Língua portuguesa: ultrapassar fronteiras, juntar culturas
|
|
- Natália Machado Carreira
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 A MONOTONGAÇÃO DIANTE DE /S/ NO AÇORIANO-CATARINENSE Cláudia Regina BRESCANCINI 1 RESUMO: O processo de redução verificado em ditongos decrescentes seguidos por fricativa palato-alveolar (como em [sej ] ~ [se ] para seis) é observado neste estudo. A amostra em exame, parte do banco de dados do Varsul (Variação Lingüística Urbana da Região Sul do Brasil), refere-se ao português falado em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, reconhecidamente influenciado pela colonização açoriano-madeirense iniciada no século XVIII. Caracterizado pela não implementação e consequente perda de força, o processo em questão é descrito e analisado a partir da perspectiva tanto do grupo, nos moldes sugeridos pela metodologia da Teoria da Variação (LABOV, 1972, 1994), quanto do indivíduo. Foram considerados informantes de três localidades do município, com diferentes graus de urbanização: o centro de Florianópolis, a Barra da Lagoa e o Ribeirão da Ilha. Os dados obtidos foram codificados de acordo com as seguintes variáveis independentes: Posição do /S/ no Vocábulo; Contexto Seguinte ao /S/; Sonoridade da Fricativa; Papel Morfológico do /S/; Sexo; Escolaridade; Faixa Etária; Distritos do Município de Florianópolis. Os resultados indicaram que a monotongação do ditongo decrescente diante de /S/ apresenta comportamento diferenciado de acordo com o distrito onde é produzida. No distrito da Barra da Lagoa, o processo apresenta-se apenas em itens lexicais específicos (como mais, depois, dois e seis) e nos distritos do Ribeirão da Ilha e de Florianópolis (centro), considerados conjuntamente, indica condicionamento fonético, já que é a sonoridade da fricativa palato-alveolar a variável independente linguística apontada como estatisticamente relevante. Nesses distritos, as mulheres surgem como as que preferem sua produção, assim como se verifica para a regra variável de palatalização da fricativa em coda na comunidade (cf. BRESCANCINI, 2002). Entre os mais jovens, a redução do ditongo decrescente diante de coda fricativa palato-alveolar dá mostras de perda de força apenas no distrito da Barra da Lagoa. PALAVRAS-CHAVE: monotongação;ditongo decrescente;palatalização;varsul. Introdução O processo de monotongação verificado neste estudo considera a supressão do glide [j] nos ditongos decrescentes [aj], [ej], [ j], [oj], [õj] seguidos por fricativa 1 Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Faculdade de Letras, Departamento de Estudos Lingüísticos. Rua Eça de Queiroz, 466/304. CEP Porto Alegre-RS, Brasil. bresc@pucrs.br 82
2 alveolar ou palato-alveolar em dados do chamado açoriano-catarinense, variedade do português brasileiro notadamente marcada por traços do português europeu trazido pelos colonizadores açori que ocuparam a parte central do litoral do Estado a partir do século XVIII. A perspectiva de análise parte do pressuposto de que é característica fundamental da língua a capacidade de lidar com a heterogeneidade ordenada, base da Teoria da Variação Linguística (LABOV, 1972, 1994). São ocorrências do processo em questão bot[õ ] para botões, m[a ] para mais, v[a ] para vais, d[o ] para dois, já mencionadas em registros de documentos do século XV (MAIA, 1986), do português europeu, continental (BOLÉO, 1975; GONÇALVES, 2000) e insular (MAIA, 1965; PAVÂO, 1981), e do português brasileiro (FURLAN, 1989; ALMEIDA, 2005). A observação preliminar das ocorrências de monotongação diante de /S/ nos dados de Florianópolis-SC indicou que o processo ocorre predominantemente diante de fricativa palato-alveolar, a realização de /S/ preferida na comunidade, com taxa de aplicação de 83% (cf. BRESCANCINI, 2002). Sendo assim, os casos de monotongação diante de [s,z] (como em m[as] caseira), em número de dez, foram eliminados do corpus. Outro contexto de preferência para o processo é o tônico, já que não há dados de monotongação em posição não acentuada, seja pretônica ou postônica. Diante de tal quadro, este estudo pretende pois investigar se a monotongação diante de fricativa palato-alveolar (i) apresenta, de fato, baixa aplicação, como se pode inferir a partir da vinculação do processo ao português arcaico e ao português europeu; (ii) perde força na variedade catarinense; (iii) está sujeita a condicionamentos lingüísticos e/ou sociais ou sobrevive apenas itens lexicais específicos e (iv) apresenta comportamento semelhante nos três distritos investigados. 83
3 A seguir, são descritos os procedimentos adotados para a condução da análise. Metodologia A amostra inicial em exame contou com 98 informantes florianopolit, de três distritos da Ilha, indicados na Figura 1 a seguir. De Florianópolis, parte central da ilha e do continente, a região mais urbana, em amarelo no mapa, foram considerados 48 informantes; do Ribeirão da Ilha, ao sudoeste da Ilha, em vermelho, região de colonização mais antiga, 24 informantes; da Barra da Lagoa, ao leste da ilha, em azul, marcada por uma interação sócio-cultural-espacial mais recente, 26 informantes. Como houve um número considerável de informantes que não produziram a monotongação diante de fricativa palato-alveolar, foi necessário reorganizar a amostra. Desse modo, o distrito de Florianópolis passou a contar com 36 informantes, já que 25% do grupo selecionado inicialmente apresentou 0% de aplicação; o distrito do Ribeirão perdeu 29% de seus informantes, permanecendo com 17, e o distrito da Barra, 50%, permanecendo, portanto, com 13 informantes. 84
4 Língua portuguesa: ultrapassar fronteiras, juntar culturas Figura 1 Município de Florianópolis-SC: distritos em exame Com base nos pressupostos metodológicos variacionistas, as ocorrências de ditongos decrescentes diante de fricativa palato-alveolar, monotongados ou não, foram codificadas e submetidas a tratamento estatístico com o auxílio do programa computacional Varbrul 2S. Os grupos de fatores considerados no estudo a fim de que as questões apresentadas na seção anterior possam ser investigadas são: Posição do /S/ no vocábulo: final absoluta ou final diante de vocábulo Contexto Seguinte ao /S/: coronal, labial, dorsal ou zero Sonoridade da Fricativa: [+ voz], [- voz] Papel Morfológico do /S/: parte do radical, flexão nominal, flexão verbal Sexo: masculino e feminino 85
5 Escolaridade: 0-5, 6-9, 11, 14 ou mais Faixa Etária: 15-20, 25-40, 41-60, 61 ou mais Distritos: Florianópolis, Ribeirão da Ilha, Barra da Lagoa A descrição do corpus e a análise unidimensional dos resultados são apresentados a seguir. Descrição do corpus e análise unidimensional A frequência global apresentada pela análise unidimensional realizada pelo programa computacional indicou que a monotongação de ditongos decrescentes diante de fricativa palato-alveolar é, de fato, um processo de baixa aplicação, com taxa de 24%, conforme se verifica no Gráfico 1 a seguir. 24% redução ditongo 76% Gráfico 1 Monotongação nos três Distritos: Frequência Global Devido ao índice obtido, procedeu-se ao exame das ocorrências que compõem o corpus, que indicou a concentração de dados em itens lexicais específicos, conforme especifica o Quadro 1 seguinte. 86
