MEDIDAS DE INTERVENÇÃO JUNTO DOS CUIDADORES INFORMAIS

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1 MEDIDAS DE INTERVENÇÃO JUNTO DOS CUIDADORES INFORMAIS Documento Enquadrador, Perspetiva Nacional e Internacional Elementos do Grupo Trabalho: Ana Ribas Teixeira e Bruno Alves (Personalidas convidadas reconhecido mérito) Berta Augusto (Representante da Saú) César Fonseca (Representante da Saú) Joaquim Abreu Nogueira (Representante da ACSS, I.P.) Maria João Almeida (Representante do ISS, I.P.) Maria Luísa Matias (Representante da DGSS) Maria Suzana Ferreira (Representante da DGSS) Miguel Narigão (Representante da ACSS, I.P.) Rui Lourenço (Representante da saú) Rui Nascimento (Representante do INR, I.P.) Com a colaboração do Gabinete Estratégia e Planeamento do MTSSS setembro 2017

2 ÍNDICE GERAL INTRODUÇÃO... 5 I. ENQUADRAMENTO... 6 II. CONCEITOS E FUNÇÕES DO CUIDADOR E DA PESSOA CUIDADA... 8 III. PRINCÍPIOS DO CUIDAR IV. VALOR ECONÓMICO DOS CUIDADORES E IMPACTO DO CUIDAR V. MEDIDAS DE PROTEÇÃO AOS CUIDADORES NA EUROPA Descanso do Cuidador Capacitação e os serviços treino, aconselhamento e informação Reconhecimento dos cuidadores VI. MEDIDAS DE PROTEÇÃO AOS CUIDADORES EM PORTUGAL SÍNTESE LEGISLATIVA MEDIDAS DE PROTEÇÃO SOCIAL EXPERIÊNCIA DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS EXPERIÊNCIAS DE APOIO AOS CUIDADORES EM PORTUGAL VII. CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES

3 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 - Análise Comparada entre países e tipos medidas Tabela 2 - Distribuição do número respostas sociais por tipologia utentes Tabela 3 - Distribuição do número utentes abrangidos em respostas sociais Tabela 4 - Distribuição do total ECCI e Lugares por Região Tabela 5 - Causas solicitação para Ingresso na RNCCI, com necessidas ensino e capacitação do doente/cuidadores Tabela 6 - Medidas Apoio a Cuidadores Informais A experiência Espanha Tabela 7 - Medidas Apoio a Cuidadores Informais A experiência França Tabela 8 - Medidas Apoio a Cuidadores Informais A experiência da Alemanha Tabela 9 - Medidas Apoio a Cuidadores Informais A experiência do Reino Unido Tabela 10 - Medidas Apoio a Cuidadores Informais A experiência da Irlanda Tabela 11 - Medidas Apoio a Cuidadores Informais A experiência da Suécia Tabela 12 - Respostas Sociais para Pessoas Idosas conceitos, objetivos e legislação Tabela 13 - Respostas Sociais para Pessoas Adultas com Deficiência conceitos, objetivos e legislação Tabela 14 - Prestações Sociais Tabela 15 - Outros Serviços do ISS, IP Tabela 16 - Distribuição das ACES, Equipas e número Lugares, por Região Tabela 17 - Mapeamento Projetos/Serviços Apoio a Cuidadores Informais

4 SIGLAS ACES Agrupamento dos Centros Saú ACSS, IP Autorida Central dos Sistemas Saú, IP ADI - Apoio Domiciliário Integrado CDist do ISS, IP Centros Distritais do ISS, IP CI Cuidador Informal DGSS Direção Geral da Segurança Social ECCI Equipas Cuidados Continuados Integrados INE, IP Instituto Nacional Estatística, IP INR, IP Instituto Nacional para a Reabilitação, IP ISS, IP Instituto da Segurança Social, IP MTSSS Ministério do trabalho, Solidarieda e da Segurança Social RNCCI Re Nacional Cuidados Continuados Integrados SAD Serviço Apoio Domiciliário TIC - Tecnologias Informação e Comunicação UAI - Unida Apoio Integrado USF - Unidas Saú Familiar 3

5 NOTA PRÉVIA O grupo trabalho responsável pela elaboração ste documento tinha como orientação a criação um suporte técnico para apoio à cisão política, que incluísse a finição CI, as diferentes dimensões do conceito cuidado, a análise da legislação internacional e a análise da situação nacional quanto ao perfil dos cuidadores informais, respostas apoio ao CI e legislação existente. Este documento parte uma base empírica e legislativa internacional para enquadrar as diferentes dimensões do cuidar e o do CI. Intificam-se respostas nacionais apoio ao CI na área social, na saú e legislativa. Consira-se, no entanto, que este documento não permite o suporte efetivo para a finição do estatuto CI ou mesmo para a finição outras respostas legislativas dicadas ao CI. Para tal sucer, seria necessário um estudo mais aprofundado e análise das medidas que poriam ser implementadas, do seu custo-benefício e da sua viabilida no âmbito das diferentes áreas consiradas, signadamente do trabalho, da saú e das finanças. Seria ainda importante avaliar o impacto da sua implementação, quer ao nível das consequências nos diferentes sistemas ( Saú, Segurança Social e outros), quer ao nível indicadores financeiros. 4

6 INTRODUÇÃO A gran maioria dos cuidados continuados prestados a pessoas com doenças crónicas, com algum tipo incapacida, fragilida, ou outra condição saú longa duração, são prestados por cuidadores informais não remunerados. O valor económico do seu trabalho é consirável e afirmam-se como a coluna vertebral dos cuidados continuados. Cuidar uma pessoa com algum nível pendência exige lidar com uma diversida esforços, tensões e tarefas que pom superar as reais possibilidas do cuidador, pondo conduzi-lo à exaustão e ter um impacto a nível físico, psicológico, social e económico quer na vida do cuidador, como da pessoa foco dos seus cuidados. A perceção qualida vida dos cuidadores é frequentemente scrita como menor comparativamente com a população em geral, sendo associada a um maior risco pobreza, isolamento, problemas saú físicos e mentais e, dificuldas significativas em permanecer incluídos no mercado trabalho. Estes fatores pom comprometer a continuida da prestação dos cuidados e o papel cuidador, bem como a qualida vida da pessoa que recebe os seus cuidados. Em última instância a ausência recursos e, ou sobrecarga do cuidador po conduzir a uma institucionalização mais precoce. Os cuidadores informais são um dos fatores sustentabilida dos sistemas sociais e saú. A continuação do papel cuidador é fundamental tendo em consiração os safios no futuro mográfico Portugal e os custos associados com os cuidados continuados. Numa socieda cada vez mais envelhecida, é expetável um rápido aumento da proporção cidadãos a alcançar uma ida com risco senvolver condições comorbilida múltipla que requerem todo o tipo cuidados. A própria continuação dos cuidados informais é também, reconhecida como uma condição preferencial para as pessoas que recebem cuidados. A promoção medidas apoio e suporte ao cuidado informal, e políticas orientadas para os cuidadores é potenciadora uma abordagem com múltiplos benefícios para todos: a pessoa foco dos cuidados, os cuidadores e os sistemas públicos. 5

