ANÁLISE VARIACIONISTA DAS INTERROGATIVAS-Q NO PORTUGUÊS PAULISTANO

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1 ANÁLISE VARIACIONISTA DAS INTERROGATIVAS-Q NO PORTUGUÊS PAULISTANO Livia Oushiro (FFLCH-USP) 1 livia.oushiro@usp.br Resumo: Este artigo faz um resumo da dissertação de mestrado intitulada Uma análise variacionista para as Interrogativas-Q (Oushiro, 2011), que analisa, a partir dos pressupostos teóricos e metodológicos da Sociolinguística Variacionista (Labov, 1972), a alternância entre quatro estruturas de interrogativas: (i) interrogativas-qu ( Onde você mora? ); (ii) interrogativas qu-que ( Onde que você mora? ); (iii) interrogativas é-que ( Onde é que você mora? ); e (iv) interrogativas qu-in-situ ( Você mora onde? ). O corpus se compõe de uma amostra robusta de língua oral e escrita do português paulistano contemporâneo, com cerca de um milhão de palavras. Após a apresentação de problemáticas e de critérios para o estudo da variação morfossintática, definem-se dois envelopes de variação e, portanto, duas variáveis: uma que envolve a alternância na posição do constituinte interrogativo (in situ ou não), e outra que encerra as três estruturas com constituinte interrogativo pré-verbal (-qu, qu-que, é-que). Os resultados de análises quantitativas mostram que as interrogativas qu-in-situ são favorecidas principalmente por fatores morfossintáticos e discursivo-pragmáticos; fatores extra-linguísticos, como o sexo/gênero e a faixa etária do falante, também se correlacionam indiretamente através do emprego de diferentes estratégias discursivas. O uso de interrogativas qu-que, por sua vez, demonstra uma provável mudança linguística em progresso, uma vez que a análise em tempo aparente revela o favorecimento da estrutura por falantes mais jovens; nesse caso, a variação é influenciada principalmente por fatores sintáticos e prosódicos. Palavras-chave: Interrogativas-Q; interrogativas qu-in-situ; interrogativas qu-que; variação morfossintática; português paulistano 1 Esta pesquisa foi financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), Proc. Número 2009/

2 Introdução Este artigo faz um resumo da dissertação de mestrado intitulada Uma análise variacionista para as Interrogativas-Q (Oushiro, 2011). 2 A partir da proposta teórica e metodológica da Sociolinguística Variacionista (Labov, 1972), o trabalho investiga o emprego variável de quatro estruturas interrogativas de constituinte, também chamadas de Interrogativas-Q (Mioto & Kato, 2005) ou seja, sentenças que contêm um pronome, advérbio ou adjetivo interrogativo (o que, que + NP, qual(-is), qual(-is) + NP, quanto(-a, -os, -as), quanto(-a, -os, -as) + NP, quem, como, quando, onde e por que): (1) a. Interrogativas-qu: Onde você mora? b. Interrogativas qu-que: Onde que você mora? c. Interrogativas é-que: Onde é que você mora? d. Interrogativas qu-in-situ: Você mora onde? Duas das quatro estruturas apresentadas em (1) despertam um interesse especial: as interrogativas qu-que (1b), agramaticais no português europeu (Lopes-Rossi, 1996; Ambar et al, 2001; Mioto & Kato, 2005), e as interrogativas qu-in-situ (1d), construção pouco produtiva e frequentemente restrita à função de pergunta-eco em línguas com movimento do constituinte interrogativo (Cheng, 1991). Nas gramáticas tradicionais, tais formas raramente são mencionadas; em pesquisas linguísticas, os trabalhos se concentram no arcabouço da Teoria da 2 A dissertação foi realizada e defendida no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Semiótica e Linguística Geral do Departmento de Linguística da Universidade de São Paulo, sob orientação do Prof. Dr. Ronald Beline Mendes (DL/USP). 2