6 Quadro 1 Monotongação do ditongo decrescente diante de /S/: itens lexicais do corpus Item Lexical Percentagem N MAIS 49,2% 648 DEPOIS 17,8% 234 DOIS 8,8% 116 SEIS 4,4% 59 Outros 19,8% 259 Observa-se que praticamente a metade do corpus, 49,2%, diz respeito a apenas um item, o advérbio mais. O advérbio depois e os numerais seis e dois perfazem 31%. Os 19,8% restantes envolvem outros itens lexicais que não chegam a um número significativo de repetições. As ocorrências que compõem esse último fator são apresentadas no Quadro 2 a seguir. Quadro 2 Outros Itens Lexicais por Distrito Classe Ocorrências - Florianópolis TOTAL morfossintática Advérbio dema, jama 5 Substantivo sing. ca (cais); limo 11 Substantivo pl. pa (pais); r (reis); aplicasõ ; ca õ ; 15 proporsõ ; capita ; camarõ ; relaçõ ; construsõ ; botõ Verbo va 1 Ocorrências Ribeirão Verbo va 2 Advérbio dema 1 Substantivo pl. casa ; igua ; rura 5 87
7 Há duas informações no Quadro 2 tidas como fundamentais para a condução da presente análise: (i) os itens lexicais não frequentes no corpus envolvem tanto o /S/ parte do radical, como se observa nas ocorrências classificadas como advérbios e substantivos no singular, como o /S/ marcador de flexão nominal e verbal, caso que se registra apenas pelo item vais ([va ]) e (ii) não há ocorrências de tais casos no distrito da Barra da Lagoa, o que significa ser essa região produtora apenas da monotongação em itens considerados frequentes no corpus. A diferença de comportamento em relação ao processo em questão entre Barra, de um lado, e Florianópolis e Ribeirão, de outro, é ainda verificada quando se realiza o exame de ocorrências por informante. Os Quadros 3, 4, 5 e 6 a seguir apresentam a distribuição dos fatores expressos no Quadro 2 anterior por informante de cada um dos distritos. Observa-se no Quadro 3 a seguir, relativo à produção dos itens lexicais por informante do distrito da Barra da Lagoa, que de fato não há produção de monotongação em casos de flexão nominal. Quadro 3 Informantes da Barra da Lagoa por Item Lexical 2 s u y w a b i j p d l n q Mais / 0 / 0 x x x x x x x -- x Seis x x / x x Dois x x x -- Depois / --- x x -- Plural Legenda: x (aplicação apenas de monotongação); 0 (não aplicação de monotongação); / (variação entre monotongação e ditongo); -- (não apresentou nenhuma ocorrência) 88
8 Além disso, observa-se número considerável de informantes (11 informantes de um grupo de 13) que apresentam 100% de monotongação em itens lexicais como mais (8 informantes); seis (4 informantes); dois (3 informantes); depois (2 informantes). A variação está presente em poucos informantes e chega a ocorrer menos do que os casos de ausência de ocorrências. O Quadro 4 seguinte indica uma situação bastante diferente. Há apenas 4 casos de aplicação categórica da monotongação e predomínio de casos de variação ou de ditongação. Quadro 4 Informantes do Ribeirão da Ilha por Item Lexical a b c # $ ^ & e i Mais / / / 0 / 0 / / / / 0 x 0 / / / / Seis 0 0 / / / / / -- 0 Dois / 0 / 0 x 0 / 0 -- x / -- 0 x / 0 0 Depois 0 / / / Plural 0 / / / / / Os Quadros 5 e 6, referentes aos informantes do distrito urbano de Florianópolis, apresentam uma realidade muito semelhante a verificada para o distrito do Ribeirão da Ilha no Quadro 4. Há apenas 6 informantes que realizam categoricamente a monotongação em itens lexicais específicos, especificamente seis e dois, e um número considerável de casos de variação e não realização do dado. 89
9 Quadro 5 Informantes de Florianópolis por Item Lexical w z -! = % ] ^ #, Mais / / / 0 / / / / 0 / / 0 / / / / / / Seis x x x Dois / 0 0 / / / -- x / Depois / 0 / / / / 0 0 / Plural / 0 / / 0 / / 0 / / / / Quadro 6 Informantes de Florianópolis por Item Lexical a b c d f g i j l o p q r s t u Mais / / / / / / / / 0 / / / / 0 / 0 0 / Seis x / x 0 Dois / / 0 0 / / 0 0 Depois / 0 / 0 -- / 0 / / / 0 / Plural / / 0 / 0 0 / 0 / / 0 0 Diante de tal realidade, optamos por realizar o exame da relevância estatística dos condicionadores linguísticos e sociais por distrito, considerando a Barra da Lagoa de uma lado, apesar do forte indício do papel que o léxico exerce na produção da monotongação em exame, e o Ribeirão da Ilha e Florianópolis de outro, pela proximidade de comportamento em relação ao fenômeno apresentado pela exame das ocorrências por indivíduo. Os resultados estatísticos são apresentados na próxima seção. 90
10 Análise multidimensional por distrito Em relação ao distrito da Barra da Lagoa, o programa de análise estatística apontou como relevantes apenas as variáveis sociais Escolaridade e Idade. Os resultados em relação à primeira, apresentados no Gráfico 2 a seguir, indicam que os indivíduos que apresentam de 0 a 5 de escolaridade e aqueles com 11 de escolaridade apresentam pesos relativos indicativos de favorecimento à monotongação equivalentes a 0,64 e 0,86, respectivamente. Já os indivíduos com 6 a 9 de escolaridade apresentam peso relativo pouco favorável ao processo, de 0, ,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,64 0,86 0,4 0,3 0,28 0,2 0,1 0 0 a 5 6 a 9 11 Gráfico 2 Monotongação e Escolaridade: Barra da Lagoa Tais resultados, difíceis de serem interpretados em um primeiro momento, revelam, na verdade, não o comportamento do grupo, mais sim de informantes específico, como é possível depreender do Gráfico 3 a seguir, onde se observa que em 91
11 todos os grupos há indivíduos com aplicação alta, de 100%, e baixa, de 13%, 3% e 4%. Entende-se, portanto, que são os dois informantes do grupo de 0 a 5 de escolaridade, com 100% de monotongação, e os dois informantes do grupo de 11 de escolaridade, com 91% e 100%, responsáveis pelos altos pesos relativos de seus grupos a 5 0 a 5 0 a 5 0 a a a a 9 6 a 9 6 a Gráfico 3 Monotongação e Escolaridade por Informante: Barra da Lagoa Com relação à variável Idade, os resultados apontam que a monotongação diante de fricativa palato-alveolar está, de fato, perdendo força na variedade em questão já que são os informantes mais velhos, com idade entre 41 e 60, os que apresentam peso relativo indicativo de favorecimento de 0,73. Os adultos, com idade entre 25 e 40, apresentam peso indicativo de favorecimento um pouco mais baixo, de 0,69. Os jovens entre 15 e 20 mostram o menor peso relativo, de 0,20, resultado que aponta para 92
12 uma evidência em tempo aparente de perda de força do processo na variedade em exame. 1 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,69 0,73 0,2 0,2 0, Gráfico 4 Monotongação e Idade: Barra da Lagoa A análise multidimensional realizada para a amostra composta pelos distritos do Ribeirão e do centro urbano de Florianópolis apontou como estatisticamente relevantes para a monotongação diante de fricativa palato-alveolar nessas regiões as variáveis Sonoridade da fricativa e Sexo. A seleção da variável referente à sonoridade da fricativa palato-alveolar indica o único condicionamento fonético ao processo de monotongação em questão. Os resultados, expressos no Gráfico 5 a seguir, indicam que as fricativas desvozeadas, com peso de 0,56, são mais favorecedoras do que as vozeadas, com peso de 0,39. 93
13 1 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0 desvoz 0,56 voz 0,39 Gráfico 5 Monotongação e Traço [voz]: Ribeirão da Ilha e Florianópolis O favorecimento dos segmentos desvozeados à monotongação diante de fricativa palato-alveolar indica a predileção do processo por contextos produzidos com maior força articulatória, o que também se verifica para a regra variável de palatalização do /S/ na mesma comunidade (como em f[e ]ta e a[ ] casas) (cf. BRESCANCINI, 2002). Os resultados para a variável Sexo, segunda variável apontada como relevante para os distritos considerados conjuntamente, são apresentados no Gráfico 6 a seguir. As mulheres, com peso relativo de 0,55, apresentam-se como mais favorecedoras à monotongação em relação aos homens, os quais apresentam peso relativo de 0,44. 94
