Determinação do calor específico do leite condensado a partir da variação de potência, massa e temperatura

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Determinação do calor específico do leite condensado a partir da variação de potência, massa e temperatura"

Transcrição

1 Determinação do calor específico do leite condensado a partir da variação de potência, massa e temperatura Autores: Abdiel Lurian, Cléo Martinez Simões, Isabel Rédua Cabral Instituto Federal do Sul de Minas Gerais Câmpus Inconfidentes Introdução Recebe o nome de leite condensado o produto obtido a partir da evaporação de boa parte da água contida no leite, originando um líquido espesso e viscoso, sob o qual geralmente se adiciona açúcar de cana antes que seja embalado em embalagens esterilizadas. O impulso para a produção de leite condensado data de meados do século XIX, quando vários foram os esforços empregados no problema de se obter leite em regiões isoladas de laticínios, dilema enfrentado especialmente pelos soldados nas guerras. O leite condensado também resolveria um problema comum à época, o da dificuldade em embalar e conservar o leite sem que este se deteriore. Gail Borden, um fazendeiro norte-americano, lidou com a idéia de remover parte da água do leite e adicionar um elemento estabilizador antes de conservar o produto em lata, na esperança de que assim se poderia desenvolver uma forma de leite conservado e embalado que pudesse ser facilmente transportado e vendido. Com a descoberta do processo de pasteurização, bem como dos sistemas de refrigeração, o consumo de leite fresco tornou-se mais difundido, tornando o leite condensado ou evaporado um produto secundário no consumo da população em geral. (SANTIAGO, 11) O calor específico consiste na quantidade de calor que é necessário fornecer à unidade de massa de uma substância para elevar a sua temperatura em um grau. Se expressa em calorias por grama e por grau. Quando a capacidade calorífica é dada para um mol de substância, esta passa a designar-se capacidade calorífica molar ou calor específico molar. Definem-se calores específicos a pressão constante e a volume constante, representados, respetivamente, por C p e por C v, ambos dependentes da temperatura. O calor específico pode ser medido usando um calorímetro. (SILVA,1997) De acordo com Silva (1997), pode-se identificar os valores do calor específico do leite integral, 3,93 kj K-1 kg-1 (3, cal/g C), e do açúcar,,28 kj K-1 kg-1 (,18cal/g C). Regressão linear É uma metodologia estatística que utiliza a relação entre duas ou mais variáveis quantitativas ou qualitativas, de tal forma que uma variável pode ser predita a partir de outra ou outras. Utilizada para a previsão de resultados práticos e teóricos (LIMA, 11) Equação da reta Y=Ax+b Onde : Y= variável dependente A= coeficiente angular X= variável independente B= Coeficiente linear 1

2 Figura 1. Exemplo prático do uso de regressão linear. Micro-ondas O princípio básico desse tipo de forno é transformar a energia elétrica em energia térmica por meio de ondas eletromagnéticas (as tais micro-ondas), que aumentam a energia cinética dos alimentos. Seu principal componente é o magnetron, responsável pela formação de ondas magnética e composta basicamente por imãs e placas de metal. Essas ondas são absorvidas pelas moléculas de água presente nos alimentos, o que provoca agitação e, por fim, aquecimento. (ECYCLE, -) Assim, o trabalho foi feito com o objetivo de determinar o calor específico do leite condensado a partir do uso de micro-ondas e variação de potência, massa e temperatura. Materiais Balança analítica Béquer de 1 ml Leite condensado Mococa Micro-ondas Brastemp (Modelo: BMX4ARBNA) Multimetro Digital da Digital Multimeter (Modelo: ET-42D) Métodos Antes de começar o experimento, foram realizados testes para a decisão do tempo, temperatura e potência a ser usada. Primeiramente, utilizou-se uma amostra de 15 g de leite condensado, na potência de 1 W, e após segundos houve um transbordamento. No segundo teste, colocou-se uma amostra de g em potência de 6 W, onde após 9 segundos houve um transbordamento e a amostra tornou-se bifásica. E no último teste, usou-se uma amostra de g com potência de W, após 13 segundos a amostra subiu. Repetiu-se o procedimento de g, medindo a temperatura de 4 em 4 segundos, e com isso houve a variação de C, utilizando esses dados para o experimento. Decidiu-se então utilizar amostras de g e 6g, nas potências de 8 W, W E W, com intervalo de 3 segundos a cada medição de temperatura. Experimento: Pegou-se um béquer, e com ajuda da balança analítica, pesou-se g de leite condensado e mediu-se a temperatura inicial da amostra. Essa amostra foi levada ao forno micro-ondas, na potência de 8 W. Colocou-se o tempo de 3 segundos e retirou-se para a medição da temperatura com a ajuda multímetro. Esse procedimento foi repetido até os 36 segundos e anotou-se todos as temperaturas medidas. Em seguida, pesou-se outra amostra de g, e foi levada a uma potência de W por 36 segundos, com a medição de temperatura a cada 3 segundos. E por último uma amostra de g foi levada a potência de W por 36 segundos, medindo da temperatura a cada 3 segundos. Todo esse processo foi repetido para uma amostra de 6 g. 2

3 Outro procedimento também foi empregado, onde utilizou-se uma amostra de 6g de leite condensado, porém ele foi submetido a uma potência de W e a temperatura foi medida a cada 5 segundos. Contudo a cada 5 segundos, as amostras eram trocadas, ou seja, a cada 5 segundos uma nova amostra era aquecida, onde a primeira amostra aquecia-se por 5 segundos, a segunda por 1 segundos, a terceira por 15 segundos e assim sucessivamente até chegar a 6 segundos. Após coletar todos esses dados, utilizaram-se as seguintes fórmulas para a obtenção do calor especifico do leite condensado: [1] Resultados e Discussões Tabela 1. Dados obtidos no experimento com, 14 g em potência igual a 8 W e temperatura inicial de 22 C [2] Isolando Q da equação [1] e substituindo na equação [2], obteve-se a seguinte fórmula: [3] y = 1,5886x + 25,66 R² =, Temperautra ( C) Isolando c da equação [3]: Gráfico 1. Curva apresentada pelos dados da Tabela 1 [4] Rearranjando a equação [3]: [5] Lembrando que é obtido através da regressão linear dos gráficos, onde essa variável é o coeficiente angular (determina a inclinação da reta). Tabela 2. Dados obtidos no experimento com, 162 g em potência igual a W e temperatura inicial de 22 C

