. Abstratos 1. Soberania

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Princípios Fundamentais da República Princípios de Direito Constitucional Internacional Prof. Alexandre Demidoff Princípios aplicáveis às relações internacionais: Art. 4º A República

Leia mais

DECRETO N.º 67/X. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:

DECRETO N.º 67/X. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: DECRETO N.º 67/X DETERMINA A EXTENSÃO DAS ZONAS MARÍTIMAS SOB SOBERANIA OU JURISDIÇÃO NACIONAL E OS PODERES QUE O ESTADO PORTUGUÊS NELAS EXERCE BEM COMO OS PODERES EXERCIDOS NO ALTO MAR A Assembleia da

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Aula Inaugural -Teoria Geral da Constituição Profº.. Francisco De Poli de Oliveira OBJETIVOS 1. Conhecer a Teoria Geral da Constituição; 2. Aplicar os conhecimentos aprendidos na

Leia mais

Países dos Bálcãs Murilo Fantinato Maruci 9º Ano

Países dos Bálcãs Murilo Fantinato Maruci 9º Ano Países dos Bálcãs Murilo Fantinato Maruci 9º Ano A região dos Bálcãs engloba a península de mesmo nome e está situada entre os mares Adriático, Mediterrâneo e Negro. A maioria dos países dessa região surgiram

Leia mais

TEORIA GERAL DO ESTADO ELEMENTOS DO ESTADO. Prof. Thiago Gomes. Teoria Geral do Estado 1. CONTEXTUALIZAÇÃO. O que é necessário para formar um Estado?

TEORIA GERAL DO ESTADO ELEMENTOS DO ESTADO. Prof. Thiago Gomes. Teoria Geral do Estado 1. CONTEXTUALIZAÇÃO. O que é necessário para formar um Estado? TEORIA GERAL DO ESTADO Prof. Thiago Gomes 1. CONTEXTUALIZAÇÃO O que é necessário para formar um Estado? 1 1. A IDEIA DE ESTADO Primeira definição apresentada Estado é uma forma específica de sociedade

Leia mais

PROTOCOLO DE MONTEVIDÉU SOBRE COMPROMISSO COM A DEMOCRACIA NO MERCOSUL (USHUAIA II)

PROTOCOLO DE MONTEVIDÉU SOBRE COMPROMISSO COM A DEMOCRACIA NO MERCOSUL (USHUAIA II) PROTOCOLO DE MONTEVIDÉU SOBRE COMPROMISSO COM A DEMOCRACIA NO MERCOSUL (USHUAIA II) A República Argentina, a República Federativa do Brasil, a República do Paraguai, a República Oriental do Uruguai, Estados

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Da Organização Político-Administrativa Professor Giuliano Tamagno www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA Art. 18. A organização

Leia mais

Direito Constitucional PROFESSORA: ADENEELE GARCIA

Direito Constitucional PROFESSORA: ADENEELE GARCIA Direito Constitucional PROFESSORA: ADENEELE GARCIA PRINCÍPIOS DE REGÊNCIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações

Leia mais

NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL

NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL 145 QUESTÕES DE PROVAS IBFC POR ASSUNTOS 06 QUESTÕES DE PROVAS FCC 24 QUESTÕES ELABORADAS PELO EMMENTAL Edição Maio 2017 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. É vedada a reprodução

Leia mais

A NAÇÃO é uma entidade geopolítica, isto é, um espaço geográfico aonde os homens criam um sentido de identidade.

A NAÇÃO é uma entidade geopolítica, isto é, um espaço geográfico aonde os homens criam um sentido de identidade. 1- INTRODUÇÃO A NAÇÃO é uma entidade geopolítica, isto é, um espaço geográfico aonde os homens criam um sentido de identidade. A existência da NAÇÃO moderna pressupõe três conceitos básicos: - FRONTEIRAS

Leia mais

Planejamento Tributário Empresarial

Planejamento Tributário Empresarial Planejamento Tributário Empresarial Aula 01 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina, oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades,