7 I. ENQUADRAMENTO O Programa do XXI Governo Constitucional prevê, no âmbito da Re Cuidados Continuados Integrados, o reconhecimento e apoio aos Cuidadores Informais que apoiam as pessoas penntes nos seus domicílios, inpenntemente da ida. Portugal é um dos países da União Europeia com maior envelhecimento mográfico, enfrentando um cenário duplo envelhecimento vido à diminuição da população jovem e ao aumento da população idosa. O envelhecimento mográfico ve-se não só ao aumento da esperança vida, mas também aos progressos da medicina, à qualida da saú pública e à melhoria das condições sociais e económicas. Contudo, viver mais anos nem sempre significa ter melhor qualida vida e um nível autonomia que possibilite aos mais velhos a satisfação das suas necessidas básicas e fundamentais sem apoio um cuidador. Estes apoios/cuidados são quase sempre prestados por familiares, ou vizinhos- cuidadores informais, por vezes durante um longo período tempo. Para Ferrer (2015), mesmo em países com uma re cuidados continuados bem senvolvida, estima-se que o número cuidadores informais seja duas vezes maior que a força cuidado formal. Os estudos senvolvidos nos últimos tempos em Portugal sobre cuidadores informais, são consensuais no que se refere ao papel sempenhado pela família relativamente ao apoio a pessoas penntes, referindo a mulher/familiar, como a principal prestadora cuidados. Refira-se ainda que, aumento da proporção pessoas idosas e da esperança vida porá obrigar, no futuro, um número cada vez maior famílias que sempenham uma ativida profissional a cuidar, em simultâneo, dos seus familiares penntes, conciliando a vida profissional e a vida familiar. Em Portugal, o contributo para a conciliação entre a vida profissional e a vida familiar do CI, é ainda insipiente e traduz-se na melhoria do acesso aos equipamentos sociais, com medidas fiscais apoio para as famílias que utilizam estruturas resinciais para os seus familiares com pendência. 6

8 Num dos últimos documentos da Comissão Europeia, Work-life balance measures for persons of working age with pennt relatives in Europe (2016), é acentuada a importância ste equilíbrio através maior apoio ao cuidador, signadamente através benefícios em dinheiro, medidas conciliação com o emprego ou outro tipo apoios, mas também melhores serviços domiciliários. Em Portugal, a orientação das políticas saú e sociais vão igualmente no sentido privilegiar a permanência da pessoa pennte no domicílio, através da criação serviços proximida, da capacitação das famílias cuidadoras/ci, do seu reconhecimento, acompanhamento e apoio, sencorajando a institucionalização. Deste modo e com o objetivo reconhecer e criar incentivos apoio e suporte ao CI proceu-se à pesquisa e análise estudos sobre o tema, forma a efetuar uma análise comparada das políticas e práticas em vigor e elaborar um documento que reflita, a partir uma base empírica internacional, as diferentes dimensões do conceito cuidar/cuidado, adaptando-se à situação portuguesa, para cisão política. 7

9 II. CONCEITOS E FUNÇÕES DO CUIDADOR E DA PESSOA CUIDADA Os cuidadores informais são pessoas que cuidam outra, numa situação doença crónica, ficiência e, ou pendência 1, parcial ou total, forma transitória ou finitiva, ou noutra condição fragilida e necessida cuidado, realizando-se este fora do âmbito profissional, ou formal. O CI principal é, assim a pessoa, da re social do próprio, não remunerada, com relação significativa (familiar, parceiro (a), amigo(a) e/ou vizinho(a)) que se assume como o principal responsável pela organização, assistência e/ou prestação cuidados (Alves & Teixeira, 2016). É um ato voluntário, o qual ve ser incentivado. Os Cuidadores informais executam predominantemente cuidados no domicílio do próprio e uma ampla gama tarefas (em exclusivida ou complementar aos prestadores cuidados formais), caracterizando-se: por não serem profissionais treinados para prestar cuidados (mas em alguns casos, pom beneficiar treino especial); por não terem contratos relativos a responsabilidas cuidados; por não serem pagos, embora possam obter contribuições financeiras; por executarem uma ampla gama atividas (também realizado por prestadores cuidados formais), incluindo apoio emocional e assistência; por não existir limites para o tempo gasto em cuidados; Na sua maioria o cuidado senvolve-se no âmbito familiar, sendo o CI principal a pessoa que assume a responsabilida maioritária do cuidado e que vivência um grau envolvência maior que os restantes membros da família, recaindo sobre ela a maioria dos cuidados (Sequeira, 2007). O termo informal, refere ainda Sequeira (2007) advém stes cuidadores ao contrário dos cuidadores formais, como os profissionais saú, não serem remunerados pelo seu trabalho e, na sua gran maioria, terem um percurso profissional que não lhes atribui competências específicas no domínio do cuidar. 1 Enten-se por pessoa em situação pendência a pessoa que, por falta ou perda autonomia física, psíquica ou intelectual, resultante ou agravada por doença crónica, mência orgânica, sequelas pós-traumáticas, ficiência, doença severa e ou incurável em fase avançada, ausência ou escassez apoio familiar ou outra natureza, não consegue, por si só, realizar as atividas da vida diária (Decreto-Lei n.º 101/2006, 6 junho). Por forma a avaliar o grau pendência, verá ser utilizado o método avaliação funcional, pois ele revela-se um indicador sensível e relevante para avaliar necessidas e terminar a utilização recursos. A funcionalida é a capacida que uma pessoa possui, em cada momento, para realizar tarefas subsistência, para se relacionar com o meio envolvente e para participar socialmente (Decreto-Lei n.º 101/2006, 6 junho). 8

