COTAS DE COOPERADOS EM ENTIDADES COOPERATIVAS E INSTRUMENTOS SIMILARES
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- Luciana Sá Farinha
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1 COTAS DE COOPERADOS EM ENTIDADES COOPERATIVAS E INSTRUMENTOS SIMILARES Dorly Dickel Contador CRC/RS POA/RS, 18 de agosto de 2017
2 HISTÓRICO ICPC 14 Resolução CFC nº 1.324/11; Resolução CFC nº 1.365/11, vigência 1º/01/16; Resolução CFC nº 1.501/15, vigência 1º/01/17; Resolução CFC nº 1.516/16, vigência 1º/01/18; Classificação das cotas-partes como instrumento financeiro e não instrumento patrimonial; umero=19#page/7 Artigo publicado na Revista do CRC/RS nº 19/2014
3 LEI Nº /2015: DO CAPITAL SOCIAL DAS COOPERATIVAS Art O art. 24 da Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971, passa a vigorar acrescido do seguinte 4º: "Art º As quotas de que trata o caput deixam de integrar o patrimônio líquido da cooperativa quando se tornar exigível, na forma prevista no estatuto social e na legislação vigente, a restituição do capital integralizado pelo associado, em razão do seu desligamento, por demissão, exclusão ou eliminação." (NR)
4 No item 7 do consenso da ICPC 14, descreve-se que as cotas-partes de cooperados constituem patrimônio líquido, se a entidade tiver um direito incondicional de recusar resgate das cotaspartes dos cooperados, enquanto que no item 8 do consenso, consta que, se o resgate estiver proibido de forma incondicional pela legislação, regulamento ou estatuto da entidade, as cotas-partes dos cooperados constituem patrimônio líquido.
5 NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos.
6 NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL Estabelece que deve-se fazer uma distinção entre obrigação presente e compromisso futuro. Pressuposto da Continuidade.
7 NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL características qualitativas da informação contábilfinanceira útil, assim estabelece: QC4. Se a informação contábil-financeira é para ser útil, ela precisa ser relevante e representar com fidedignidade o que se propõe a representar. A utilidade da informação contábil-financeira é melhorada se ela for comparável, verificável, tempestiva e compreensível.
8 NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL Para ser útil, a informação contábil-financeira não tem só que representar um fenômeno relevante, mas tem também que representar com fidedignidade o fenômeno que se propõe representar. Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro.
9 Primazia da Essência sobre a Forma: Para que a informação represente adequadamente as transações e outros eventos que ela se propõe a representar, é necessário que essas transações e eventos sejam contabilizados e apresentados de acordo com a sua substância e realidade econômica, e não meramente sua forma legal. A essência das transações ou outros eventos nem sempre é consistente com o que aparenta ser com base na sua forma legal ou artificialmente produzida. Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, deve-se atentar para a sua essência e realidade econômica e não apenas sua forma legal.
10 NBC TG 24 Apresentação das Demonstrações Contábeis: 19. Em circunstâncias extremamente raras, nas quais a administração vier a concluir que a conformidade com um requisito de pronunciamento, interpretação ou orientação conduziria a uma apresentação tão enganosa que entraria em conflito com o objetivo das demonstrações contábeis estabelecido na Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis a entidade não aplicará esse requisito e seguirá o disposto no item 20...
11 NBC TG 24 Apresentação das Demonstrações Contábeis: 24. Para a finalidade dos itens 19 a 23, um item de informação entra em conflito com o objetivo das demonstrações contábeis quando não representa fidedignamente as transações, outros eventos e condição que se propõe a representar ou que se poderia esperar razoavelmente que represente e, consequentemente, seria provável que influenciasse as decisões econômicas tomadas pelos usuários das demonstrações contábeis.
12 ITG 2004 (Minuta) O capital social da entidade cooperativa é formado por quotas-partes, que devem ser registradas de forma individualizada, segregando o capital subscrito e, por dedução, em conta distinta o capital a integralizar, no Patrimônio Líquido, podendo, para tanto, serem utilizados registros auxiliares.
13 ITG 2004 (Minuta) 18. Os valores a restituir aos associados demitidos, eliminados e excluídos devem ser transferidos para contas passivas de capital social a restituir, assim que a entidade cooperativa receber o pedido de demissão ou deliberar pela eliminação ou exclusão do cooperado, conforme disposto no 4º do Art. 24 da Lei nº 5.764/1971.
14 Muito Obrigado! DORLY DICKEL (51) (51)
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