Leia mais

DECLARAÇÃO SOBRE O DIREITO AO DESENVOLVIMENTO

DECLARAÇÃO SOBRE O DIREITO AO DESENVOLVIMENTO DECLARAÇÃO SOBRE O DIREITO AO DESENVOLVIMENTO Adotada pela resolução 41/128 da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 4 de dezembro de 1986. DECLARAÇÃO SOBRE O DIREITO AO DESENVOLVIMENTO A Assembleia Geral,

Leia mais

TEORIA GERAL DOS DH (Prova: CESPE 2012 DPE-ES

TEORIA GERAL DOS DH (Prova: CESPE 2012 DPE-ES TEORIA GERAL DOS DH (Prova: CESPE - 2012 - DPE-ES - Defensor Público) A universalidade e a indivisibilidade são características próprias da concepção contemporânea dos direitos humanos. Certo Errado CERTO

Leia mais

DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS pág. 1 DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Sujeitos de Direito Internacional Público: Estados. Direitos e deveres fundamentais dos Estados. Responsabilidade dos Estados. Parte 1 Profa. Renata Menezes . Estados como

Leia mais

A Humanização da Soberania dos Estados Membros da Organização das Nações Unidas

A Humanização da Soberania dos Estados Membros da Organização das Nações Unidas XI Salão de Iniciação Científica PUCRS A Humanização da Soberania dos Estados Membros da Organização das Nações Unidas Deise Fauth Ariotti 1 Patrícia Grazziotin Noschang (orientadora) 2 Faculdade de Direito,

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Dos Princípios Fundamentais Professor Daniel Sena www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS PREÂMBULO Nós, representantes do povo brasileiro,

Leia mais

PEP/2006 6ª AVALIAÇÃO DE TREINAMENTO FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA. 1ª QUESTÃO (Valor 4,0)

PEP/2006 6ª AVALIAÇÃO DE TREINAMENTO FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA. 1ª QUESTÃO (Valor 4,0) PEP/2006 6ª AVALIAÇÃO DE TREINAMENTO FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA 1ª QUESTÃO (Valor 4,0) Analisar a evolução da Doutrina Militar Brasileira, da Arte da Guerra e do Pensamento Militar, com base na

Leia mais

A- Personalidade Internacional Originária somente os Estados possuem.

A- Personalidade Internacional Originária somente os Estados possuem. Osmar Jose Gebauer Conceito Direito Internacional Público é o conjunto de princípios ou regras destinados a reger os direitos e deveres internacionais, tanto dos Estados ou outros organismos semelhantes,

Leia mais

Sumário SIGLAS E ABREVIATURAS... 9 APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO INTRODUÇÃO TEORIA GERAL DOS DIREITOS HUMANOS... 21

Sumário SIGLAS E ABREVIATURAS... 9 APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO INTRODUÇÃO TEORIA GERAL DOS DIREITOS HUMANOS... 21 SIGLAS E ABREVIATURAS... 9 APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO... 17 INTRODUÇÃO... 19 CAPÍTULO 1 TEORIA GERAL DOS DIREITOS HUMANOS... 21 1. Conceito de Direitos Humanos...22 2. Dimensão ética dos Direitos Humanos...22

Leia mais

Palavras-chaves: Direitos Humanos. Educação. MERCOSUL.

Palavras-chaves: Direitos Humanos. Educação. MERCOSUL. Análise da decisão brasileira sobre o Acordo de Admissão de Títulos e Graus Acadêmicos para o Exercício de Atividades Acadêmicas nos Estados Partes do MERCOSUL DIAS, Bruno Smolarek Ms 1 Resumo Em 1999

Leia mais

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS Há uma divergência doutrinária sobre a natureza jurídica da DUDH: 1) Parte da doutrina entende que, por não ser tratado/convenção/acordo/ pacto, ela não gera obrigação.