14 1 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0 fem 0,55 masc 0,44 Gráfico 6 Monotongação e Sexo: Ribeirão da Ilha e Florianópolis Novamente, o resultado acima exposto vai ao encontro do obtido para a palatalização da fricativa /S/ em posição de coda nos distritos em estudo (cf. BRESCANCINI, 2002), onde as mulheres surgem como as que mais aplicam a regra variável. Embora a variável Idade não tenha sido selecionada na amostra correspondente aos distritos do Ribeirão da Ilha e de Florianópolis, o cruzamento entre Sexo e Idade foi apontado como estatisticamente relevante pelo programa computacional. Os resultados, expressos no Gráfico 7 a seguir, indicam que as mulheres apresentam um padrão estável quanto à aplicação da monotongação: as mais jovens e as mais velhas apresentam pesos relativos praticamente idênticos, de 0,60 e 0,59, respectivamente. Com relação às faixas intermediárias, as adultas jovens mostram-se também favorecedoras, com peso relativo de 0,57, e as mulheres adultas, com idade entre 41 e 60, mostram-se relativamente pouco favorecedoras, com peso de 0,46. 95
15 1 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,6 0,57 0,39 0,59 0,48 0,47 0,44 homem mulher 0,3 0,2 0, a a a Gráfico 7 Monotongação e Sexo x Idade: Ribeirão da Ilha e Florianópolis O resultado para os homens assume uma direção oposta quando comparado ao das mulheres no Gráfico 7. Embora abaixo do ponto de referência 0,50, a curva verificada aponta levemente para o enfraquecimento da monotongação em estudo: os adultos jovens apresentam o peso relativo menos favorecedor, de 0,39, enquanto as faixas mais velhas apresentam pesos relativos mais altos, de 0,44 e 0,47. Sumariando, o presente estudo indicou que a monotongação do ditongo decrescente diante de fricativa palato-alveolar caracteriza-se como um processo de baixa aplicação na amostra representativa do açoriano-catarinense. No entanto, os distritos em exame apresentam comportamentos distintos quanto ao processo: enquanto no distrito da Barra da Lagoa há indícios de que o léxico exerça papel, nos distritos do 96
16 Ribeirão da Ilha e de Florianópolis, centro urbano, o condicionamento fonético se faz presente. Por apresentar como contexto seguinte preferencial a fricativa palatalizada, é possível apontar para a relação entre o processo em exame e o de palatalização em coda, o que se confirma, nos distritos do Ribeirão da Ilha e de Florianópolis, pela preferência das mulheres à sua aplicação e pelo contexto seguinte fricativo palato-alveolar desvozeado, assim como se verifica também para a regra variável de palatalização. Ainda nesses distritos observa-se que a monotongação em estudo dá mostras de perda de força, sobretudo entre os homens. Embora a análise conduzida pela perspectiva do grupo aponte para um processo de baixa aplicação, a análise conduzida a partir da perspectiva do indivíduo indica diferentes graus de variação intra-individual. É possível identificar, nesse sentido, uma situação de polarização, com Florianópolis e Ribeirão da Ilha em um extremo, marcada por maior variação intra-individual, e Barra da Lagoa em outro, onde a variação intraindividual é menos provável. É possível inferir que a redução do ditongo decrescente diante de coda fricativa palato-alveolar dá mostras de perda de força entre os mais jovens do distrito da Barra da Lagoa. Quanto à avaliação social do processo, percebe-se ausência de correlação entre redução e prestígio, já que os altos pesos relativos apresentados pelos indivíduos mais escolarizados dizem respeito a taxas altas de produção individual. Referências Bibliográficas BOLÉO, M. de P. Estudos de lingüística portuguesa e românica: dialectologia e história da língua. Coimbra: Universidade de Coimbra, 1 (1): XV,
17 BRESCANCINI, C. R. A fricativa palato-alveolar e sua complexidade: uma regra variável Tese (Doutorado em Letras) PUCRS, Porto Alegre. FURLAN, O. A. Influência açoriana no português do Brasil em Santa Catarina. Florianópolis: UFSC, LABOV, W.. Sociolinguistic Pattern. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, Principles of linguistic change. Malden, Massachussets: Blackwell, (Volume I: Internal Factors). MAIA, M. L. B. e M. O falar da Ilha Terceira. Dissertação (Mestrado em Letras). Lisboa, PAVÃO, J. A. Aspectos populares micaelenses. Vila de Maia: Maiadouro,
A ELISÃO DA VOGAL /o/ EM FLORIANÓPOLIS-SC RESULTADOS PRELIMINARES
A ELISÃO DA VOGAL /o/ EM FLORIANÓPOLIS-SC RESULTADOS PRELIMINARES Letícia Cotosck Vargas (PUCRS/PIBIC- CNPq 1 ) 1. INTRODUÇÃO Esta pesquisa tem por objetivo examinar um dos processos de sândi externo verificados
Leia maisLHEÍSMO NO PORTUGÛES BRASILEIRO: EXAMINANDO O PORTUGÛES FALADO EM FEIRA DE SANTANA Deyse Edberg 1 ; Norma Lucia Almeida 2
359 LHEÍSMO NO PORTUGÛES BRASILEIRO: EXAMINANDO O PORTUGÛES FALADO EM FEIRA DE SANTANA Deyse Edberg 1 ; Norma Lucia Almeida 2 1. Bolsista FAPESB, Graduanda em Letras Vernáculas pela Universidade Estadual
Leia maisVARIAÇÃO DITONGO/HIATO
VARIAÇÃO DITONGO/HIATO Viviane Sampaio 1 1 Introdução Este estudo é parte integrante do projeto Epêntese Consonantal Regular e Irregular da prof. Dr. Leda Bisol 2 que trata das consoantes e do glide. Contudo,
Leia maisA harmonização vocálica nas vogais médias pretônicas dos verbos na
A harmonização vocálica nas vogais médias pretônicas dos verbos na variedade do interior paulista Márcia Cristina do Carmo (FAPESP 06/59141-9) Orientadora: Profa. Dra. Luciani Ester Tenani UNESP Câmpus
Leia maisA REALIZAÇÃO DAS FRICATIVAS ALVEOLARES NAS CAPITAIS DA REGIÃO SUDESTE: UM ESTUDO A PARTIR DOS DADOS DO ATLAS LINGUÍSTICO DO BRASIL (ALiB)
A REALIZAÇÃO DAS FRICATIVAS ALVEOLARES NAS CAPITAIS DA REGIÃO SUDESTE: UM ESTUDO A PARTIR DOS DADOS DO ATLAS LINGUÍSTICO DO BRASIL (ALiB) Dayse de Souza Lourenço Prof. Drª Vanderci de Andrade Aguilera
Leia maisVARIAÇÃO PRONOMINAL EM CONCÓRDIA SC. Lucelene T. FRANCESCHINI Universidade Federal do Paraná
VARIAÇÃO PRONOMINAL EM CONCÓRDIA SC Lucelene T. FRANCESCHINI Universidade Federal do Paraná lterezaf@hotmail.com Resumo: Este trabalho analisa a variação pronominal nós/a gente e tu/você na posição de
Leia maisSOBRE O EFEITO DOS FATORES ESTRUTURAIS NA GENERALIZAÇÃO DE RESULTADOS: a elevação da vogal postônica em dados do Varsul
47 SOBRE O EFEITO DOS FATORES ESTRUTURAIS NA GENERALIZAÇÃO DE RESULTADOS: a elevação da vogal postônica em dados do Varsul THE EFFECT OF STRUCTURAL FACTORS ON GENERALIZATION OF RESULTS: the raising of
Leia maisDOMÍNIOS DE Revista Eletrônica de Lingüística Ano 1, nº1 1º Semestre de 2007 ISSN
ESTUDO EM TEMPO APARENTE E EM TEMPO REAL DO USO DO SUJEITO NULO NA FALA DE BELO HORIZONTE Nasle Maria Cabana RESUMO Neste artigo, analisa-se o comportamento do sujeito pronominal lexical e sujeito pronominal
Leia maisMonotongação de ditongos crescentes
Monotongação de ditongos crescentes realidade linguística e social Dermeval da Hora SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros HORA, D. Monotongação de ditongos crescentes: realidade linguística e social.