4 y = 1,711x +,197 R² =, Gráfico 2. Curva apresentada pelos dados da Tabela 2 Tabela 3. Dados obtidos no experimento com,922 g em potência igual a W e temperatura inicial de 22 C Temperautra ( C) y = 1,451x + 22,788 R² =, Gráfico 3. Curva apresentada pelos dados da Tabela 3 Tabela 4. Dados obtidos no experimento com 6,43 g em potência igual a 8 W e temperatura inicial de 21 C y =,8543x + 18,424 R² =, Gráfico 4. Curva apresentada pelos dados da Tabela 4 Tabela 5. Dados obtidos no experimento com 6,733 g em potência igual a W e temperatura inicial de 21 C

5 4 1 y =,6119x +,318 R² =, Gráfico 5. Curva apresentada pelos dados da Tabela 5 Tabela 6. Dados obtidos no experimento com 6,611 g em potência igual a W Tabela 7. Dados obtidos no experimento com potência igual a W, mudança de amostra a cada 5 segundos e temperatura inicial de 17 C Massa (g) 6, , , , , , , , , , y = 1,219x + 26 R² =, Gráfico 7. Curva apresentada pelos dados da Tabela y =,7832x + 18,727 R² =, Gráfico 6. Curva apresentada pelos dados da Tabela 6 Calculou-se o calor específico de cada experimento, referente a cada gráfico, seguindo a fórmula:. Para isso, cada potência foi convertida de Watts (W) para calorias por segundo, assim: 1 W = 1 (J/s), onde 1 caloria = 4,186 J. Cada gráfico apresentado mostrou um calor específico diferente, fazendo com que não houvesse determinação exata do calor específico do leite condensado. Porém, analisando o Gráfico 6, que obteve o R 2 igual a,9951, e comparando com o calor específico dos componentes do leite condensado (visto na introdução), o resultado obtido foi favorável a um possível valor exato do calor específico do leite condensado. 5

6 Tabela 8. Valores de calor específico obtidos pelos cálculos Potência (W) Potência (cal/s) Massa (g) ( C/s) R 2 c (cal/g C) 8 191,1132,14 1,5886,9379 3, ,4458,162 1,711,8 3, ,77831,922 1,648,9613 1, ,1132 6,43,8543,9518 3, ,4458 6,733,6119,9951 3, , ,611,7832,9844 1, ,4458 6,3 1,219,874 1, Observou-se também que o calor específico depende da temperatura e do tempo em que a amostra foi submetida. E que a potência não interfere na determinação do valor, mas pelos resultados obtidos quanto maior a potência, maior a precisão do valor do calor específico. Durante o procedimento com g, o leite condensado apresentou uma ligeira mudança de fase, ocasionado pela alta temperatura e possivelmente pela sinerese, expulsão gradativa do soro, (THOMAZI, 7). Já no procedimento com 6 g não ocorreu mudança de fase. Comparando os Gráficos 6 e 8, notou-se que trocando as amostras não possibilitou um valor de calor específico adequado se comparado ao procedimento com uma única amostra. Observou-se que quanto maior a massa, maior a dificuldade de variação da temperatura, devido superfície de contato e a capacidade térmica do leite condensado. Outra coisa que pode interferido nos resultados foi no momento do experimento, colocando a potência. Para cada vez que retirava e colocava a amostra no micro-ondas, era necessário apertar o botão de potência até chegar em 8 W, W e W (menos a potência, mais vezes apertava), e isso pode ter contribuído para a não precisão do calor específico do micro-ondas. Ficando mais clara a diferença na última tabela apresentada, onde o valor do calor específico decresce com a diminuição de potência. Conclusão Conclui-se que o calor específico exato do leite condensado não foi obtido, provavelmente, devido a erros experimentais e a medição de temperatura. Mas foi possível obter um bom resultado pela potência de W e massa de 6 g (Gráfico 5). Tais erros experimentais incluem a retirada da amostra para medição de temperatura, o uso do medido de temperatura inadequado (talvez fosse melhor um medidor a laser), a mudança de potência a cada vez que retirava a amostra e o aumento de temperatura no interior do micro-ondas, afetando a mudança de temperatura da amostra. Referências Bibliográficas 1. ECYCLE (Brasil). Microondas: funcionamento, impactos e descarte. São Paulo: -, -. Disponível em: < microondas-funcionamento-impactos-e-descarte.html>. Acesso em: 12 Jun LIMA, Monica. Regressão linear. Pará: UFP, 11. Disponível em: < Acesso em: 12 Jun Porto: Porto Editora, Disponível na Internet:< Acesso em: 12 Jun SANTIAGO, Emerson. Leite condensado. -: -, 11. Disponível em: < Acesso em: 12 jun SILVA, P. H. F. Leite: aspectos de composição e propriedades. Química Nova na Escola, n.6, p. 3-5, THOMAZI, T. Sinerese em iogurte: efeito da adição de soro de leite e de transglutaminase microbiana. Anais da 6ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão, Universidade Federal de Santa Catarina, 16 a 19 DE Maio de 7. Disponível em: < Acesso em: 15 Jun

Termodinâmica. Lucy V. C. Assali

Termodinâmica. Lucy V. C. Assali Termodinâmica Calor Física II 2016 - IO Calor Final do século XVIII: duas hipóteses alternativas 1) Fluido indestrutível (calórico) que preencheria os poros dos corpos, escoando-se de um corpo mais quente

Leia mais

QUÍMICA. Transformações Químicas e Energia. Termoquímica: Energia Calorífica, Calor de reação, Entalpia, Equações e Lei de Hess - Parte 1

QUÍMICA. Transformações Químicas e Energia. Termoquímica: Energia Calorífica, Calor de reação, Entalpia, Equações e Lei de Hess - Parte 1 QUÍMICA Transformações Químicas e Energia Termoquímica: Energia Calorífica, Calor de reação, Entalpia, Equações e Lei de Hess - Parte 1 Prof ª. Giselle Blois Energia: é a capacidade de realizar trabalho

Leia mais

FÍSICA QUANTIDADE DE CALOR CALORIMETRIA. Prof. Rangel M. Nunes

FÍSICA QUANTIDADE DE CALOR CALORIMETRIA. Prof. Rangel M. Nunes 1 FÍSICA QUANTIDADE DE CALOR CALORIMETRIA 2 CONTEÚDOS: Quantidade de calor; Unidades de calor; Calor específico; Calor sensível e calor latente; Mudanças de estado físico; 3 Conceito de Calor Vimos que

Leia mais

Laboratório de Física I. Experiência 5 Calorimetria, ajuste da reta e propagação de erros. 11 de dezembro de 2015

Laboratório de Física I. Experiência 5 Calorimetria, ajuste da reta e propagação de erros. 11 de dezembro de 2015 4310256 Laboratório de Física I Experiência 5 Calorimetria, ajuste da reta e propagação de erros 1 o semestre de 2016 11 de dezembro de 2015 5. Calorimetria, ajuste da reta e propagação de erros Introdução

