A INFLUÊNCIA DAS VARIÁVEIS SOCIAIS NUMA PESQUISA SOCIOLINGÜÍSTICA EM COMUNIDADES NEGRAS RURAIS. Antonio Carlos Santana de Souza *

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1 A INFLUÊNCIA DAS VARIÁVEIS SOCIAIS NUMA PESQUISA SOCIOLINGÜÍSTICA EM COMUNIDADES NEGRAS RURAIS Antonio Carlos Santana de Souza * RESUMO: Trato neste artigo da análise da concordância de gênero entre o sujeito e o predicativo, tendo como amostra de fala a Língua Portuguesa da comunidade negra remanescentes de escravos da Caçandoca (município de Ubatuba, Estado de São Paulo), sob a perspectiva da Sociolingüística Quantitativa. Com base na Teoria da Variação Lingüística laboviana, verifiquei a influência das variáveis sociais convencionais: faixa etária, sexo e grau de escolarização. Para a análise, 24 informantes (12 homens e 12 mulheres) foram selecionados pelo critério de sexo e faixa etária correspondendo a 26 horas de gravação em que cada informante responde por cerca de 60 minutos de entrevista. Espero que os resultados obtidos possam ser comparados com os de outras investigações sobre o mesmo tema, a fim de que se possa detectar generalidades a respeito do comportamento do fenômeno em estudo na língua falada no Brasil. ABSTRACT: This article deals of the analysis of gender agreement between subject and predicative in a variety of Brazilian Portuguese, based on a corpus of recorded oral speech of the afro-brazilian community by name Caçandoca in the city of Ubatuba, São Paulo State. It follows the Quantitative Sociolinguistic model of data processing. Based in the Labovian Theory of Linguistic Variation I conduct the analysis of the socials variables followings: age, sex and level of schooling, subdivided in three categories: (a) illiterate, (b) one to four years of primary school instruction, and (c ) one to four years of high school instruction. To this analysis twenty-four informants (twelve male and twelve female), were selectioned by sex and age corresponding to twenty-six hours of recording. The topic of this work is not being explored for brazilian portuguese researchers and other studies on the same subject are unknown, because it broachs three importants aspects that interest to Sociolinguistic: 1 st -

2 gender agreement between the subject and the predicative; 2 nd - Brazilian Popular Portuguese (where is pertinent the oral speech of lower class inhabitants of the cities); 3 rd - portuguese spoken for afro-brazilians. Therefore, I wait that the results of the analysis are then compared with those of other studies on the same subject in order to find out possible generalizations concerning the behavior of gender agreement in Brazilian Portuguese. PALAVRAS-CHAVE: Sociolingüística; variáveis sociais; Labov. KEYWORDS: Sociolinguistic; socials variables; Labov. INTRODUÇÃO Este artigo trata da descrição do Português falado em comunidades afro-brasileiras rurais isoladas. A comunidade escolhida para investigação lingüística foi a da Caçandoca (nome genérico que compreende núcleos como Saco da Raposa, Saco da Banana, Pulso e Caçandoquinha), localizada no município de Ubatuba, na divisa com o município de Caraguatatuba, ambos em São Paulo. Com cerca de 14 famílias nas localidades e cerca de 30 outras que foram expulsas, a comunidade compõese de descendentes diretos dos escravos da fazenda e descendentes de proprietários brancos com escravas negras. A comunidade, de característica rural, é isolada e de difícil acesso, composta de população formada de descendentes de escravos negros e seus habitantes são de diversas faixas etárias, inclusive acima de 80 anos, atendendo, assim, a um requisito que a literatura sociolingüística salienta (LABOV, 1972; SILVA-CORVALÁN, 1989; TARALLO, 1994).