10 Os cuidadores pom ser scritos maneiras distintas, consoante as características da pessoa que recebe os seus cuidados (ex. cuidadores pessoas com Alzheimer, cuidadores pessoas com perturbação bipolar), da relação presente entre o cuidador e a pessoa que recebe os seus cuidados (ex. pai cuidador, esposa cuidadora) e acordo com as suas próprias características (género, ida, etnicida) (Glendinning et al., 2009). Embora exista um bate na comunida científica sobre o melhor termo a utilizar se CI ou familiar, por uma questão clareza conceptual adotou-se no presente grupo trabalho o termo CI. Consirou-se que este é o termo menos suscetível induzir possíveis divergências conceptuais em termos internacionais e que finem, como acontece em alguns países, o cuidado prestado por profissionais ajudantes familiares e outros profissionais menos qualificados ao nível do cuidado familiar. Apesar da controvérsia, o grupo trabalho apresentase sensível às perspetivas que recomendam a utilização do termo cuidador familiar não só pelo maior reconhecimento por parte dos que cuidam, do termo cuidador familiar ao invés do CI e pelo facto da maioria dos cuidados informais se senvolver no seio familiar. Os cuidados prestados pelos CI pom ser agrupados em três domínios: 1) assistência nas dificuldas funcionais do autocuidado, também signadas atividas vida diárias (ex. higiene pessoal, vestir, alimentar e ambular/mobilizar); 2) suporte em atividas instrumentais da vida diária, isto é, tarefas relacionadas com a gestão da casa e a sua manutenção (arrumar e limpar a habitação, preparar as refeições, fazer as compras, pagar as contas); 3) apoio emocional (Abreu & Ramos, 2007). A promoção diversas atividas estimulação motora e/ou cognitiva, a manutenção ou adaptação atividas acordo com as potencialidas, interesses e capacidas da pessoa, o suporte no autocuidado, a promoção da participação da pessoa que cuidam em atividas recreativas e lazer, da inclusão e participação na comunida, a promoção um ambiente seguro e confortável, a asão à prescrição dos profissionais, o acompanhamento a consultas, exames e em situação hospitalização, a prestação cuidados à pessoa pennte sob a orientação e em articulação com os profissionais pelos quais a pessoa e os familiares são assistidos, são exemplos, funções que pom ser sempenhadas pelos cuidadores informais. No seu papel cuidadores, estes têm também um papel muito relevante a nível fesa dos direitos da pessoa que cuidam e respeito pelos princípios éticos da vida, sendo valorizar igualmente o seu papel enquanto elo ligação com a re formal dos sistemas sociais e 9

11 saú. Comunicar à equipe saú todas as mudanças verificadas no estado saú da pessoa cuidada e outras situações que se fizerem necessárias, para a melhoria da qualida vida e recuperação da saú ssa pessoa afirma-se extrema relevância. O nível e a natureza do cuidado prestado penm das características e necessidas da pessoa que recebe os seus cuidados e da evolução da sua condição (Arksey & Morée, 2008). Pom existir também diferenças significativas entre as tarefas sempenhadas e o género do cuidador. De acordo com Recker et al (2010), são as mulheres que mais participam nas atividas mais exigentes. De acordo com estes autores: 89% das mulheres prestam assistência na higiene pessoal, contrapondo os 54% cuidadores homens, mais do triplo das mulheres cuidadoras presta atividas básicas vida diária e, 96% das cuidadoras ajudam no trabalho doméstico, enquanto para os homens cuidadores a percentagem é 63%. O papel dos cuidadores é veras fundamental a nível da promoção da saú e bem-estar da pessoa que cuidam, em particular a nível do autocuidado e das atividas instrumentais vida diária, proporcionando apoio emocional e bem-estar, assegurando ainda a promoção da autonomia e a manutenção da sua qualida vida e da dignida humana. Os cuidadores informais são todos os cidadãos que tomaram sobre si o ver cuidado outra pessoa. Cuidar outra pessoa e assumir essa responsabilida ve ser algo natural, próprio das relações humanas e afetivas, vendo existir liberda como cuidar e que cuidados prestar. As contingências da vida, a severida da condição e, ou a falta recursos económicos e respostas sociais e saú aquadas pom conduzir os cuidadores informais para uma situação inevitabilida ou obrigação percebida em assumir este papel. Todos os cidadãos têm o direito opção e finir como cuidar, a quantida cuidados que querem prestar, bem como o nível participação que querem ter; contudo vendo ser limitado este direito, pelo direito à vida e o ver cuidar forma aquada, satisfazendo as necessidas da/s pessoa/s pennte/s. As funções do cuidador principal junto da pessoa em situação pendência e ou com ficiência pom ser sistematizadas, nomeadamente, da seguinte forma: i. Escutar, estar atento, ser solidário e respeitar a pessoa cuidada; ii. Ajudar na higiene pessoal; 10

12 iii. Posicionar acordo com as necessidas da pessoa pennte e com a periodicida recomendada pelos profissionais saú; iv. Ajudar nas transferências cama/caira/cama; v. Ajudar na locomoção e atividas físicas apoiadas; vi. Estimular e ajudar na alimentação; vii. Promover atividas lazer e recreação; viii. Promover a comunicação, a socialização e a participação na comunida; ix. Estimular a memória e a concentração; x. Estimular e/ou manter o interesse da pessoa pelo autosenvolvimento (espiritualida, autoestima); xi. Estimular, manter ou adaptar o senvolvimento atividas acordo com as potencialidas e capacidas da pessoa; xii. Manter a limpeza e a arrumação da casa ou quarto da pessoa pennte, promovendo um ambiente seguro e diminuindo os riscos acintes; xiii. Assegurar um ambiente confortável e tranquilo, incentivando períodos repouso diário; xiv. Administrar a medicação prescrita; xv. Servir elo entre a pessoa pennte e o seu médico e/ou serviços saú como hospital, emergência, centro fisioterapia, entre outras); xvi. Acompanhar a pessoa pennte e/ou ajudar os familiares em consultas, exames e hospitalizações; xvii. Prestar cuidados à pessoa pennte, sob a orientação profissionais pelos quais a pessoa e os familiares são assistidos; xviii. Comunicar à equipe saú todas as mudanças verificadas no estado saú da pessoa cuidada e outras situações que se fizerem necessárias, para a melhoria da qualida vida e recuperação da saú ssa pessoa. Estas atividas vem respeitar o perfil da pessoa cuidada, as suas necessidas, hábitos, cultura e sejos. 11