Leia mais

O que você deve saber sobre

O que você deve saber sobre O que você deve saber sobre Quando um corpo recebe calor, dois efeitos distintos podem ocorrer: se receber calor sensível, sua temperatura aumenta e o corpo não sofre mudança de fase; se receber calor

Leia mais

Atividades experimentais Temperatura e Calor

Atividades experimentais Temperatura e Calor Atividades experimentais Temperatura e Calor Os conceitos de temperatura e calor são constantemente confundidos, contudo, apresentam grandes diferenças. A proposta abaixo consiste em um roteiro para a

Leia mais

Aula síntese 2007 Adriana Delgado e Tiago Fiorini

Aula síntese 2007 Adriana Delgado e Tiago Fiorini Calorimetria Aula síntese 2007 Adriana Delgado e Tiago Fiorini Introdução Em um sistema termicamente isolado de toda energia fornecida em forma de calor ( E ) parte é convertida em energia interna, resultando

Leia mais

Universidade de São Paulo. Instituto de Física de São Carlos. Licenciatura em Ciências Exatas CALOR. Jaqueline Gonçalves Dias, nᵒusp

Universidade de São Paulo. Instituto de Física de São Carlos. Licenciatura em Ciências Exatas CALOR. Jaqueline Gonçalves Dias, nᵒusp Universidade de São Paulo Instituto de Física de São Carlos Licenciatura em Ciências Exatas CALOR Jaqueline Gonçalves Dias, nᵒusp 5613890 José Mauricio Renan Outubro 2011 Trabalho investigativo: Calor

Leia mais

Calorimetria (Unesp 92) Considere as seguintes afirmações incompletas:

Calorimetria (Unesp 92) Considere as seguintes afirmações incompletas: 1. (Fuvest 93) Um recipiente de vidro de 500 g e calor específico 0,20 cal/g C contém 500 g de água cujo calor específico é 1,0 cal/g C. O sistema encontra-se isolado e em equilíbrio térmico. Quando recebe

Leia mais

Sala de Estudos FÍSICA - Lucas 1 trimestre Ensino Médio 2º ano classe: Prof.LUCAS Nome: nº

Sala de Estudos FÍSICA - Lucas 1 trimestre Ensino Médio 2º ano classe: Prof.LUCAS Nome: nº Sala de Estudos FÍSICA - Lucas 1 trimestre Ensino Médio 2º ano classe: Prof.LUCAS Nome: nº CALORIMETRIA: Calor Sensível 1. (Uel 2012) O homem utiliza o fogo para moldar os mais diversos utensílios. Por

Leia mais

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Departamento de Estudos Básicos e Instrumentais 3 Termologia Física II Prof. Roberto Claudino Ferreira Prof. Roberto Claudino 1 ÍNDICE 1. Conceitos Fundamentais;

Leia mais

Podemos definir como quente um corpo que tem suas moléculas agitando-se muito, ou seja, com alta energia cinética. Analogamente, um corpo frio, é

Podemos definir como quente um corpo que tem suas moléculas agitando-se muito, ou seja, com alta energia cinética. Analogamente, um corpo frio, é Podemos definir como quente um corpo que tem suas moléculas agitando-se muito, ou seja, com alta energia cinética. Analogamente, um corpo frio, é aquele que tem baixa agitação das suas moléculas. Tem

Leia mais

RELATÓRIO DE PRÁTICA EXPERIMENTAL FIS Física Experimental II DILATAÇÃO TÉRMICA E CALOR EXPECÍFICO

RELATÓRIO DE PRÁTICA EXPERIMENTAL FIS Física Experimental II DILATAÇÃO TÉRMICA E CALOR EXPECÍFICO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE FÍSICA RELATÓRIO DE PRÁTICA EXPERIMENTAL FIS01260 - Física Experimental II DILATAÇÃO TÉRMICA E CALOR EXPECÍFICO Porto Alegre, 18 de Junho de 2015.

Leia mais

MUDANÇAS DE ESTADO FÍSICO

MUDANÇAS DE ESTADO FÍSICO MUDANÇAS DE ESTADO FÍSICO MUDANÇAS DE ESTADO FÍSICO As mudanças de estado físico não ocorrem em qualquer temperatura, mas sim em temperaturas específicas de cada substância. E sempre é valida a seguinte

Leia mais

Aulas Multimídias Santa Cecília Profº Rafael Rodrigues Disciplina: Física Série: 1º Ano EM

Aulas Multimídias Santa Cecília Profº Rafael Rodrigues Disciplina: Física Série: 1º Ano EM Aulas Multimídias Santa Cecília Profº Rafael Rodrigues Disciplina: Física Série: 1º Ano EM CALORIMETRIA TEMPERATURA Todo corpo que esteja a uma temperatura acima do zero absoluto é constituído de partículas

Leia mais

Calor e equilíbrio térmico. Prof. Marco Simões

Calor e equilíbrio térmico. Prof. Marco Simões Calor e equilíbrio térmico Prof. Marco Simões Definição Joule é o autor da descoberta que o calor não é uma substância, mas uma forma de energia, que pode ser transferir ou converter. James Presco> Joule

Leia mais

UFSC Departamento de Química QMC 5119 Introdução ao Laboratório de Química

UFSC Departamento de Química QMC 5119 Introdução ao Laboratório de Química UFSC Departamento de Química QMC 5119 Introdução ao Laboratório de Química 2015.1 1 EXPERIÊNCIA N 0 3: DETERMINAÇÃO DO CALOR DE REAÇÃO E CALOR DE SOLIDIFICAÇÃO 1. Introdução As transformações químicas

Leia mais

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Departamento de Ciências Exatas e Naturais 3 ermologia Física II Prof. Roberto Claudino Ferreira Prof. Roberto Claudino 1 ÍNDICE 1. Conceitos Fundamentais; 2.

Leia mais

Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio

Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio Lista de Exercícios 2_3 BIMESTRE Nome: Nº Turma: 9 EF Profa Kelly Data: Conteúdo: Calorimetria. 1 Um bloco de 600 g de prata, inicialmente a 20 C, é aquecido até

Leia mais

A A A A A A A A A A A A A A A. > Na+ QUÍMICA

A A A A A A A A A A A A A A A. > Na+ QUÍMICA QUÍMIC 1 Dois eletrodos conectados a uma lâmpada foram introduzidos em uma solução aquosa, a fim de que a luminosidade da lâmpada utilizada avaliasse a condutividade da solução. Desta forma, foram feitos

Leia mais

defi departamento de física

defi departamento de física defi departamento de física Laboratórios de Física www.defi.isep.ipp.pt Equivalente mecânico de caloria Instituto Superior de Engenharia do Porto- Departamento de Física Rua Dr. António Bernardino de Almeida,

Leia mais

Física Geral e Experimental III. Dilatação

Física Geral e Experimental III. Dilatação Física Geral e Experimental III Dilatação 6. Em um dia quente em Las Vegas um caminhão-tanque foi carregado com 37.000 L de óleo diesel. Ele encontrou tempo frio ao chegar a Payson, Utha, onde a temperatura

Leia mais

AULA 9. Determinação da entalpia de dissolução de sais. Laboratório de Química QUI OBJETIVOS. Compreender o conceito entalpia;

AULA 9. Determinação da entalpia de dissolução de sais. Laboratório de Química QUI OBJETIVOS. Compreender o conceito entalpia; AULA 9 Determinação da entalpia de dissolução de sais OBJETIVOS Compreender o conceito entalpia; Determinar a capacidade calorífica de um calorímetro; Determinar a entalpia de dissolução de alguns sais.