3 Regência e Ligação (ver p.ex. Kato, 1987; Mioto, 1989), Teoria de Princípios e Parâmetros (ver p.ex. Mioto, 1997; Ambar et al., 2001) e do Programa Minimalista (ver p.ex. Lopes-Rossi, 1996; Pires & Taylor, 2007), e se preocupam em descrever as propriedades formais dos diferentes tipos de Interrogativas-Q em termos de sua representação sintática de acordo com as propostas do Programa Gerativista. Esta dissertação, ao explorar uma nova abordagem no estudo de Interrogativas-Q, capaz de levantar questões outras e trazer novas percepções, procura encaminhar respostas para as seguintes questões: (i) Que critérios podem ser aplicados para determinar a factual opcionalidade de emprego entre diferentes estruturas morfossintáticas?; (ii) Nos contextos em que as estruturas de Interrogativas-Q são, de fato, variantes de uma variável, quais fatores linguísticos e não-linguísticos influenciam a variação entre esssas estruturas?; (iii) Quais explicações podem ser fornecidas para a alternância?; e (iv) Como a variação morfossintática se encaixa no quadro mais amplo da Teoria da Variação? Corpus e Metodologia O material analisado compreende diversas amostras do português paulistano contemporâneo: (i) 53 entrevistas sociolinguísticas, coletadas por alunos do curso de Sociolinguística da USP entre 2003 e 2008, com informantes paulistanos, estratificados de acordo com o seu sexo/gênero, três faixas etárias (de 20 a 30 anos; de 35 a 45 anos; 50 anos ou mais) e dois níveis de escolaridade (até Ensino Fundamental II; curso superior em andamento ou concluído); (ii) 5 edições da revista Veja (nov-dez/2008); (iii) amostras do jornal Folha de São 3

4 Paulo online ( ); e (iv) 1470 redações escolares (2005) de alunos do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio de escolas públicas e privadas na cidade de São Paulo. As amostras de língua oral (i) e escrita (ii-iv) se distribuem equilibradamente, cada qual com cerca de meio milhão de palavras. A escolha de um corpus robusto deveu-se à frequência relativamente reduzida das formas linguísticas investigadas (sobretudo em comparação com variáveis do nível fonológico ou morfológico), a fim de que o número total de dados permitisse o teste de hipóteses quantitativamente. Verificou-se, no entanto, que na modalidade escrita o uso de interrogativas-qu (como em 1a) é quase categórico (mais de 93%); a análise multivariada se debruça então sobre a amostra de língua oral, considerando-se tanto os dados dos 53 informantes quanto aqueles de 19 documentadores paulistanos. As ocorrências das quatro estruturas de interrogativas de constituinte foram extraídas automaticamente para uma planilha de codificação com o auxílio da aplicação de rotinas automatizadas no programa R, 3 artifício que reduz enormemente o tempo e o esforço empregados nessa etapa da análise variacionista. Os dados foram analisados quantitativamente no programa GoldVarb X, seguindo os preceitos do Paradigma Quantitativo (Guy, 1993; Bayley, 2002). Tais análises quantitativas foram precedidas de uma análise qualitativa minuciosa dos dados, que se apresenta resumidamente a seguir. 3 Ver script em Oushiro (2011, p. 151). O script pode ser adaptado para a extração de ocorrências de outras variáveis sociolinguísticas. 4

5 O Estudo da Variação Morfossintática: Definição dos Envelopes de Variação A análise de variáveis além do nível fonológico levanta questões teóricometodológicas que têm sido discutidas no âmbito dos estudos sociolinguísticos desde o debate entre Lavandera (1978) e Labov (1978). Uma dessas questões refere-se à definição do envelope de variação: em quais contextos e com base em que critérios duas ou mais estruturas podem ser consideradas formas alternativas de dizer a mesma coisa? (Labov, 1972, 1978) Este estudo se baseia no conceito de competência comunicativa (Hymes, 1991 [1979]) para estabelecer critérios para o estudo da variação de Interrogativas-Q. Duas ou mais formas são consideradas opcionais quando são (i) possíveis, (ii) factíveis, (iii) apropriadas e (iv) factualmente empregadas nos mesmos contextos; desse modo, a análise qualitativa das ocorrências de Interrogativas-Q encontradas no corpus leva em conta testes de gramaticalidade, viabilidade, adequação pragmática e de produção, atendendo respectivamente aos quatro critérios acima estabelecidos. A partir dessa análise, são definidos dois envelopes de variação e, portanto, duas variáveis sociolinguísticas. A primeira envolve a alternância na posição do constituinte interrogativo (in situ ou não, i.e. 1d vs. 1a-1c) e se define pelo seguinte envelope de variação: sentenças completas com até 20 palavras que contêm apenas um constituinte interrogativo em uma oração finita principal ou em uma oração encaixada introduzida por um complementizador, excetuando-se expressões semilexicalizadas e os casos de interrogativas-qu/qu-in-situ em que o constituinte interrogativo exerce a função de sujeito. A segunda encerra as três estruturas com constituinte interrogativo pré-verbal (1b vs. 1a/1c) em sentenças completas que contêm apenas um constituinte interrogativo pré-verbal em uma 5