13 III. PRINCÍPIOS DO CUIDAR O ato cuidar ve revestir-se dos seguintes princípios: Respeito dos direitos da pessoa e da dignida humana; Incentivo ao exercício da cidadania e à participação do próprio nas cisões e no senvolvimento do plano cuidados; Promoção da autonomia da pessoa e respeito pela sua privacida e intimida; Incentivo à individualização, proximida e humanização dos cuidados; Primazia à permanência da pessoa no seu meio habitual vida; Solidarieda e valorização do CI; Liberda; Conciliação entre a vida familiar e profissional; Intergeracionalida e inclusão social; Equida, qualida e universalida acesso aos cuidados necessários; Proporcionalida dos cuidados e complementarida com estruturas formais, sociais, saú ou outras; Reconhecimento das particularidas da pessoa cuidada em função do género; Prevenção e recuperação situações violência, abuso e negligência; Informação, aconselhamento, aprendizagem contínua e apoio entre pares. 12

14 IV. VALOR ECONÓMICO DOS CUIDADORES E IMPACTO DO CUIDAR Existem mais 100 milhões cuidadores na Europa, mas acredita-se que este é um número subestimado. Alguns aspetos relevantes para perceber quem são os cuidadores informais e o seu peso económico: Cerca 80% dos cuidados em toda a UE são fornecidos por cuidadores informais, principalmente mulheres, frequentemente com um custo para os cuidadores em termos saú, bem-estar social e económico (Hoffmann & Rodrigues, 2010); 42% dos cuidadores não trabalhadores estão no último quartil rendimento mais baixo; o valor económico do cuidado informal representa 50 a 90% dos custos totais dos cuidados continuados nos estados membros da UE. Para Ferrer (2015), mesmo em países com uma re cuidados longo prazo bem senvolvidos, estima-se que o número cuidadores informais é duas vezes maior do que a força cuidados formais. Segundo o Questionário Europeu Qualida Vida Anrson (2009), estima-se em 32 milhões o número pessoas que presta cuidados a um idoso ou familiar com ficiência. No entanto, o número total pessoas que proporciona algum tipo cuidado porá ascenr aos 125 milhões em toda a Europa. O valor estimado anual dos serviços prestados pelos cuidados dos familiares, apenas a idosos, calcula-se que ascenda a 375 biliões dólares; sendo que cerca 78% dos adultos que estão inseridos na comunida continuam a precisar cuidados (continuados), penm e têm nos amigos e na família a principal fonte ajuda constituindo-se estes últimos, como a base dos cuidados continuados (National Alliance for Caregiving & Evercare, 2007). De acordo com o relatório Caring and Post Caring in Europe (European Commission, 2010), estima-se que: 9,6 milhões famílias proporcionam 35h ou mais/semanais, verificando-se que em terminados estados membros europeus, o valor estimado da prestação cuidados informais, ultrapasse o conjunto todas as spesas para com os cuidados formais. Em Inglaterra, este valor ultrapassa os fundos direcionados para o conjunto dos serviços nacionais saú todo o Reino Unido. Na Irlanda estima-se que os cuidadores familiares contribuam com mais 2,5 biliões euros anualmente, valor esse que seria gasto pelo próprio Estado senão fossem prestados os cuidados pelos CI (Care Alliance Ireland, 2010). 13

15 Intervir precocemente e promover o empowerment dos cuidadores po também representar quer benefícios para os cuidadores e pessoas cuidadas como para os sistemas sociais e saú ao nível da redução custos. A ausência, contudo, apoio e suporte torna os cuidadores mais vulneráveis com múltiplos efeitos nefastos individuais, familiares, organizacionais, comunitários, societais e económicos. A nível físico e psicológico, os cuidadores informais experienciam mais stress, pressão, ansieda e, problemas saú físicos quando comparados com os não cuidadores da mesma ida (Davis et al, 2011). A exposição prolongada eventos sencaadores stress no cuidar po assim afetar a própria saú mental do cuidador (Awad & Voruganti, 2008). Para a Life After Care (2010), os cuidadores apresentam não só uma pior saú, como enfrentam custos significativos, perda rendimentos e tempo para lazer, rutura relações. A nível social os CI em sequência do seu papel pom experienciar pobreza, isolamento, limitação da sua participação social e atividas lazer (Lamura et al., 2007). O estigma social parece também contribuir para este isolamento (Banira & Barroso, 2005). A nível económico e acordo com Carers UK (2009) os cuidadores familiares pessoas idosas enfrentam problemas financeiros. Para Ma et al (2014) e Post et al (2005) existe uma correlação forte entre o nível incapacida/pendência e a sobrecarga do CI. Roth et al (2009) refere, num estudo efetuado com participantes, que os CI que reportam níveis elevados sobrecarga apresentam maior distress emocional, problemas a nível do funcionamento físico e menos contactos sociais comparativamente com os não CI. A exposição prolongada eventos sencaadores stress no cuidar po afetar a sua saú mental (Awad & Voruganti, 2008), comprometendo assim a qualida dos cuidados, a qualida vida quer dos CI como da pessoa que recebe os seus cuidados. Em última instância, o comprometimento da sua saú física e/ou mental po conduzir à institucionalização precoce contribuindo para a sobrecarga dos sistemas sociais e saú, estando mesmo scritos negligência e maus tratos por parte CI sobrecarregados. Em Portugal Não existem dados finitivos e extrapoláveis específicos para Portugal, mas, segundo o Instituto Nacional Estatística, IP (INE, IP, 2011) acordo com os resultados dos Censos 2011, cerca 50% da população idosa tem muita dificulda ou não consegue realizar pelo menos uma das 6 atividas do dia-a-dia. Estas dificuldas afetam pessoas idosas em Portugal, mais meta das quais ( ) vivem sozinhas ou acompanhadas exclusivamente 14