Leia mais

AULA PRÁTICA DE QUÍMICA GERAL Estudando a água parte 37 Comparando os calores específicos da água e da areia

AULA PRÁTICA DE QUÍMICA GERAL Estudando a água parte 37 Comparando os calores específicos da água e da areia AULA PRÁTICA DE QUÍMICA GERAL Estudando a água parte 37 Comparando os calores específicos da água e da areia 9º NO DO ENSINO FUNDAMENTAL - 1º ANO DO ENSINO MÉDIO INTRODUÇÃO Uma das propriedades mais importantes

Leia mais

O trabalho (estudo) espanta três males: o vício, a pobreza e o tédio.

O trabalho (estudo) espanta três males: o vício, a pobreza e o tédio. UNIPAC - CAMPUS TEÓFILO OTONI CURSO: AGRONOMIA DISCIPLINA: FÍSICA I PERÍODO: 2 PROFESSOR: ARNON RIHS. DATA: EXERCÍCIOS AVALIATIVOS EM SALA VALOR: PONTOS Acesse: www.professorarnon.com O trabalho (estudo)

Leia mais

Aula 9 CONSERVAÇÃO DE ENERGIA II CALOR ESPECÍFICO DE SUBSTÂNCIA SÓLIDA. Menilton Menezes

Aula 9 CONSERVAÇÃO DE ENERGIA II CALOR ESPECÍFICO DE SUBSTÂNCIA SÓLIDA. Menilton Menezes Aula 9 CONSERVAÇÃO DE ENERGIA II CALOR ESPECÍFICO DE SUBSTÂNCIA SÓLIDA META Aplicar o princípio das trocas de calor nos processos de transferência de energia. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá:

Leia mais

Diretoria de Ciências Exatas. Laboratório de Física. Roteiro 02. Física Geral e Experimental III 2014/1

Diretoria de Ciências Exatas. Laboratório de Física. Roteiro 02. Física Geral e Experimental III 2014/1 Diretoria de Ciências Exatas Laboratório de Física Roteiro 02 Física Geral e Experimental III 2014/1 Dilatação Térmica Volumétrica de um Líquido 1. Dilatação Térmica de um Líquido Nesta tarefa será abordado

Leia mais

Física do Calor Licenciatura: 2ª Aula (07/08/2015)

Física do Calor Licenciatura: 2ª Aula (07/08/2015) ísica do Calor Licenciatura: ª Aula (7/8/15) Prof. Alvaro Vannucci Vimos, na última aula: Conceitos de calor x temperatura. grandezas termodinâmicas macroscópicas P, V e T definem o estado termodinâmico

Leia mais

Lista 6 Exercícios de Calorimetria

Lista 6 Exercícios de Calorimetria Lista 6 Exercícios de Calorimetria 1 (FMU) A temperatura durante a mudança de estado, para uma dada substância, a) é sempre maior que zero b) é sempre menor que zero c) varia conforme o estado de agregação

Leia mais

Calorimetria. Considere um pedaço de ferro quente colocado no interior de um recipiente contendo água fria.

Calorimetria. Considere um pedaço de ferro quente colocado no interior de um recipiente contendo água fria. Calorimetria Considere um pedaço de ferro quente colocado no interior de um recipiente contendo água fria. a troca de calor não é infinita Calor é energia em trânsito que vai espontaneamente do corpo mais

Leia mais

Professor: Renan Oliveira

Professor: Renan Oliveira Professor: Renan Oliveira Questão 01 - (FFFCMPA RS/2008) Considere as seguintes afirmações sobre termologia. I. O calor específico é uma propriedade das substâncias e a capacidade térmica é uma propriedade

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Aula 16 2 MEDIDORES DE TEMPERATURA 3 INTRODUÇÃO Todas as substâncias são constituídas

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA CONDUTIVIDADE TÉRMICA DE LEGUMES UTILIZANDO O MÉTODO GRÁFICO DE HEISLER

DETERMINAÇÃO DA CONDUTIVIDADE TÉRMICA DE LEGUMES UTILIZANDO O MÉTODO GRÁFICO DE HEISLER DETERMINAÇÃO DA CONDUTIVIDADE TÉRMICA DE LEGUMES UTILIZANDO O MÉTODO GRÁFICO DE HEISLER J. N. M. BATISTA 1, V. B. da SILVA 2, A. C. A. LIMA 3, L. I. S. LEITE 3, A. B. OLIVEIRA Jr 3 1 Universidade Federal

Leia mais

Volume Parcial Molar

Volume Parcial Molar Volume Parcial Molar 1. Introdução O volume molar é definido como o volume ocupado por 1 mol de uma substância pura. Por exemplo, o volume molar da água pura é 18 cm 3 /mol, conforme mostrado no cálculo

Leia mais

Aula Prática: Determinação da resistência interna de uma bateria e uso de regressão linear para determinação da equação de uma reta

Aula Prática: Determinação da resistência interna de uma bateria e uso de regressão linear para determinação da equação de uma reta Aula Prática: Determinação da resistência interna de uma bateria e uso de regressão linear para determinação da equação de uma reta Introdução Observe o circuito representado na figura ao lado em que uma

Leia mais

CALORIMETRIA. 1. (Efomm 2017) Um painel coletor de energia solar para aquecimento residencial de água,

CALORIMETRIA. 1. (Efomm 2017) Um painel coletor de energia solar para aquecimento residencial de água, Prof.Silveira CALORIMETRIA 1. (Efomm 2017) Um painel coletor de energia solar para aquecimento residencial de água, seja de minuto. 2 20 m. com 0% de eficiência, tem superfície coletora com área útil de

Leia mais

Lista de Revisão para o Recuperação de Física 2º TRI

Lista de Revisão para o Recuperação de Física 2º TRI 9ºANO EF Lista de Revisão para o Recuperação de Física 2º TRI 1- Defina os conceitos de: a) Calor: b) Temperatura. c) Equilíbrio térmico. 2. (UFU-MG 89) São misturados 50 g de água a 20 o C com 20 g de