Leia maisCOMO FALA O NORDESTINO: A VARIAÇÃO FÔNICA NOS DADOS DO PROJETO ATLAS LINGÜÍSTICO DO BRASIL
COMO FALA O NORDESTINO: A VARIAÇÃO FÔNICA NOS DADOS DO PROJETO ATLAS LINGÜÍSTICO DO BRASIL Jacyra Andrade MOTA 1 UFBA/CNPq RESUMO O Projeto Atlas Lingüístico do Brasil tem como objetivos a descrição e
Leia maisA DITONGAÇÃO VARIÁVEL EM SÍLABAS TÔNICAS FINAIS TRAVADAS POR /S/
A DITONGAÇÃO VARIÁVEL EM SÍLABAS TÔNICAS FINAIS TRAVADAS POR /S/ Lúcia Lovato Leiria RESUMO: This paper aims at presenting a quantitative study of diphthongization resulting from anterior glide insertion
Leia maisAdriana Gibbon (Universidade Federal de Santa Catarina)
A EXPRESSÃO DO TEMPO FUTURO NA LÌNGUA FALADA DE FLORIANÓPOLIS: VARIAÇÃO (THE EXPRESSION OF FUTURE TIME IN THE SPOKEN LANGUAGE OF FLORIANÓPOLIS: VARIATION) Adriana Gibbon (Universidade Federal de Santa
Leia maisPALATALIZAÇÃO DO /S/ EM CODA SILÁBICA O PORTUGUÊS FALADO NA COSTA DA LAGOA EM FLORIANÓPOLIS
PALATALIZAÇÃO DO /S/ EM CODA SILÁBICA O PORTUGUÊS FALADO NA COSTA DA LAGOA EM FLORIANÓPOLIS PATALIZATION OF THE IMPLOSIVE /S/ IN PORTUGUESE SPOKEN IN COSTA DA LAGOA IN FLORIANÓPOLIS Gabriela Šmaiclová
Leia maisUM OLHAR SOBRE A PALATALIZAÇÃO DAS OCLUSIVAS DENTAIS NO VERNÁCULO PESSOENSE
UM OLHAR SOBRE A PALATALIZAÇÃO DAS OCLUSIVAS DENTAIS NO VERNÁCULO PESSOENSE Introdução Pedro Felipe de Lima Henrique (UFPB) pedrofelipelh@hotmail.com Dermeval da Hora (UFPB) ho_ra@hotmail.com A palatalização
Leia maisA MONOTONGAÇÃO DO DITONGO ORAL DECRESCENTE [ej] EM PORTO ALEGRE
A MONOTONGAÇÃO DO DITONGO ORAL DECRESCENTE [ej] EM PORTO ALEGRE Comunicação apresentada no III Colóquio do PPG-Letras/UFRGS. Eduardo Elisalde Toledo 1 RESUMO: No Português Brasileiro, os ditongos orais
Leia maisO processo de palatalização na fala de florianopolitanos nativos em corpus de fala espontâneo e controlado
ARTIGO Letrônica v. 2, n. 2, p. 02-21, dezembro 2009 O processo de palatalização na fala de florianopolitanos nativos em corpus de fala espontâneo e controlado Carine Haupt 1 André Berri 2 1 Introdução
Leia maisSÍNCOPE E ALÇAMENTO DA VOGAL POSTÔNICA NÃO-FINAL/O/: INDÍCIOS DE MOTIVAÇÃO EXTRALINGUÍSTICA
SÍNCOPE E ALÇAMENTO DA VOGAL POSTÔNICA NÃO-FINAL/O/: INDÍCIOS DE MOTIVAÇÃO EXTRALINGUÍSTICA SYNCOPE AND RAISING OF THE POSTONIC NON-FINAL VOWEL /O /: INDICATION OF EXTRALINGUISTIC MOTIVATION Raquel Gomes
Leia maisO português falado no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: EDIPUCRS, p. 1
Cadernos de Letras da UFF Dossiê: Variação linguística e práticas pedagógicas nº 51, p. 261-268 261 O português falado no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2014. 132 p. 1 Ivanete Mileski A variação
Leia maisDitongos derivados: um. Leda Bisol, (PUCRS, CNPq)
Ditongos derivados: um adendo Leda Bisol, (PUCRS, CNPq) Em artigo precedente (1994), fez-se a distinção entre ditongos verdadeiros que correspondem a duas vogais na subjacência, como reitor e pauta e falsos
Leia maisMinas Gerais pertence à área de falar baiano, à área de falar sulista, à área de falar fluminense e à área de falar mineiro, conforme Nascentes (1953)
VARIAÇÃO DAS VOGAIS MÉDIAS PRÉ-TÔNICAS NO FALAR DE BELO HORIZONTE: UM ESTUDO EM TEMPO APARENTE Amanda Felicori de Carvalho e Maria do Carmo Viegas Minas Gerais pertence à área de falar baiano, à área de
Leia maisO ALÇAMENTO DAS VOGAIS MÉDIAS PRETÔNICAS /E/ E /O/ SEM MOTIVAÇÃO APARENTE: UM ESTUDO EM TEMPO REAL
O ALÇAMENTO DAS VOGAIS MÉDIAS PRETÔNICAS /E/ E /O/ SEM MOTIVAÇÃO APARENTE: UM ESTUDO EM TEMPO REAL THE RISING OF THE MIDDLE UNSTRESSED VOWELS /E/ AND /O/ WITHOUT APPARENT MOTIVATION: A STUDY IN REAL TIME
Leia maisPrefácio índice geral Lista das abreviaturas 14 Lista dos símbolos 16 Introdução geral 17
índice Geral Prefácio índice geral Lista das abreviaturas 14 Lista dos símbolos 16 Introdução geral 17 Raimundo Tavares Lopes 27 Descrição isocrónica contrastiva das variedades das ilhas do Fogo e de Santiago
Leia maisCONCORDÂNCIA VERBAL COM O PRONOME DE SEGUNDA PESSOA DO SINGULAR NA FALA DE MORADORES DE FLORIANÓPOLIS
Página117 CONCORDÂNCIA VERBAL COM O PRONOME DE SEGUNDA PESSOA DO SINGULAR NA FALA DE MORADORES DE FLORIANÓPOLIS Juliana Flores 1 Letícia Cortellete 2 RESUMO: Este artigo faz uma análise do fenômeno da
Leia maisContribuições da fonologia de uso e da teoria dos exemplares para o estudo da monotongação 1
Contribuições da fonologia de uso e da teoria dos exemplares para o estudo da monotongação 1 Contributions of phonology of use and the exemplar theory to the study of monophthongization Resumo Carine Haupt
Leia maisReflexões sobre a Redução eles > es e a Simplificação do Paradigma Flexional do Português Brasileiro
Reflexões sobre a Redução eles > es e a Simplificação do Paradigma Flexional do Português Brasileiro Profa. Dra. Elizete Maria de Souza (UESB) 1 Resumo: Neste artigo, discute-se o processo de redução eles
Leia maisA DESCRIÇÃO DO SISTEMA POSSESSIVO DE SEGUNDA PESSOA NA FALA CATARINENSE
1163 A DESCRIÇÃO DO SISTEMA POSSESSIVO DE SEGUNDA PESSOA NA FALA CATARINENSE Joana Arduin * 1 INTRODUÇÃO Este trabalho tem por objetivo apresentar resultados preliminares de um estudo sobre os pronomes
Leia maisVariação pronominal tu/você em Concórdia-SC: o papel dos
10.5216/sig.v27i2.30825 Variação pronominal tu/você em Concórdia-SC: o papel dos fatores sociais Lucelene Teresinha FRANCESCHINI * Resumo Neste artigo analisamos a influência dos fatores sociais, faixa
Leia maisPALAVRAS-CHAVE: Fonologia; variação linguística; sociolinguística; ditongo.