6 oração finita principal ou encaixada, excetuando-se expressões cristalizadas ou semilexicalizadas. Resultados de análises quantitativas Na análise da variação da posição do constituinte interrogativo (in situ ou não), foram testados seis grupos de fatores extralinguísticos 4 e oito grupos de fatores linguísticos 5 em 999 ocorrências de Interrogativas-Q. Os grupos de fatores morfossintáticos (Função sintática, Constituinte interrogativo e Tipo de verbo) e discursivo-pragmáticos (Que outro elemento ocorre antes da oração principal, Conjunto de respostas previstas, Grau de ativação do fundo comum e Sinceridade pragmática da pergunta) são aqueles que têm maior influência na variação. A variação está correlacionada à distância de movimento do constituinte interrogativo (quanto maior seria o movimento, maior a tendência de o constituinte permanecer in situ) e à sua obrigatoriedade ou não na estrutura argumental (quanto menor a obrigatoriedade, maior a tendência de emprego de qu-in-situ). Os grupos de fatores discursivo-pragmáticos mostram a importância do fluxo de informações no aqui-e-agora da conversação para a alternância entre diferentes estruturas sintáticas: qu-in-situ é favorecido em contextos em que há maior previsibilidade da pergunta e em que a pressuposição ou um dos referentes está mais ativado; nesta pesquisa, atribui-se a seleção desses fatores ao papel do fundo comum (Stalnaker, 2002) entre os interlocutores, que deve ser examinado 4 Sexo/gênero, Faixa etária, Escolaridade, Quem fala: documentador ou informante, Grau de relação entre documentador e informante, e Espontaneidade da pergunta (em relação ao roteiro da entrevista). 5 Número de palavras na oração, Constituinte interrogativo, Tipo de verbo, Função sintática, Que outro elemento ocorre antes da oração principal, Conjunto de respostas previstas, Grau de ativação do fundo comum e Sinceridade pragmática da pergunta. 6

7 em sua dinamicidade: os interlocutores se baseiam em seu conjunto de crenças compartilhadas para organizar o discurso, o que evidencia o caráter cooperativo da conversação face-a-face. Fatores prosódicos também se mostram relevantes: qu-in-situ é favorecido por sentenças curtas (menos de 6 palavras), embora, neste caso, a correlação provavelmente seja inversa: a estrutura in situ é que favorece a concisão da oração. Embora categorias sociais clássicas como Escolaridade e Sexo/gênero não sejam selecionadas como significativas, o cruzamento desse último com grupos de fatores discursivo-pragmáticos revela que o encaixamento social da variação sintática pode ocorrer de modo indireto (Cheshire, 2005). Esses resultados trazem novas questões à Teoria da Variação sobre a relação entre fatores linguísticos e não linguísticos para variáveis de diferentes níveis de análise. Na análise da variável (Constituinte interrogativo pré-verbal), foram testados seis grupos de fatores extralinguísticos 6 e cinco grupos de fatores linguísticos 7 em 1421 ocorrências de Interrogativas-Q. A análise do grupo de fatores Faixa etária aponta para uma possível mudança linguística em progresso, observada em tempo aparente, em favor das interrogativas qu-que, uma vez que falantes mais jovens favorecem a variante. O padrão verificado segue uma tendência geral identificada por Bybee (2002) no curso de mudanças linguísticas, em que a implementação da variante inovadora tende a ocorrer mais rapidamente em orações principais do que em orações encaixadas. A covariação com grupos de fatores morfossintáticos (Constituinte interrogativo e Função sintática) não demonstra uma hierarquia de restrições coerente, em razão de um efeito indireto 6 Sexo/gênero, Faixa etária, Escolaridade, Quem fala: documentador ou informante, Espontaneidade da pergunta e Grau de relação entre documentador e informante. 7 Tipo de verbo, Tipo de oração, Função sintática, Constituinte interrogativo e Tonicidade da sílaba seguinte. 7