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE DIFUSÃO DO ETANOL 1 DETERMINATION OF THE ETHANOL DIFFUSION COEFFCIENT

DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE DIFUSÃO DO ETANOL 1 DETERMINATION OF THE ETHANOL DIFFUSION COEFFCIENT DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE DIFUSÃO DO ETANOL 1 DETERMINATION OF THE ETHANOL DIFFUSION COEFFCIENT Anderson Luís Gay 2, Gabriela Zorzetto Do Nascimento 3, Mônica Lima Gonçalves 4, Fernanda Da Cunha Pereira

Leia mais

CALORIMETRIA Calor. CALORIMETRIA Potência ou Fluxo de Calor

CALORIMETRIA Calor. CALORIMETRIA Potência ou Fluxo de Calor CALORIMETRIA Calor É a transferência de energia de um corpo para outro, decorrente da diferença de temperatura entre eles. quente frio Unidades de calor 1 cal = 4,186 J (no SI) 1 kcal = 1000 cal Fluxo

Leia mais

CALORIMETRIA E TERMOLOGIA

CALORIMETRIA E TERMOLOGIA CALORIMETRIA E TERMOLOGIA CALORIMETRIA Calor É a transferência de energia de um corpo para outro, decorrente da diferença de temperatura entre eles. quente Fluxo de calor frio BTU = British Thermal Unit

Leia mais

MÁQUINAS TÉRMICAS E DE FLUXO Prof. Dr. Charles Assunção

MÁQUINAS TÉRMICAS E DE FLUXO Prof. Dr. Charles Assunção MÁQUINAS TÉRMICAS E DE FLUXO Prof. Dr. Charles Assunção CONTEÚDO Energia Trabalho Calor 1º lei da termodinâmica ENERGIA Definição: capacidade de produzir um efeito Formas: térmica, mecânica, cinética,

Leia mais

Turma: 2301 Turno: Manhã Professor: Douglas Baroni

Turma: 2301 Turno: Manhã Professor: Douglas Baroni Colégio Zaccaria TELEFAX: (0 XX 21) 3235-9400 www.zaccaria.g12.br Lista de exercícios Física II (Recuperação) 1º Período 2014 Aluno(a): N.º Turma: 2301 Turno: Manhã Professor: Douglas Baroni QUESTÃO 1

Leia mais

Sala de Estudos FÍSICA - Lucas 1 trimestre Ensino Médio 2º ano classe: Prof.LUCAS Nome: nº CALORIMETRIA:

Sala de Estudos FÍSICA - Lucas 1 trimestre Ensino Médio 2º ano classe: Prof.LUCAS Nome: nº CALORIMETRIA: Sala de Estudos FÍSICA - Lucas 1 trimestre Ensino Médio 2º ano classe: Prof.LUCAS Nome: nº CALORIMETRIA: Calor Sensível 1. (Uel 2012) O homem utiliza o fogo para moldar os mais diversos utensílios. Por

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS CALOR, TEMPERATURA, ESCALAS TERMOMÉTRICAS, CALOR ESPECÍFICO, CALOR SENSÍVEL, CALOR LATENTE, PROCESSOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR

LISTA DE EXERCÍCIOS CALOR, TEMPERATURA, ESCALAS TERMOMÉTRICAS, CALOR ESPECÍFICO, CALOR SENSÍVEL, CALOR LATENTE, PROCESSOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR LISTA DE EXERCÍCIOS CALOR, TEMPERATURA, ESCALAS TERMOMÉTRICAS, CALOR ESPECÍFICO, CALOR SENSÍVEL, CALOR LATENTE, PROCESSOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR Prof: José Lucas Física B A prática em Física vem da

Leia mais

Dilatação Térmica Aula 4 Allan Calderon

Dilatação Térmica Aula 4 Allan Calderon Dilatação Térmica Aula 4 Allan Calderon Transmissão de calor Def.: O calor é uma forma de energia que se propaga entre dois pontos, devido a uma diferença de temperatura entre eles. Ex.: Efeito estufa:

Leia mais

2 bt2 20 o C. O calor trocado pelo sistema é, fazendo a = 5,4 cal/g.k, b = 0,0024 cal/g.k 2, c = 0, cal.k/g, dt, T 2. = 230,2kcal.

2 bt2 20 o C. O calor trocado pelo sistema é, fazendo a = 5,4 cal/g.k, b = 0,0024 cal/g.k 2, c = 0, cal.k/g, dt, T 2. = 230,2kcal. FÍSICA - LISTA 4 Termodinâmica 1. Uma substância possui calor específico dado por c = a+bt, em cal/g., com a = 0,1 cal/g., b = 0,005 cal/g. 2. Calcule o calor trocado por 100 g dessa substância se a temperatura

Leia mais

Aluno(a): Nº. Professor: Fabrízio Gentil Série: 2 o ano Disciplina: Física - Calorimetria Mudanças de fase. Pré Universitário Uni-Anhanguera

Aluno(a): Nº. Professor: Fabrízio Gentil Série: 2 o ano Disciplina: Física - Calorimetria Mudanças de fase. Pré Universitário Uni-Anhanguera Lista de Exercícios Pré Universitário Uni-Anhanguera Aluno(a): Nº. Professor: Fabrízio Gentil Série: 2 o ano Disciplina: Física - Calorimetria Mudanças de fase 01 - (FPS PE) Uma barra de gelo com massa

Leia mais

Física Experimental - Termodinâmica - Conjunto para termodinâmica - EQ054

Física Experimental - Termodinâmica - Conjunto para termodinâmica - EQ054 Índice Remissivo... 4 Abertura... 6 Guarantee / Garantia... 7 Certificado de Garantia Internacional... 7 As instruções identificadas no canto superior direito da página pelos números que se iniciam pelos

Leia mais

Prática 5 - Calorimetria. Definição: 1 caloria é a quantidade de calor necessária para elevar de para um grama de água.