A REDUÇÃO DO DITONGO ORAL FINAL NA CIDADE DE UBERLÂNDIA Dúnnia HAMDAN Universidade Federal de Uberlândia hamdan.dunnia@gmail.com RESUMO: O presente projeto visa estudar a variação ocorrente em ditongos
Leia maisRealizações do sujeito expletivo em construções com o verbo ter existencial na fala alagoana
Realizações do sujeito expletivo em construções com o verbo ter existencial na fala alagoana ELYNE GISELLE DE SANTANA LIMA AGUIAR VITÓRIO Doutoranda em Linguística pelo Programa de Pós-Graduação em Letras
Leia maisA monotongação do ditongo [ej] no projeto Atlas Linguístico do Brasil: uma abordagem variacionista
A monotongação do ditongo [ej] no projeto Atlas Linguístico do Brasil: uma abordagem variacionista Aluiza Alves de Araújo Universidade Estadual do Ceará aluizazinha@hotmail.com RESUMO: Esta investigação
Leia maisO COMPORTAMENTO DA VOGAL ÁTONA /E/ DE CLÍTICOS PRONOMINAIS E OS PROCESSOS DE SÂNDI
Anais do 6º Encontro Celsul - Círculo de Estudos Lingüísticos do Sul O COMPORTAMENTO DA VOGAL ÁTONA /E/ DE CLÍTICOS PRONOMINAIS E OS PROCESSOS DE SÂNDI Luciene Bassols BRISOLARA (FURG/PUCRS) Carmen Lúcia
Leia maisREDUÇÃO DA NASALIDADE EM DITONGOS ÁTONOS FINAIS NO PORTUGUÊS DO SUL DO BRASIL
REDUÇÃO DA NASALIDADE EM DITONGOS ÁTONOS FINAIS NO PORTUGUÊS DO SUL DO BRASIL LUIZ CARLOS SCHWINDT (UFRGS, CNPq) schwindt@pq.cnpq.br TAÍS BOPP DA SILVA (UFRGS, CNPq) taisbopp@gmail.com II SIS-VOGAIS, UFMG,
Leia maisOS CLÍTICOS, PRONOMES LEXICAIS E OBJETOS NULOS NAS TRÊS CAPITAIS DO SUL.
OS CLÍTICOS, PRONOMES LEXICAIS E OBJETOS NULOS NAS TRÊS CAPITAIS DO SUL. Edson Domingos Fagundes Este trabalho apresenta os resultados de pesquisa na área de Variação Lingüística que visou delinear a situação
Leia maisAs Vogais Médias Pretônicas no Falar Paraense
As Vogais Médias Pretônicas no Falar Paraense PRETONIC MID-VOWELS IN THE STATE OF PARÁ SPEECH Abdelhak RAZKY* Alcides Fernandes de LIMA** Marilúcia Barros de OLIVEIRA*** Resumo: O presente trabalho aborda
Leia maisA DISTINÇÃO ENTRE AS FALAS MASCULINA E FEMININA EM ALGUMAS LÍNGUAS DA FAMÍLIA JÊ *
A DISTINÇÃO ENTRE AS FALAS MASCULINA E FEMININA EM ALGUMAS LÍNGUAS DA FAMÍLIA JÊ * Rodriana Dias Coelho Costa 1 Christiane Cunha de Oliveira 2 Faculdade de Letras/UFG rodrianacosta@gmail.com christiane.de.oliveira@hotmail.com
Leia maisAS VOGAIS PRETÔNICAS [-BX] NO DIALETO CARIOCA: UMA ANÁLISE ACÚSTICA
II Simpósio sobre Vogais 21 a 23 de maio de 2009 Belo Horizonte- MG AS VOGAIS PRETÔNICAS [-BX] NO DIALETO CARIOCA: UMA ANÁLISE ACÚSTICA Luana Machado Universidade Federal do Rio de Janeiro Orientadores:
Leia maisESTUDO EM TEMPO REAL DA MONOTONGAÇÃO DO DITONGO DECRESCENTE /ej/ EM AMOSTRA DE PORTO ALEGRE 1
ESTUDO EM TEMPO REAL DA MONOTONGAÇÃO DO DITONGO DECRESCENTE /ej/ EM AMOSTRA DE PORTO ALEGRE 1 REAL-TIME STUDY OF THE FALLING DIPHTHONG /ej/ MONOPHTHONGIZATION IN SAMPLE FROM PORTO ALEGRE Eduardo Elisalde
Leia maisDESCRIÇÃO E ANÁLISE DO SISTEMA VOCÁLICO PRETÔNICO DAS CIDADES DE PATROCÍNIO E PERDIZES
CONVÊNIOS CNPq/UFU & FAPEMIG/UFU Universidade Federal de Uberlândia Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação DIRETORIA DE PESQUISA COMISSÃO INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 2008 UFU 30 anos DESCRIÇÃO
Leia maisVOGAIS MÉDIAS POSTÔNICAS NÃO-FINAIS NA FALA CULTA CARIOCA
3206 VOGAIS MÉDIAS POSTÔNICAS NÃO-FINAIS NA FALA CULTA CARIOCA Alessandra de Paula Santos ( UFRJ/CNPq) INTRODUÇÃO A variação no âmbito das vogais médias, em contexto átono, constitui uma das características
Leia maisOs róticos no sul do Brasil: panorama e generalizações
Os róticos no sul do Brasil: panorama e generalizações Cláudia BRESCANCINI (PUCRS) Valéria Neto de Oliveira MONARETTO (UFRGS) Resumo: As pesquisas realizadas com dados de fala do Projeto VARSUL indicam
Leia maisParte III - Negros e Negras nas áreas do conhecimento e faixa etária
Parte III - Negros e Negras nas áreas do conhecimento e faixa etária A participação de pardos e pardas, bem como de pretos e pretas, nas áreas do conhecimento segue o padrão da participação histórica dos
Leia maisAVALIAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE TONICIDADE E DISTINÇÃO DE OCLUSIVAS SURDAS E SONORAS NO PB
3661 AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE TONICIDADE E DISTINÇÃO DE OCLUSIVAS SURDAS E SONORAS NO PB INTRODUÇÃO Francisco De Oliveira Meneses (UESB/ FAPESB) Vera PACHECO (UESB) As oclusivas são sons consonânticos
Leia maisNÓS E A GENTE SOB UM NOVO OLHAR: ESTRATÉGIAS DE CONCORDÂNCIA DE GÊNERO E NÚMERO
NÓS E A GENTE SOB UM NOVO OLHAR: ESTRATÉGIAS DE CONCORDÂNCIA DE GÊNERO E NÚMERO Juliana Barbosa de Segadas Vianna * Universidade Federal do Rio de Janeiro PIBIC/CNPq Resumo: Este trabalho investiga as
Leia maisApagamento do /r/ em final de palavras: um estudo comparativo entre falantes do nível culto e do nível popular
Anais do CELSUL 28 Apagamento do /r/ em final de palavras: um estudo comparativo entre falantes do nível culto e do nível popular Anay Batista de Barros Linares, Camila Rigon Peixoto 2, Tiago Moreira 3
Leia maisASPECTOS DE COMPORTAMENTO SOCIOLINGUÍSTICO ENTRE AS TRÊS CAPITAIS DA REGIÃO SUL: ESPECIFICIDADES E GENERALIZAÇÕES
Vol.14 - N. Especial - 2012 135 ASPECTOS DE COMPORTAMENTO SOCIOLINGUÍSTICO ENTRE AS TRÊS CAPITAIS DA REGIÃO SUL: ESPECIFICIDADES E GENERALIZAÇÕES Aspects of sociolinguistic behavior in the three capital
Leia maisTHE 2 ND PERSON PRONOUNS VARIATION IN RATONES AND SANTO ANTONIO DE LISBOA COMMUNITIES: A VARIATIONIST SOCIOLINGUISTICS-BASED APPROACH
A VARIAÇÃO DOS PRONOMES DE SEGUNDA PESSOA NA LÍNGUA FALADA NAS COMUNIDADES DE RATONES E DE SANTO ANTÔNIO DE LISBOA UMA ABORDAGEM SOCIOLINGUÍSTICA VARIACIONISTA THE 2 ND PERSON PRONOUNS VARIATION IN RATONES