3 Com o intuito de analisar mais de perto o comportamento do adjetivo na língua falada por afrodescendentes (na sua maioria analfabetos ou com pouca escolaridade), voltei minha atenção para o predicativo. Portanto, esta pesquisa não é necessariamente inédita, mas é a única com os cortes indicados, ou seja, que trata ao mesmo tempo de no mínimo três aspectos importantes para a caracterização da pesquisa Sociolingüística: 1º. - da concordância de gênero entre o sujeito e o predicativo; 2º. - do Português Popular do Brasil (onde é relevante o baixo nível de escolaridade dos informantes, geralmente analfabetos); 3º - do português falado por afro-brasileiros. 1. PRESSUPOSTOS METODOLÓGICOS O enquadramento teórico da pesquisa é fornecido pelo modelo da sociolingüística quantitativa (LABOV, 1972; 1982). Esse campo é o que abriga o conjunto de teses que adotam como fundamento a teoria da variação e a conseqüente prática sociolingüística: a) a língua deve ser compreendida como heterogênea e condicionada por fatores extralingüísticos e em constante mudança; b) a interação social é um fator importantíssimo para o levantamento e justificativa das variantes lingüísticas e inseparável do domínio da linguagem. As pressões sociais estão operando continuamente sobre a linguagem, como uma força imanente que atua no presente; c) seleção das variantes lingüísticas em processo de mudança, ou seja, em curso, privilegiando-as para se poder analisar a interimplicação entre o domínio da linguagem e a interação social. A primeira representada

4 pela forma lingüística e a segunda, pela comunidade social. As pesquisas de Labov da década de 1960 nos Estados Unidos, afirmam que só se consegue compreender a língua se efetivamente tomarmos como princípio que a comunidade lingüística é heterogênea. No Brasil, Fernando Tarallo propõe uma metáfora que mostra de forma clara a questão da heterogeneidade na teoria da variação. É a metáfora do campo de batalha. Nesse campo, (...) duas (ou mais) maneiras de se dizer a mesma coisa (variantes lingüísticas) se enfrentam em um duelo de contemporização, por sua subsistência e coexistência, ou, mais fatalisticamente, em um combate sangrento de morte (TARALLO, 1994, p. 5). 2. EXPOSIÇÃO DE RESULTADOS 2.1. ANÁLISE DAS VARIÁVEIS EXTRALINGÜÍSTICAS A Sociolingüística de orientação laboviana considera de grande relevância a relação entre língua e sociedade e, por esse motivo, preocupa-se com o efeito que as características sociais do falante possam ter sobre seu próprio desempenho lingüístico. Assim, investiguei a correlação da aplicação da regra de concordância de gênero com três variáveis sociais: grau de escolarização, faixa etária e sexo. O estudo das variáveis sociais baseado nas freqüências (porcentagens) indica que a noção de gênero está próxima da do português brasileiro culto, exceto por um detalhe que me chamou a atenção: na faixa etária de 40 a 50 anos, a regra de concordância de gênero não está totalmente internalizada. A maioria das famílias expulsas das terras se refugiou no município do Guarujá, São

5 Paulo, e lá criou e educou seus filhos que, por conseguinte, não têm maiores dificuldades com a concordância de gênero, visto que estão quase totalmente afeiçoados ao português culto, utilizando até mesmo os clíticos acusativos com destreza. As faixas etárias de 20 a 30 anos e de 31 a 39 anos falam de maneira muito distinta. E vou mais longe na investigação, a segunda faixa etária destoa das faixas etárias que se sucedem. Os informantes de 40 a 50 anos são os filhos daqueles que foram expulsos das terras, por isso viveram sua infância, adolescência e começo da vida adulta na comunidade. Os informantes de 51 a 70 anos são os tios, primos e irmãos mais velhos dessa geração mais nova. Os informantes com mais de 71 anos são da geração de filhos dos escravos libertos VARIÁVEL FAIXA ETÁRIA O grupo de fatores Faixa Etária indicou qual faixa de idade está mais propensa à aplicação da regra de concordância de gênero entre o sujeito e o predicativo. O grupo de fatores Sexo, que costuma trazer distribuições altamente equilibradas entre homens e mulheres, nesta pesquisa se superou e alcançou diferenças mínimas que ficaram entre 2% a 3% na freqüência. Observei que há uma pequena tendência para a concordância de gênero entre o sujeito e o predicativo dentre os homens e não-concordância entre as mulheres. A conjugação do sexo com a faixa etária mostrou-se relevante ou significativa para a aplicação da regra de concordância. Verifiquei que, independente do sexo, os falantes tanto da faixa etária 40 a 50 anos e os acima de 71 anos aplicam menos a regra de concordância, com pouca variação na