Prática 5 - Calorimetria. Definição: 1 caloria é a quantidade de calor necessária para elevar de para um grama de água. Prática 5 - Calorimetria Até o final do século XVIII haviam duas correntes dominantes: os que acreditavam que o calor que se transferia de um corpo mais quente para outro mais frio se fazia através de

Leia mais

Aluno (a): Nº. Professor: Fabrízio Gentil Série: 2 o ano Disciplina: Física - Calorimetria. Pré Universitário Uni-Anhanguera

Aluno (a): Nº. Professor: Fabrízio Gentil Série: 2 o ano Disciplina: Física - Calorimetria. Pré Universitário Uni-Anhanguera Lista de Exercícios Aluno (a): Nº. Pré Universitário Uni-Anhanguera Professor: Fabrízio Gentil Série: 2 o ano Disciplina: Física - Calorimetria 01 - (ACAFE SC) Em clínicas de reabilitação realiza-se tratamento

Leia mais

Professor Victor M Lima. Enem Ciências da natureza e suas tecnologias Física Calor sensível e trocas de calor

Professor Victor M Lima. Enem Ciências da natureza e suas tecnologias Física Calor sensível e trocas de calor Professor Victor M Lima Enem Ciências da natureza e suas tecnologias Física Calor sensível e trocas de calor Calor sensível (específico) Denomina-se calor sensível ou calor específico (c) o calor que provoca

Leia mais

CPOG. Prof. Felipe Cardoso. Escalas Termométricas Dilatação Calorimetria

CPOG. Prof. Felipe Cardoso. Escalas Termométricas Dilatação Calorimetria AULA DO CPOG Prof. Felipe Cardoso Escalas Termométricas Dilatação Calorimetria Escalas termométricas Em um gráfico Relações de variação Petrobras maio 2010 TO prova 35 Petrobras 2010 TO prova 40 Petrobras

Leia mais

Lista de Térmica Professor: Janer Telles

Lista de Térmica Professor: Janer Telles Lista de Térmica Professor: Janer Telles Questão 01) Dois corpos A e B, de massas iguais, são aquecidos simultaneamente. O gráfico abaixo representa o comportamento térmico desses corpos durante o processo

Leia mais

AULA 13 CALORIMETRIA. 1- Introdução

AULA 13 CALORIMETRIA. 1- Introdução AULA 13 CALORIMETRIA 1- Introdução Neste capítulo estudaremos o calor e suas aplicações. Veremos que o calor pode simplesmente alterar a temperatura de um corpo, ou até mesmo mudar o seu estado físico.

Leia mais

TERMOLOGIA. Calorimetria:

TERMOLOGIA. Calorimetria: TERMOLOGIA Calorimetria: Calor: é energia térmica em trânsito. Ela ocorre sempre entre dois corpos com temperaturas diferentes. O corpo com temperatura maior sede espontaneamente calor para o corpo que

Leia mais

2 bt2 20 o C. O calor trocado pelo sistema é, fazendo a = 5,4 cal/g.k, b = 0,0024 cal/g.k 2, c = 0, cal.k/g, dt, T 2. = 230,2kcal.

2 bt2 20 o C. O calor trocado pelo sistema é, fazendo a = 5,4 cal/g.k, b = 0,0024 cal/g.k 2, c = 0, cal.k/g, dt, T 2. = 230,2kcal. FÍSICA BÁSICA II - LISTA 3 Termodinâmica 1. Uma substância possui calor específico dado por c = a+bt, em cal/g., com a = 0,1 cal/g., b = 0,005 cal/g. 2. Calcule o calor trocado por 100 g dessa substância

Leia mais

NOME: TURMA: 33AA / 33IA / 33MA Nº PROFESSOR: ELIO ASSALIN TRABALHO DE RECUPERAÇÃO DE FÍSICA (VALOR DE 2,0 PONTOS) NOTA:

NOME: TURMA: 33AA / 33IA / 33MA Nº PROFESSOR: ELIO ASSALIN TRABALHO DE RECUPERAÇÃO DE FÍSICA (VALOR DE 2,0 PONTOS) NOTA: NOME: TURMA: 33AA / 33IA / 33MA Nº PROFESSOR: ELIO ASSALIN TRABALHO DE RECUPERAÇÃO DE FÍSICA (VALOR DE 2,0 PONTOS) NOTA: Questões do 1 bimestre: Conteúdo: Escalas termométricas, conversão de temperatura

Leia mais

FQE0001 Exp. 04. Físico-Química Experimental. Termoquímica. 1. Introdução

FQE0001 Exp. 04. Físico-Química Experimental. Termoquímica. 1. Introdução 1. Introdução Termoquímica Termoquímica é o ramo da termodinâmica que estuda o calor trocado entre o sistema e sua vizinhança devido à ocorrência de uma reação química ou transformação de fase. Desta maneira,

Leia mais

Dados: - calor latente de vaporização da água: 540cal/g - calor específico da água: 10cal/g C

Dados: - calor latente de vaporização da água: 540cal/g - calor específico da água: 10cal/g C 1. (Fuvest 92) Adote: calor específico da água = 1 cal/g. C Um recipiente contendo 3600g de água à temperatura inicial de 80 C é posto num local onde a temperatura ambiente permanece sempre igual a 20

Leia mais

EXPERIMENTO 03. Medidas de vazão de líquidos, utilizando Rotâmetro, Placa de orifício e Venturi. Prof. Lucrécio Fábio

EXPERIMENTO 03. Medidas de vazão de líquidos, utilizando Rotâmetro, Placa de orifício e Venturi. Prof. Lucrécio Fábio EXPERIMENTO 03 Medidas de vazão de líquidos, utilizando Rotâmetro, Placa de orifício e Venturi Prof. Lucrécio Fábio Atenção: As notas destinam-se exclusivamente a servir como roteiro de estudo. Figuras

Leia mais

Essa relação se aplica a todo tipo de sistema em qualquer processo

Essa relação se aplica a todo tipo de sistema em qualquer processo Módulo III Primeira Lei da Termodinâmica e em Ciclos de Potência e Refrigeração. Propriedades de Substâncias Puras: Relações P-V-T e Diagramas P-V, P-T e T-V, Título, Propriedades Termodinâmicas, Tabelas

Leia mais

REVISÃO. Professor: Jaison Mattei

REVISÃO. Professor: Jaison Mattei REVISÃO Professor: Jaison Mattei BRUNA, NICOLAS E EDUARDO Lucas Medina RESOLVE ESSA PARA O PRIMO!!! Arthur Motta Dilatação Profº JAISON As partículas que compõem um sólido vibram em torno de uma posição

Leia mais

Neste caso, diz-se que a reação é de primeira ordem, e a equação pode ser resolvida conforme segue abaixo:

Neste caso, diz-se que a reação é de primeira ordem, e a equação pode ser resolvida conforme segue abaixo: 1. Introdução Cinética Química A termodinâmica indica a direção e a extensão de uma transformação química, porém não indica como, nem a que velocidade, uma reação acontece. A velocidade de uma reação deve

Leia mais

Curso engenharia de Energia

Curso engenharia de Energia UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS - UFGD FACULDADE DE ENGENHARIA Curso engenharia de Energia Prof. Dr. Omar Seye omarseye@ufgd.edu.br Disciplina: COMBUSTÃO E COMBUSTÍVEIS Introdução: Leis da Conservação

Leia mais

Aula Prática: Determinação da resistência interna de uma bateria e uso de regressão linear para determinação da equação de uma reta

Aula Prática: Determinação da resistência interna de uma bateria e uso de regressão linear para determinação da equação de uma reta Aula Prática: Determinação da resistência interna de uma bateria e uso de regressão linear para determinação da equação de uma reta Introdução Observe o circuito representado na figura ao lado em que uma

Leia mais

Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio

Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio Lista de exercícios de Física - 4º Bimestre Nome: Ano: 9ºA/B/C Profa. Kelly N.: / /17 OBS: 9 C considerar somente até o exercício 15. (A) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Leia mais

Sua prova deve ser feita à caneta azul ou preta. Não rasure e não use corretivo. Entregue no dia da prova.