Leia mais

Aula 3 O Estado. Objetivos:

Aula 3 O Estado. Objetivos: Aula 3 O Estado Objetivos: a) Conhecer a estrutura política e jurídica de um Estado; b) Conhecer a estrutura política e jurídica do Estado brasileiro; c) Relacionar o conhecimento da estrutura política

Leia mais

Direito Internacional Público

Direito Internacional Público Direito Internacional Público 2012 Plano de Aula A Organização das Nações Unidas A Organização das Nações Unidas, assim como sua antecessora- Sociedade das Nações (1919-1939), tem como objetivo principal

Leia mais

O Referencial de Educação para a Segurança, a Defesa e a Paz

O Referencial de Educação para a Segurança, a Defesa e a Paz O Referencial de Educação para a Segurança, a Defesa e a Paz Apresentação António Paulo Duarte Instituto da Defesa Nacional As comunidades políticas organizam-se com vista a assegurarem aos seus cidadãos

Leia mais

Direito Internacional Público. D. Freire e Almeida

Direito Internacional Público. D. Freire e Almeida Direito Internacional Público 2011 D. Freire e Almeida A Organização das Nações Unidas A Organização das Nações Unidas, assim como sua antecessora- Sociedade das Nações (1919-1939), tem como objetivo

Leia mais

Resolução n.º 59-A/78 Tratado de Amizade e Cooperação entre Portugal e Espanha

Resolução n.º 59-A/78 Tratado de Amizade e Cooperação entre Portugal e Espanha Resolução n.º 59-A/78 Tratado de Amizade e Cooperação entre Portugal e Espanha A Assembleia da República resolve, nos termos dos artigos 164.º, alínea j), e 169.º, n. os 4 e 5, da Constituição, aprovar

Leia mais

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE RONDÔNIA

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE RONDÔNIA PATRULHA ELEITORAL TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE RONDÔNIA A palavra república é derivada de RES PUBLICA, expressão latina que significa COISA DO POVO, COISA PÚBLICA, O QUE É DE TODOS. Forma de governo

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL 01. Considere as seguintes normas constitucionais: I. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL AULA NACIONALIDADE PROFESSOR MATEUS SILVEIRA Professor Mateus Silveira Fanpage Facebook: @professormateussilveira Instagram: @professormateussilveira Twitter: @profmateuss Canal

Leia mais

Rodada #1 Direito Constitucional

Rodada #1 Direito Constitucional Rodada #1 Direito Constitucional Professor Frederico Dias Assuntos da Rodada DIREITO CONSTITUCIONAL: 1. Teoria geral do Estado. 2. Os poderes do Estado e as respectivas funções. 3.Teoria geral da Constituição:

Leia mais

Profa. Renata Menezes

Profa. Renata Menezes DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Sujeitos de Direito Internacional Público: Estados. Estado e território delimitação territorial, aquisição e perda de território, jurisdição e competência - Parte 2 Profa.

Leia mais

Aula 07. Gabarito: Correta. Os direitos fundamentais são elementos limitadores do abuso do poder estatal, que estão em determinadas Constituições.

Aula 07. Gabarito: Correta. Os direitos fundamentais são elementos limitadores do abuso do poder estatal, que estão em determinadas Constituições. Página1 Curso/Disciplina: Direitos Humanos Aula: Evolução Histórica dos Direitos Humanos 07 Professor (a): Luis Alberto Monitor (a): Luis Renato Ribeiro Pereira de Almeida Aula 07 24) (Banca: CESPE. Órgão:

Leia mais

ACORDO ENTRE O ESTADO PORTUGUÊS E A FRENTE DE LIBERTAÇÃO DE MOÇAMBIQUE

ACORDO ENTRE O ESTADO PORTUGUÊS E A FRENTE DE LIBERTAÇÃO DE MOÇAMBIQUE ACORDO ENTRE O ESTADO PORTUGUÊS E A FRENTE DE LIBERTAÇÃO DE MOÇAMBIQUE Reunidas em Lusaka de 5 a 7 de Setembro de 1974, as delegações da Frente de Libertação de Moçambique e do Estado Português, com vista

Leia mais

PT Unida na diversidade PT B8-0441/3. Alteração. Igor Šoltes em nome do Grupo Verts/ALE