6 porcentagem. Há, nos falantes da faixa etária 50 a 70 anos, certo equilíbrio no comportamento lingüístico de homens e mulheres. Com relação à faixa etária 50 a 70 anos, tanto os homens como as mulheres realizam a concordância de gênero, e entre os primeiros a porcentagem é levemente superior, fato esse por causa da diferença de ocorrências VARIÁVEL SEXO Com relação à análise da variável Sexo, busquei informações a fim de explicar por que os homens apresentam formas consideradas mais corretas que as mulheres. Nessa investigação, constatei que os homens se aproximam mais da norma culta não em decorrência do grau de escolarização, mas pelo contato com as pessoas de nível culto, principalmente autoridades de diversos âmbitos e turistas que freqüentam as praias da região. De acordo com a comunidade, a oposição entre a linguagem do homem e a da mulher pode determinar diferenças sensíveis que se situam mais no plano lexical. Tais diferenças constituem um dos interesses da Sociolingüística, que se volta, geralmente, para a influência do fator sexo em fenômenos de variação estável e mudança lingüística, pois não se pode ignorar que o sexo do falante pode estar correlacionado ao uso de uma determinada variante lingüística. Dentro de uma visão sociolingüística, Labov (1990) aponta dois princípios básicos resultantes de pesquisas, nas quais dá ênfase à variável sexo. Ele comenta que, em uma estratificação sociolingüística estável, os homens usam mais as formas ditas cultas, e na maioria dos fenômenos de mudança lingüística são as mulheres que inovam, usando as não cultas. Completa dizendo ser

7 interesse maior de a Sociolingüística voltar-se para a influência do fator sexo sobre fenômenos de variação estável e de mudança lingüística, e que a análise da dimensão social da variação e da mudança não pode ignorar que o sexo do falante pode estar correlacionado a maior ou menor probabilidade de uma variante lingüística. Ele termina afirmando que um lugar comum da nossa cultura é o de que as mulheres são mais preocupadas com a aparência, com a forma. Daí decorre o maior zelo em vestir-se, o maior gosto pelos enfeites e a maior inquietude com a preservação da forma física e da beleza. Refletida na linguagem, essa preocupação poderia traduzir-se na tendência ao maior esmero com a linguagem, ao emprego de formas valorizadas socialmente (LABOV, 1990, p ). Assim, talvez possa inferir que os homens e mulheres das duas primeiras faixas etárias e homens da terceira se aproximam mais das formas de maior prestígio social pelo fato de terem oportunidade de interagir com outros grupos sociais, diferentemente das mulheres da terceira faixa etária que, em sua maioria, viviam e vivem apenas para as lides domésticas, interagindo somente com os familiares. Fato este que por si só me motivou a atentar para a primeira faixa etária que deveria ter sido educada, principalmente, por essas mulheres da terceira faixa etária. Para Labov, ainda no mesmo trabalho, a análise da correlação entre o fator sexo e a variação lingüística tem de necessariamente fazer referência ao "status social" das variantes. Segundo ele, a conclusão comum a diversos trabalhos é a de que, dada a alternância entre uma forma padrão ou mais prestigiada e uma forma não padrão ou menos prestigiada, as mulheres são mais