Sua prova deve ser feita à caneta azul ou preta. Não rasure e não use corretivo. Entregue no dia da prova. Aluno(a): nº: Turma: Nota Ano: 2º Ano E.M. Data: /08/2019 Série Professor(a): Everton Trabalho Recuperação Matéria: Física Valor: 5,0 Sua prova deve ser feita à caneta azul ou preta. Não rasure e não use

Leia mais

1301 Conjunto básico de calorimetria

1301 Conjunto básico de calorimetria 1 Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Osvaldo Guimarães PUC-SP Tópicos Relacionados Calor, temperatura, equilíbrio térmico, transferência de calor, capacidade térmica,

Leia mais

Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais

Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais Graduação em Engenharia da Computação Prática 05 - Calor Específico Alunos: Egmon Pereira; Igor Otoni Ripardo de Assis Leandro de Oliveira Pinto;

Leia mais

CAPÍTULO V CARACTERIZAÇÃO MICROESTRUTURAL E DE MICRODUREZA

CAPÍTULO V CARACTERIZAÇÃO MICROESTRUTURAL E DE MICRODUREZA CAPÍTULO V CARACTERIZAÇÃO MICROESTRUTURAL E DE MICRODUREZA Neste capítulo é apresentada uma caracterização microestrutural e de microdureza dos corpos de prova soldados com os parâmetros descritos nas

Leia mais

Energia: Capacidade de realizar trabalho.

Energia: Capacidade de realizar trabalho. Energia: Capacidade de realizar trabalho. Formas de energia: Matéria: - Cinética (movim. macroscópico, térmica, etc) - Potencial (elétrica, gravitacional, elástica, etc) Tudo que tem massa e ocupa lugar

Leia mais

CALORIMETRIA (CONTINUAÇÃO)

CALORIMETRIA (CONTINUAÇÃO) CALORIMETRIA (CONTINUAÇÃO) Calor latente Nem toda a troca de calor existente na natureza se detém a modificar a temperatura dos corpos. Em alguns casos há mudança de estado físico destes corpos. Neste

Leia mais

1.3.8 Aquecimento e arrefecimento de sistemas: capacidade térmica mássica

1.3.8 Aquecimento e arrefecimento de sistemas: capacidade térmica mássica 1.3.8 Aquecimento e arrefecimento de sistemas: capacidade térmica mássica Aquecimento de um sistema Aquecimento de diferentes quantidades de água Quando se fornece, num dado intervalo de tempo, a mesma

Leia mais

11- Se você andar pela praia numa noite de verão, observará que a areis está mais fria do que a água do mar. Você pode explicar?

11- Se você andar pela praia numa noite de verão, observará que a areis está mais fria do que a água do mar. Você pode explicar? 1-(UFF-RJ) Três corpos, 1, 2 e 3, de mesma massa, mas de materiais diferentes estão inicialmente à mesma temperatura T o. Os corpos recebem a mesma quantidade de calor e atingem temperaturas finais T 1,

Leia mais

Propagação do Calor e Calorimetria

Propagação do Calor e Calorimetria Condução Térmica Física 3 - Capítulo 3 Propagação do Calor e Calorimetria Propagação de calor em que a energia térmica passa de partícula para partícula, sem transporte de matéria. Ocorre nos materiais

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Área de Ciências da Natureza Disciplina: Física Ano: 2º Ensino Médio Professor: Marcelo Caldas Chaves Física Atividades para Estudos Autônomos Data: 3 / 4 / 2017 Aluno(a): Nº: Turma:

Leia mais

Quantização da Carga, Luz e Energia

Quantização da Carga, Luz e Energia Quantização da Carga, Luz e Energia Prof. Jaime Urban 1 / 13 Quantização da Carga Elétrica Primeiras medidas de e e de e/m Michael Faraday (1791-1867) Condução da eletricidade em ĺıquidos - Lei da eletrólise

Leia mais

Fís. Professor: Leo Gomes Monitor: Arthur Vieira. Fís

Fís. Professor: Leo Gomes Monitor: Arthur Vieira. Fís . Semana 19 Professor: Leo Gomes Monitor: Arthur Vieira Exercícios de calorimetria 19 jun EXERCÍCIOS DE AULA 1. (ENEM) Aquecedores solares usados em residências têm o objetivo de elevar a temperatura da

Leia mais

TC 1 Revisão UECE 1 a. fase Física Prof. João Paulo

TC 1 Revisão UECE 1 a. fase Física Prof. João Paulo 1. (IFCE 2011) Um estudante de Física resolveu criar uma nova escala termométrica que se chamou Escala NOVA ou, simplesmente, Escala N. Para isso, o estudante usou os pontos fixos de referência da água:

Leia mais

Resoluções dos exercícios propostos

Resoluções dos exercícios propostos 1 P.83 Dados: m 1 g (gelo a θ 2 C); θ 6 C; θ fusão C; c gelo,5 cal/g C; L F 8 cal/g; c água 1 cal/g C 1 a etapa Aquecimento do gelo de 2 C até C ( θ 2 C): Q 1 m c gelo θ Q 1 1,5 2 Q 1 1. cal 1 1 3 cal

Leia mais

Termodina ˆmica. Wagner Maciel Castilho. Anhanguera - Indaiatuba

Termodina ˆmica. Wagner Maciel Castilho. Anhanguera - Indaiatuba Termodina ˆmica Wagner Maciel Castilho castilho.w@gmail.com Wagner Maciel Castilho 19 de fevereiro de 2018 Anhanguera 1 / 39 Sumário Introdução Wagner Maciel Castilho 19 de fevereiro de 2018 Anhanguera

Leia mais

Física do Calor Licenciatura: 4ª Aula (19/08/2015)

Física do Calor Licenciatura: 4ª Aula (19/08/2015) Física do Calor Licenciatura: 4ª ula (19/08/015) Prof. lvaro annucci imos, na última aula: Definição de massa molecular, que corresponde à massa de 1 mol da substância: M M m N Nos processos que envolvem

Leia mais

a) Qual o mínimo de quilocalorias que o aluno deve ingerir por dia para repor a energia dissipada?