8 da tonicidade da última sílaba do constituinte interrogativo (oxítono vs. paroxítono). O cruzamento entre Constituinte interrogativo e Tonicidade da sílaba seguinte mostra que o emprego de interrogativas qu-que é favorecido em contextos em que haveria choque de acento (constituintes oxítonos seguidos de sílabas tônicas) e desfavorecido em sequências de sílabas átonas (constituinte paroxítono seguido de sílaba átona), resultado sugere que a presença de um complementizador que átono obedece ao Princípio de Alternância Rítmica (Selkirk, 1984). Considerações finais Esta dissertação se volta para a língua em uso pela comunidade de fala paulistana e, a partir da premissa de que o sistema linguístico é heterogêneo e ordenado, busca descrever e explicar a alternância entre quatro estruturas de Interrogativas-Q. As principais contribuições do trabalho consistem (i) na descrição e na análise de uma variável sociolinguística do português paulistano, variedade ainda pouco estudada; (ii) no emprego de novas ferramentas computacionais como o programa R; (iii) no desenvolvimento de critérios para o estudo de uma variável morfossintática, que possivelmente podem ser aplicados a outras variáveis sociolinguísticas; e (iv) em uma descrição detalhada dos padrões de covariação entre Interrogativas-Q e variáveis linguísticas e não-linguísticas, bem como uma discussão a respeito da variação morfossintática dentro da Teoria da Variação e da Mudança. 8

9 Referências AMBAR, M.; M.A. KATO; C. MIOTO; R. VELOSO, Rita. Padrões de interrogativas-q no português europeu e no português brasileiro: uma análise inter e intra-linguística. Boletim da Associação Brasileira de Linguística, vol. 26, p , BAYLEY, R. The quantitative paradigm. In: CHAMBERS, J.K.; P. TRUDGILL; N. SCHILLING-ESTES (eds.) The Handbook of Language Variation and Change, p Malden, MA: Blackwell, BYBEE, J. Main clauses are innovative, subordinate clauses are conservative. In: Complex sentences in Grammar and Discourse. Essays in honor of Sandra A. Thompson, p Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins, CHENG, L. L. On the Typology of Wh-questions. Tese de doutorado. MIT, CHESHIRE, J. Syntactic variation and beyond: Gender and social class variation in the use of discourse-new markers. Journal of Sociolinguistics, vol. 9(4), p , GUY, G. The quantitative analysis of linguistic variation. In: PRESTON, D. (ed.) American Dialect Research, p Amsterdam: Benjamins, HYMES, D. On communicative competence. In: BRUMFIT, C.J.; K. JOHNSON (eds.) The Communicative Approach to Language Teaching, p Oxford: Oxford University Press, 1991 [1979]. KATO, M. A. Inversão da ordem SV em interrogativas no português: uma questão sintática ou estilística? DELTA, vol. 3, p , LABOV, W. Sociolinguistic Patterns. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, LABOV, W. Where does the sociolinguistic variable stop? A response to Beatriz Lavandera. Working Papers in Sociolinguistics 44. Austin: Southwest Educational Development Laboratory, LAVANDERA, B. Where does the sociolinguistic variable stop? Language in Society, vol. 7, p , LOPES-ROSSI, M.A.G. A sintaxe diacrônica das Interrogativas-Q do português. Tese (Doutorado em Linguística). IEL/Unicamp,

10 MIOTO, C. Construções interrogativas: Elementos para uma análise do português do Brasil. Caderno de Estudos Linguísticos, Campinas, vol. 17, p , MIOTO, C. Wh é que wh que. Estudos Linguísticos, vol. 26, p , MIOTO, C.; M.A. KATO. As interrogativas Q do português europeu e do português brasileiro atuais. Revista da ABRALIN, vol. 4, no. 1 e 2, p , OUSHIRO, L. Uma análise variacionista para as Interrogativas-Q. Dissertação (Mestrado em Linguística). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, Disponível em Acesso em 10 novembro PIRES, A.; H.L. TAYLOR. The syntax of wh-in-situ and common ground. In: MASULLO, P. (ed.), Romance Languages: Structure, interfaces, and microparametric variation. Amsterdam: John Benjamins, STALNAKER, R. Common ground. Linguistics and Philosophy, vol. 25, p , SELKIRK, E.O. Phonology and Syntax: The Relation between Sound and Structure. Cambridge, Massachusetts: MIT Press, Recebido Para Publicação em 26 de dezembro de Aprovado Para Publicação em 23 de janeiro de

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