8 propensas ao emprego da primeira e os homens da segunda (LABOV, 1990, p. 70). Tomando por base os dados e os princípios apontados por Labov, a concordância de gênero entre o sujeito e o predicativo na comunidade da Caçandoca corresponde a um fenômeno estável, pois devemos encarar os dados ao contrário, ou seja, as mulheres informantes utilizam-se mais de uma forma não padrão ou menos prestigiada em minha pesquisa. Dessa forma, posso afirmar que os homens empregam mais a regra de concordância de gênero que as mulheres, por causa da variação inerente ao grau de escolarização, aliado, provavelmente, ao relacionamento deles com a comunidade externa VARIÁVEL GRAU DE ESCOLARIZAÇÃO A variável Grau de Escolarização serviu para confirmar a hipótese de que quanto maior for o grau de escolarização do informante, mais propensão ele teria de aplicar a regra de gênero, como também o inverso é verdadeiro, isto é, quanto menor for o grau de escolarização, menos chance terá o informante de usar as regras de concordância de gênero. Só que neste trabalho aconteceu algo inusitado. Houve uma lacuna de pelos menos 20 anos em que alguns habitantes foram à escola e outros não. Nesse ponto, a regra de concordância de gênero tem como fator principal a vida social do falante, ou seja, a sua formação escolar. O maior índice percentual veio ao encontro do que já esperava: os falantes mais velhos e com nenhuma escolaridade fazem menos concordância de gênero. No que concerne aos falantes de 1ª a 4ª séries (ensino fundamental), eles demonstram uma sensível elevação

9 dos índices percentuais em direção à concordância de gênero em relação aos obtidos pelo grupo de falantes analfabetos. Os falantes de 5ª a 8ª séries (ensino fundamental), por sua vez, não revelam percentuais próximos aos preconizados pela norma culta; no geral quem freqüenta a escola não deve chegar ao índice de 5% de nãoconcordância alcançado. O que verifiquei é que faltam dados precisos sobre esse fato para uma melhor elucidação e comparação. Pelo desempenho dos informantes, variando do analfabeto ao de 8ª série (ensino fundamental), percebi com bastante clareza, que os índices percentuais vão se elevando à medida que se eleva também o grau de escolarização. Isso comprova a hipótese de que quanto mais escolarizado for o falante, mais chance ele tem de aplicar a regra de concordância de gênero, primeiramente no sintagma nominal (SN) e depois nas estruturas sintáticas subseqüentes. Nesta pesquisa, no cômputo geral, o grau de escolarização exerce forte correlação com a presença/ausência de concordância de gênero entre o sujeito e o predicativo, resultado alinhado à literatura sociolingüística que revela que o Grau de Escolarização é uma forte variável social para se correlacionar com a oposição presença/ausência de concordância de gênero no SN. Quanto aos falantes analfabetos, o tempo em que viveram na comunidade não contribuiu para que eles sentissem necessidade de melhorar seu desempenho lingüístico. Em outras palavras, eles não sofreram pressões sociais para usarem formas de prestígio, visto que todos se dedicavam ao trabalho da terra. Ao contrário

10 disso, os demais informantes já tiveram maior contato com a cidade, tendo, portanto, oportunidade de relacionamento com pessoas da classe média escolarizada. CONCLUSÕES As variáveis sociais revelaram em que estágio se encontra o processo de aquisição da regra de concordância de gênero na comunidade da Caçandoca, talvez indicando, retrospectivamente, um longo processo diacrônico, em que um sistema prévio de flexão de gênero é substituído gradualmente sob a influência da língua culta. A idade do falante parece atuar de modo significativo na comunidade da Caçandoca. Os mais jovens nesta pesquisa realizam com menor freqüência a regra de concordância de gênero entre o sujeito e o predicativo (9% de freqüência de não-concordância, o mesmo ocorrendo com os mais idosos 11%). Entre os informantes da faixa etária intermediária ou segunda faixa etária, parece haver um equilíbrio no uso das variantes, portanto, eles utilizam com maior recorrência a regra de concordância de gênero (4% de freqüência de não-concordância de gênero). Com relação ao sexo, percebi uma pequena tendência para a aplicação da regra de concordância de gênero entre os homens; as mulheres (principalmente as da primeira faixa etária), ao contrário de Labov (1990), não estão inovando, ou melhor, não estão realizando a regra de concordância de gênero. Mas, segundo o mesmo autor, por meio da escola básica e da família, elas conduzem os