a) Qual o mínimo de quilocalorias que o aluno deve ingerir por dia para repor a energia dissipada? 1. (Unicamp 93) Um aluno simplesmente sentado numa sala de aula dissipa uma quantidade de energia equivalente à de uma lâmpada de 100W. O valor energético da gordura é de 9,0kcal/g. Para simplificar, adote

Leia mais

Prova Experimental =!! (1),

Prova Experimental =!! (1), E1-1 Condução de calor Objetivo: determinar o coeficiente de condução de calor de um copo de parede dupla e estimar a temperatura de equilíbrio do sistema. Material 1. Um recipiente grande. 2. Um copo

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia Área de Ciências da Natureza Disciplina: Física Ano: 2º - Ensino Médio Professor: Marcelo Caldas Chaves

Colégio Santa Dorotéia Área de Ciências da Natureza Disciplina: Física Ano: 2º - Ensino Médio Professor: Marcelo Caldas Chaves Colégio Santa Dorotéia Área de Ciências da Natureza Disciplina: Ano: 2º - Ensino Médio Professor: Marcelo Caldas Chaves Atividades para Estudos Autônomos Data: 3 / 4 / 2019 Aluno(a): N o : Turma: QUESTÃO

Leia mais

Lista de exercícios. Temperatura e Dilatação Prof. Willian Rederde. 01-(Mackenzie-SP) Numa cidade da Europa, no decorrer de um ano, a temperatura

Lista de exercícios. Temperatura e Dilatação Prof. Willian Rederde. 01-(Mackenzie-SP) Numa cidade da Europa, no decorrer de um ano, a temperatura Lista de exercícios Temperatura e Dilatação Prof. Willian Rederde 01-(Mackenzie-SP) Numa cidade da Europa, no decorrer de um ano, a temperatura mais baixa no inverno foi de 23 ºF e a mais alta no verão

Leia mais

Classificação das Soluções Aquosas e Coeficiente de Solubilidade

Classificação das Soluções Aquosas e Coeficiente de Solubilidade Classificação das Soluções Aquosas e Coeficiente de Solubilidade 1. (UERJ) O gráfico a seguir, que mostra a variação da solubilidade do dicromato de potássio na água em função da temperatura, foi apresentado

Leia mais

Exercícios - Propriedades coligativas

Exercícios - Propriedades coligativas Exercícios - Propriedades coligativas 1) A solução aquosa que apresenta menor ponto de congelamento é a de: a) CaBr 2 de concentração 0,10 mol/l b) KBr de concentração 0,20 mol/l c) Na 2 SO 4 de concentração

Leia mais

Experimento 0. Medida, exatidão, precisão e apresentação de dados experimentais.

Experimento 0. Medida, exatidão, precisão e apresentação de dados experimentais. PR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ - UTFPR DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE QUÍMICA E BIOLOGIA BACHARELADO EM QUÍMICA / LICENCIATURA

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS FÍSICA - 1º EM CAPÍTULO 20 CALORIMETRIA PROF. BETO E PH

LISTA DE EXERCÍCIOS FÍSICA - 1º EM CAPÍTULO 20 CALORIMETRIA PROF. BETO E PH LISTA DE EXERCÍCIOS FÍSICA - 1º EM CAPÍTULO 20 CALORIMETRIA PROF. BETO E PH 1) Um dos materiais que a artista Gilda Prieto utiliza em suas esculturas é o bronze. Esse material apresenta calor específico

Leia mais

Experimento Prático N o 4

Experimento Prático N o 4 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Departamento de Engenharia Área de Eletricidade Experimento Prático N o Eletricidade para Engenharia Lei de Ohm e Potência Elétrica L A B O R A T Ó R I O D E E L E T R I

Leia mais

EXPERIÊNCIA 3 TEMPERATURA DE FUSÃO DE UMA SUBSTÂNCIA

EXPERIÊNCIA 3 TEMPERATURA DE FUSÃO DE UMA SUBSTÂNCIA EXPERIÊNCIA 3 TEMPERATURA DE FUSÃO DE UMA SUBSTÂNCIA 1. OBJETIVOS No final desta experiência espera-se que o aluno seja capaz de: Determinar pontos de fusões usando o método gráfico da curva de resfriamento.

Leia mais

TÉCNICAS PARA A DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR DURANTE A OPERAÇÃO DE FRITURA. Nathalia Pezini¹; Gustavo Ferreira Leonhardt²

TÉCNICAS PARA A DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR DURANTE A OPERAÇÃO DE FRITURA. Nathalia Pezini¹; Gustavo Ferreira Leonhardt² TÉCNICAS PARA A DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR DURANTE A OPERAÇÃO DE FRITURA Nathalia Pezini¹; Gustavo Ferreira Leonhardt² 1 Aluno de Iniciação Científica da Escola de Engenharia

Leia mais

NOME Nº Turma Informação Professor Enc. de Educação

NOME Nº Turma Informação Professor Enc. de Educação ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS 9º Teste sumativo de FQA 10.º Ano Turma A Professor: Maria do Anjo Albuquerque Duração da prova: 90 minutos. Tolerância: 0 minutos 10 páginas 23.abril.2015 NOME Nº Turma

Leia mais

TERMOLOGIA. Calorimetria:

TERMOLOGIA. Calorimetria: TERMOLOGIA Calorimetria: Calor: é energia térmica em trânsito. Ela ocorre sempre entre dois corpos com temperaturas diferentes. O corpo com temperatura maior sede espontaneamente calor para o corpo que

Leia mais

Prática 08 Determinação da Massa Molar da Ureia via Ebuliometria

Prática 08 Determinação da Massa Molar da Ureia via Ebuliometria UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DQMC Disciplina: Química Geral Experimental QEX0002 Prática 08 Determinação da Massa Molar da Ureia

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA. Obs.: a variação da quantidade deverá ser sempre um valor positivo, então ela deverá ser em módulo. 1.

CINÉTICA QUÍMICA. Obs.: a variação da quantidade deverá ser sempre um valor positivo, então ela deverá ser em módulo. 1. CINÉTICA QUÍMICA 1. Introdução O Conhecimento e o estudo da velocidade das reações, além de ser muito importante em termos industriais, também está relacionado ao nosso dia-adia, verificamos que há algumas

Leia mais

Química Geral e Experimental II Termoquímica Resolução comentada de exercícios selecionados versão termo_v1_2005 Prof. Fabricio R.

Química Geral e Experimental II Termoquímica Resolução comentada de exercícios selecionados versão termo_v1_2005 Prof. Fabricio R. Química Geral e Experimental II Termoquímica comentada de exercícios selecionados Prof. Fabricio R. Sensato (1) O calor específico do níquel é 0,445 J/g K. Qual a quantidade de calor necessária para aquecer

Leia mais