16 por outros idosos. A estes acresce referir que cerca 16% das pessoas com ida entre os 15 e os 64 anos tinham simultaneamente problemas saú prolongados e dificuldas na realização atividas básicas. No que se refere aos Cuidadores Informais, o típico CI em Portugal como na Europa, é mulher entre os 45 e os 75 anos (Eurocarers, 2017). Na perspetiva Glendinning e Bell (2008), as mulheres são as que têm maior probabilida assumir o papel cuidadores, as que mais cuidados prestam ao longo do tempo e, estes cuidados são frequentemente exigentes em termos físicos e emocionais. No estudo nacional Alves (2015) os CI, na sua maioria, têm baixas habilitações académicas e apesar da maioria se encontrar em ida ativa, pouco mais meta encontra-se empregada, revelando a dificulda em conciliar a função cuidador com a ativida profissional. O abandono temporário ou finitivo do emprego po ter implicações para o CI. Gómez, Ferrer, Rigla e López (2006) salientam que as dificuldas financeiras têm impacto não apenas na economia familiar, mas também na diminuição da autoestima e na realização pessoal. A Associação Cuidadores Portugal (2016) estimou o valor do trabalho realizado pelos cuidadores informais em Portugal, tendo por referência o salário mínimo mensal, em aproximadamente 4 biliões euros anuais (mais precisamente: euros por ano; euros por mês; euros por semana). No Reino Unido, os cuidadores informais poupam ao Estado 132 biliões euros por ano e na Escócia 10,3 biliões euros por ano (Carers UK, 2017). 15

17 V. MEDIDAS DE PROTEÇÃO AOS CUIDADORES NA EUROPA 5.1. Descanso do Cuidador Os cuidadores estão em risco senvolver sérios riscos sociais e saú relacionados com a exposição prolongada ao stress e à continuida do cuidar. O scanso do cuidador tem como principal objetivo aumentar ou restaurar a habilida do cuidador aliviar a sobrecarga associada ao cuidar (Colombo, Llena-Nozal, Mercier & Tjans, 2011). Segundo estes autores, o scanso do cuidador po ser promovido por uma diversida intervenções que pom incluir: centros dia (day-care services); respostas domiciliárias (inhome respite) e institucionalização (institutional respite). As intervenções pom variar em função do período tempo (estadias curtas, como nos centros dia, versus longos períodos, como pausas férias para os cuidadores). A prestação do scanso do cuidador po ainda ser promovida em contextos (como em instituições e comunida) e atores distintos (família, amigos, e/ou, profissionais). As políticas europeias para a promoção do scanso dos cuidadores são diversificadas quanto à forma como o fazem, como em termos suporte financeiro. Na maioria dos países da OCDE a maioria é financiada diretamente pelas famílias embora possam existir apoios para os cuidadores em situação maior carência económica. No Canadá existem incentivos financeiros do Estado, enquanto por exemplo, na Dinamarca o município é obrigado com financiamento público, a assegurar substituição ou serviços scanso ao cuidador. No Reino Unido, Espanha e Japão são os municípios que organizam estes serviços. Na Suécia o scanso do cuidador em casa promovido pelos municípios tornou-se popular, sendo também possível combinar diferentes serviços scanso como 24h alívio instantâneo, pausas fim--semana e estadias em hotéis-spa e prestação cuidados ao beneficiário dos cuidados por um ou dois dias. Na Alemanha e no Luxemburgo os sistemas seguros incluem serviços scanso para os cuidadores até 4 e 3 semanas, respetivamente. Em países como Irlanda existem apoios financeiros que pom ser utilizados ao longo do ano, e no caso Finlandês promove-se 3 dias scanso por semana aos cuidadores (Colombo, Llena-Nozal, Mercier & Tjans, 2011). De acordo com estes autores, os estudos revelam igualmente que a avaliação da eficácia stes serviços é complexa (tendo em consiração a natureza multidimensional do cuidar) sendo, contudo, altamente valorizados pelos cuidadores. Verifica-se que a utilização centros dia tem um maior impacto nos cuidadores que prestam cuidados forma intensiva e nos cuidadores trabalhadores. Estes autores sugerem ainda que aos utilizadores serviços dia 16

18 veriam ser disponibilizados transportes para pessoas penntes (aliviando sta forma os cuidadores). Os serviços que permitem o scanso do CI vem e responr às necessidas dos cuidadores e da pessoa cuidada ao longo do tempo, ser flexíveis, bem planeados, com metodologias intervenção mista cuidados no domicílio com outras formas tradicionais scanso que promovam a comunicação entre os profissionais saú, profissionais da área social e os próprios cuidadores. A revisão sistemática realizada por Vanpitte et al., (2016) sobre a eficácia dos serviços scanso do cuidador revela que os centros dia são efetivos na diminuição da sobrecarga do cuidador pessoas com mência com problemas comportamentais, mas os mesmos pom acelerar a institucionalização, enquanto que os serviços scanso do cuidador na comunida indicam resultados promissores. Estes autores revelam ainda a necessida realização mais estudos neste âmbito. Uma resposta integrada e personalizada dos serviços scanso dos cuidadores, promotora e assente na inovação e nas tecnologias informação e comunicação e, o senho serviços para e com os cuidadores - num contexto crescente limitações nos recursos existentes, pressões mográficas e necessidas crescentes - po afirmar-se estratégica na criação valor stes serviços e, diferenciadora na eficácia das respostas dadas aos cuidadores e na qualida dos cuidados prestados (Cuidadores Portugal, 2016). Salienta-se a importância se investir nos cuidadores informais com maior sobrecarga e na implementação programas intervenção para alívio sta e para reduzir os potenciais efeitos nefastos na própria saú, uma vez que além do reconhecido direito dos cuidadores a terem condições para senvolver os seus objetivos vida, aspirações e a ter qualida vida, pom quando em sobrecarga senvolver comportamentos agressivos ou violentos, abusos, maus tratos e, abandono(carretero & Garcés, 2011) para com o beneficiário dos cuidados, em consequência da exposição continuada ao stress em que vivem Capacitação e os serviços treino, aconselhamento e informação O empowerment é um conceito multidimensional e refere-se no contexto individual ao sentido eficácia pessoal, estima, ou competência pessoal e, à habilida do individuo realizar as suas 17