11 membros da sociedade aos primeiros contatos com a linguagem, parecendo iniciar um processo de mudança lingüística. Isso pode estar relacionado com o fato de a regra de aplicação de concordância de gênero entre o sujeito e o predicativo seja quase categórica com outras normas do português entre os informantes com menos de 40 anos na comunidade da Caçandoca. A meu ver, a aplicação dos pressupostos teóricos ao estudo do fenômeno variável concordância de gênero entre o sujeito e o predicativo poderia ser explicada da maneira que segue: a abordagem tradicional, de um lado, propõe que todos os elementos flexionáveis do SN (PETTER, 1995; e CUNHA; SOUZA, 1997) concordem em gênero com o termo ao qual se referem; por outro lado, os fatores internos (variáveis lingüísticas) entram em competição com os fatores externos (variáveis extralingüísticas), como o grau de escolarização, sexo e, principalmente, a idade, resultando (...) nas diversas maneiras de dizer a mesma coisa com o mesmo valor de verdade (TARALLO, 1994, p. 88). O estudo lingüístico das comunidades afro-brasileiras isoladas que ainda existem é de grande relevância não apenas no âmbito da lingüística, mas pode representar, também, uma importante contribuição para o conhecimento da cultura das minorias brasileiras de origem africana, já que se dedica a um aspecto pouco considerado da cultura desse segmento que vem sendo marginalizado ao longo do nosso processo civilizatório. Também contribui para reunir novos dados sobre a real participação das línguas africanas na formação do português do Brasil; participação esta que, por preconceito e/ou restrições de origem teórica, tem sido muito negligenciada.

12 REFERÊNCIAS CUNHA, A. S. A.; SOUZA, A. C. S. A variação da concordância de gênero na linguagem do Cafundó. In: SEMINÁRIOS DO GEL, 44, 1997, Taubaté. Anais do XLIV Seminários do GEL. Taubaté: Universidade de Taubaté, LABOV, W. Sociolinguistic Patterns. Oxford: Blackwell, Building on empirical foundations. In: LEHMAN, W. P.; MALKIEL, Y. (Ed.) Perspectives on historical Linguistics. Amsterdam, Philadelphia: John Benjamins Publishing Company, p The intersection of sex and social class in the course of linguistic change. Language variation and change. Cambridge, v. 12, n. 2, Principles of linguistic change. Internal factors. Cambridge: Blackwell, PETTER, Margarida M. Taddoni. Vestígios de Dialetos Crioulos de Base Lexical Portuguesa em Comunidades Afro-Brasileiras Isoladas. São Paulo, Relatório científico apresentado à FAPESP. Não Publicado. SILVA-CORVALÁN, C. Sociolingüística. Teoria y Análisis. Madrid: Ed. Alhambra, SOUZA, A. C. S. A variação da concordância de gênero entre o sujeito e o predicativo na linguagem do Cafundó. In: SEMINÁRIOS DO GEL, 46, 1999, Bauru. Anais do XLVI Seminários do GEL. Bauru: Universidade do Sagrado Coração, p (Estudos Lingüísticos).

13 TARALLO, F. A pesquisa sociolingüística. 4. ed. São Paulo: Ática, * Mestre em Semiótica e Lingüística Geral pela FFLCH-USP. Professor Assistente da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Pesquisador do Grupo de Lingüística Africana da FFLCH-USP.

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