Leia maisANÁLISE DA OCORRÊNCIA DE ARTIGOS DEFINIDOS DIANTE DE POSSESSIVOS PRÉ-NOMINAIS E ANTROPÔNIMOS EM DADOS DE FALA* 1
ANÁLISE DA OCORRÊNCIA DE ARTIGOS DEFINIDOS DIANTE DE POSSESSIVOS PRÉ-NOMINAIS E ANTROPÔNIMOS EM DADOS DE FALA* 1 Alane Luma Santana Siqueira (UFRPE/UAST) alane.siqueira@gmail.com 1. Introdução O Português
Leia maisCRAVÍCULA E CARCANHÁ: a incidência do rotacismo no falar maranhense. Gizelly Fernandes MAIA DOS REIS. Introdução
CRAVÍCULA E CARCANHÁ: a incidência do rotacismo no falar maranhense Gizelly Fernandes MAIA DOS REIS Introdução A língua, por sua natureza dinâmica, está em constante mudança, e esse processo, evidenciador
Leia maisA REPRESENTAÇÃO DO SUJEITO PRONOMINAL NA FALA DE NATAL: evidências de um processo de mudança?
A REPRESENTAÇÃO DO SUJEITO PRONOMINAL NA FALA DE NATAL: evidências de um processo de mudança? Sammy Vieira Carvalho Júnior (UFRN) sammyhist04@yahoo.com.br Introdução A língua é um produto sociocultural,
Leia maisíndice geral Prefácio, X/77
índice geral Prefácio, X/77 Capítulo I CONCEITOS GERAIS, / Linguagem, língua, discurso, estilo / Língua e sociedade: variação e conservação linguística, 2 Diversidade geográfica da língua: dialecto e falar,
Leia maisVARIAÇÃO NO USO DAS VOGAIS PRETÔNICAS [e] E [o] E DO PLURAL METAFÔNICO NO PORTUGUÊS FALADO EM DOURADOS
VARIAÇÃO NO USO DAS VOGAIS PRETÔNICAS [e] E [o] E DO PLURAL METAFÔNICO NO PORTUGUÊS FALADO EM DOURADOS Márcio Palácios de Carvalho¹; Elza Sabino da Silva Bueno². ¹Aluno do 4º ano do Curso de Letras Português/Espanhol.
Leia maisLíngua portuguesa: ultrapassar fronteiras, juntar culturas
IMAGENS PRELIMINARES DA REALIZAÇÃO VARIÁVEL DE /l/ EM POSIÇÃO PREVOCÁLICA NO NORTE, NORDESTE E CENTRO-OESTE DO BRASIL 1 Marilucia Barros de OLIVEIRA 2 Abdelhak RAZKY RESUMO: Trata o presente trabalho da
Leia maisA PALATALIZAÇÃO DAS OCLUSIVAS DENTAIS /t/ E /d/ NO MUNICÍPIO DO CHUÍ, RIO GRANDE DO SUL
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE LETRAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS MESTRADO EM LETRAS EDUARDO DE OLIVEIRA DUTRA A PALATALIZAÇÃO DAS OCLUSIVAS DENTAIS /t/ E /d/
Leia maisMETÁFORAS COM VERBOS PONTUAIS DO PB E DO INGLÊS: UMA ANÁLISE DESCRITIVA E COMPARATIVA.
METÁFORAS COM VERBOS PONTUAIS DO PB E DO INGLÊS: UMA ANÁLISE DESCRITIVA E COMPARATIVA. Aluna: Luênnya Alves Clemente 1 Orientadora: Dieysa Kanyela Fossile 2 Nesta pesquisa, temos como objetivo (i) descrever
Leia maisPORTUGUÊS CONCORDÂNCIA NOMINAL (ESTUDO DIRIGIDO)
Instituto de Educação Infantil e Juvenil 9º ANO Inverno, 2017. Londrina, de. Nome: PORTUGUÊS CONCORDÂNCIA NOMINAL (ESTUDO DIRIGIDO) Leia a frase abaixo e reescreva-a utilizando as normas gramaticais. O
Leia maisPARÂMETROS SOCIOLINGUÍSTICOS DO PORTUGUÊS DE NATAL. Palavras-chave: variação lingüística; sociedade; conectores coordenativos
27 PARÂMETROS SOCIOLINGUÍSTICOS DO PORTUGUÊS DE NATAL Simone Queiroz Mendonça Resumo A partir de uma reflexão sobre a formação da língua portuguesa tendo como base o aparato teórico-metodológico da sociolingüística
Leia maisDIACRONIA DE UMA VARIANTE DO PORTUGUÊS BRASILEIRO:A FALA DE ITAPOCORÓI (SC)
Texto publicado em Estudos lingüísticos. v. 33. Campinas: GEL, 2004. (cd-rom) DIACRONIA DE UMA VARIANTE DO PORTUGUÊS BRASILEIRO:A FALA DE ITAPOCORÓI (SC) Amábile Bianca NOGUEIRA (G-FAPESP-USP) Mário Eduardo
Leia maisA CONCORDÂNCIA VERBAL: A RELEVÂNCIA DAS VARIÁVEIS LINGÜÍSTICAS E NÃO LINGÜÍSTICAS
543 A CONCORDÂNCIA VERBAL: A RELEVÂNCIA DAS VARIÁVEIS LINGÜÍSTICAS E NÃO LINGÜÍSTICAS Constância Maria Borges de Souza * Introdução Os estudos da Concordância Verbal têm demonstrado que os falantes de
Leia maisA MONOTONGAÇÃO DO DITONGO /ej/ NO FALAR POPULAR DE FORTALEZA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ CENTRO DE HUMANIDADES PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM LINGUÍSTICA APLICADA MARCUS RODNEY PORTELA CYSNE A MONOTONGAÇÃO DO DITONGO /ej/ NO FALAR POPULAR DE FORTALEZA FORTALEZA
Leia maisUSO VARIADO DE [a ] E [a] NA FALA FLORIANOPOLITANA UMA ANÁLISE A PARTIR DA FONOLOGIA DE USO
USO VARIADO DE [a ] E [a] NA FALA FLORIANOPOLITANA UMA ANÁLISE A PARTIR DA FONOLOGIA DE USO VARIED USE OF [a ] AND [a] IN FLORIANOPOLITANA SPEECH - AN ANALYSIS FROM THE PHONOLOGY OF USE Carine Haupt Universidade
Leia maisA INFLUÊNCIA DO PORTUGUÊS BRASILEIRO NA FALA DE PORTUGUESES: O CASO DA HARMONIA VOCÁLICA
ANAIS DA XX JORNADA GELNE JOÃO PESSOA-PB 1259 A INFLUÊNCIA DO PORTUGUÊS BRASILEIRO NA FALA DE PORTUGUESES: O CASO DA HARMONIA VOCÁLICA Juliana Radatz Kickhöfel * Liliane da Silva Prestes ** Carmen Lúcia
Leia maisO papel do significado local na realização da vibrante em onset silábico em Antônio Prado RS e em Porto Alegre RS
O papel do significado local na realização da vibrante em onset silábico em Antônio Prado RS e em Porto Alegre RS Raquel da Costa Corrêa 1 Introdução O estudo de Labov (2008 [1972]) sobre a centralização
Leia maisA VARIAÇÃO/ESTRATIFICAÇÃO DO SUBJUNTIVO EM ORAÇÕES PARENTÉTICAS
Página 109 de 511 A VARIAÇÃO/ESTRATIFICAÇÃO DO SUBJUNTIVO EM ORAÇÕES PARENTÉTICAS Vânia Raquel Santos Amorim (UESB) Valéria Viana Sousa (UESB) Jorge Augusto Alves da Silva (UESB) RESUMO Neste trabalho,
Leia maisA RAA em números. Geografia
09 Foto: Espectro A RAA em números Geografia O arquipélago dos Açores é constituído por nove ilhas dispersas no Atlântico Norte ao longo de 600 km, segundo uma orientação noroeste-sudeste e enquadrado
Leia maisVARIAÇÃO ENTRE TU E VOCÊ NA CONVERSAÇÃO DE NATAL: UM CASO DE ESPECIALIZAÇÃO POR ESPECIFICAÇÃO?