19 próprias cisões vida. Em contexto grupo, o empowerment refere-se à agregação indivíduos que juntos partilham o seu conhecimento, aumentam a sua consciência crítica, referindo-se o empowerment comunitário a atividas políticas e sociais nas quais os indivíduos e grupos participam (Roberts, 1999). Indivíduos com empowerment são consirados bem-sucedidos na gestão da sua condição, colaboram com os profissionais saú, mantêm o seu estado saú, e acem apropriadamente a níveis elevados cuidados com qualida (Aujoulat, d`hoore, Decca, 2007). Pela sua finição, os cuidadores informais são familiares, amigos e vizinhos, que prestam cuidados sem terem treino para tal e sem ser retribuídos pela sua função (Naiditch et al., 2013). A nível empírico apresentam necessidas que Carretero, Stewart e Centeno (2015) screvem como : treino e educação; informação; apoio psicológico; aconselhamento; participação social e atividas lazer; linguagem e cultura inclusiva; reconciliação casa e trabalho; e, proteção nos seus direitos. Vanpitte et al., (2016), realizaram uma revisão sistemática sobre a efetivida diferentes estratégias apoio a CI pessoas com mência, pelo menos sobre o bem-estar do cuidador ou do cuidado, concluíram que, que as intervenções psicoeducativas conduzem geralmente a resultados positivos para os cuidadores e atrasam a institucionalização permanente dos stinatários sses cuidados; a terapia comportamental cognitiva diminui os pensamentos disfuncionais dos cuidadores e a terapia ocupacional diminui os problemas comportamentais entre os utentes e melhora a autoeficácia dos cuidadores. Em geral, essas intervenções adaptadas a cada pessoa geram melhores resultados. Segundo o relatório da comissão proteção social e da comissão europeia (Social Protection Committee and European Commission, 2014), os estados membro vem procer a uma mudança políticas reativas para uma abordagem mais proactiva, orientadas para a prevenção da perda autonomia e reduzir as necessidas dos cuidados. Entre os principais elementos resposta proactiva social dos cuidados continuados englobam o suporte aos cuidadores informais, sendo reconhecido o papel das Tecnologias Informação e Comunicação (TIC) neste domínio. As TIC promotoras vida inpennte incluem o telecuidado, tecnologias assistivas, sistemas alarme em casa, dispositivos geolocalização, sensores (temperatura, gás, entre outros) - 18

20 que aliviam a preocupação dos cuidadores; existindo, igualmente a possibilida com as TIC: - senvolver plataformas capacitação dos cuidadores com conteúdos digitais treino e informação online (e-learning); manter os contactos online com os familiares e amigos; construir comunidas partilha online conhecimentos, conselhos e apoio entre pares e com os profissionais saú e sociais; promover a saú mental dos cuidadores (Carretero, Stewart & Centeno, 2015). O estudo realizado por Carretero, Stewart e Centeno (2015) no qual são avaliados os benefícios dos serviços TIC na União Europeia, nos Estados Unidos da América e no Canadá, sugere que os serviços TIC para os cuidadores melhoram a qualida vida dos cuidadores, da pessoa cuidada, a qualida dos cuidados, facilitam a conciliação da casa com o trabalho, promove a saú mental, potencia as competências dos cuidadores, apresentando impacto na eficiência dos serviços sociais e saú, especificamente a todos os níveis (micro, meso e macro). Na revisão sistemática realizada pela Agency for Healthcare Research and Quality (2016), existem benefícios consistentes do recurso da telesaú, em particular na monitorização remota pacientes com condições crónicas como doenças cardiovasculares e respiratórias; na comunicação e aconselhamento e em psicoterapia como parte da saú comportamental, com melhorias nos resultados como mortalida, qualida vida e reduções nas admissões hospitalares. Na análise a 36 organizações ativas apoio aos cuidadores informais a nível europeu, a Eurocarers (2016) refere também que a contribuição dos cuidadores só será possível se lhes forem dadas oportunidas aprendizagem e treino, bem como apoio acessível e relevante. Contudo, as sigualdas geográficas (em particular, nas zonas rurais, a falta informação (muitos dos cuidadores não sabem da existência oportunidas treino), as questões organizacionais (relacionadas com dificuldas em se libertar responsabilidas do cuidado ou outros compromissos), a falta intificação enquanto cuidadores constituem-se como safios que pom comprometer as oportunidas treino e aprendizagem. Segundo este relatório da re europeia cuidadores, as TIC estão a ser utilizadas pela Europa para dar informação, mas também aconselhamento e orientação, counselling e apoio aos cuidadores informais. Em países como a Finlândia, Itália, Suécia, Reino Unido o treino aos cuidadores po ser proposto a nível nacional, regional e local, tanto por autoridas públicas como por organizações não-governamentais. Em França estas ações são senvolvidas apenas a nível nacional. Na Suécia as associações cuidadores e as organizações doentes oferecem 19

21 diferentes cursos para os cuidadores, em formato presencial ou online, com a característica serem orientados para grupos específicos cuidadores (exemplo, cuidadores doentes com mência, AVC, diabetes), com programas limitados no tempo. Em 2015 foi lançada a primeira plataforma plurilinguística para Cuidadores informais em toda a Europa no âmbito um projeto financiado pela União Europeia e, disponível a nível nacional pelo site A plataforma dispõe um recurso significativo em termos informação a nível da legislação nacional para os cuidadores em termos saú e âmbito social; aconselhamento à gestão do cuidado; recursos na comunida; informação aos empregadores e para os profissionais saú o qual po ser otimizado com a partilha mais recursos digitais e cursos online para os cuidadores Reconhecimento dos cuidadores Cuidar outra pessoa exige lidar frequentemente com um conjunto tensões, esforços que pom comprometer o seu bem-estar e qualida vida. A mitigação dos efeitos negativos a nível laboral e da sua saú mental exige uma intervenção política integrada, que inclui a adoção medidas compensação por exemplo, por meio benefícios fiscais. Os critérios elegibilida a estes benefícios num estado direito emergem como um dos safios sociais e políticos e envolvem um nível complexida elevado, tendo em consiração a singularida cada contexto cuidados e dos níveis pendência associados. A valorização do CI na socieda expressa uma necessida crescente a nível nacional e acompanha as tendências internacionais que contextualizam essa valorização com recurso a medidas políticas mais protetoras e reconhecimento crescentes. O governo escocês reconhecendo a importância dos cuidadores informais na socieda, apresentou recentemente a iniciativa Carers (Scotland) Act 2016 que preten implementar base uma lei protetora para os cuidadores informais, incluindo a introdução Planos Apoio a Cuidadores Adultos. Estes contêm informação sobre a natureza e a extensão do cuidado prestado ou a ser provinciado, bem como o impacto que o cuidado tem na sua saú e bemestar. A intificação das necessidas, dos serviços disponíveis e dos critérios elegibilida integram igualmente o Plano Apoio aos Cuidadores Adultos. De acordo com este Act o Plano Apoio aos Cuidadores Adultos é um plano preparado por uma autorida local, responsável por intificar as necessidas dos cuidadores; os resultados/outcomes pessoais; 20