PT Unida na diversidade PT B8-0441/3. Alteração. Igor Šoltes em nome do Grupo Verts/ALE 11.4.2016 B8-0441/3 3 N.º 3 3. Saúda a adoção pelo Conselho de Ministros da Bósnia-Herzegovina, em 26 de janeiro de 2016, de uma decisão que cria um mecanismo de coordenação sobre questões relacionadas

Leia mais

O PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO DESTINADO ÀS FORÇAS ARMADAS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A SOBERANIA NACIONAL

O PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO DESTINADO ÀS FORÇAS ARMADAS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A SOBERANIA NACIONAL O PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO DESTINADO ÀS FORÇAS ARMADAS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A SOBERANIA NACIONAL Apresentar a importância dos imóveis destinados às Forças Armadas, especialmente ao Exército Brasileiro,

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITOS POLÍTICOS E SISTEMAS ELEITORAIS (ARTS 14 AO 17)

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITOS POLÍTICOS E SISTEMAS ELEITORAIS (ARTS 14 AO 17) DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITOS POLÍTICOS E SISTEMAS ELEITORAIS (ARTS 14 AO 17) Atualizado em 02/12/2015 DIREITOS POLÍTICOS E SISTEMAS ELEITORAIS (ARTIGOS 14 a 17) GENERALIDADES Os direitos políticos estão

Leia mais

FIM DA URSS E A DEMOCRATIZAÇÃO DO LESTE EUROPEU

FIM DA URSS E A DEMOCRATIZAÇÃO DO LESTE EUROPEU FIM DA URSS E A DEMOCRATIZAÇÃO DO LESTE EUROPEU A CRISE ECONÔMICA DA URSS Aumento de gastos com produção de armas, espionagem, repressão; Diminuição do investimento interno, provocando escassez de habitações,

Leia mais

Provas escritas individuais ou provas escritas individuais e trabalho(s)

Provas escritas individuais ou provas escritas individuais e trabalho(s) Programa de DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO 7º período: 2h/s Aula: Teórica EMENTA Aspectos preliminares. Relações entre o sistema interno e o externo de Direito. A sociedade internacional. O Estado. Organizações

Leia mais

- CONVENÇÃO SOBRE A PROTEÇÃO E O USO DOS CURSOS D ÁGUA TRANSFRONTEIRIÇOS E DOS LAGOS INTERNACIONAIS (Helsinque, 1992);

- CONVENÇÃO SOBRE A PROTEÇÃO E O USO DOS CURSOS D ÁGUA TRANSFRONTEIRIÇOS E DOS LAGOS INTERNACIONAIS (Helsinque, 1992); Página 1 CÂMARA TÉCNICA DE GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS TRANSFRONTEIRIÇOS Acordos e Tratados Internacionais sobre Água e Meio Ambiente TEMA: ÁGUA ACORDOS MULTILATERAIS 1.1 GLOBAIS - CONVENÇÃO SOBRE A INSTALAÇÃO

Leia mais

OS PARTIDOS POLÍTICOS NA CONSTITUIÇÃO PORTUGUESA

OS PARTIDOS POLÍTICOS NA CONSTITUIÇÃO PORTUGUESA RESUMO Este texto expõe a relevância dos partidos políticos no contexto constitucional português. Para este efeito, analisam-se as linhas que institucionalizam as organizações político-partidárias; os

Leia mais

Entendimento do Sistema Internacional

Entendimento do Sistema Internacional Entendimento do Sistema Conceitos Fronteiras: antigas e modernas Antigas (fronteira): Limite difuso de um poder no território Modernas (fronteira-limite) Linhas limítrofes entre poderes estatais ou entre

Leia mais

b) A garantia do desenvolvimento nacional, a erradicação da pobreza e da marginalização e a redução das desigualdades sociais e regionais.

b) A garantia do desenvolvimento nacional, a erradicação da pobreza e da marginalização e a redução das desigualdades sociais e regionais. Os candidatos que já anteciparam a preparação para o concurso da Polícia Civil de Minas (PC-MG) contam com um teste de Direito Constitucional. As questões foram elaboradas, pelo professor Saulo Viana que

Leia mais