VARIAÇÃO ENTRE TU E VOCÊ NA CONVERSAÇÃO DE NATAL: UM CASO DE ESPECIALIZAÇÃO POR ESPECIFICAÇÃO? Profa. Ma. Francielly Coelho da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Norte franciellycdsp@gmail.com
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ REITORIA DE PESQUISA E PÓS GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE PESQUISA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ REITORIA DE PESQUISA E PÓS GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC CNPq e PIBIC UFPA RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO
Leia maisNonada: Letras em Revista E-ISSN: Laureate International Universities Brasil
Nonada: Letras em Revista E-ISSN: 2176-9893 nonada@uniritter.edu.br Laureate International Universities Brasil Blaskovski Vieira, Maria José A influência dos fatores sociais na regência do verbo ir Nonada:
Leia maisIX SALÃO UFRGS JOVEM O R I E N TA Ç Õ E S PA R A A E L A B O R A Ç Ã O D E R E S U M O S
IX SALÃO UFRGS JOVEM O R I E N TA Ç Õ E S PA R A A E L A B O R A Ç Ã O D E R E S U M O S Caros professor orientador e aluno(s) apresentador(es), Oferecemos um pequeno tutorial sobre a elaboração de resumos
Leia maisEFEITOS LEXICAIS NA VOCALIZAÇÃO VARIÁVEL DA CONSOANTE /l/ EM CODA SILÁBICA NO PORTUGUÊS BRASILEIRO DE CONTATO COM FALARES DIALETAIS ITALIANOS
BATTISTI, Elisa; MORAS, Viviane Tebaldi. Efeitos lexicais na vocalização variável da consoante /l/ em coda silábica no português brasileiro de contato com falares dialetais italianos. ReVEL, edição especial
Leia maisVARIAÇÃO NO USO DE ARTIGOS: UMA COMPARAÇÃO
43 VARIAÇÃO NO USO DE ARTIGOS: UMA COMPARAÇÃO Alan N. Baxter 1 Norma da S. Lopes 2 1. INTRODUÇÃO Neste trabalho, observa-se a variação no uso do artigo definido (o, a, os, as) em duas localidades brasileiras:
Leia maisAULAS 25 E 26 CONCORDÂNCIA
AULAS 25 E 26 CONCORDÂNCIA Chama-se concordância ao princípio linguístico segundo o qual o vocábulo determinante se adapta a certas categorias gramaticais do vocábulo determinado. TENDEU??? SIMPLES, NÉ?
Leia maisA PALATALIZAÇÃO VARIÁVEL DE /T, D/ EM CAXIAS DO SUL
A PALATALIZAÇÃO VARIÁVEL DE /T, D/ EM CAXIAS DO SUL Gabriel Duso Matté Gabriel RESUMO: Para testar a hipótese de que Caxias do Sul (RS) difundiria a palatalização de /t, d/ a municípios vizinhos, realizou-se
Leia maisATLAS LINGÜÍSTICO DO AMAZONAS ALAM: A NATUREZA DE SUA ELABORAÇÃO RESUMO
ATLAS LINGÜÍSTICO DO AMAZONAS ALAM: A NATUREZA DE SUA ELABORAÇÃO Maria Luiza de Carvalho CRUZ 1 RESUMO O Atlas Lingüístico do Amazonas ALAM foi desenvolvido como tese de Doutorado na UFRJ e apresentado
Leia maisConscientização sociolinguística
L.E. Semana 2 Segunda Feira Conscientização sociolinguística Relação entre a estrutura linguística e os aspectos sociais e culturais da produção linguística o português não é homogêneo Produção linguística
Leia maisALÇAMENTO DAS VOGAIS POSTÔNICAS FINAIS /e/ E /o/ NAS CIDADES DE CURITIBA E LONDRINA
ALÇAMENTO DAS VOGAIS POSTÔNICAS FINAIS /e/ E /o/ NAS CIDADES DE CURITIBA E LONDRINA Larissa Natiele de Lima 1 RESUMO Essa pesquisa, ancorada nos pressupostos teórico-metodologicos da Sociolinguistica Variacionista,
Leia maisO PROCESSO VARIÁVEL DO ALÇAMENTO DAS VOGAIS MÉDIAS PRETÔNICAS NO MUNICÍPIO DE ARAGUARI-MG
1 O PROCESSO VARIÁVEL DO ALÇAMENTO DAS VOGAIS MÉDIAS PRETÔNICAS NO MUNICÍPIO DE ARAGUARI-MG Dayana Rúbia CARNEIRO 1 Universidade Federal de Uberlândia day_carneiro@yahoo.com.br Resumo: Este trabalho consiste
Leia maisA expressão fonética da terceira pessoa do plural numa variedade urbana (Funchal) do português europeu insular. Aline Bazenga Universidade da Madeira
A expressão fonética da terceira pessoa do plural numa variedade urbana (Funchal) do português europeu insular Aline Bazenga Universidade da Madeira Gallæcia III CILH Faculdade de Filoloxía Universidade
Leia maisQuadro 2: vogais pretônicas orais do português (SILVA, 2008, p. 81)
ɔ Quadro 1: vogais tônicas orais do português (SILVA, 2008, p. 79) ɔ] em posição pretônica acarreta a marca de variação dialetal geográfica ou mesmo do idioleto. Ela cita como exemplo as palavras d[є]dal,
Leia maisA AVALIAÇÃO DA CONCORDÂNCIA VERBAL COM O PRONOME TU EM FLORIANÓPOLIS THE EVALUATION OF VERBAL AGREEMENT WITH PRONOUN TU IN FLORIANOPOLIS
A AVALIAÇÃO DA CONCORDÂNCIA VERBAL COM O PRONOME TU EM FLORIANÓPOLIS THE EVALUATION OF VERBAL AGREEMENT WITH PRONOUN TU IN FLORIANOPOLIS Christiane Maria Nunes de Souza Professora Substituta no Instituto
Leia maisProcessos de Assimilação Envolvendo as Consoantes Oclusivas Dentais /t, d/ no Português Brasileiro
DOI: 10.5433/2237-4876.2015v18n1p206 Processos de Assimilação Envolvendo as Consoantes Oclusivas Dentais /t, d/ no Português Brasileiro PROCESSES OF ASSIMILATION INVOLVING DENTAL STOP CONSOANTS /t, d/
Leia maisO comportamento do /1/ pós-vocálico no sul do país
O comportamento do /1/ pós-vocálico no sul do país Diane Dal Mago 1. INTRODUÇÃO Em quase todo o território brasileiro a lateral /1/ se apresenta como uma variável que depende, para sua realização, do ambiente