22 os apoios a serem prestados pelas autoridas locais e firma-se como um dos vetores estratégicos no domínio da operacionalida ste plano. A atribuição um subsídio ao cuidador forma a compensá-los pelas spesas adicionais associadas à prestação dos cuidados e à redução das horas trabalho constitui-se como um instrumento valorização e reconhecimento que associados aos cuidados existem custos; verificando-se uma diversida em termos dos critérios elegibilida e os valores atribuídos em contextos europeus. A intificação do cuidador elegível, o nível cuidados exigidos, o nível esforço, as modalidas intervenção exigem cisões políticas bem finidas e concertadas afim não se promover atribuições arbitrárias, mas facilitar o acesso, facilitar a monitorização e evitar abusos. A finição das metodologias e instrumentos avaliação e a conceptualização da intensida cuidados é um dos elementos chave a ter em consiração na perspetiva dos países nórdicos. Os municípios sempenham um papel ativo na atribuição ste tipo pagamentos, consirados nestes países (Suécia, Noruega, Dinamarca e Finlândia) como uma remuneração que é atribuída num contexto sobrecarga ou exigências particularmente exigentes mas que promove a continuação dos cuidados no domicílio e evita a institucionalização da pessoa cuidada. No Reino Unido, na Irlanda e na Austrália a atribuição stes subsídios é limitada aos cuidadores em situação maior vulnerabilida económica. A título exemplo no Reino Unido 1/10 dos cuidadores têm acesso às mesmas. Na Austrália e no Reino Unido o acesso a esta compensação, permite que os cuidadores não tenham trabalhar horas adicionais fora do contexto do domicílio. Deve colocar-se assim em discussão pública se a atribuição benefícios fiscais e a redução taxas ve ser uma medida a implementar ao nível do cuidador, ou da pessoa cuidada ou ambos. Em países como a Holanda e a França, a atribuição dos benefícios em dinheiro é assegurada após os profissionais saú avaliarem quais as necessidas da pessoa em situação pendência. Nestes países, mas também por exemplo no Japão, raramente se utilizam incentivos pecuniários para os cuidadores familiares informais. 21

23 Por outro lado, a atribuição benefícios em género aos cuidadores estão presentes um pouco por toda a Europa. Por exemplo, o scanso do cuidador (uma pequena pausa na responsabilida pelos cuidados), informação (sites, linhas atendimento), treino, aconselhamento, apoio psicológico, serviços cuidados formais, serviços apoio domiciliário, logística, inovações tecnológicas para aumentar a capacida funcional da pessoa cuidada, tecnologias para aumentar o apoio em casa, e licenças para o cuidar (Bouget et al., 2016). A promoção licenças sem vencimento por questões emergência relacionadas com o cuidado; a atribuição horários trabalho flexíveis, a adoção planos saú dos cuidadores trabalhadores em empresas, a atribuição benefícios fiscais para as empresas amigas dos cuidadores trabalhadores, a atribuição prémios reconhecimento como os Healthy Work Places Awards (iniciativa senvolvida pela Orm dos Psicólogos Portugueses) afirmam-se igualmente como estratégias valorização dos cuidadores informais. A mobilização cívica, as iniciativas das Orns Profissionais, das empresas, das universidas e uma abordagem integrada a nível inter e intra ministerial da saú, do trabalho, da economia, da solidarieda social, da cultura, do turismo, da educação e dos órgãos por local e regional e em colaboração com parceiros e peritos internacionais pom afirmar-se como um elemento diferenciador, que pom ser apoiados pelo Estado na implementação medidas que igualmente promovam a qualida vida dos cuidadores informais. No recente documento publicado pela Comissão Europeia (Bouget et al., 2016) o risco pobreza ou exclusão social po ser reduzido se os países investirem em serviços cuidados e subsídios aos cuidadores, proteção dos seus vencimentos e serviços apoio no âmbito cuidados continuados. Este documento sugere ainda uma melhoria na disponibilização serviços formais; medidas que permitam uma maior reconciliação do mercado laboral com licença para cuidar (salientando-se incentivos às empresas para introduzirem empregos em part-time; esquemas licenças; horários trabalho mais flexíveis para os cuidadores; finição clara critérios elegibilida; oportunidas mais treino para os cuidadores); a inclusão automática licenças para os cuidadores (em particular, nos países que investiram na introdução seguro para os cuidados continuados); incentivos à promoção do rendimento dos cuidadores (como por exemplo, pela melhoria na avaliação/verificação dos rendimentos dos cuidadores; pelo cálculo do risco pobreza; pela garantia que os direitos sociais são assegurados) e na finição políticas baseadas em forte evidência (com a recolha sistemática dados qualida na re cuidados continuados). 22

24 Tabela 1 - Análise Comparada entre países e tipos medidas Tipo medidas Espanha França Alemanha Reino Unido Irlanda Suécia Estatuto CI Não Sim Sim Sim Sim Sim Benefícios para cuidadores informais Cuidados no domicílio Cuidados semiresinciais Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Cuidados formais em instituição Sim Sim Sim Sim Sim Sim Outro tipo apoios Não Sim Sim Sim Sim Sim Prestações Pecuniárias para os beneficiários Comparticipação do Estado no pagamento dos serviços Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim 23

25 VI. MEDIDAS DE PROTEÇÃO AOS CUIDADORES EM PORTUGAL Em Portugal, nas políticas dirigidas aos cidadãos e famílias pom-se encontrar Cuidadores Informais, ainda que com outra signação num conjunto disposições legais e normativos. 1. SÍNTESE LEGISLATIVA O atual ornamento jurídico português não contempla um regime específico proteção cuidadores informais, pessoas com relação significativa âmbito familiar, amiza ou vizinhança, que gratuitamente assumem a responsabilida cuidar pessoa em situação pendência, ao nível do autocuidado e das atividas vida diária. A presente síntese legislativa não preten abarcar todo o enquadramento normativo conexo com a matéria, antes, porém, manifesta a dispersão dos diplomas existentes e consequentemente evincia a necessida construção mecanismos reconhecimento do papel dos cuidadores informais, estabelecendo os seus direitos e veres. Neste contexto, importa stacar: Lei n.º 52/2012, 5 setembro Lei Bases dos Cuidados Paliativos Base XVIII - Equipa comunitária suporte em cuidados paliativos Base XX - Admissão na RNCP. Lei n.º 7-B/2016, 31 março Aprova as Grans Opções do Plano : 15 Defenr o Serviço Nacional Saú, promover a saú Expansão e melhoria da integração da Re Cuidados Continuados e outros serviços apoio às pessoas em situação pendência, ( ) reconhecendo e apoiando os cuidadores informais que apoiam as pessoas penntes nos seus domicílios. Decreto-Lei n.º 101/2006, 6 junho Cria a Re Nacional Cuidados Continuados Integrados, no âmbito dos Ministérios da Saú e do Trabalho e da Solidarieda Social (possibilita a existência vagas stinadas a scanso do cuidador). Resolução da Assembleia da República n.º 129/2016, 18 julho Recomenda ao Governo a criação do estatuto do CI. Resolução da Assembleia da República n.º 130/2016, 18 julho Recomenda ao Governo medidas apoio aos cuidadores informais e a aprovação do seu estatuto. 24

26 Resolução da Assembleia da República n.º 134/2016, 19 julho Recomenda ao Governo a tomada medidas apoio a cuidadores informais, bem como a criação do estatuto do CI. Resolução da Assembleia da República n.º 135/2016, 19 julho Recomenda ao Governo o reforço dos apoios aos cuidadores informais. Portaria n.º 1087-A/2007, 5 setembro Fixa os preços dos cuidados saú e apoio social prestados nas unidas internamento e ambulatório da Re Nacional Cuidados Continuados Integrados ( ) bem como as condições gerais para a contratação no âmbito da RNCCI. Portaria n.º 149/2011, 8 abril republicada pela Portaria n.º 68/ fevereiro, Estabelece a coornação nacional, regional e local das unidas e equipas prestadoras cuidados continuados integrados saú mental, bem como as condições organização e o funcionamento das unidas e equipas prestadoras cuidados continuados integrados saú mental para a população adulta e para a infância e adolescência (possibilita a utilização vagas para scanso do cuidador). Portaria n.º 67/2012, 21 março - Define as condições organização, funcionamento e instalação a que vem obecer as estruturas resinciais para pessoas idosas. Portaria n.º 38/2013, 30 janeiro - Estabelece as condições instalação e funcionamento do serviço apoio domiciliário. Portaria n.º 174/2014, 10 setembro fine as condições instalação e funcionamento a que vem obecer as unidas internamento e ambulatório, ( ) bem como as condições funcionamento a que vem obecer as equipas gestão altas e as equipas cuidados continuados integrados da Re Nacional Cuidados Continuados Integrados: Artigo 4.º Direitos dos utentes; Artigo 6.º Funcionamento da unida ambulatório; Artigo 8.º Funcionamento das equipas domiciliárias; Artigo 9.º Regulamento interno das unidas; Artigo 10.º Processo individual do utente; Artigo 19.º Referenciação para unidas e equipas. Portaria n.º 60/2015, 2 março Estabelece as condições organização e funcionamento do Centro Atendimento, Acompanhamento e Reabilitação Social para Pessoas com Deficiência e Incapacida. 25

27 Portaria n.º 97-A/2015, 30 março Regulamento Específico do Domínio da Inclusão Social e Emprego: Artigos 177.º e segs. Re cuidadores proximida. Portaria n.º 343/2015, 12 outubro Define as condições instalação e funcionamento a que vem obecer as unidas internamento cuidados integrados pediátricos ( ) e ambulatório pediátricas, ( ) bem como as condições funcionamento a que vem obecer as equipas gestão altas e as equipas cuidados continuados integrados stinadas a cuidados pediátricos da Re Nacional Cuidados Continuados Integrados ( ) 2. MEDIDAS DE PROTEÇÃO SOCIAL O reconhecimento social, cultural e político do ato cuidar é imprescindível para a sustentabilida uma socieda mais coesa e solidária. A par do aumento da população idosa e da longevida, tem também aumentado o número serviços e equipamentos que prestam cuidados a pessoas idosas, em situação pendência e pessoas com ficiência. Conforme patente na Carta Social 2014 a Re Serviços e Equipamentos Sociais (RSES) constitui-se como um elemento fundamental na promoção e senvolvimento da proteção social, consubstanciada na oferta um conjunto alargado respostas sociais, direcionadas, particularmente aos grupos mais vulneráveis, tendo ainda um papel terminante no combate das situações pobreza, assim como promoção da inclusão social e da conciliação entre a ativida profissional e a vida pessoal e familiar. Os cidadãos e ou famílias porão ser encaminhados para diversos tipos respostas sociais, das quais se stacam as dirigidas a adultos (Tabelas 12 e 13 em anexo): a) Pessoas com Deficiência: Lar Resincial, Residência Autónoma, Centro Atividas Ocupacionais, Centro Atendimento, Acompanhamento e Reabilitação Social para Pessoas com Deficiência e Incapacida e Acolhimento Familiar para Pessoas com Deficiência b) Pessoas em situação pendência: Apoio Domiciliário Integrado (ADI), Unida Apoio Integrado (UAI) e SAD para pessoas em situação pendência. 26

28 c) Pessoas Idosas: Serviço Apoio Domiciliário (SAD), Centro Noite, Centro Dia, Acolhimento Familiar para Pessoas Idosas, Estrutura Resincial para Pessoas Idosas (anteriormente nominado Lar para Idosos). Assim, no âmbito da cooperação entre o Estado e as Instituições (Instituições Particulares Solidarieda Social e equiparadas), no cômputo nacional existem, em 2016, mais 7 mil respostas sociais, senvolvidas por IPSS, IP e equiparadas no âmbito da cooperação 2 : Tabela 2 - Distribuição do número respostas sociais por tipologia utentes N.º Respostas Sociais Pessoas Adultas com Deficiência 822 Pessoas em Situação Dependência 82 Pessoas Idosas TOTAL Abrangendo cerca 204 mil cidadãos/ãs adultos 4 : Tabela 3 - Distribuição do número utentes abrangidos em respostas sociais N.º Utentes abrangidos Pessoas Adultas Com Deficiência Pessoas em Situação Dependência Pessoas Idosa TOTAL Fonte: ISS, IP, SISS-COOP Importa evinciar que no âmbito das repostas sociais dirigidas a pessoas idosas se encontram contemplados os SAD, por motivos tratamento estatístico em consonância com o Sistema Informação. Não obstante, esta resposta social inci sobretudo no âmbito da pendência, inpenntemente da ida. 4 Fonte: ISS, IP, SISS-COOP

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