Leia maisO ACRE ENTRE OS GRUPOS AFRICADORES DO BRASIL. Autora: Carina Cordeiro de Melo* 1 INTRODUÇÃO
O ACRE ENTRE OS GRUPOS AFRICADORES DO BRASIL Autora: Carina Cordeiro de Melo* 1 INTRODUÇÃO No Brasil, ainda nos ressentimos da falta de dados lingüísticos e fonéticos em número significativo que nos permitam
Leia maisVariação prosódica no Português Europeu: um falar, uma identidade
Marisa Cruz Laboratório de Fonética (CLUL/FLUL) Universidade de Lisboa Compreensão e Produção do Português Oral Professora Doutora Sónia Frota 4 de Dezembro de 2012 Variação prosódica no Português Europeu:
Leia maisO USO DOS PRONOMES PESSOAIS NÓS/ A GENTE EM CONCÓRDIA SC
O USO DOS PRONOMES PESSOAIS NÓS/ A GENTE EM CONCÓRDIA SC Introdução Lucelene Franceschini - UFPR Este trabalho analisa o uso das formas pronominais de primeira pessoa do plural nós / a gente em Concórdia
Leia maisA distribuição etária dos pacientes é muito semelhante à distribuição etária das vítimas de Acidentes de Trânsito no Brasil, publicada pelo
Os Acidentes de Trânsito foram responsáveis por um total de 607 internações nos hospitais SARAH-Brasília e SARAH-Salvador no período de 01/02/1999 a 31/01/2000, correspondendo a 38,5% do total de internações
Leia maisAPAGAMENTO DA VOGAL ÁTONA FINAL EM ITAÚNA/MG E ATUAÇÃO LEXICAL
APAGAMENTO DA VOGAL ÁTONA FINAL EM ITAÚNA/MG E ATUAÇÃO LEXICAL Maria do Carmo VIEGAS UFMG Alan Jardel de OLIVEIRA UFMG RESUMO Nosso objetivo neste texto é o estudo do apagamento da vogal átona em sílaba
Leia maisAPAGAMENTO DA VOGAL ÁTONA FINAL EM ITAÚNA/MG E ATUAÇÃO LEXICAL. Redução/apagamento. Vogal. Dialeto mineiro. Léxico. Variação fonético-fonológica.
APAGAMENTO DA VOGAL ÁTONA FINAL EM ITAÚNA/MG E ATUAÇÃO LEXICAL Maria do Carmo VIEGAS UFMG Alan Jardel de OLIVEIRA UFMG RESUMO Nosso objetivo neste texto é o estudo do apagamento da vogal átona em sílaba
Leia maisCONCORDÂNCIA NOMINAL: ANÁLISE DA VARIAÇÃO EM MACEIÓ
CONCORDÂNCIA NOMINAL: ANÁLISE DA VARIAÇÃO EM MACEIÓ Andressa Kaline Luna de Oliveira Marques (UFAL) andressakalineluna@hotmail.com A Sociolinguística Variacionista tem como expoente William Labov (2008)
Leia maisEMENTAS Departamento de Letras Estrangeiras UNIDADE CURRICULAR DE LÍNGUA E LITERATURA ITALIANA
EMENTAS Departamento de Letras Estrangeiras UNIDADE CURRICULAR DE LÍNGUA E LITERATURA ITALIANA Italiano I: Língua e Cultura - Introdução às situações prático-discursivas da língua italiana mediante o uso
Leia maisAS CATEGORIAS NOME E VERBO NA ESCRITA DA INTERLÍNGUA PORTUGUÊS-LIBRAS
Página 261 de 503 AS CATEGORIAS NOME E VERBO NA ESCRITA DA INTERLÍNGUA PORTUGUÊS-LIBRAS Wasley de Jesus Santos (PPGLin/UESB) Adriana Stella Cardoso Lessa-de-Oliveira (PPGLin/UESB) RESUMO Esta pesquisa
Leia maisEstudo da Produção de Oclusivas do Português Europeu
Estudo da Produção de Oclusivas do Português Europeu Dissertação apresentada à Universidade de Aveiro para obtenção do Grau de Mestre em Ciências da Fala e da Audição Marisa Lobo Lousada Orientador: Professor
Leia maisAspectos fônicos do Nordeste a partir de dados do ALiB
Capítulo 3 Aspectos fônicos do Nordeste a partir de dados do ALiB Jacyra Mota (Universidade Federal da Bahia) Introdução Os atlas linguísticos brasileiros vêm, desde a segunda metade do século passado,
Leia maisVariação fonológica das vogais pretônicas /e/ e /o/ dos verbos na variedade do interior paulista
Variação fonológica das vogais pretônicas /e/ e /o/ dos verbos na variedade do interior paulista Márcia Cristina do Carmo (UNESP/IBILCE) 1 Resumo: O presente artigo objetiva descrever e analisar o comportamento
Leia mais1 Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal//SUPLAV
O perfil das mulheres de 10 anos e mais de idade no Distrito Federal e na Periferia Metropolitana de Brasília - PMB segundo a ótica raça/cor 2010 Lucilene Dias Cordeiro 1 1 Secretaria de Estado de Educação
Leia maisESTRUTURAS COM TER E HAVER EM TEXTOS JORNALÍSTICOS: DO SÉCULO XIX AO XX.
Anais do 5º Encontro do Celsul, Curitiba-PR, 2003 (510-515) ESTRUTURAS COM TER E HAVER EM TEXTOS JORNALÍSTICOS: DO SÉCULO XIX AO XX. Erica Sousa de ALMEIDA (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Dinah
Leia maisAVALIAÇÃO DE COMPLEXIDADE TEXTUAL EM TEXTOS DE PEDIATRIA E TEXTOS LITERÁRIOS. Bianca Pasqualini. Doutoranda PPGLet/UFRGS
AVALIAÇÃO DE COMPLEXIDADE TEXTUAL EM TEXTOS DE PEDIATRIA E TEXTOS LITERÁRIOS Bianca Pasqualini Doutoranda PPGLet/UFRGS Orientadora: Profa. Dra. Maria José B. Finatto PRIMEIRO ESTUDO: ANÁLISE DE ÍNDICES
Leia maisETAPAS DA PESQUISA CIENTÍFICA (1)
ETAPAS DA PESQUISA CIENTÍFICA (1) Prof. Dr. Onofre Miranda (1) ZANELLA, L. C. H. Metodologia da Pesquisa. Florianópolis: SEaD:UFSC, 2006. OBJETIVO(S) GERAL Apresentar as etapas para desenvolvimento de
Leia maisAULA: MARCADORES CONVERSACIONAIS INTERACIONAIS
AULA: MARCADORES CONVERSACIONAIS INTERACIONAIS 1. Preliminares Alguns desses marcadores podem ter a função concomitante de sequenciadores tópicos Grupos de marcadores interacionais aqui abordados o ah,
Leia mais